No Quadro de Colunistas do ROL, a escritora, poetisa e artista plástica Gabriela Lopes!

Gabriela Lopes

 De Teófilo Otoni (MG) para o Jornal ROL, a mineirice poética de Gabriela Lopes!

Gabriela Lopes (Gabriela Lopes dos Santos), natural de Teófilo Otoni (MG), é escritora, poetisa, artista plástica e Bacharel em Direito pela Faculdade UNIPAC, Campus de Teófilo Otoni.

Autora de 4 livros literários e organizadora de 2 coletâneas artísticas entre Brasil, Angola e Moçambique, sua  5ª obra literária,’ Versos, dores e cores’, foi selecionada em 2021  pela Secretaria da Cultura do estado de Minas Gerais, por intermédio da Lei Aldir Blanc.

Gabriela Lopes é membro das seguintes instituições literárias: Cultive Art Littérature et Solidarite de Genebra, núcleo Minas Gerais; Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, com o título de Acadêmica Nacional de Grande Honra/ Cadeira nº55 – Patrono Luiz Gonzaga; Membro Correspondente da Academia de Letras Teófilo Otoni- Minas Gerais.

Gabriela participou da 6ª edição do Luxembourg Art Prize, concurso artístico do Museu Pinacoteca em Luxemburgo.

Dentre algumas premiações, é ganhadora da Medalha pela Relevância Social à Produção no VI Simpósio de Produções Científicas sobre o Discurso de ódio, UNIPAC- Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni, 2019.

É esta mineira que respira as artes e a Literatura que, agora, também é membro do Jornal Cultural ROL, membro da Família ROLiana!

Seja muito bem-vinda à Família, Gabriela!

Abaixo, sua primeira contribuição: ‘Lembro-me do Gosto‘, poesia presente na seu mais novo livro ‘Versos, dores e cores’.

LEMBRO-ME DO GOSTO…

Lembro-me do gosto 

do primeiro algodão-doce ganhado. 

Lembro-me do sabor 

do bombom recebido nas mãos. 

Parecia enorme, 

degustava cada camada. 

Era como se fosse o melhor presente 

que se poderia receber. 

Lembro-me da alegria de correr no quintal. 

Lembro-me de ficar olhando 

para as formas das nuvens no céu; 

era um dos meus passatempos. 

Lembro-me da satisfação em jogar peteca 

ou mesmo do sabor do almoço “roubado” 

do prato da mãe. 

Puro dengo, 

como se o fato de ter o toque da mãe 

transformasse a comida em algo celestial. 

Lembro-me como tudo era novo, 

empolgante, 

porque era visto de forma inédita. 

Sempre me lembro dessa sensação. 

Gosto de pensar na vida 

com a lembrança dessa simplicidade. 

Onde só a criança eterniza 

o sabor genuíno e puro de estar vivo.

Sem vergonha e sem representar. 

 

Gabriela Lopes

gabils3377@gmail.com