No Quadro de Colunistas do ROL, as Letras Poéticas de Jeane Tertuliano
Poeta, Ativista Cultural e Letróloga, Jeane Tertuliano abrilhanta ainda mais as Letras ROLianas!
Jeane Tertuliano é poeta, ativista cultural, letróloga, Comendadora das Artes Literárias no Brasil pela Ordem Scriptorium; Embaixadora Imortal da Paz pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos; Condessa da Literatura Brasileira pela Academia Internacional Mulheres das Letras e Doutor Honoris Causa em Literatura pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos.
É 2ª Secretária da Academia Internacional Mulheres das Letras (AIML); membro associada à União Brasileira de Escritores (UBE); Acadêmica Imortal da Academia Independente de Letras (AIL); membro fundadora da Academia de Artes e Letras Internacional da Baixada Fluminense e Brasil (AALIBB); Acadêmica Nacional de Grande Honra da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA).
Autora dos livros (In)sanidade Lírica (2020) e Desnudar do Eu (2021), prefaciadora, coautora em cerca de quarenta antologias e organizadora de nove projetos antológicos.
Personalidade Cultural do Ano, foi selecionada no Prêmio Internacional Mulheres das Letras (2020 e 2021), no Grande Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis e no 4º Concurso de Poesias – Prêmio Cecília Meireles.
Atualmente, reside em Campo Alegre, Alagoas.
Seja muito bem-vinda à Família ROLiana, Jeane!
Abaixo, sua primeira contribuição: o poema ‘Amargor’:
Amargor
A Náusea já não acomete
o meu ser, ele a repele;
não suporta desfalecer
quando submerso está
a sentir o seu desaguar
demasiado indelicado.
O que me restou
da sua presença indolor
foi somente o Amargor
que impregnou o meu olhar,
tornando-me descrente
em relação a tantas coisas
que adoeciam a minha mente,
embora fossem inexistentes.
Há traços do Obscuro
no meu caminhar hesitante.
Já não posso ser como antes!
Divagante, a criatura errante
que em mim faz morada,
por vezes, estagna na estrada
e observa a estremecer
a multidão que desfila
sem porquê nem para quê
na passarela do maldizer
que corrói o pensar
daqueles que por ela
ousarem andarilhar.
Nada falo, tudo escuto.
O soberano saber é mudo.
Jeane Tertuliano
jeanetertuliano@gmail.com