Cláudia Lundgren: 'Carta perfumada'
Carta perfumada
Flor do meu jardim, minha mãe querida.
Luz, clarão, tu és; paz do meu viver.
És meu grande amor, quem me trouxe à vida.
Quão perfeito ventre a me conceber!
Com carinho, meu verso aqui lhe escrevo.
O melhor de mim eu lhe entrego, amada!
E nessas minhas linhas eu transcrevo
meu sentir, tal qual carta perfumada.
Lê, rainha do meu mundo encantado,
o soneto que tento aqui compor.
Por favor, não repare o que eu errei.
Eu, criança, preciso de cuidado.
Teu tenro colo acalma minha dor.
Sem você, oh mãe, viver não sei!
Claudia Lundgren
tiaclaudia05@hotmail.com