Amanda Quintão: 'Uma águia altaneira'
Até sábado passado,
eu era o outro lado do norte,
Um labirinto de mim, sol;
Mas uma forte brisa veio,
Fez mudar a minha sorte…
Aquele sol de mim, labirinto,
Fez-me assim, equilíbrio num mar de pensamentos…
A razão então falou mais alto!
Precisava encontrar a saída.
Seria eu a ilha?
Ou mesmo a porção de terra?
Não sei…
Ficando aí um talvez, mas a vida é assim mesmo, somos navegantes sem destino certo.
Um destino ávido,
uma águia altaneira…
algoz do tempo.
Me fiz águia, quando perdi o chão.
As circunstâncias me obrigaram a voar…
E aquele sábado de sentimentos
Hoje é um caminho a seguir…
Parei de olhar pra frente procurando saída, olhei pro alto e vi que o céu não tem limites…
Sem riscar do calendário o dia de mim, sina,
bati as asas sem medo.
Eu, vento de cá…sonhos…
O coração reclamou os sonhos que foram perdidos.
Mas em outros universos,
uma luz para alumiar meu eu, a confiança em Deus foi o norte, a minha estrela guia.
Estrela que deixa marcas da fé.
Em mim, caminho a seguir!
Pois Ele e eu sabíamos, que já era perigoso ficar.
Amanda Quintão e Mestre Tinga das Gerais
amanda-quintão@hotmail.com