Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias GALVÃO, OLIVEIRA, JESUS E MARTINELLI
ATENDIMENTOS NÚMEROS 626, 627, 628, 629 E 630
Prezada Luciana, boa tarde.
Respondendo suas dúvidas informo:
Camalionte e ou Camalionti é de origem italiana e não tem referência de origem judaíca. No dicionário está informado que a
variante é STELLA.
Martinelli é italiano e também não encontrei referência judaíca.
Galvão e seus derivados Galvin Gwalchmei Gauvain, tem origem portuquesa, francesa e gaulês.
Não encontrei referência como origem judaica.
Jesus , a pessoa , é de origem Judaíca mas não encontrei referência aos que usam esse nome ser de origem judaíca.
O sobrenome OLIVEIRA ,na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram
“ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu
sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes
como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
Segue os arquivos :
Galvan…………………. 10 páginas e 3 brasões ;
Oliveira………………… 40 páginas e 1 brasão ;
Jesus…………………… 15 páginas e 1 brasão e
Martinelli………………. 8 páginas e sem brasão.
Abaixo pequena mostra dos textos anexados.
Luciana, você tem um imenso material para pesquisa e espero que suas dúvidas tenham sido sanadas.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Galvan, Galvani
sobrenome de origem latina. Em português o sobrenome é Galvão. Sobrenome de uma família deorigem italiana estabelecida no Rio Grande do Sul, a qual pertence Valentin Galvani, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1915, com Ana Bregalda [Gentil Costella, Costella-Mattiello, 165]. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – a filha, Maria Galvani, nascida a 01.04.1919, Paraí, RS, e falecida a 27.12.1972, Francisco Beltrão, PR. Com geração do seu casamento com Antônio Felipe Bordignon, nascido a 01.12.1916, em Capoerinha-Paraí, RS. Foram residir em Francisco Beltrão, Estado do Paraná; II – a filha, Rosina Galvani, nascida a 03.04.1924, Paraí, RS. Com geração do seu casamento com Rosimbo Bordignon, nascido a 08.05.1921, em Capoerinha-Paraí, RS -. Foram residir em Caraíba, Seara, Estado de Santa Catarina.
Galvão
sobrenome derivado do francês Gauvain, personagem do romance da Távola Redonda. É usado como sobrenome(Pandiá, 180). Gauvain: antigo nome de batismo, mais usual na idade média pelos romanos «bretões» da Távola Redonda: no gaulêsGwalchmei (Dauzat, 283.). Outros procedem os Galvão, da família Galvin, da qual usa o brasão de armas (Anuário GenealógicoLatino, I, 47). Galvin: parece ser o equivalente de gâte vin (Dauzat, 277). Sanches Baena, em Portugal, estabelece uma alcunha, tomada da ave gavião: A família com este sobrenome é oriunda de Portugal, e não da Inglaterra como disseram alguns. O seu estabelecimento foi na província do Alentejo; o sobrenome foi alcunha, onde ao gavião chamavam galvão, pássaro que consta de seuBrasão de Armas (Sanches Baena, II, 75). Importante família do Maranhão, que teve princípio em Antônio José Galvão, que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1762, com Joana Maria Lamaignère, descendente de Pierre Lamaignère, patriarca desta famíliaLamaignère (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o neto, Antônio José Galvão [c.1798, MA -], Matriculado, a 25 de Outubro de 1822, no curso de Filosofia, da Universidade de Coimbra (obrigatório aos estudantes de Direito); em 1822, no Curso de Matemática (voluntário); e a 4 de Outubro de 1823, no Curso de Direito da mesma Universidade; II – o bisneto Oscar Lamaignère Leal Galvão [c.1870 -], Médico – citado no título Lamaignère Galvão; III – a bisneta, Inêz Josefina Galvão [- 23.03.1876], que por seu cas. tornou-se a matriarca da família Galvão de Carvalho (v.s.), do Maranhão. No Mato Grosso, há uma família com estesobrenome, originária de Goiás, que teve princípio no Juiz de Órfãos José Martins Galvão [c.1792, GO – ?], filho de Inácio Bueno, e netode Gertrudes Bueno, da importante família Bueno (v.s.), de São Paulo. Deixou numerosa descendência (dez filhos), pela qual correm os sobrenomes Galvão, Antunes Galvão e Ribeiro Galvão, do seu primeiro cas., c. 1807, com Isabel de Arruda Maciel, filha de Francisco Leite de Araújo (José de Mesquita, RIHMT, 1943). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 04.07.1884, Filomena Galvão, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 34 anos de idade, com destino a Amparo, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 073 – 04.07.1884].
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Jesus
sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.
Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.
Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.
Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882].
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Oliveira
sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente dizer com precisão quem é realmente parente deste ou daquele
De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35).
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Martinelli
sobrenome de origem italiana. difuso em toda a Itália peninsular, com exceção da região da Calábria. Existe uma variante hebraica , Beer Martinelli.
Classificado como patronímico, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Martinelli é a forma plural de Martinello, inicialmente Martinus recebeu um sufixo diminutivo ello, que dava um tom mais familiar e íntimo; como por exemplo no Brasil Toninho é a forma familiar de Antônio. Martinelli deriva do nome de origem latina Martinus. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Martinus “ ou seja “ Fulano filho do senhor Martinus ou Martinello ( forma familiar ) “, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Martinello já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
Sobrenome de origem italiana – composto de Martino, com o sufixo –elli (sufixo diminutivo, podendo traduzir-se pelo nosso -inho) [Ciro Mioranza, Dic. dos Sobren. Italianos, 201]. Família originária da Itália, que passou à Portugal, de onde teve um de sues ramos, emigrado parta o Rio de Janeiro. Teve princípio em Caetano Domênico Nicolo Martinelli, nat. de Roma, que passou à Portugal, onde cas., c.1785, Lisboa, com Luiza Maria da Conceição de Almeida. Foram paisde seis filhos, entre eles, Maria José Martinelli, cas. em 1803, Lisboa, com José Joaquim Xavier de Brito, patriarca de um dos ramos da família Xavier de Brito (v.s.), do Rio de Janeiro; e Eugênia Maria Barbara Martinelli [c.1798- ?], que passou ao Rio de Janeiro, onde cas., em 1820, com o cunhado de sua irmã, Marechal Joaquim Norberto Xavier de Brito,patriarca de outro ramo de sua família. Família estabelecida na Bahia, em fins do séc. XIX, à qual pertencem: I – o comerciante Ângelo Henrique Martinelli, proprietário, em 1898, de um escritório de miudezas, na rua Formosa, n.º 31, Salvador; II – e os advogados Ângelo Henrique Martinelli Júnior, Ariston Henrique Martinelli e Agenor Henrique Martinelli, diplomados, respectivamente, em 10.03.1894, em 09.12.1897 e em 11.12.1897, em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade Livre de Direito da Bahia. Família de origem italiana, estabelecida no Município de Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo, para onde passou, em 1874, oriunda do norte da Itália (Tirol italiano).
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LEIA COM ATENÇÃO ESTE ARTIGO.
Artigo do site : http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=3514
Apenas o sobrenome não indica que uma pessoa tenha ascendência judaica. O que realmente torna o sobrenome relevante, como judaico, é a pratica de tradições judaicas mantidas pela família, principalmente entre os mais idosos, como avós e bisavós.
Com a presença de tradições, o sobrenome torna-se importante para a busca de um passado judaico “perdido” (Segue abaixo uma lista de sobrenomes frequentemente adotados pelos judeus na conversão forçada à religião católica, quando tornavam-se “cristãos-novos”).
A historiadora da Universidade de São Paulo, Anita Novinsky, em sua dissertação “O mito dos sobrenomes marranos”, exemplifica o dilema dos cristãos-novos brasileiros, nos primeiros séculos do país.
Peças descobertas por arqueólogos mostram os “cacos da escravidão” em Chapada dos Guimarães.
Expor ou não o sobrenome da família fora de casa, sob risco de ser identificado pela Inquisição e acusado do crime inafiançável de “judaísmo”? O temor e a delicadeza do tema fizeram com que a genealogia dos descendentes de judeus portugueses no Brasil fosse envolta, por séculos, numa bruma de mitos e ignorância.
Uma reportagem da Folha de São Paulo informa que no final do século XV, os judeus compunham entre 10% e 15% da população de Portugal — somando os cerca de 50 mil locais e os quase 120 mil que cruzaram a fronteira em 1492, quando os Reis Católicos Fernando e Isabela expulsaram toda a população judaica da Espanha.
Nos primeiros dois séculos depois do Descobrimento, o Brasil recebeu boa parte dessa população, os chamados cristãos-novos (ou “marranos”, pelo apelido pejorativo da época).
Até recentemente, acreditava-se que esses judeus conversos abandonaram seus sobrenomes “infiéis” para adotar novos “inventados” baseados exclusivamente em nomes de plantas, árvores, frutas, animais e acidentes geográficos.
Arquivos da inquisição
A mais importante pista para identificar um marrano está justamente nos arquivos da Inquisição. Aproximadamente 40 mil julgamentos resistiram ao tempo, 95% deles referentes a crimes de judaísmo.
A pesquisadora Anita Novinsky encontrou exatos 1.819 sobrenomes de cristãos-novos detidos, só no século XVIII, no chamado “Livro dos Culpados”. Os sobrenomes mais comuns dos detidos eram Rodrigues (citado 137 vezes), Nunes (120), Henriques (68), Mendes (66), Correia (51), Lopes (51), Costa, (49), Cardoso (48), Silva (47) e Fonseca (33).
Isso não quer dizer, no entanto, que todas as famílias com esses sobrenomes eram marranas. Nas investigações, sob tortura, os detidos diziam tudo o que os inquisidores queriam ouvir, acusando vizinhos, empregados e parentes “inocentes”. Fora isso, os sobrenomes eram realmente comuns.
O historiador paulistano Paulo Valadares, autor do “Dicionário Sefaradi de Sobrenomes”, no qual destaca 14 mil sobrenomes oriundos de judeus da Península Ibérica, alerta que é preciso ir além: identificar se há antepassados portugueses que chegaram ao Brasil nos séculos XVI ou XVII ou se foram citados nos anais da Inquisição até o século XVIII, se a família se estabeleceu em alguma região específica e se guarda tradições “estranhas”.
From: Camalionte, Luciana
Sent: Thursday, January 28, 2016 2:25 PM
Subject: RES: Familia
Oi Afrânio me perdoe, tem um erro:
De minha mãe:
Mãe: Alzira Ângela de Jesus
maria – este nome não existe, foi só erro de digitação
Pai: Pedro Surdino de Oliveira
De: Afrânio Tintaspig [mailto:afranio@tintaspig.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 13:57
Para: Camalionte, Luciana <lcamalionte@velcro.com>
Assunto: Re: Familia
De onde você é.
No aguardo
Afrânio
ET: Vai demorar alguns dias para eu informar.
From: Camalionte, Luciana
Sent: Thursday, January 28, 2016 1:40 PM
Subject: Familia
Oi Afrânio
Meu sonho é saber se tenho alguma origem israelita…alguém me disse isso e eu queria muito saber… vi em um site que você pode me ajudar.
Meu nome é Luciana Camalionte, filha de Lourival Camalionte e Geralda Sudino de Oliveira.
De meu Pai:
Pai: José Camalionte
Avô paterno: Catulo Camalionte
Avó paterna: Elisabete Martinelli
Avô materno: Benedito Galvão
Avó Materna: Não sei o nome
De minha mãe:
Mãe: Alzira Ângela de Jesus
maria
Pai: Pedro Surdino de Oliveira
Avô paterno:
Av