Jairo Valio: 'Livros'
Livros
Quantas sutilezas em seus conteúdos.
Mãos frágeis podem produzir preciosidades,
Tiradas quem sabe de corações puros,
Um interior onde prevalecem bondades,
E o amor então dita uma personalidade bonita.
Nada fere seus princípios arraigados,
Conceitos tirados de família harmoniosa,
Plantados com carinho de seus ancestrais,
E isso permanecem em páginas tão visitadas,
Que o tempo vai deixando suas folhas mortas.
Seus conteúdos permanecem íntegros,
Não se modificam mesmo decorridas tantas décadas,
Páginas surradas que mostram purezas,
Nas poesias muito bem elaboradas,
Que um coração impregnado de amor então soltou,
E criou personagens que ainda vivem encantando,
Emoções vividas em épocas tão distantes,
Mas que permanecem acesas pelos conteúdos,
E quem os lêem ficam fascinados com olhos umedecidos,
Tão apaixonantes são todas suas narrativas,
Que as folhas já desgastadas no tempo conservam,
Pensamentos quem sabe cheios de segredos,
Que somente um livro pode conservar seus conteúdos.
Jairo Valio
Assista abaixo o vídeo do poema ‘Livros’, de Jairo Valio: