Pietro Costa: 'Poemarítimo'

Pietro Costa

Poemarítimo

Azul recém-bordado, do firmamento

E o sol acorda relógios biológicos indolentes

Doce preguiça que apazigua e inspira a gente

Ritmando o passo – lá vai o caranguejo

 

O ondular das águas – ora frenético, ora lento,

Silêncio das águas, ressoando em seu ventre

Ócio não é tédio – fora das grades da mente

Na distração, o verbo “amar” eu reinvento

 

Revolva mistérios, delírios e anseios – na areia

Permita as ondas beijarem seus dengos-versos

Devolva os (en)cantos faceiros das sereias

 

Louvar a paz interna do seu ser tão complexo

Vá respirar o êxtase que (per) corre em suas veias

Oceânico ser, a desaguar lindos mistérios!

 

 

 

Poemarítimo 

Traducción: Damelis Castillo

 

Azul recién-bordado, del firmamento

y el sol despierta relojes biológicos indolentes

Dulce letargo que apacigua y nos inspira

Ritmando el paso – allá va el cangrejo

 

La ondulación de las aguas – a veces frenética, a veces lenta,

Silencio de las aguas, resonando en su vientre

Ocio no es tedio – fuera de las verjas de la mente

En la distracción, reinvento el verbo “amar”

 

Revuelva misterios, delirios y ansias – en la arena

Permita las olas besar sus consentidos-versos

Devuelva los (en)cantos cautivadores de las sirenas

 

Honrar la paz interna de su ser tan complejo

Vaya a respirar el éxtasis que (re) corre en sus venas

¡Oceánico ser, a desaguar lindos misterios!

 

Pietro Costa

pietro_costa22@hotmail.com

 

 

Clipe poético com recitação em espanhol pela multiartista venezuelana Damelis Castillo: