Marilza Santos: 'Morar no passado pode ser autodestrutivo'

Marilza Santos

Mudar não é fácil e viver é bastante complicado

Mediante a crise imposta pela Pandemia Mundial temos que buscar formas e métodos para vivermos melhor. Nossa mente é responsável pela forma como nós encaramos os problemas e superamos os obstáculos. Portanto, na atual conjectura você decide viver com mentalidade forte ou submergir no mar da vida. Exemplifico esses questionamentos nesta matéria, baseando-me nas treze coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem de Amy Morin.

De acordo com Morin, “Sentir pena de si mesmo é autodestrutivo’’. Existem um pensamento universal que é aquele em que a pessoa de baixa estima afirma: Ninguém me ama. Ninguém me quer. Minha mãe e meu pai não gostam de mim… Desse modo a pessoa passa a vida inteira reclamando.

Ao invés de sentir pena de si mesmo agradeça pelo que você é e pelo que você tem. É importante também que você tome a direção da sua vida e não permitam que outros definam seu modo de viver.

Quando éramos crianças não tínhamos muitas escolhas. Não éramos suficientemente maduros para decidirmos o que queríamos fazer. Nossa criação era assim. Entretanto, crescemos e amadurecemos e a sociedade continua fazendo esse papel de “pais’’ e constantemente somos forçados viver uma vida imposta pela sociedade, porém, devemos fortalecer nossa mentalidade e nunca perdermos o controle da nossa vida”.

Outro ponto é querer controlar tudo. Querer controlar tudo é característico de pessoas com ansiedade. A Oração da Serenidade nos ensina a orar assim: “Senhor dai-me força para mudar o que eu posso e sabedoria para aceitar o que não posso mudar’’. Você pode controlar seu peso, melhorar sua alimentação para viver melhor, mas você não pode mudar o fato de que uma pessoa morreu, nem impedir que isso venha acontecer. Nos meus atendimentos sempre falo a meus clientes: “O que você não pode mudar, você aceita”. Creio que “Nem Jesus agradou a todos” … Querer agradar é bom! O que não pode acontecer é você agradar o tempo todo, antes reflita: “Se eu agrada-lo, fizer o que está me pedindo, como irei ficar?” Se a resposta for positiva, então agrade o outro, mas se a resposta for negativa, negue, pois se ela realmente gostar de você isso não irá mudar em nada o apreço que a pessoa sente.

Podemos observar também que a palavra medo aparece 365 vezes na Sagrada Escritura. É normal ter medo, medo de maneira positiva evita que você cometa erros irreparáveis na vida, o problema é quando esse medo torna-se patológico, o medo patológico desenvolve a ansiedade, a ansiedade à depressão, a depressão à síndrome do pânico.

De acordo com Morin “Morar no passado pode ser autodestrutivo.” Na minha concepção, ficar ruminando eventos negativos do passado é terrível, há pessoas que pensam que somente ela sofreu bullying, foi maltratada quando criança ou foi abandonada… Todos sofremos, uns com mais intensidade e outros com menos. Todos temos perdas, umas mais significantes e outras nem tanto, mas você não pode viver congelado no passado num efeito de compulsão a repetição. Isto seria catastrófico! Todavia, Errar faz parte de qualquer aprendizado.

De acordo com a história Thomas Edison, realizou mais de mil tentativas até chegar a um resultado de sucesso na invenção da lâmpada, a partir daí ele inspirou muitas pessoas a persistirem em suas tentativas. Há erros que envolve ética moral, cujos erros as pessoas com mentalidades fracas cometem e que são as maiores tolices de um ser humano.

Além dos itens acima citados, as pessoas mentalmente fortes não invejam o sucesso dos outros e não desistem após o primeiro fracasso. Elas não tem medo da solidão e também não sentem que o mundo lhe deva alguma coisa, sobretudo elas não esperam resultados imediatos.

Portanto, manter o controle dos pensamentos e emoções e mudar o seu comportamento é a chave para ter uma mente forte e alcançar o êxito na vida e sucesso na carreira, mas, mudar não é fácil e viver é bastante complicado, todavia se não conseguir sozinho busque ajuda de um Psicólogo ou de um Terapeuta.

 

Por Terapeuta Marilza Santos

Artigo publicado originariamente na coluna Diário das Emoções – Terapia de Resultados, do Portal Zona da Mata News, em  08/07/2021, 10h55.