Do Maranhão para o Jornal ROL, o escritor, poeta e educador Marcus Periks Barbosa Krause!
Com textos educacionais e literários, Marcus Krause abrilhanta ainda mais o quadro de colunistas do ROL!
Marcus Periks Barbosa Krause, natural de Pedreiras (MA), é servidor público e professor da educação básica e superior.
Sua formação acadêmica e área de atuação profissional é ampla: graduado em Letras, bacharel em Teologia, Capelão Cristão, graduando em Pedagogia, Especialista em Língua Portuguesa, com ênfase em Gramática e Literatura; Especialista em Dependência Química; Especialista em Gestão e Governança em Ministério Público e especialista em Educação Especial Inclusiva; Mestre em Ciências da Educação.
Publicação de artigo na Revista Brasileira de Educação Básica, Ed. 19 e na Revista Juris Itinera, Ed. 25.
É membro do colegiado do programa de Pós-Graduação da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão. Membro da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar e membro do conselho municipal de Alimentação Escolar do município de Pedreiras/MA.
Na área literária, é escritor e poeta, com 3 livros publicados, coautor em diversas antologias nacionais e internacional, membro das Academias: Pedreirense de Letras; Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil e Academia Intercontinental de Artistas e Poetas, colunista do blog do Joaquim Filho poeta e articulista do Jornal Pensar a Educação em Pauta da UFMG.
Abaixo, a sua primeira contribuição, uma importante reflexão sobre a pandemia da Covid-19, abordando a educação: ‘Que lições podemos levar pós-pandemia?
Que lições podemos levar pós-pandemia?
O mundo foi sacudido por uma pandemia sem precedentes que afetou drasticamente todo o nosso convívio social. Não há dúvidas de que uma das áreas que sofreu maiores impactos negativos foi a educação.
A realidade que as famílias estão vivendo tem demonstrado o quanto é importante ter a parceria da família no processo de aprendizagem dos filhos. Se outrora, quando as aulas eram presenciais, havia pouca participação dos pais no acompanhamento e rendimento escolar dos filhos, com a adoção de aulas remotas, essa história pode tomar outros rumos.
É muito comum a baixa frequência de pais em reuniões escolares, muitos pais se esquivavam dessa responsabilidade por motivos variados, muitos até justificáveis, pela correria do dia a dia, porém, outros, preferem deixar toda essa carga sobre a escola.
A reclamação que professores faziam nessas reuniões de pais era de que as atividades escolares dos alunos iam e voltavam sem ser respondidas, alguns destes casos por omissão da família.
Com a adoção de aulas remotas os pais se viram obrigados a acompanhar mais de perto, literalmente, a educação dos filhos, principalmente os mais novos, que estudam no ensino infantil, por exemplo, onde, a responsabilidade dos pais, neste processo de educação, é imprescindível.
Não é fácil manter uma criança pequena ligada na tela de um celular ou computador para assistir as aulas remotas, a não ser que nestas videoaulas sejam usados recursos visuais que atraiam o interesse e a atenção da criança, porém, como muitos profissionais não têm o domínio necessário com as novas tecnologias, uma vez que foram pegos de surpresa e as escolas não ofertam dispositivos tecnológicos, profissionais da área para edições e produções destes materiais educacionais ou equipamentos e suportes para tanto, os docentes se viram como podem.
Desta forma, após toda essa tempestade passar e as aulas passarem a ser presenciais, as famílias poderão compreender o seu importante papel no processo de ensino de seu filho, com isso serem mais participativas de modo a somarem forças, pois família e escola é uma união que traz bons frutos.