Comendador Fabrício Santos: 'Palestra do Dia Internacional da Paz e homenagem aos 172 Anos de Nascimento do Diplomata Joaquim Nabuco'

Comendador Fabrício Santos

Palestra do Dia Internacional da Paz e homenagem aos 172 Anos de Nascimento do Diplomata Joaquim Nabuco

Coluna resenha Cultural Fabrício Santos

No dia 25 de setembro de 2021, a OMDDH – Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos fez convite público para participação do evento cívico em comemoração ao Dia Internacional da Paz e 172 Anos de Nascimento do Diplomata Joaquim Nabuco pela plataforma Google Meet; na ocasião, o Diretor da Secretaria Nacional de Educação e Cultura da OMDDH e Coordenador pedagógico do Curso de Bacharel Livre de Direitos Humanos, com ênfase em Ciências Sociais da OMDDH, Professor/Embaixador da Paz Dr.h.c. Fabrício Souza Santos, foi o responsável pela palestra comemorativa em homenagem ao Diplomata Joaquim Nabuco e Dia Internacional da Paz.

Neste ano de 2021 completam-se 172 anos da morte de Joaquim Nabuco, embaixador que traz seu nome em uma das salas do Instituto Rio Branco, e em sua homenagem a OMDDH traz um pouco da história dessa figura emblemática para a diplomacia brasileira através da palestra do Prof. Fabrício Santos – Diretor da Secretaria Nacional de Educação e Cultura da OMDDH.

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo ou, simplesmente, Joaquim Nabuco, foi um dos mais completos homens políticos do Brasil. Em sua homenagem, uma das salas do Instituto Rio Branco traz o seu nome, razão pela qual recordamos neste texto principais aspectos da biografia dessa figura emblemática de nossa história.

Nascido em 19 de agosto de 1849 na cidade de Recife, Joaquim Nabuco foi político, historiador, jurista, orador, jornalista e um dos mais destacados diplomatas que atuaram no Segundo Reinado e na Primeira República Brasileira.

Em 1857, Nabuco, com oito anos de idade, mudou-se para o Rio de Janeiro e estudou Humanidades no tradicional Colégio Pedro II, onde se formou bacharel em Letras. Nessa época, conheceu figuras como Rodrigues Alves, Afonso Pena e Castro Alves. Iniciou, em 1865, os estudos na Faculdade de Direito de São Paulo, onde cursou os três primeiros anos. Concluiu a formação jurídica no Recife, em 1870.

A carreira diplomática de Joaquim Nabuco começou em 1870, quando foi nomeado adido de primeira classe em Londres. Em 1876, seguiu para Washington, onde serviu até 1878, ano em que regressou ao Brasil para seguir carreira política, tendo sido eleito deputado pela primeira vez pela província de Pernambuco.

A militância abolicionista custou-lhe a reeleição no pleito de 1882, ao contrariar interesses da elite conservadora brasileira da época e também do Partido Liberal. Mudou-se para Londres, onde trabalhou como advogado e representante do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Na capital britânica escreveu uma de suas principais obras, “O Abolicionismo” (1883).

Monarquista, Nabuco é lembrado até hoje pela luta abolicionista, sendo considerado um dos principais responsáveis pelo fim da escravidão no Brasil. Foi um dos fundadores, em 1880, da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, e fez campanha a favor da causa antiescravagista na Câmara dos Deputados, ajudando assim a disseminar seus ideais pelo país.

Ao regressar ao Brasil, Joaquim Nabuco elegeu-se uma vez mais deputado por Pernambuco e retomou a luta abolicionista, coroada, em 1888, com a assinatura da Lei Áurea. Defensor de ideais monarquistas, afastou-se da vida política em 1889, após a Proclamação da República.

Nos anos seguintes, dedicou-se à advocacia e ao jornalismo. Frequentando a redação da “Revista Brasileira”, conheceu figuras como Machado de Assis, José Verissimo e Lúcio Mendonça. A fundação da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1897, é fruto da parceria com esses intelectuais. Nabuco é o fundador da cadeira nº 27 da ABL.

Ao longo da última década do século XIX, dedicou-se à atividade intelectual, tendo publicado diversas obras: “Por Que Continuo Ser Monarquista” (1890), “Balmaceda” (1891), “O Dever dos Monarquistas” (1895), “A Intervenção Estrangeira Durante a Revolta – História Diplomática” (1896) e “Um Estadista do Império – Biografia” (1897-1899).

A pedido do então presidente Campos Sales, retomou, em 1901, a atividade diplomática, na qualidade de enviado e ministro em missão a Londres para tratar da questão entre o Brasil e o Reino Unido sobre os limites da Guiana Inglesa, além de chefiar nossa legação naquela capital.

Joaquim Nabuco foi transferido para Washington em 1905, para assumir a chefia de nossa primeira representação diplomática a ser elevada à categoria de embaixada. Nesse sentido, pode ser considerado formalmente o primeiro Embaixador do Brasil.

Nabuco faleceu em 17 de janeiro de 1910, na capital norte-americana. Em sua trajetória , o escritor, advogado, político e diplomata deixou grande legado. Em 1949 foi criada a Fundação Joaquim Nabuco, cujo principal intuito é preservar a memória desse grande brasileiro.

Em 17 de dezembro de 2009 foi instituído o Dia Nacional do Historiador, celebrado em 19 de agosto, dia do nascimento de Joaquim Nabuco, como forma de homenagear sua luta e sua memória.

FONTE: http://www.institutoriobranco.itamaraty.gov.br/artigos/60-noticias/34-homenagem-joaquim-nabuco.

Conselho Histórico, Cultural e Acadêmico, Órgão da OMDDH – Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos, visa preservar e difundir, através da vida, obras e história das diversas autoridades e personalidades que muito contribuíram para o desenvolvimento Social e Cultural e para história do Brasil, e a OMDDH,  que visa a valorização e o crescimento da dignidade da vida humana em todos os seus aspectos, procura, através dos eventos cívicos de cunho cultural, histórico e acadêmico, destacar as diversas autoridades e personalidades acadêmicas, diplomáticas, políticas, militares, religiosas, funcionários do poder público federal, estadual, municipal e autoridades das diversas áreas do 3º setor da sociedade civil, que são presidentes e filiados de instituições que realizam trabalhos sociais, culturais, humanitários e que são militantes da Cultura de Paz no Brasil e exterior.

Nesse evento, a OMDDH, através do Conselho Histórico, Cultural e Acadêmico, outorgou Títulos Honoríficos e Honrarias em reconhecimento A formação acadêmica e pelos relevantes serviços prestados de forma voluntária em prol da manutenção da Paz Universal, ao bem- estar social e familiar, pela preservação do meio- ambiente, ao combate a corrupção, ao cuidado com os menos favorecidos na sociedade e ao amparo aos portadores de necessidades especiais, aos homens, mulheres, jovens, crianças e idosos, contribuindo assim para preservação da vida humana como dádiva de Deus e ao bem-estar da Família Mundial, criada por Deus como Coroa de sua Criação.