No Quadro de colunistas do ROL, a juventude literária de Ercídia Correia, a Lady Book!
Com a jovem escritora e poetisa Ercídia Correia – Lady Book – os laços literários entre Angola e Brasil se estreitam ainda mais!
Num processo contínuo de internacionalização, o Jornal ROL tem atraído colunistas de Portugal, Equador e Angola.
Lady Book, a terceira colaboradora de Angola, é o pseudônimo de Ercídia Correia, 20, natural de Luanda, ensinada desde muito cedo pela mãe a ler e gostar de literatura e com uma coleção de mais de 200 livros de diversos títulos e tamanhos. E a leitura, incentivada maternalmente, de forma natural se transformou em escrita e já faz parte da sua vida diária.
– Não faço mais nada além de estudar medicina e ler. – diz ela, entre risos. – E comprar livros, obviamente.
Ercídia é estudante de medicina e residente em Cuba temporariamente.
A jovem escritora, que tem por passatempos favoritos escrever, comprar livros e assistir a séries de TV, escreveu o seu primeiro romance aos 15 anos.
Em 2017 tornou-se oficialmente escritora em Angola com o seu ousado Império (Editorial Eco7), livro que aborda temáticas juvenis, forrado pela luta territorial entre dois irmãos. Em 2018 lançou a tão esperada sequência do primeiro livro: Império vs Irmandade (Yossu Editora), com um estilo romancista novo e tão diferente do estilo angolano, mas sempre muito espirituosa. Ercídia deleita-se a brincar com as regras literárias que ela considera não existirem.
O Fardo de amar é o seu terceiro livro e é também a sua estreia nos mercados literários português e brasileiro em formato e-book.
Lady Book, de certa forma, já é conhecida dos leitores do ROL, pois, recentemente, concedeu uma entrevista ao também colunista e seu conterrâneo, José Bembo Manuel, que pode ser lida, acessando-se o linque no final do texto inaugural de Ercídia.
É esta jovem angolana que o ROL tem o prazer de apresentar a seus leitores, agora como colunista, e que estreia sua colaboração com o poema
Amores que rimam
Ela adorou o poema
Escreverei um para ela
Mas do que falar?
Falar da vida? Não!..
Do amor? Nem sei…
Há que viver para saber!
Se a vida é rimas de gente
Então o amor é rimas de afecto… sentimentos…
Se tem de ser correspondido
Então é rima emparelhada
Dois a dois
Se o primeiro ama o terceiro
E o terceiro ama o segundo
Então cruzou
Esses não conhecem o amor
Aquele que não sabe o que sente
É incandescente…
Ama mas não sente
São encadeados
Eu cá lhes poria um cadeado
E os interpolados
Ah! Esses rimam com os últimos
Fazem sempre sofrer os de lado
http://www.jornalrol.com.br/de-angola-jose-bembo-manuel-entrevista-sua-conterranea-a-escritora-contemporanea-lady-book/