É Sempre Mais Difícil Ancorar um Navio no Espaço, de Davi Novaes, reabre o Teatro do Núcleo Experimental
Novo texto de Davi Novaes com direção de Zé Henrique de Paula reabre as portas do Teatro do Núcleo Experimental no dia 12 de novembro de 2021
Novo texto de Davi Novaes com direção de Zé Henrique de Paula reabre as portas do Teatro do Núcleo Experimental no dia 12 de novembro de 2021. É Sempre Mais Difícil Ancorar um Navio no Espaço com Davi Novaes e Marcella Piccin é um experimento cênico que lida com a chama vital de um dramaturgo em quarentena, que tenta encontrar as respostas e formular as perguntas dentro de um mundo que parece ruir mais a cada momento.
Nessa busca de sentido, o dramaturgo (Davi Novaes) encontra em professora (Marcela Piccin) a oportunidade de expressar seus medos, sonhos, frustrações e tantas outras perguntas sem respostas que esse momento pandêmico, o teatro e a vida adulta trazem à tona.
“É nesse aqui e agora que essa mulher se depara com a perda do amor concreto, além de perceber-se parte de um todo mundo maior. Toda essa tentativa de o autor construir uma narrativa acaba por mostrar que ele é capaz de questionar o mundo no instante presente, perceber a pequenez do ser humano frente à grandeza do cosmos e abrir espaço para todas as amarras humanas que podem fazer do nosso interior um esconderijo dilacerante”, conta Davi.
“Usando as palavras como meio e como fim, É Sempre Mais Difícil Ancorar um Navio no Espaço diz ainda sobre a capacidade do teatro enquanto intérprete da realidade, como espelho que reflete, de maneira organizada, o caos que nos abraça, deixando claro não só que teatro é trabalho, mas também que essa imagem refletida é uma forma de existir e resistir”, conclui.
O AUTOR / ATOR
DAVI NOVAES é Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo, dramaturgo, ator e professor de escrita criativa. Atuou nos espetáculos Um Bonde Chamado Desejo, com direção de Rafael Gomes, na qual também assina a assistência de direção. Como assistente trabalhou ainda na peça Os Arqueólogos, com texto de Vinícius Calderoni. Com o musical infanto-juvenil O Príncipe Desencantado foi indicado como melhor ator ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, em 2018. Nesse mesmo ano escreveu e produziu o seu primeiro texto autoral, O Que Restou de Você em Mim, com direção de Virgínia Buckowski e Alejandra Sampaio. Nos últimos anos fez parte do elenco de Chaves – um Tributo Musical, com texto de Fernanda Maia e direção de Zé Henrique de Paula, que também assina a direção, agora em 2021, do segundo texto autoral de Novaes, É Sempre Mais Difícil Ancorar um Navio no Espaço.
A ATRIZ
MARCELLA PICCIN é atriz com formação superior em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes, formação técnica em atuação pelo Teatro Escola Macunaíma e em Direção Teatral pela SP Escola de Teatro. É Celebrante Social e Mestre de Cerimônias com formação pelo SENAC e trabalha como Arte Educadora na Prefeitura de São Paulo. No mercado artístico profissional desde 2006, já realizou trabalhos em diversas companhias teatrais com espetáculos adultos, infantis e musicais. Entre seus trabalhos estão ‘Urinal, O Musical’, ‘As Troianas – Vozes da Guerra’ e ‘Senhora dos Afogados’, todos com direção de Zé Henrique de Paula e Fernanda Maia com o Núcleo Experimental. No Teatro do Bardo, atuou em ‘Chovendo na Roseira’ e ‘Menino Lua’, ambos com direção e direção musical de Fernanda Maia. Fez parte do elenco do musical infanto juvenil LGBTQIA+ “O Príncipe DesEncantado”. Além de ser membro integrante da Cia Ouro Velho, com direção de Paulo Marcos. Na direção, assina o monólogo “Bairro Caleidoscópio” com atuação de Thiago Carreira.
O DIRETOR
ZÉ HENRIQUE DE PAULA é Mestre em Direção Teatral pela University of Essex, London. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Foi assistente do cenógrafo J.C. Serroni em Nova Velha Estória e Trono de Sangue. Fez curso de Costume Design For Theatre and Screen, na Central Saint Martins / College of Art and Design – London, com Gary Thorne MA. Dirigiu, fora do Núcleo Experimental os espetáculos: A Comédia dos Erros, Judas em Sábado de Aleluia, É 20! As Folias do Século, Revelação, Noite de Reis, Naked Boys Singing, O Despertar da Primavera, O Endireita, Side Man, Novelo, Fogo Azul de um Minuto e Antes de Mais Nada. À frente do Teatro Núcleo Experimental como diretor artístico, cenógrafo e figurinista executou as seguintes montagens: R&J, Mojo, Senhora dos Afogados, Cândida, As Troianas – Vozes da Guerra, O Livro dos Monstros Guardados, Casa/Cabul, O Contrato, Mormaço, Bichado, No Coração do Mundo, Universos, Nossa Classe, Ou Você Poderia Me Beijar, Preto no Branco, Urinal – O Musical e Ao Pé do Ouvido. Traduziu R&J, Cândida, Casa/Cabul, Nossa Classe, Preto no Branco e Urinal – O Musical. Já lecionou na Unicamp, Teatro Escola Macunaíma e Escola de Atores Wolf Maya, nas disciplinas de interpretação, história do teatro e caracterização cênica. Atuou como ator nos espetáculos: O Jovem Hamlet, A Comédia dos Erros, É 20! As Folias do Século, Mojo, Camaradagem, Amargo Siciliano, Senhora dos Afogados, Ou Você Poderia Me Beijar, Nuvem de Lágrimas e Urinal – O Musical. Prêmios e indicações: premiado como melhor figurinista no Festivale de São José dos Campos por É 20! As Folias do Século e por A Comédia dos Erros no Festival Nacional de Florianópolis. Premiado com a melhor direção por Revelação no Festival Nacional de Curta Teatro de Sorocaba. Indicado como melhor diretor no Prêmio Quem por As Troianas – Vozes da Guerra, O Livro dos Monstros Guardados e O Endireita. Por R&J ao Prêmio Coca-Cola FEMSA. Indicado na categoria melhor direção por As Troianas – Vozes da Guerra (2009) e Side Man (2010) no Prêmio Shell de Teatro e em 2012, indicado nas categorias Melhor Cenário por Bichado e Melhor Figurino pelos espetáculos No Coração do Mundo e L’llustre Molière, pelo qual ganhou o prêmio. Indicado ao APCA – Edição 2013, na categoria Melhor Direção por Nossa Classe e na Edição 2014 por Preto no Branco. Em 2015, Zé Henrique de Paula foi indicado pelo espetáculo Urinal – O Musical, aos seguintes prêmios: Prêmio Shell nas categorias Melhor Diretor e Melhor Figurino; Prêmio Aplauso Brasil, nas categorias Melhor Direção e Melhor Espetáculo Musical; APCA 2015 – Melhor Direção (vencedor); Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Melhor Figurino, Melhor Direção e Melhor Espetáculo Musical; Prêmio Quem na categoria Melhor Direção; Prêmio Arte Qualidade Brasil na categoria Melhor Diretor (vencedor) e Prêmio Reverência nas categorias Melhor Direção, Melhor Cenário, Melhor Figurino e Melhor Versão em Português.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia – Davi Novaes
Cenografia e Direção – Zé Henrique de Paula
Preparação de atores – Inês Aranha
Elenco – Davi Novaes e Marcella Piccin
Iluminação – Fran Barros
Música original – Davi Novaes
Coreografia – Gabriel Malo
Ass. Cenografia – César Costa
Figurinos – Davi Novaes e Marcella Piccin
Produção – Laura Sciulli
Design Gráfico – Rodrigo Burgese
Fotos / teaser em vídeo – Murilo Alvesso
Redes sociais – Cris Bordinhão e Jacque Plensack
Assessoria de imprensa – Pombo Correio
É SEMPRE MAIS DIFÍCIL ANCORAR UM NAVIO NO ESPAÇO
Estreia em 12 de novembro, às 21h.
Temporada às sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h.
Até 05/12.
Ingressos: 20,00 (inteira) / 10,00 (meia).
Duração: 75 minutos.
Classificação etária: 10 anos.