Jeane Tertuliano: 'A(mar)'
A(mar)
Não posso diferir
daquilo que sou:
poesia desabrocha
tal qual uma flor
quando o assunto
em questão
é o Amor.
Nada sei,
mas imagino;
sendo assim,
concebo o infinito.
Embalada
pelo tracejo
(in)verso
que alimenta
a ânsia tamanha
pelo desvelo
conjugo o verbo a(mar)
junto à melodia soprada
pelo vaivém das ondas,
o inebriante cantarolar.
Torno a dizer: nada sei,
mas posso imaginar.
Jeane Tertuliano
jeanetertuliano@gmail.com