Na seção Entrevistas ROLianas, uma conversa descontraída entre a colunista Magna Aspásia Fontenelle e a editora e ativista cultural Shirley Cavalcante'
Ativista cultural, editora, jornalista e radialista, Shirley Cavalcante utiliza a comunicação como ferramenta estratégica para a solução dos conflitos existentes nas relações humanas
- Há quanto tempo você exerce a profissão de jornalista/editora?
Embora graduada em Comunicação Social pela UFPB, não atuava na área de comunicação, e sim empresarial. Dei início a realização das entrevistas em 2013, quando criei e passei a ser editora da Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia.
- Qual trabalho marcou o início de sua vida como jornalista?
Criação do projeto Divulga Escritor em 2013.
Ao criar o projeto Divulga Escritor, por meio de uma página no Facebook, senti a necessidade de criar ferramentas mais abrangentes para divulgação literária; na época, em 2013, não encontrei nenhuma revista literária, divulgando exclusivamente os autores; foi daí que surgiu a revista: de uma necessidade de mercado. Hoje, estamos indo para nossa 52ª edição, cada vez mais forte, e mais conhecida.
- De que maneira o jornalismo e a literatura, entraram na sua vida?
O jornalismo veio em 2001, quando iniciei o curso de Comunicação Social, pela UFPB, e a literatura em 2012, quando lancei o meu livro, ‘Manual Estratégico de Comunicação Empresarial/Organizacional’, na Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.
- No exercício laboral jornalístico você tem necessidade de abrir mão de alguma
coisa da sua vida pessoal?
Não, ao contrário. O trabalho como jornalista me dá a liberdade de trabalhar onde eu quiser, na hora em que eu estiver disponível para o trabalho, de acordo com a demanda.
- Como você vê a literatura brasileira no contexto contemporâneo?
Em crescimento. Sou positivista, vejo que as novas tecnologias estão facilitando a publicação e edição de novos livros, surgindo, a cada momento, novos autores que buscam melhorias contínuas, participando de projetos e eventos, que investindo assim em suas carreiras literárias.
Embora não seja um setor muito valorizado, a literatura é essência, é vida, é história, é conhecimento; todos somos leitores: de um livro, um rótulo, uma biografia, um estudo…
E vamos ser positivos; acredito que dias melhores sempre estão por vir.
- O que te inspira a escrever?
Hoje, me limito à escrita de biografias literárias, por meio das entrevistas; já entrevistei mais de 900 literários, em especial, do Brasil e de Portugal. Acredito que minha inspiração venha da curiosidade, pois gosto de conhecer um pouco de cada obra, de cada história, de autor entrevistado; gosto de compartilhar, de ter o maior número de leitores possível para cada trabalho realizado, como gosto de desafios; até os desafios me inspiram.
- Deixe uma mensagem para os leitores do Jornal Rol.
A todos os leitores, muito obrigada pela leitura. Abaixo deixo o link para que conheçam um pouco do meu trabalho por meio de uma das edições da Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia, e do meu livro ‘Manual Estratégico de Comunicação Empresarial/Organizacional’.
Magna Aspásia Fontenelle
magnaaspasia@gmail.com