Virgínia Assunção: 'O que o Jornal Cultural ROL representa para mim'
O que o Jornal Cultural ROL representa para mim
Nunca pensei que seria um dia colunista de um jornal, mas confesso que já me imaginei assim. Porém, a vida tinha me reservado um presente, caladinha, quietinha, sem me dar nenhuma pista de como isso se daria.
Quando, aos doze anos de idade eu estudava na 6ª série do antigo ginasial, eu já me atrevia a escrever alguma coisa e a minha professora de língua portuguesa leu os meus escritos juvenis, me aconselhando a não ser outra coisa na vida; eu seria uma professora, escritora, qualquer coisa que fosse ligada às letras, foram essas suas palavras. Continuei escrevendo meus versos pueris, sem refletir no que a professora tão querida tinha me falado. Porém, o sonho de ser uma escritora nunca me deixou esquecer a sua constatação.
Tornei-me uma professora, uma poetisa e uma escritora. Ela acertou em cheio na sua análise a meu respeito. Tornei-me acadêmica aqui em meu estado de Sergipe e participei de várias antologias, inclusive a de Fiódor Dostoiévski, conhecendo Cláudia Lundgren e Verônica Moreira, duas pessoas maravilhosas. Através delas, hoje faço parte da FEBACLA como Membra Correspondente e fui apresentada ao JORNAL CULTURAL ROL, pela queridíssima Verônica Moreira, a qual me fez o convite para participar do jornal como colunista porque eu apresentava pré-requisitos para tal. Confesso que fiquei surpresa e muito feliz mesmo. Eis o presente que a vida tinha me reservado.
Considero que fazer parte de um jornal que completa 28 anos de existência mostra, por assim dizer, a sua estrutura sólida dentro do mundo cultural, coroando, assim, o meu trabalho e o reconhecimento de que segui o caminho correto. Ter os meus textos divulgados pelo Brasil inteiro é motivo de muito orgulho para mim.
Parabéns aos editores Helio Rubens de Arruda e Miranda e Sergio Diniz da Costa, assim como também a todos que compõem essa grande equipe, pelo magnífico trabalho em prol da cultura brasileira!
Virgínia Assunção