Antônio Fernandes do Rêgo: 'Mãe'
Mãe
Saiba, mamãe que teu dia
É todo dia que existe,
Quero louvar-te em poesia,
Desde o dia que partiste.
Mas pra uma mãe se louvar
Todas palavras do mundo
Nunca chegam a igualar
A todo o seu amor profundo.
Mãe é o leme e é o fanal
Pra nossa navegação,
Levamos o seu sinal
Na palma de nossa mão.
Das vísceras faz coração
Tira o perdão da mágoa,
Qual Moisés de saia em ação,
Que tira da pedra a água.
Oásis de amor e paixão,
Do turbilhão tira a calma,
Ventre da humana criação,
Que tece também a alma.
Antônio Fernandes do Rêgo
aferego@yahoo.com.br