Claudia Lundgren: 'Ativistas culturais: os porta-vozes da arte'
Ativistas culturais: os porta-vozes da arte
Ontem participamos do último evento online promovido pela FEBACLA, e quem não pôde por algum motivo participar, deixou de vivenciar grandes emoções. Foi o dia em que muitos foram agraciados, mediante minuciosa avaliação de seus currículos, com a Comenda Ativista da Cultura Nacional, honraria que eu também tive o grande prazer de receber pessoalmente das mãos do nosso querido Presidente Dom Alexandre em um evento presencial na minha cidade. Fui pega de surpresa; além de linda, essa Comenda guarda em si um especial significado e por isso penso que todo ativista cultural deveria ter tê-la.
O ativista cultural não levanta a bandeira de instituições, ele levanta a bandeira da arte. Ele incentiva outras pessoas a se engajarem na produção literária ou em qualquer outra ramificação cultural; seu interesse não é competir com nenhum outro artista, porque ele sabe que cada um é capaz de conquistar o seu lugar ao Sol; ao contrário: alegra-se com o crescimento do outro.
Sempre existe alguém que deseja começar e não sabe por onde; aí entra o ativista para lhe dar direção. Ele faz as coisas acontecerem; é canal, é ponte. É a mão que conduz.
Muitos ativistas defendem suas categorias com unhas e dentes, expondo suas razões para tal. Nós, como ativistas culturais, temos a grande honra de sermos porta-vozes da arte. O mundo necessita dela, dom divino e extremamente positivo, que estimula nos homens a criatividade, mexe com a imaginação e faz a mente efervescer. Produzir arte aumenta nossa autoestima, pois percebemos que somos capazes de produzir algo de valor; é instrumento de cura para nossa memória e auxilia os que possuem dificuldades de concentração.
Em meio a tantas bandeiras existentes eu escolho levantar e tremular a bandeira da arte, e parabenizo a todos os que escolheram este caminho.
Claudia Lundgren
tiaclaudia05@hotmail.com