Celso Ricardo de Almeida: 'Por acaso somos um acaso?
Por acaso somos um acaso?
Hoje, ao ler um texto que dizia “nós não nascemos de um acidente do acaso”, me fez refletir.
Realmente, não somos frutos do acaso, não somos apenas mais um ser que veio ao mundo apenas para povoá-lo ou para atender os caprichos de um homem e uma mulher que desejam pôr mais uma pessoa no mundo e ponto. Se nascemos um objetivo tem!
O que ocorre é que, por nossa culpa, ‘minha e tão grande culpa’, somos levados a abdicar de nossa missão e, entorpecidos pelos prazeres mundanos que tão bem nos fazem, vamos adiando ou esquecendo que temos um propósito. Até que num belo dia, hipnotizados pelos labores diários, nos rendemos a uma existência medíocre, onde, baseados nos atos de ‘TER’: ter mais dinheiro, ter mais poder etc., vamos vivendo, até quando da frustração da impossibilidade destas conquistas mundanas vem a tristeza, a desolação, a depressão, a perda do sentido da vida.
O que necessitamos é voltar a nossa origem e relembrarmos do nosso objetivo. Para isso precisamos fazer uma introspecção e se indagar: qual a é nossa missão? Qual o nosso propósito? Visto que, em algum ponto de nossa existência, nos esquecemos que tínhamos essas metas a ser alcançadas.
Assim, demandamos realizar um verdadeiro “quid pro quo” em nossas vidas, deixando o ‘TER’ para aprendermos a utilizar mais o ‘SER’: ser um bom pai, ser um bom esposo(a), ser um bom cidadão, ser mais honesto etc.
Agindo assim, pautando nossa existência na busca de nosso propósito, conseguiremos realizar tudo que desejarmos, uma vez que, repito, “não somos frutos do acaso”, o acaso não existe, ou como cita Guilherme Bená Vieira, “tudo está em tudo, nada é por acaso e o nada não existe”.