A janela

Ivete Rosa de Souza: Poema ‘A Janela’

Ivete Rosa de Souza

Através dos vidros da janela

Vejo o tempo passar

Pássaros vem bem perto

Bater as asas e cantar

 Quem dera que minha alma

Também pudesse ver e sentir

A chama do amor sem receios

Deixar que a dor exilada

 aqui não pudesse entrar

Minha alma agora cansada

Dorme sem a claridade

De saber como viver

Por ora eu só agradeço

Os versos que ela empresta

Nestes momentos poder ver

Uma janela da alma

Se rendendo ao alvorecer.


Ivete Rosa de Souza

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