Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias AFONSO, PEREIRA, ROLIM e FONTES
Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 789, 790, 791 e 792
Prezado amigo e confrade , Theotônio , boa tarde.
Depois de minha remessa informando que um seu parente foi casado com uma
minha Tia-bisavó, Olympia Meira, o Senhor Francisco Affonso Pereira, seu parente e,
depois de hoje, 30 de julho de 2016, quando nos encontramos na rua Monsenhor João Soares Amaral e
trocamos conversa sobre a Genealogia de seus sobrenomes : Rolim , Affonso , Pereira, encaminho ,
atendendo seu pedido, os arquivos dos sobrenomes de sua família , a saber :
AFONSO/AFFONSO………. 12 páginas e 5 brasões ;
PEREIRA……………………… 20 páginas e 1 brasão e
ROLIM/ROLIN……………….. 3 páginas e 2 brasões e dois brasões ,do arquivo, em separado sendo 1 da origem francesa e o outro da origem portuguêsa.
Em homenagem para sua esposa , encaminho o da Família Fontes.
FONTES ……………………… 3 páginas e 2 brasões.
Abaixo um pequeno resumo extraído dos arquivos principais.
Você tem um bom material para suas pesquisas e brasões para serem colocados em quadros
que, pendurados em sua parede, ficam lindos e abrem espaço para muitas conversas quando
suas visitas os virem.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Afonso
sobrenome de origem portuguesa, sendo considerado um Patronímico, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como: “Fulano Filius Quondam Afonso” ou “ Fulano filho do senhor Afonso “ , já a Segunda ou terceira geração, ou seja, os netos ou bisnetos do senhor Afonso já utilizavam o nome do avô diretamente como sobrenome. Muito generalizado, pois existem inúmeras famílias que o usam.
O seu uso foi particularmente comum entre os bastardos dos nossos primeiros reis. Vários reis espanhóis e portugueses usaram esse nome.
Nome de homem que, usado na forma patronímica transformou-se em sobrenome. Vem do germânico. Alteração do antigo “Adefonso”, do gótico “Hathufuns”, que foi encontrado em um documento datado do ano de 773. O primeiro elemento de Adefonso seria originário do germânico “athal”, que significa “nobre”, e que, no alemão moderno tem a forma “edel”.
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Pereira
sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.
Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teveDom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Dom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.
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Rolim, Rolin
sobrenome de origem latina. Há registros dessa família em Portugal, Itália, França e Espanha. Primeiro brasão é dos Rolin (França) e o segundo é dos Rolim (Portugal).
Família portuguesa antiga, a qual parece proceder de D. Pedro Rodrigues que com seu irmão. D. Álvaro Rodrigues tomou Miranda aos Mouros no ano de 1166. Diz-se que D. Pedro teve vários filhos e entre eles D. Martim Rodrigues, freire de Calatrava, de cuja Ordem veio a ser Mestre, parecendo que teria sido casado antes de ter voto, porquanto seus dois filhos, D. Pedro Martins e D. Álvaro Martins que também foram freires da mesma Ordem não tiveram dispensa para entrar nela prova de não haverem sido bastardos. De D. Martim Rodrigues, Mestre da Ordem de Calatrava, nasceu Vasco Martins Serrão, fidalgo principal do seu tempo, que andou na conquista do reino, senhor da vila de Moura por mercê da Rainha D. Beatriz, mulher de D. Afonso III, em pagamento de sue serviços. Dizem alguns genealogistas que Vasco Martins se chamou Serrão por causa de um lugar que ganhou aos Mouros junto da serra do Gerês e do senhorio de Moura lhe veio este apelido que os filhos havidos em sua mulher D. Maria Dias, de Góis, filha de Pedro Salvadores e de sua mulher D. Maria de Esposenda, tomaram.
Doação de terras do Rei Dom Sancho I, de Portugal.
Texto com o português escrito e falado em meados do ano 1200. “Tratava por outra parte elRey Dom Sancho de engrandecer seu Reyno, como se pode advertir de alguas cousas que já ficão escritas. Mas porque não ouve lugar pera referir muitas, se tocarão agora outras com summa brevidade. Em tempo deste Rey se povoou a vila de Azambuja, chamada antiguamente Villa Franca. Fez elRey doação della a Don Rolim, Cavaleiro de Flandres, & a outros Flamencos de sua companhia. He a data do mês de janeiro do anno de mil & duzentos. Ia adverti em outro lugar como este fidalgo não era o Dom Rolim que nossas historias contão assistir na tomada de Liboa, mas que devia ser seu filho veyo a Lisboa, pois se convence, que não hua mas muitas vezes ajudarão seus antepassados aos primeiros Reys deste Reyno nas mayores necessidades & ocasiões de honra, Se deu o primeiro dia do mês de abril deste próprio anno, & vay nomeado por autto delles o qual confirma com os mais dos Prelados do Reyno. No anno de 1202, se povoarão alguas terras. como consta dos foraes que se lhe pastarão.”
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Fontes
sobrenome de origem portuguesa. Nome possivelmente de raízes toponímicas, é também possível e natural que haja mais do que uma família a tê-lo adoptado por apelido.
Os mais antigos indivíduos a fazê-lo parecem ser originários do Alentejo e remontam pelo menos ao séc. XVI.
De um ramo mais recente, por exemplo, sabe-se que, sendo cristão-novo, adoptou o nome por habitar numa casa perto de Fontes de Água, em Úl, concelho de Oliveira de Azeméis
De fonte, subst. com. (Antenor Nascentes, II, 116). Procede esta família da Casa Real de França, com solar na Provença, donde passaram à Catalunha (Espanha), com o conde D. Berenger, que de Tolosa foi servir D. Jaime I, o Conquistador, na tomada de Valência, em 1238. Em Portugal fixaram-se os desta família, na província de Alentejo (Anuário Genealógico Latino, I, 44; Carrafa, XXXV, 209; SB, II, 70). Galiza: o genealogista, frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Francisco de Fontes [c.1605, Gibraltar – a.1666], que deixou descendência do seu cas., c.1635, com Helena de Azevedo (Rheingantz, II, 169). Em Minas Gerais, com ramificações em Goiás, a família de José de Fontes Leal, nat. de Vila Rica (Ouro Preto), que deixou geração de seu cas., por volta de 1772, com Joana Ribeiro Ribas (JJ., Pirinópolis, IV, 231). No Rio Grande do Sul, encontra-se a família de Francisco José Rodrigues Fontes, fal. antes de 1820, que deixou geração do seu primeiro casamento. Foi cas., em segundas núpcias, com Comba Maria Fontes, que, depois de viúva, casou novamente, com Antônio Ricardo de Maia (Rheingantz, TC-24). Família estabelecida em São Paulo, procedente do Doutor José Martins Fontes, médico em Santos. Foi pai do Dr. Silvério Martins Fontes, que deixougeração do seu cas., em 09.1883, com Isabel Martins dos Santos [02.1867 -], bisneta de Manuel Martins dos Santos Rego, patriarcadesta família Martins dos Santos (v.s.), de São Paulo.
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