Cine Clube de Itapetininga apresentará o filme 'Cinzas do Paraiso'
DOMINGO, 21 de AGOSTO às 15h30 em ponto será exibido o filme ‘CINZAS DO PARAISO’, no CINE JANELAS (anexo ao Posto de Saúde Dr. Genefredo Monteiro, Auditório Abilio Victor, Praça 9 de julho, 518, centro de Itapetininga.
Liberado para maiores de 14 anos.
Sobre o filme CINZAS DO PARAISO
Andarilhos e nômades, os três vagavam os EUA atrás de emprego. Na época, as colheitas proviam trabalhos temporários a milhões de americanos. Eles vão para a região do Cabo de Frigideira do Texas (Panhandle, em inglês; existem dez regiões americanas informalmente assim chamadas por terem o formato de “cabos de frigideira”, de penínsulas) e conseguem emprego na fazenda do Fazendeiro (Sam Shepard), jovem rico e moribundo. Bill, interesseiro, vê que o Fazendeiro gosta de Abby e, ao descobrir que ele tem pouco tempo de vida, convence-a a casar-se com o rapaz a fim de herdar toda sua fortuna. Mas o tempo passa e o Fazendeiro não morre e as relações entre os envolvidos começam a se fragilizar… (texto de Fernanda Minucci em CINEMA DE BOTECO. http://www.cinemadebuteco.com.br/criticas/cinzas-do-paraiso/)
De acordo com Marina Silper, ‘Cinzas no Paraíso’ traduz as reflexões filosóficas propostas por Malick por meio de uma narrativa peculiar e de belos recursos técnicos.
A esplêndida fotografia, notável em sequências dos campos de trigo e dos insetos na plantação, destaca o diálogo entre homem e natureza, promovido por meio de planos gerais e planos de detalhe. Nesse contexto, inserem-se os personagens e suas relações interpessoais.
O filme possui momentos que, embalados à belíssima trilha sonora do mestre Ennio Morriconne, adicionam toques de alegria à narrativa e, consequentemente, ao estado psicológico dos personagens. Uma obra prima do cinema que produz muitos debates filosóficos.
Obra-prima do recluso cineasta Terrence Malick, ‘Dias de Paraíso’ (Days of Heaven, EUA, 1978) é o mais próximo que o cinema consegue chegar dos preceitos budistas.
Não no sentido religioso, que fique claro, mas de um ponto de vista filosófico, no modo de ver a vida, no ritmo contemplativo e lento com que persegue um estágio meditativo de comunhão total entre homem e natureza. Talvez contenha as mais belas imagens da natureza já obtidas por um cineasta. E é uma obra-prima de delicadeza, uma verdadeira elegia da simplicidade em forma de película. Parte do texto de Rodrigo Carreiro.
Após a exibição, serão sorteados livros e haverá espaço para uma conversar a respeito do conteúdo do filme, segundo o coordenador do Cine Clube, Angelo Lourival Ricchetti: fone 15 3272 7525, pelo celular e whatsuapp 15-99171-7672 e-meio aricchetti@yahoo.com e Facebook angelo lourival
Entrada gratuita. Para maiores de 14 anos.