Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias ROCHA, LEITE e PINTO

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 795, 796 E 797

 

Prezada Adriana, boa noite.

Não efetuo pesquisas de pessoas e sim de SOBRENOMES.

Assim sendo envio para o seu conhecimento os arquivos abaixo :

ROCHA………………………   7 páginas e 1 brasão ;

LEITE…………………………  13 páginas e 5 brasões ;

PINTO……………………….   20 páginas e 5 brasões.

Em seguida um pequeno resumo do conteúdo dos arquivos anexados.

Espero que encontre as referências de seus familiares.

Tem um bom material para você pesquisas : 40 páginas e 11 brasões.

Poderá fazer belos quadros.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

 

 

image Rocha

sobrenome português. Afirmam alguns genealogistas que a família deste nome provém de um «Monseur» de la Roche que teria vindo para Portugal durante o reinado de Dom Afonso III, tendo-o ajudado na conquista de Silves, último reduto árabe nos Algarves de aquém-mar.

Quanto à sua nacionalidade, nela não acertam tais autores, se bem que se diga que era francês ou flamengo.

Concretamente, no entanto, o que se sabe é que viveram em no tempo de Dom João I, e dele foram partidários na luta contra Castela, três irmãos de nomes Luís, Gomes e Raimundo da Rocha, a quem os genealogistas, neste ponto concordes, dão o tratamento de dom, que só lhes poderia advir do don espanhol.

De um ou mais dentre eles podem descender os Rochas portugueses.

Sobrenome de origem geográfica. De rocha, subst. comum – grande massa compacta de pedra muito dura; rochedo (Antenor Nascentes, II, 263; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1184). Esta família passou de França a Portugal, estabelecendo-se em Viana. Já em 1126, acha-se Arnaldo da Rocha, companheiro de D. Galdim Paes, mestre da Ordem do Templo (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Portugal: Felgueiras Gayo trata da antigüidade desta família em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, onde informa ser «das mais antigas de q temos notissia; ha entre os Genealogistas variedade na suaorigem; huns querem venhão de hum Cavalheiro das Montanhas de Galliza q veyo ganhar honra no serviss’de hum Rey de Leão, e q acontecendo hua ocazião de pelleja com os Mouros estes perseguidos dos christaons se retirarão p.ª hum Rochedo aspero pencando escapar em aquelle sitio, q era de si defensível; mas este Cavalheiro os acometeo nelle com tal vallor, q os obrigou a alncarem-sehá um erro neste verbo  do Rochedo abaixo e matou outros, a outros cativou, cujo sucesso sendo à vista do Rey dizem lhe fizera a m.ce de o Armar Cav.º por sua mão dando-lhe a appellido de Rocha, por aluzão da briga q teve no Rchedo. Outros dizem q este Cav.º era Napolitano e n.al de hum lugar chamado Roca Seca de q foi Sr. Sondulpho Pay de S. Thomaz de Aquino e q aqui se appellidaram Rocha e servira ao Rey de Leão contra os Mouros; e ao Rey D. Aff.º 1.º de Castela (q morreo em 1109) e q pella oppenião q tinha do seu grande esforço mandara por elle secorrer a cidade de Campostella, e q nesta jornada alcançara dos Mouros hua grande batalha no dia de S. Andre por cujo bom sucesso o Rey dera por Armas sobre o escudo branco q trazia hua Aspavermelha com cinco conchas de ouro, a Aspa em honra de S. Andre e as conchaas em memoria de S. Thiago cuja terra libertara. Disto m.mo se persuade a antigudade desta família, ou sejão Napolitanos ou Gallegos; em Portugal se acha este appellido em 1126 no qual aparece D. Arnaldo da Rocha Cavalheiro Templario fazendo hum contrato com D. Gondim Paes acerca da Villa de Fer.ª ..Outros afirmão q os Rochas descendem de hum Cav.º Francês q acompanhou a Guilherme Duque de Normandia na conquista de Inglaterra p comecou no anno de 1066 ..

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clip_image002    image Leite

sobrenome de origem portuguesa . O mais remoto indivíduo que se conhece usando este nome como apelido é um Álvares Anes Leite, que viveu na primeira metade do séc. XV e que teve o senhorio de Calvos e de Basto, em Entre Douro e Minho, a alcaidaria-mor de Monforte de Rio Livre, e que de seu casamento com Filipa Borges deixou sucessão que deu continuidade ao seu nome.

Uma disputa jurídica que ele teve – e que ganhou – com João Rodrigues Pereira, sobre a terra de Calvos, é indício verosímil de se verificar parentesco entre ele e os Pereiras.

Primitivamente alcunha, da comparação com o leite, da alvura de uma pessoa (Antenor Nascentes, II, 170; Antroponímia, 249). Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem para a Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título IV – Dos Botelhos, Leytes, Amaraes, Vasconcellos [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Ilha Terceira:  o genealogista Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, em seu Nobiliário da Ilha Terceira, escreveu sobre esta família: Descendem de Diogo Leite de Azevedo, que nasceu no Porto e passou aos Açôres nos fins do século XVI. Viveu na Ilha de S. Miguel, onde constituiu família que se ramificou na Terceira e em outras ilhas do archipélago açoriano. Era filho de Diogo Leite do Amaral,fidalgo da Casa Real e commendador de S. Pedro das Aguias, e de sua mulher D. Maria Pereira de Vasconcellos; neto paterno do dr. João Rodrigues do Amaral e de sua mulher D. Aldonça Leite, dafamília dos Leites, da Honra de Calvos, em Bastos; e, pelo lado materno, neto de Jacomo Rodrigues de Vasconcellos, sr. Do Couto de Sinfães e Alvarenga, e de sua mulher D. Izabel de Azevedo. Diogo Leite de Azevedo, foi fid. Da Casa Real, por alv. De 22 de novembro de 1581, cav. Da ordem de Christo e superintendente da Casa da Moeda do Porto. Casou em Villa Franca do Campo, na ilha de S. Miguel, com D. Helena de Castro, filha de Sebastião de Castro e de sua mulher D. Isabel da Costa.Entre os descendentes de Diogo Leite e de Helena de Castro, registra-se o quarto neto, Antão José Leite de Vasconcelos, fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 28.03.1713.

 

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image Pinto 

sobrenome de origem latina, pois existem famílias em Portugal, Espanha, Itália e França. Tratando-se de outro nome derivado de alcunha, e, ainda por cima, de alcunha assaz vulgarizada nos primeiros séculos da nossa nacionalidade, são em grande número os Pintos que se nos deparam ao estudarmos as mais remotas gerações dos Livros Velhos de Linhagens.

Tal sobrenome só vem a fixar-se e, portanto, a tomar características de um apelido na linha de descendência de D. Egas Mendes, dos «de Gundar», casado com Dona Maior Pais Pinto, filha de Paio Soares Pinto, que morou na Terra da Feira.

Deste casal nasceram dois filhos, Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, cuja descendência usou o apelido. Mas é do primeiro, que viveu nos reinados de Dom Afonso Henriques e Dom Sancho I, no século XII,  que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.

Aliados com linhagens como as dos «de Sousa», «da Maia», «de Baião» e outras, os Pintos puderam manter uma situação social preponderante no decurso de inúmeras gerações.

Dizem alguns autores antigos, que o apelido foi motivado por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão ensangüentado que o rei ao vê-lo, terá dito: “como vindes pinto”.

 

De pinto, subst. comum. Podia ter significado originalmente cor (do rosto, do cabelo, dos olhos, etc.). Informa Leite de Vasconcelos: O cronista Brandão da uma origem graciosa: falando de D. João Garcia de Souza, diz que «foi chamado Pinto por suas muitas perfeições & gentilezas (Antenor Nascentes, II, 243). Procede esta família de Paio Soares Pinto, cavaleiro ilustre que vivia no governo do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1.º Rei de Portugal), na quinta do Paço, na terra de Santa Maria, que ocupava o lugar que é hoje a vila de Feira. O qual faleceu antes de 1126, ano em que sua mulher Maior Mendes vendeu a mesma quinta ao mosteiro de Grijó (Anuário Genealógico Latino, I, 77). Portugal: Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, onde diz «Diferentes princípios são os q dão a esta Familia, huns a deduzem de D. João Gracia f.º de D. Garcia Mendes de Souza e sua m.er D. Elvira Glz, pello motivo do CondeD. Pedro no tt.º 22 Plana 135 referindo os fos do d.º D. Gracia Mendes lhe chamar D. João Gracia o Pinto; outros a deduzem de D. Egas Mendes de Gundar e de sua m.er D. M.ª Viegas no m.mo Conde tt.º 60 Plana 341 por isso delle descende allem de outro Vasco Pinto de Riba de Bastança a cuja openião nos inclinamos seguindo os autores de melhor nota, porq D. João Gracia a q o Conde diz – o Pinto – não o supomos de appellido, mas segundo dizem alguns alcunho ou por vir como dizem de hua uzarião delle seus descendentes e deduzindo-a dizem tivera – D. Elvira Annes q cazou com D. Gutierres Soares, o Mocho ou de Menezes de q.m fazem f.º Gracia Soares Pinto, primeiro q os desta openião dão com este appellido q querem fosse buscar a seu avo materno D. João Gracia, não sendo natural q elle deixasse o appellido de Menezes da sua varona, inda sendo filho do d.º D. Guterres Soares, q.to mays o Conde D. Pedro no tt.º 21 Plana 128 tratando dos filhos deste lhe não da mais q D. Urra Gutierres e não lhe esqueceria seu irmão D. Gracia Soares; allem do q o uzo dos patronimicos daquelle tempo, mostra q D. Gracia Soares não era f.ª de D. Guterres Soares, alliaz se diria D. Gracia Gutierres, tirando-se deste uzo q seu pay era Soeiro como vamos mostrar na deducão desta família segundo as memorias q della temos que se comformão com as dos autores de milhor nota q temos visto.». Em seguida, Gayo trata da descendência de D. Egas Mendes de Gundar, que se achou na batalha do Campo de Ourique, filho de D. Mendo de Gundar, das Astúrias.

 

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From: adriana@lexmediare.com.br

Sent: Tuesday, August 16, 2016 9:47 AM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: PESQUISAS

 

Bom dia, AFRANIO, como vai?

Tenho acompanhado as publicações do ROL e gostaria de obter informações sobre meus ancestrais e também os do meu marido:

1) Adriana da Rocha Leite (natural de Itapetininga/SP)

2) Élcio Mário Pinto (natural de Angatuba/SP).

Obrigada e parabéns pelo seu excelente trabalho.