No Quadro do ROL, Ana Kelly, uma navegante das poesias góticas, melancólicas e sombrias
“Sua habilidade de tecer palavras transporta o leitor para mundos sombrios, fazendo-os sentir cada emoção intensamente…” (Paulo de Brito, escritor)
Ana Kelly Ferreira da Silva, natural de São Paulo (SP), e mais conhecida no meio literário como Ana Kelly, é sócia proprietária da loja de acessórios e artigos alternativos, Ivory Fairy.
Na área lítero-cultural é poeta, escritora, contista e artesã.
Coautora de várias antologias e autora de textos publicados na revista internacional The Bard.
No ano de 2009 recebeu o prêmio de 1º lugar, do concurso de poesias com o tema ‘Natureza’, do Projeto Chance, no Centro de Educação Unificado (CEU), em Paraisópolis (SP).
Organizadora da Segunda Semana Literária Digital de 2023 e coorganizadora da 1° Semana de Halloween 2023.
Apresentadora e cofundadora do canal Efêmera Sintonia e Morte Eterno Amor (dedicado a poesias de terror).
Colunista da Revista Cerrado Cultural, Revista Escribas e membra do coletivo de mesmo nome; dos Coletivos Somos Tigris, A Arte de Escrever, Poetry Club, Coletivo Artistas, Amigos das Artes, Empório da Poesia, Palco Curitiba, Poetas Escritores Unidos e Amigos da Arte, S.N.L, Universo Paralelo.
“Ana Kelly é uma escritora talentosa, cuja paixão reside nas profundezas das poesias góticas, melancólicas e sombrias. Sua habilidade de tecer palavras transporta o leitor para mundos sombrios, fazendo-os sentir cada emoção intensamente. Seus versos, repletos de sentimentos profundos, refletem a dualidade da alma humana e as sombras que habitam nela” (Paulo de Brito, escritor e poeta).
Ana Kelly se apresenta aos leitores do ROL com um poema de profunda reflexão sobre o meio ambiente: ‘Mãe morta’!
Mãe morta
Quando a última lágrima cair,
Quando a última borboleta bater as asas,
E o verde não mais existir,
O que será de nossas casas?
Quando a abundância for um mito,
A paz uma lembrança,
Respirar não for mais possível,
O que será de nossas crianças?
Quando o Sol for um castigo,
A chuva um milagre,
Quando formos banidos,
O que será de nossos mares?
Quando nossos corações estiverem perdidos,
Nossos corpos sem lugar,
Nossas almas sem valor,
O que será de mim sem poder sonhar?
Quando o mundo estiver deformado,
Privado de suas riquezas,
Povos em guerra fracassados,
O que será da Mãe Natureza?
Ana Kelly Ferreira
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