No Quadro do ROL, as Letras de Ouro de Rute Ella Dominici

Ella Dominici, a menina questionadora e talentosa que se tornou escritora e poetisa!

Ella Dominici
Ella Dominici

Rute Ella Dominici, natural de São Paulo (SP), é endodontista por profissão e formada no curso superior de Língua e literatura francesa. Uma profissional que optou por uma ciência da área da saúde, mas que desde a infância se mostrava questionadora e talentosa na Arte da Escrita, suscitando da parte de um mestre visionário a afirmação de ela ser uma escritora nata, que deveria valorizar o dom que recebera.

Atendendo ao conselho recebido, na maturidade Ella cumpre o vaticínio e lança o primeiro livro solo de poemas (Mar Germinal), rompendo com a escrita meramente contemplativa, abraçando fragmentos, incertezas e dualidades para escancarar oportunidades a si como ao outro. Dribla o autoritário tempo, flagra mazelas psicológicas em minúsculas e múltiplas impressões exteriores e internas.

Rute Ella Dominici participa de antologias da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura da qual é acadêmica e de outras coletâneas.

Passa a publicar na Revista Internacional The Bard e se inscreve no 8º Festival de Poetas de Lisboa, participando da antologia promovida pelo evento.

É esta menina questionadora e talentosa que, adulta, cumprindo a profecia do mestre, ora é apresentada aos leitores do ROL.

E Ella Dominici inaugura sua participação com o poema ‘Recomeço’

Recomeço

"... o amor é alva fonte fresca que circunda a alma das manhãs"
“… o amor é alva fonte fresca que circunda a alma das manhãs”

Não digo de voltas por cima
não falo de perdas preenchíveis
nem ouso pensar substituições
sonhos rarefeitos como frestas

Pensar que dos fracassos e declives
há retomadas ao escalonar de exílios
às sacras poesias e emoções
porque o amor é alva fonte fresca

que circunda alma das manhãs
palavra íntima que orvalho molha
nascente do espaço onde o sol brota
e cria prosa ridente que consola

Lembre águias que renovam forças
em límpida luz que ao lenitivo atina
Livres- poemas-novas-penas voejam
quanto mais eu pisco melhor vejo
véspera triste como intervalo ligeiro

Sozinho do ontem, hoje sem sombras
neste espetáculo luminoso e feliz
à vida em esperança digo e exclamo
apenas sou aprendiz sempre aprendiz

A Deus agradeço por invisíveis
mas sensíveis,
Suas mãos em minhas mãos

Ella Dominicci

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