No Quadro de Colunistas do ROL, a versatilidade literária de Priscila Mancussi
Os textos literários de Priscila Mancussi vêm assinado com a alma da poetisa!
Priscila Christine Mancussi, natural de Cubatão/SP, e residente em Sorocaba/SP, é professora e poeta.
Iniciou seus escritos em 2002. A partir de 2011, começou a receber os galardões poéticos: o poema Silencia foi selecionado pelo Grupo Coesão Poética. Em 2014, o poema Súbito foi selecionado no concurso Sarau Brasil 2014.
Em 2016, outro poema publicado pela seleção no 15º Concurso do CNE Vital. Em 2017 o poema A Busca, foi selecionado pela revista digital Aspas Duplas, além de outras participações em antologias como Talento Poético 2015.
Em 2017 a poesia Horizonte foi selecionada pela Revista Poesia. Em 2019 as poesias O frio desses dias, Por falar em dor, Gelo e Diversão foram selecionadas em 1º lugar pelo Concurso Poesia Premiada, além de outros concursos e da criação e orientação do Projeto Jovens Escritores na Rede Pública de Ensino de São Paulo, na cidade de Sorocaba.
É Coordenadora do Movimento Cultivista Café com Poemas Sorocaba, faz parte do Clube de Escrita de Sorocaba, divulga artistas nacionais, parceira de Clube de Lu e Consultora literária da Editora Nova Sabores.
Em 2023 lançou o livro A festa do Pererê e A pequena Paloma e seus amigos e no mesmo ano recebeu o prêmio Polímata como Referência Literária.
Trabalha como divulgadora e consultora literária, e… adora o Saci!
É esta versátil literata que o Jornal ROL tem o prazer de apresentar aos seus leitores. E Priscila Mancussi os contempla com o pungente poema Revogo, em homenagem ao Dia da Consciência Negra (20 de novembro).
Revogo
Brada a voz entre os porões
De navios carregados de gente
Onde dores são resistências
E não há o que cale
A voz de quem quer falar
Mesmo sem privilégios
Sem lugar de fala
Despidos pela ignorância
Julgados pela arrogância
Gente que mostra suas glórias
Ecoa suas vozes
Escreve suas histórias
E não se acovarda de medo
Gente que revoga seus direitos
Encara a sua luta
Se apresenta sem temor
Mostra sua força com ardor
De chicotes e açoites
A palavras em versos
Escritas por Machados, Castros,
Carolinas e tantos outros
Que se ergueram em revelia
De correntes e angústias
Aos palcos de Pixinguinha
Lázaro, Alcione, Taís e tantos
Que brilharam suas alegrias
Sua vozes são suas verdades
Seus corpos insistem em dizer
Que resistir não é escolha
É resposta de quem luta para viver
Basta de tanta hipocrisia
Basta de cor que privilegia
Somos todos gente
E gente que não silencia!
Priscila Mancussi
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