José Coutinho de Oliveira: Nobilistica
José Coutinho de Oliveira – Metodologia
Diz-se que metodologia é ramo da lógica assim como a ontologia e a teodiceia são ramos da metafísica. Talvez a ontologia seja mesmo em parte como a costumo chamar; carctereologia. Diz-se que o pai da epistemologia, gnosiologia ou teoria do conhecimento é Kant.Costumo chamar a epistemologia de terminologia numa tentativa como se vê de traduzir o grego para o latim. Muito bem, gostaria falar hoje de novos métodos de ensino. Cheguei a dois novos métodos: o ultradinâmico semiaberto e o audio-oral ou ágrafo. O ultradinâmico semiaberto surgiu da possibilidade de se banir do processo ensino aprendizagem a energia dissipada da qual ouvimos falar nas aulas de Física. Nesse método é o próprio aluno que se baseando numa autoavaliação se autorreprova ou se autopromove.Se o aluno contudo não estiver acompanhando a nova série poderá voltar à série anterior sem prejuízo é claro do recurso ao reforço paralelo. As avaliações são avaliatórias e não reprovatórias. Diz-se ser semiaberto pois o certificado de conclusão seria expedido somente àqueles que solicitarem e forem aprovados em prova reprovatória. O método áudio-oral ou ágrafo nasceu da constatação da crítica que Aristóteles fez ao paradoxo socrático, ou seja, aquele que diz que o ignorante é inocente do mal que faz. Através da leitura do livro “Elementos de Filosofia” de Jacques Maritain, 1956, Livraria Agir, pg. 53 vemos que Aristóteles defende o livre arbítrio, de que o malvado sabe que é mal o mal que pratica, ou seja, ele defende assim, que o discernimento é inato em cada um de nós. Nesse método nem se lê nem se escreve, só audição e repetição. É indicado no ensino de línguas estrangeiras àqueles que se contentam só com a modalidade falada da língua.É indicado ainda ao catecumenato de iletrados, ou seja, a catequese preparatória ao batismo de crente iletrados.Sobre a filosofia gostaríamos de lembrar ainda de dois filósofos responsáveis pela sua compartimentação, ou seja, Abelardo e Christian Wolff. O primeiro emancipou a lógica da metafísica, o segundo, parece emancipou a ontologia.
José Coutinho de Oliveira