GENEALOGISTA DO ROL ATENDE MAIOR PEDIDO DE LEITOR ATÉ AGORA SOLICITADO! 2a. PARTE

Afrânio para o ROL 1O genealogista Afrânio Mello, de Itapetininga, atendeu solicitação do leitor Ricardo e enviou informações sobre 14 sobrenomes. Veja MAIS QUATRO resultados das 14 familias pesquisadas: Familias TOLEDO, PEREIRA, SOUZA e ALVES:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 385, 386, 387 E 388

 

Ricardo,

 

Dando sequência na remessa dos arquivos que solicitou.

 

Segue nesta remessa :

 

Toledo –               7 páginas e 2 brasões ;

Pereira –              20 páginas e 1 brasão ;

Souza  –               40 páginas e 1 brasão ;

Alves –                18 páginas e 5 brasões ;

 

Abraços

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.

A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.

Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX,  em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818.

 

 

 

 

 

Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teveDom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Dom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

 

 

 

Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286).

 

 

 

Toledo, sobrenome de origem espanhola. Trata-se de nome com raízes toponímicas, tendo sido tirado do da cidade com tal designação por uma das mais antigas e nobres linhagens da Espanha, proveniente de uma família da nobreza moçárabe de tal cidade. Desta linhagem passaram vários membros ao nosso país durante a Idade Média, aqui deixando descendência da qual provêm os Toledos portugueses.

Esta é uma família muito antiga, com origem na Espanha, tendo por tronco o Conde Per Illán, que viveu na primeira metade do século XIII e pertencia à Casa dos Imperadores da Grécia. O apelido foi usado primeiramente por seu neto, Esteban Illán, que tomou a cidade de Toledo aos mouros. Muitos Toledo passaram a Portugal, em várias épocas, desde os primeiros reinados. A família foi destacada por quintilha do bispo de Málaga, Dom João Ribeiro Gaio. O brasão de armas do ramo português é o mesmo usado pelos Toledo da Espanha.

Sobrenome de origem geográfica. Cidade da Espanha. Em latim Toleium. Capital dos carpetanos, povo celtíbero (Antenor Nascentes, II, 299). Procede esta família dos Comnènes (v.s.), imperadores de Constantinopla. Um integrante dessa família passou à Espanha e em 1085 se achou na conquista de Toledo, donde tomou o sobrenome. Dessa família é o atual duque de Alba, com outros 32 títulos que herdou de diversas linhas (Anuário Genealógica Latino, I, 91). O ramo troncal da muito antiga e nobilíssima casa de Toledo procede, em opinião do ilustre genealogista D. Luis de Salazar y Castro, de D. Pedro, conde de Carrión, que participou da conquista da cidade de Toledo, onde fundou herdade e ficou estabelecido [Centro Español de Investigación Heráldica –http://www.ceih.com/ heraldicahispana/ presenta.html]. Brasil: Para São Paulo, ver a Família Toledo Piza (v.s.). Para o Rio de Janeiro, ver a Família Aguiar Toledo. Família de origem espanhola, à qual pertence Andres Alvares de Toledo, capitão de milícias urbanas, que passou para Santa Catarinaem 1813 (Registro de Estrangeiros, 1808, 296).

4 anexos

 

 

Visualizar o anexo alves.doc

alves.doc

Visualizar o anexo pereira.doc

pereira.doc

Visualizar o anexo sousa, souza.doc

sousa, souza.doc

Visualizar o anexo toledo.doc

toledo.doc