José Coutinho de Oliveira – 'Quilométrico'
José Coutinho de Oliveira – ‘Quilométrico’
É isso mesmo, o nome do modelo que propomos é quilométrico, confirmando muitas pessoas quando elas dizem que o teorema-solução para o problema sócio-econômico é complicado. Monarquia teocrática confederada mundial neopresidencialista facultativa absolutamente absoluta, eis o nome completo. Acreditamos que é desse governo forte que precisamos para determos o que Thomas Hobbes (1588-1679) chamou de a política do “bellum omnia omnes”, guerra de todos contra todos. Este modelo de Estado está dentro de uma escola que se chama liberal teocratismo. O modelo traz consigo uma séria proposta que é o absolutismo absoluto. Esse absolutismo não tem todavia nada com o antigo absolutismo monárquico onde o rei enfeixava em suas mãos todos os poderes. A teocracia que propomos seria aplicada nos três níveis de governo, ou seja, no município, no Estado e na União. É neopresidencialista pois o Poder Executivo tal qual ocorre no antigo parlamentarismo se subdivide em Chefia de Estado e Chefia de Governo, ou, e é aí que está a novidade, da Administração. O Chefe de Estado, o presidente ou o governador poderão escolher para Chefe da Administração quem eles quiserem. O Chefe de governo ou da Administração ficará encarregado de organizar o ministério, no âmbito federal e o secretariado nos âmbitos estaduais e municipais. Ao Chefe de Estado cabe também propor leis sem prejuízo é claro da derrubada de seus vetos. O 1º Ministro poderá baixar normas, regulamentos e instruções. Algum deputado poderá propor esse modelo tal qual o descrevemos ou apoiar uma antiga proposta visando a implantação de qualquer de uma das duas antigas modalidades de parlamentarismo, o português ou o francês, também chamado de misto ou dualista. É tão diferente esse modelo de estado que precisaríamos nos organizar num movimento suprapartidário e transdenominacional. Poderia receber então o nome de “Movimento liberal teocrático” que lutaria pelo estado mínimo, pelo voto facultativo, pela alteração dos artigos 19/I e 65 da Constituição Federal. O primeiro precisa ser alterado para que o Estado possa investir com evangelização e organizar o ministério de assuntos religiosos. O artº 65 precisa ser alterado para extinguirmos a função revisora do Senado, ou seja, o projeto que vier do Senado deverá ser referendado pela Câmara, o que a Câmara aprovar não necessitaria do referendo do senado. Vamos então nos organizar em torno desses ideais. Defendemos o estado mínimo pois estamos convencidos da atualidade de Aristóteles nesse assunto. Se quisermos então assumirmos uma liderança temos que saber que precisamos de mística, epistemologia (conteúdo) e metodologia. Precisamos então finalmente aplicar o liberalismo econômico e o teocentrismo. A mística do liberalismo econômico é que ele estimula a originalidade, a irrepetibilidade da arte.
José Coutinho de Oliveira