José Coutinho de Oliveira: 'Momento Monárquico IX (bis)'
Muitos sabem que a tradição do parlamentarismo começou com os ingleses muito embora Richelieu já tenha sido 1º Ministro de Luis XIII anteriormente. Monarquia e parlamentarismo na Inglaterra desta forma sempre estão interligados. Mas prá não perdermos tempo falemos logo do surgimento então do referido parlamentarismo inglês. Ele surgiu em 1688 na chamada Revolução Gloriosa quando o rei James II é substituído pelo seu genro Guilherme III e sua filha Maria II, esposa do segundo. Pensava eu que o glorioso nessa revolução estaria num acordo político para substituir o rei absolutista James II, mas não foi. Esse adjetivo surgiu no fato de que não houve confronto armado. O rei Guilherme III da família Orange, vindo parece da Holanda encontrou o trono vazio. O rei deposto tinha conseguido atrair contra si os tores e os whigs, os conservadores e os liberais. O que ocorreu então em 1688 na Inglaterra foi diferente do que aconteceu na Tchecoslováquia em 1/1/11993 quando o país se subdividiu em outros dois novos países. Desapareceria com Guilherme III a era e a aura dos reis absolutistas. Eu particularmente acredito que o mandato dos reis remotamente eram mesmo divinos, ou seja, derivava direta ou indiretamente da autoridade divina. Lembremos então do primeiro rei da história de Israel que foi Melquisedec. Deus chamaria, todavia, ainda no decorrer da história, outros reis como foi o caso de Abrahão, Saul, Davi e finalmente Pedro. Jesus era rei, sacerdote e profeta. Sacerdote da ordem de Melquisedec, não da de Aarão. Jesus recebeu então diretamente de Deus o seu sacerdócio e será Lucas 4,18 que vai nos confirmar essa informação: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres.”
José Coutinho de Oliveira
Credencial jornalrol.com.br