José Coutinho de Oliveira – Monarquismo XXVII
Hoje vamos falar do Dr. José Antonio Pimenta Bueno ( Santos 4/12/1803 – 19/2/1878). Visconde com grandeza 1867, depois 1º Marquês de São Vicente, 1872. No debate que aconteceu no senado em 1867 foi a favor da presença feminina em suas sessões, ou seja, foi a favor da presença da princesa Isabel que, por força do artº 46 da Constituição Imperial assumiria uma vaga no senado em 29/7/1871 quando completasse 25 anos. Tal artigo reservava aos príncipes da Casa Imperial uma vaga no senado quando completassem aquela idade. Talvez já visconde, o futuro Marquês de São Vicente argumentava que se a Princesa Isabel poderia ser a imperatriz poderia portanto ocupar uma posição subalterna que era a aludida vaga no senado. Havia quem discordasse por isso talvez por causa dessa resistência a Princesa Isabel nunca teria participado das sessões. O Dr. José Antonio foi desembargador da Relação do Maranhão em 1844 e da Corte em agosto de 1847, antes de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Em 1833 foi eleito conselheiro da província de São Paulo e, dois anos depois, nomeado presidente de Mato Grosso. Presidente da província do Rio Grande do Sul de 6/3 a 4/11 de 1850. Assume uma cadeira no senado em 1853. Foi juiz de fora e juiz da Alfândega de Santos; depois juiz de direito sendo aposentado com as honras de ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1857. Presidente do Conselho de Ministros e simultaneamente ministro dos Estrangeiros de 29/9/1870 a 7/3 de 1871, 9 meses mais ou menos. Era do conselho do Imperador e conselheiro de Estado. Agraciado como dignitário da Imperial Ordem da Rosa, em 1838.
José Coutinho de Oliveira