Estudantes de Porto Feliz inscritos na Olimpíada de História

Estudantes dos 8ºs e 9ºs anos da EMEF Coronel Esmédio participarão da Olimpíada Nacional de História do Brasil, promovida pela UNICAMP, a partir do dia 9 de maio

A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009, e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), esta iniciativa firmou-se no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de História. É coordenada pela profa. dra. Cristina Meneguello e pela profa. Alessandra Pedro.

A Olimpíada tem um formato original. É realizada por equipes compostas por 4 pessoas: 3 estudantes (oitavo e nono anos do ensino fundamental e qualquer ano do ensino médio) e o professor de história do colégio. As cinco fases online duram uma semana cada uma, e as respostas são obtidas pelos participantes por meio do debate com os colegas de equipe e a pesquisa em livros, internet e com os professores.

Desde a primeira edição existe uma fase final para no mínimo de 800 finalistas, que vão até a Universidade Estadual de Campinas onde realizam uma prova dissertativa, e aguardam o resultado e entrega de medalhas logo no dia seguinte. Nesta oportunidade, conhecem e confraternizam com estudantes e professores de história de todos os estados do Brasil.

A 8ª Olimpíada Nacional em História do Brasil traz mais uma vez o desafio de estudar a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas, ao longo de questões de múltipla escolha e da realização de tarefas muito especiais.

A “EMEF. Coronel Esmédio” participou das edições de 2010 e 2011, obtendo ótimo resultado, chegando até a 5ª fase da Olimpíada. “Se considerarmos que nossos alunos de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental competiram com estudantes do 3º ano do Ensino Médio e, ainda assim, os nossos chegaram até a penúltima fase, penso que é uma grande vitória para eles”, conclui o professor de História Carlos Carvalho Cavalheiro, efetivo naquela escola.

De fato, além de concorrer com estudantes com três a quatro anos a mais de estudo, os alunos do ensino fundamental das escolas públicas concorrem com unidades mais bem aparelhadas e com melhor estrutura como é o caso de escolas particulares, militares, técnicas e até vinculadas a Universidades.

Ao todo são 7 equipes da escola “Coronel” que estão inscritas para as Olimpíadas deste ano: Equipe Mega (Leonardo Dumont Rodrigues de Almeida, Vinicius Soares de Camargo e Kelly Aiya Kanatani); Equipe CVD 16 (Carine Oliveira de Araújo, Vitoria Eduarda Prado de Paula, Daniele Vaz da Silva); Equipe Beta 16 (Erik Ryan Martorano, Robert Luciano Assolai Euzébio, Luis Augusto de C. Sotilo), Equipe LJC (Carolina Gama de Almeida, Julia V. R. Veiga, Laila Caroline dias Nicolai), Equipe CME (Caroline Vitoria Pedro Marques, Mariana de Oliveira Cardoso, Evelyn Armelinda Barati da Silva), Equipe GBH (Geovanna Alves Lira da Silva, Beatriz Lima e Heloysa Matias Cruz) e Equipe Freedom (Isadora Bueno Riberto, Bianca de Moraes Ferreira Segato, Hellen Mendes de Souza).

O professor Carlos Cavalheiro salienta que esse trabalho só é possível por conta do apoio da Equipe Gestora da Escola que é formada pela diretora Ernides Martelini, pela vice-diretora Carine Dumont Campos e pela coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), Carolina Botignon. “A escola toda acaba se envolvendo, pois utilizamos essa estrutura para a realização das orientações aos alunos para a Olimpíada. Portanto, há a necessidade de ter esse apoio e respaldo da equipe gestora da escola”, conclui o professor Carlos.

A Olimpíada de História do Brasil acontece do dia 9 de maio a 11 de junho, quando se encerra a 5ª fase on line da Olimpíada. No dia 16 de junho serão conhecidas as 800 equipes selecionadas para a última fase, que ocorrerá na UNICAMP, em Campinas. A prova final, de caráter presencial, será realizada no dia 20 de junho e no dia seguinte serão anunciados os vencedores da ONHB.

A participação dos alunos da EMEF. Coronel Esmédio recebeu ainda o apoio da Secretaria da Educação do município, tendo à frente a Secretária Kátia Aparecida Bíscaro Rocha.

 




Artigo de Celso Lungaretti: 'DILMA BATE O MARTELO: VAI PROPOR NOVA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. ENTÃO, POR QUE NÃO RENUNCIA DE UMA VEZ?!'

DILMA BATE O MARTELO: VAI PROPOR NOVA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. ENTÃO, POR QUE NÃO RENUNCIA DE UMA VEZ?!


Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

 

A presidente Dilma Rousseff já tomou a decisão de, antes que o Senado a afaste do cargo na sessão do próximo dia 11, enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional antecipando a eleição presidencial para 2 de outubro. É o que garante o site petista Brasil 247 (vide aqui).

A iniciativa teria o apoio dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), bem como dos senadores Paulo Paim, Jorge Viana e Lindbergh Farias.

Enfim, o tempo urge e, para que tal PEC vingue, será necessária uma mobilização imediata e irrestrita de todos que se opõem a um Governo Temer.

E é aí que a porca torce o rabo. Embora já admita a inexorabilidade do seu afastamento do cargo por até 180 dias, Dilma se mostra, contudo, disposta a arrastar sua agonia até o mais amargo fim, na esperança de uma (pra lá de improvável) salvação no Senado, quando este discutir a perda definitiva ou não do seu mandato, provavelmente no quarto trimestre.

Pretende, p. ex., passar meses no périplo chororô, percorrendo o mundo para tentar fazer passar por golpe um episódio igualzinho àquele que, em 1992, ficou corretamente conhecido pelo nome de impeachment.

Vai daí que o dia 11 será o momento ideal para a última iniciativa capaz de ainda alterar o rumo dos acontecimentos: Dilma renunciar e exigir publicamente que Temer faça o mesmo, em nome dos interesses superiores do povo brasileiro, que está tendo de suportar nossa maior recessão de todos os tempos e um desemprego que já ultrapassou a casa de 11 milhões.

Aí, sim, a campanha pela nova diretas já poderá decolar e fazer a diferença. Caso contrário, a PEC de despedida, embora represente a melhor solução possível nas circunstâncias atuais, cairá inevitavelmente no vazio.




Estátua de Teddy Vieira em Itapetininga será restaurada pelo MIS

O vandalismo e a falta de vigilância custam caro, mas  o MIS não desiste

Graças à iniciativa do MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga e o apoio de empresários locais, Itapetininga já conseguiu colocar em praça pública duas estátuas de personalidades nascida na cidade: a da primeira aviadora do Brasil, Anésia Pinheiro Machado, e a do maior compositor de música de raiz do Brasil, Teddy Vieira.

foto da estatua em Itapetininga (Copy)

estatua Teddy Vieira depois de inaugurada 17mai15

Ambos os monumentos foram colocados na mais tradicional praça da cidade, a praça Marechal Deodoro, mais conhecida como Largo dos Amores, sob os cuidados da prefeitura municipal. A estátua da aviadora famosa, colocada em frente ao Centro Cultural, não sofreu muitos danos, mas a de Teddy Vieira, colocada no centro da praça recém reformada, já foi vitima de muitos vandalismos.

Estatua de Teddy Vieira  quemadaNão é a primeira vez que a estátua é alvo da ação de marginais.
Antes mesmo da sua inauguração, desocupados queimaram o plástico que a cobria.

O MIS de Itapetininga, contando ainda com a colaboração do empresário Clodoaldo Gomes, vai enviar a obra para o escultor Cláudio Camargo (foto abaixo), que mora em Tatui, para restauro. O custo de transporte, mais o serviço de reparo giram em torno de mil reais, segundo informou o presidente do MIS, Roberto Soares Hungria.

 

20150517_161312 (Copy)O escultor Claudio Camargo e o presidente do MIS Roberto Soares Hungria

Ainda segundo o presidente, após a recuperação da estátua, que deve demorar cerca de dez dias, ela será colocada em outro local: na frente do Centro Cultural, como está a da Anésia Pinheiro Machado e com pedestal alto, de modo a dificultar o acesso dos vândalos.

 




Artigo de Celio Pezza: 'O grito dos inocentes – Parte IV'

Colunista do ROL
Celio Pezza

Celio Pezza – Crônica #309 – O grito dos inocentes – Parte IV

Nos artigos anteriores vimos o mal como algo que acompanha o ser humano desde o seu nascimento. Para entender um pouco os motivos da origem do mal, temos que entrar em teologia e filosofia e vamos começar pelo Paradoxo de Epicuro, filósofo ateniense que viveu há 300 anos A.C. Ele dizia o seguinte: “Se Deus fosse onipotente, onisciente e bom, então o Mal não existiria, pois para Deus e o Mal existirem, é necessário que Deus não tenha uma destas características, ou seja: Se Deus quer impedir o mal e não pode, é impotente; se pode impedir o mal e não quer, então é cruel; se pode e quer impedir o mal, mas não sabe como fazê-lo, então não é onisciente; neste caso, continua a questão de onde então provém o Mal?”

Não faltaram argumentos religiosos a este paradoxo, entre eles o de afirmar que os desígnios de Deus são inquestionáveis, e que o sofrimento e a dor seriam necessários para que o homem ao final ascendesse aos céus. Outros usaram as figuras de que o mal não existe. Ele seria somente a ausência do bem, assim como a escuridão é a ausência da luz, ou o frio é a ausência do calor. O grande problema é que o homem está analisando um assunto muito profundo sob a ótica humana e com pouco conhecimento. É uma tarefa inútil. Melhor seria reconhecer que o mal existe, pois sem ele o bem não existiria. Existe a dualidade em tudo que conhecemos e uma coisa não vive sem a outra. Na própria bíblia, existe um trecho citado em Isaías, 45-7, onde está escrito: “Eu formo a luz, e crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas cousas.”

Continuando, uma teoria mais plausível diz que o mal não está oculto. Ele existe e é algo natural. Temos que entender isto quer sejamos crentes ou ateus. A partir daí, vamos entender que todos nós temos responsabilidades pela disseminação da maldade no mundo. Isto é uma realidade. Um ser humano tem seu livre arbítrio e tomará suas decisões ao longo da vida. É fácil uma pessoa culpar as outras pela maldade, mas difícil é essa mesma pessoa olhar para si e analisar a contribuição que deu para os homens se tornarem maus. A lei do Talião de “olho por olho, dente por dente” é a representação institucional do princípio reativo. Está tão arraigada na humanidade que é quase impossível escapar dela. A única forma de se acabar com um conflito é deixá-lo de lado. Esquecer e perdoar na verdadeira acepção da palavra. Daí a importância de um perdão pleno, incondicional e irrestrito. É a lei do Amor, contrário a lei do Talião. Esta é a lei que propõe uma mudança radical no comportamento humano. Ela não funciona de fora para dentro e sim de dentro para fora. É por isso que o Direito nunca vai promover a paz na sociedade.

Somente a Ética, de dentro para fora é que pode funcionar. Nesta nova fase da humanidade, a Ética passa a ser muito mais importante. O caminho para a paz começa com um pequeno passo na direção do perdão ou, no mínimo, da não vingança. É uma prova de inteligência. É um exercício ético que permite trazer paz e harmonia para a sociedade. O primeiro passo na arte de viver é criar uma linha de demarcação entre a ignorância e o conhecimento. O primeiro princípio a ser trazido de volta é a inocência.

Abandone o seu conhecimento, esqueça suas crenças e nasça novamente. Volte a ser uma criança, volte a ser inocente. Isto é totalmente diferente de ser ignorante. Infelizmente, no mundo atual, a inocência é confundida com ignorância. Caminhemos juntos, pois é inevitável. Neste momento, estamos todos em um único mundo e, juntos, somos uma rede fantástica de interconexões. Somente com uma mudança de consciência, vamos resgatar a percepção de que somos um só corpo vivo e que da nossa cooperação amistosa e justa, todos poderão viver dignamente. Não há um inimigo! Devemos perceber que somos o Bem e o Mal, a Luz e a Sombra em todo seu potencial. Precisamos conhecer os maiores venenos do mundo: ignorância, medo, raiva e ganância. Ignorância quando sem conhecer, nos deixamos guiar por outros e mesmo quando não cremos, fingimos crer por conveniência ou medo. Temos medo do que não conhecemos. Temos medo da morte, medo de pecar, medo de decidir por nós mesmos. O medo está ligado à ignorância.  Também a raiva está ligada a ignorância, pois quando entendemos um pouco mais sobre toda esta interligação, ela diminui.  Quanto à ganância, ela nos remete a constantes conflitos. O dinheiro, que era para ser um meio aperfeiçoado de trocas, se transformou num objetivo único e passou a ser um fim. O mal não é o dinheiro em si, mas o amor e a obsessão ao dinheiro, com todas as suas implicações. Se a paz não começar dentro de mim, não começará; se eu não ouvir os gritos dos inocentes, esta matança nunca diminuirá; se eu não buscar o conhecimento, continuarei na ignorância; se eu não ouvir a minha voz interior, continuarei surdo, por mais que ouça as vozes alheias. Existem momentos críticos que são propícios a uma mudança de consciência. Nós estamos vivendo um destes momentos e agora é hora do despertar da humanidade. Volto a dizer: Não há um inimigo. Não se iludam. Não há. Vamos escutar o grito dos inocentes e nos preparar para entrar em outro mundo, uma Nova Terra com mais conhecimento e paz.

 

Célio Pezza

Abril, 201




Recital de Música de Câmara apresenta os melhores grupos da área no Conservatório de Tatuí

Formados por alunos de diferentes áreas, quatro grupos fazem apresentação gratuita no próximo sábado, 7

Quatro grupos formados por alunos do Conservatório de Tatuí – instituição do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do Estado – fazem no próximo sábado, 7 de maio, recital especial de música de câmara. A apresentação é gratuita e acontece a partir das 20h, no teatro Procópio Ferreira (à Rua São Bento, 415).

Os grupos são vencedores do Prêmio Incentivo de Música de Câmara, realizado no último ano. São duos, quartetos e quinteto que destacaram-se entre os mais de 200 grupos que disputaram o prêmio. A idealização e coordenação são da professora Míriam Braga.

No recital do sábado, 7, apresenta-se o Duo Qualquer Nota, Quarteto Tromba-bones, Quinteto Junção Low e Duo Dias e Dias.

O duo Qualquer Nota é formando por Wender Campi e Fernando Palloni. Surgiu no início do ano de 2014 e, desde então, busca levar ao público um repertório até então negligenciado: os duos de trompetes. “Exploramos os diferentes desafios que esse tipo de composição proporciona, como a falta de harmonia e o contraponto simples. Além disso, buscamos levar toda a riqueza dessas obras de uma maneira inusitada, com performances cênicas bem humoradas, mas sempre tendo a música em primeiro plano”, afirmam os integrantes.

Para a apresentação, o duo selecionou obra de F. Mendelssohn (“Canção de Outono”) e traz composições dos próprios integrantes do duo: de Fernando Palloni será apresentada “Fantasia Cromática” e, de Wender Campi, “Dueto nº 2 para Flugelhorns – Valsinha”.

Outro grupo a se apresentar é o quarteto Tromba-bones, formado por Everton Souza, Fabricio Vieira, Luis Henrique Mattos e Isaque Proença. Nesta apresentação, Isaque será substituído pelo professor Marcelo de Jesus Silva (Bambam). O quarteto Tromba-bones foi criado com intuito de proporcionar experiência aos seus integrantes em música erudita, música popular e com o principal objetivo de explorar as virtudes interpretativas e técnicas possibilitadas pelo instrumento trombone. “Faz parte do trabalho do grupo a preparação de cada integrante, o convívio e respeito para com as diferenças de cada personalidade, buscando fazer a melhor performance possível”, destaca o grupo.

Em seguida, apresenta-se o grupo Junção Low, formado por duas tubas (Daniel Satler e Marcel Montini) e dois eufônios (Andressa Luz e Lucas Belloni), com participação especial de um percussionista (Washington Oliveira). O grupo apresentará obras de John Stevens (Diversions) e Peter Boris Koval (No Balanço).

O Junção Low nasceu no ano de 2013 com a finalidade de explorar as diversas cores que essa formação possibilita. A cada semestre, tem como objetivo aprender as técnicas de conjunto e o entrosamento entre os músicos, com a finalidade de vencer juntos as dificuldades individuais e levar música de qualidade para o público.

Ainda no recital, apresenta-se o duo Dias&Dias, formado pelas primas Milene de Souza Dias e Francine Dias. No repertório, estão obras de Tchaikovsky (Suíte Quebra Nozes/Trepak), Brahms (Dança Húngara n. 5), Ronaldo Miranda (Frevo) e Darius Milhaud (Scaramouche/Brasileira).

Ainda quando eram crianças, as primas já se interessavam pela música. Ao longo do tempo, começaram a fazer apresentações juntas e criaram uma identidade musical com o mesmo propósito. No ano de 2015 foram premiadas com a primeira colocação do nível básico no VII Prêmio Incentivo à Música de Câmara e primeiro lugar no Concurso Interno de Piano Homenagem a Villani-Cortês, categoria a quatro mãos. “O duo tem uma excelente comunicação e diversão no palco e nos ensaios, isso mostra o quanto a músicas as une. Procuram tocar um repertório diversificado de maneira que impressione o público”, afirmam as pianistas.

Música de Câmara

A Área de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí se apresenta como um ponto de função exponencial para interlocução interdisciplinar de âmbito musical assim como sociocultural do aluno por meio da prática em conjuntos musicais.

A área tem por objetivo possibilitar, por meio da interação das diferentes sonoridades dos conjuntos camerísticos, o observar do desenvolvimento da técnica instrumental, da disciplina corporal, da dicotomia tensão/relaxamento, do direcionamento gestual e respiratório em função do discurso musical, e assim facilitar o emergir de uma consciência consistente e expressiva.

A área pretende incentivar a pesquisa objetiva e disciplinada, propor o estudo dirigido da produção musical para conjuntos camerísticos dos diversos períodos, buscando fazer com que o aluno vivencie atividades que despertem o controle musical e valores como hierarquia, ética e disciplina em função da melhor organização racional do trabalho em conjunto, ensaios e apresentações.

Também são objetivos o incentivo do controle auditivo (percepção e vivência no diálogo musical) e a dramaticidade vocal, instrumental e cênica (imaginação, comunicabilidade, rapidez de reação em palco).

Com classes de 50 minutos, os alunos dos diversos níveis participam de atividades que propiciam vivências do conteúdo musical em conjunto e visam a formação total do aluno no sentido de conduzi-lo a um trabalho final que valorize a iniciativa pessoal e independente.

 

Conservatório de Tatuí – O Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí é um equipamento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do Estado administrado pela Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí. Fundado em 1951, é uma das mais importantes ações na área de cultura no país. Oferece formação profissional em música, luteria e artes cênicas. Sua única extensão fora do município de origem é o Polo do Conservatório de Tatuí em São José do Rio Pardo.

Apoio Cultural – Para a temporada do ano de 2016, o Conservatório de Tatuí conta com apoio cultural da Coop – Cooperativa de Consumo e Grupo CCR SPVias.
SERVIÇO
Prêmio Incentivo de Música de Câmara 2015
Grupos destaques: Duo Qualquer Nota, Quarteto Tromba-bones, Junção Low e Duo Dias e Dias
Míriam Braga, coordenação
Quando: Sábado, 7 de Maio de 2016
Horário: 20h00
Onde: Teatro Procópio Ferreira – Rua São Bento, 415
Entrada franca
Informações: 15 3205-8444




José Luiz Nogueira: 'Dinossauros lutavam para sobreviver muito antes da queda de meteorito'

Matéria que saiu no Jornal Gazeta do Povo de Curitiba

EXTINÇÃO

Vale dos Dinossauros, em Foz do Iguaçu, no Paraná | Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Vale dos Dinossauros, em Foz do Iguaçu, no Paraná Christian Rizzi/Gazeta do Povo
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Os dinossauros lutavam para sobreviver dezenas de milhões de anos antes de sua extinção, atribuída às consequências para o meio ambiente da queda de um meteorito sobre a Terra, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira.

Os cientistas estão engajados há anos em um debate sobre a saúde dos dinossauros no final da sua presença no planeta; alguns acreditam que estavam em boa forma e outros argumentam que se encontravam em franca degradação.

Para este estudo, publicado nas atas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, especialistas investigaram minuciosamente os registros de fósseis do mundo inteiro.

Segundo sua análise, ao menos 40 milhões de anos antes da devastadora colisão no território que hoje está o México, diferentes espécies de dinossauros desapareciam a um ritmo mais rápido do que surgiam novas espécies.

 

“Não esperávamos este resultado”, reconheceu Manabu Sakamoto, paleontólogo da Universidade de Reading, no Reino Unido.

“O impacto do asteroide ainda é a principal suspeita da extinção dos dinossauros, mas está claro que já não se encontravam no auge da vida” em termos de evolução, continuou.

Por exemplo, os dinossauros vegetarianos de pescoço comprido saurópodes – o maior mamífero terrestre que já existiu – foram se extinguindo mais rapidamente, revelou o estudo. Os terópodes – grupo a que pertence o famoso carnívoro Tyrannosaurus rex – também foram reduzidos, mas a uma velocidade menor.

A separação dos continentes e a forte atividade vulcânica são parte dos fatores que explicam estas tendências, adianta o estudo.

“Isto sugere que, durante dezenas de milhões de anos antes de seu desaparecimento definitivo, os dinossauros já começavam a perder sua magnificência como espécies dominantes sobre a Terra”, explicou Sakamoto.

Quando o meteorito gigante se chocou contra a Terra há 66 milhões de anos, uma enorme nuvem de pó impediu a entrada de raios solares, o que gerou uma diminuição das temperaturas e a morte das plantas. Sem vegetação, fonte de alimentos e abrigo, os dinossauros desapareceram.

A pesquisa oferece, igualmente, uma perspectiva em relação ao futuro, uma vez que várias espécies lutam atualmente pela sobrevivência em razão das mudanças climáticas.

“Nosso estudo indica de maneira contundente que, se os animais experimentam um ritmo rápido de extinção (…) correm o risco de que sejam aniquilados em caso de uma catástrofe maior”, completou Sakamoto.

“Isto tem implicações para nossa biodiversidade atual e futura, levando em conta o ritmo da extinção sem precedentes de certas espécias devido às mudanças climáticas causadas pelo homem”, advertiu.




Artigo de Celso Lungaretti: 'IMPOSSÍVEL COM DILMA, RUIM COM TEMER, MELHOR COM NOVA ELEIÇÃO. MAS OS POLÍTICOS PODEM INVIABILIZAR TAL OPÇÃO, COMO FIZERAM COM AS "DIRETAS JÁ" DE 1984'

Celso Lungaretti: DESEMPREGO DISPARA. E DILMA CONTINUA AGINDO COMO CONVÉM PARA O TEMER


Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

Enquanto se discute Dilma x Temer como se a opção fosse entre méritos e deméritos pessoais, a recessão continua se aprofundando e conduzindo o povo brasileiro à penúria e ao desespero.

Eis o que nos informa o Agora:

No primeiro trimestre deste ano, o número de desempregados atingiu 11,1 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, a alta do desemprego ocorre por conta da manutenção do cenário econômico ruim no país.

No período, a taxa de desemprego chegou a 10,9%, a maior desde o início da série histórica, que começou em 2012.

O aumento se deve tanto ao fechamento de vagas quanto à entrada de mais pessoas em busca de novos postos de trabalho.

Então, o que deveríamos estar discutindo é:

  • Se a Dilma milagrosamente salvar-se do impeachment no Senado, depois de passar meses afastada da Presidência, terá alguma chance de reverter a tendência de piora incessante dos índices econômicos? A resposta, claro, é não. Seu governo está paralisado há 16 meses e assim continuaria na nova fase, pois se criou um abismo entre ele e os oposicionistas. Fazer da política uma guerra tem o inconveniente de impossibilitar que sejam lançadas pontes entre as respectivas trincheiras.
  • Temer tem condições de dar uma guinada na economia? Aparentemente não, mas erram os petistas ao subestimarem o poder de fogo do grande capital, que pode injetar grana suficiente no mercado para gerar um milagre brasileiro em miniatura, mais efêmero ainda do que o anterior (aquele durou quatro anos), mas suficiente para influir na decisão do Senado sobre a perda definitiva do mandato de Dilma e na disputa eleitoral de 2018.
  • Quais as consequências de cada hipótese? A volta de Dilma ao poder no final do ano levaria a crise econômica aos píncaros, colocando o País sob enorme risco de convulsão social e de soluções de força. A consolidação de Temer no poder teria enorme custo político, econômico e social, pois governaria sob fogo cerrado do PT e de outras forças de esquerda.

Voltamos à pergunta clássica de Lênin: o que fazer?.

A melhor opção para o País e para o povo, indiscutivelmente, é a de uma nova eleição presidencial, pois assim o povo escolheria quem julgasse realmente apto para conduzi-lo em circunstâncias tão dramáticas como os atuais (em termos formais é falso dizer que Temer não teve votos, pois os 54,5 milhões do 2º turno foram para ambos e não apenas para Dilma, mas todos sabemos que o eleitorado só presta atenção em quem encabeça a chapa).

Enfim, o tempo urge e, para que vingue uma Proposta de Emenda Constitucional acrescentando um novo pleito presidencial às eleições municipais de novembro, será necessária uma mobilização imediata e total de quem se opõe a um Governo Temer.

E é aí que a porca torce o rabo. O PT pretende esperar que o Senado afaste Dilma no dia 11 de maio, para só então, talvez, começar a fazer campanha pela nova diretas já.

Enquanto isto, Dilma se propõe a arrastar sua agonia até o mais amargo fim, na esperança de uma (pra lá de improvável) salvação no Senado, depois de passar meses no périplo chororô, percorrendo o mundo para tentar fazer passar por golpe um episódio igualzinho àquele que, em 1992, ficou corretamente conhecido como um mero impeachment.

Se o PT fizer, ao mesmo tempo, duas apostas que apontam em direções contrárias (1. salvar o mandato de Dilma; e/ou 2. forçar a realização de nova eleição presidencial), parecerá a todos que quer apenas dar um pulo do gato, prevalecer de um jeito ou de outro, então jamais conseguirá mobilizar forças suficientes para alcançar qualquer um dos objetivos.

Como Dilma e o partido já admitiram que o Senado determinará inexoravelmente o afastamento temporário no dia 11, agora é o momento exato para a última iniciativa capaz de ainda alterar o rumo dos acontecimentos: Dilma renunciar e exigir publicamente que Temer faça o mesmo, em nome dos interesses superiores do povo brasileiro, que não aguenta mais os sofrimentos que lhe estão sendo impostos.

Aí, sim, a campanha pela nova diretas já poderá decolar e fazer a diferença. Caso contrário, Dilma, na verdade, estará agindo exatamente como convém para os planos do Temer.

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