Data de exibição: segunda feira, 25 de abril às 19h30 horas em ponto
No dia 25 de abril será a exibição e debate do filme ‘NO’, no Cine Janelas (auditório Abilio Victor), anexo ao Posto de Saúde Dr. Genefredo Monteiro, na Praça 9 de Julho, 518, Centro de Itapetininga.
Filme liberado apenas para maiores de 18 anos.
‘No’ é um filme chileno lançado no ano de 2012.
Dirigido por Pablo Larraín, escrito por Pedro Peirano e baseado na peça inédita ‘El Plebiscito’, de Antonio Skármeta, o filme é estrelado por Gael García Bernal.
O longa foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro no Oscar 2013.
‘No’ narra a história de René Saavedra (Gael García Bernal), publicitário acostumado a criar inúmeras peças para a agência que trabalha. No momento em que o povo chileno é chamado para votar em um referendo pela permanência do General Augusto Pinochet no poder e seu chefe está trabalhando na campanha do ‘SIM’, René recebe convite para integrar a equipe do ‘NÃO’. Sua missão é criar filmes e materiais promocionais que convençam a maioria do povo chileno a votar ‘No’, o que interromperia a ditadura no país.
Segundo o coordenador do Cine Clube, Angelo Ricchetti, “valendo-nos do filme ‘NO’, vamos conversar sobre o fenômeno dos meios de comunicação de massa e como este fenômeno pode tanto ajudar como confundir a opinião pública”.
Reserva com Angelo Lourival Ricchetti pelo fone 15 3272 7525, pelo celular e whatsup15 9 9171 7672 e e-mail aricchetti@yahoo.com
Lions Clube de Itapetininga inicia “Projeto Helen Keller”
Lions Clube de Itapetininga inicia ‘Projeto Helen Keller’
No ano em que celebra o seu Jubileu de Diamante (1956-2016), o Lions Clube de Itapetininga iniciou no último dia 04 de abril o “Projeto Helen Keller – Sensibilização e Consciência Coletiva da Deficiência” em parceria com o COMDEF – Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
O projeto, que esta sendo brilhantemente coordenado pela Companheira Leão Samira Albuquerque, consiste em sensibilizar o maior número de pessoas possíveis, quanto aos desafios enfrentados por pessoas com deficiência, que hoje, somam quase 30 mil em Itapetininga, levando-os a uma reflexão da importância do respeito e da igualdade, e o conhecimento prático de sua vida cotidiana, bem como do Estatuto da Pessoa com Deficiência, grande conquista na defesa dos direitos destes cidadãos.
A primeira etapa do “Projeto Helen Keller” contará com a participação dos jovens participantes do “Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vinculos – Movimento Jovem”, ofertado pelo Instituto Geração- Unidades Produtiva e pelos CRAS – Centro de Referência em Assistência Social. As atividades serão realizadas no mês de abril, nas quatro unidades dos CRAS de Itapetininga conforme calendário estabelecido pela Equipe Movimento Jovem. Todos os jovens participantes receberão orientação teórica e prática a respeito dos assuntos que envolvem o Projeto e receberão Certificado de participação do Lions Internacional em solenidade prevista para o fim do mês de abril, na Sede do Lions Clube de Itapetininga.
Haverá uma segunda etapa, no mês de maio, que será desenvolvida com o “Grupo de Escoteiros Ibiracy” em horário e local a serem definidos pela coordenação do projeto.
Poderão participar das atividades do projeto quaisquer entidades, empresas públicas e privadas, escolas municipais, estaduais e particulares, entre outras, bastando apenas entrar em contato com a equipe para agendamento de datas e locais.
Para o presidente do Lions Clube de Itapetininga, CL Lucas Ravacci, o projeto vem com uma missão importantíssima, o conhecimento da realidade da pessoa com deficiência e a partir disso o respeito a suas necessidades humanas e sociais, e a luta constante pela conquista de seu espaço e direitos.
Nascida em Tuscumbia (Alabama), nos Estados Unidos, em 1880, Hellen Keller desenvolveu uma febre aos 18 meses de idade que a deixou cega e surda.
Com a ajuda de uma professora de caráter excepcional, Anne Mansfield Sullivan, da Perkins School for the Blind (Escola para cegos Perkins), Helen Keller aprendeu a linguagem de sinais e braile. Alguns anos depois, aprendeu a falar. Na idade adulta, ela tornou-se defensora incansável das pessoas com deficiências. Em 1925, ela participou da Convenção do Lions Clubs International e desafiou os Leões a se tornarem “paladinos dos cegos na cruzada contra a escuridão”.
Os Leões aceitaram o desafio e, desde então, nosso trabalho passou a incluir programas de visão focados na cegueira evitável.
Dia de Helen Keller
Em 1971, a diretoria internacional do Lions Clubs International declarou que o dia 1º de junho seria lembrado como o Dia de Helen Keller. Nesse dia, Lions clubes de todo o mundo colocam em prática projetos de serviço relacionados à visão.
Artigo de Celio Pezza: 'O Grito dos Inocentes – Parte III'
Célio Pezza – O grito dos inocentes – Parte III
Nos artigos anteriores falamos sobre a matança dos inocentes e fizemos uma pequena viagem pelo mundo mostrando a crueldade humana contra os animais. Agora veremos a matança de seres humanos.
Desde o aparecimento do homem na Terra, que ele mata seus semelhantes e cria requintes de crueldades.
Podemos ver na bíblia, na época de Adão, um assassinato entre irmãos. De lá para cá, a história só nos mostra episódios sangrentos, como as pragas de Moisés contra os egípcios, a carnificina dos inocentes primogênitos, etc..
A História nos mostra a guerra e a crueldade de um povo contra o outro e, atrás disto, sempre a figura de um Deus guerreiro, extremamente mau para com seus desafetos, rancoroso, vingativo e que não admite não ser adorado.
Temos registros de grandes guerras como a Guerra de Tróia, 1250 anos antes de Cristo, onde durante dez anos, morreram centenas de milhares de gregos e troianos.
Após a vinda de Cristo e o advento da igreja, começaram as guerras em nome da fé ou guerras santas.
Temos as cruzadas, onde os cristãos massacraram os turcos e judeus de Jerusalém; aliás, o papa João Paulo II pediu perdão pela igreja católica ter cometido esta carnificina há 900 anos.
Tivemos as missões espanholas na América do Sul, onde milhões de índios foram massacrados em nome da fé. Só no Peru, quando o conquistador Pizarro chegou, havia perto de 6 milhões de habitantes e uma cultura indígena avançada. Em poucos anos, os conquistadores e evangelizadores trucidaram os incas e sua cultura.
Continuando, tivemos o terrível episódio da Santa Inquisição na Europa onde, segundo alguns historiadores, mais de 10 milhões de pessoas foram torturadas e mortas durante vários anos.
Destacamos também o dia 24 de Agosto de 1572, conhecido como a Noite de São Bartolomeu, quando, com o consentimento do papa Gregório XIII, os católicos da França iniciaram a matança de mais de 100 mil protestantes, chamados de “huguenotes”. Os sinos tocavam sem parar para festejar a vitória de Deus contra os hereges. Dizem que havia tantos cadáveres nos rios, que os franceses ficaram sem comer peixes por vários meses.
Nunca tivemos um só ano de paz no mundo, até que, entre 1914-1918, tivemos a 1ª. Guerra mundial, com perto de 30 milhões de mortos; logo em seguida, entre 1939-1945, tivemos a 2ª. Guerra mundial, com 70 milhões de mortos. Neste conflito, tivemos o maior crime de guerra do mundo, com o lançamento de duas bombas atômicas pelos americanos nas cidades de Hiroshima em 06 de agosto de 1945 e Nagasaki, em 09 de agosto de 1945, com meio milhão de mortos. Albert Einstein enviou em 02 de agosto de 1939, uma carta ao presidente americano Roosevelt, pedindo para que investisse na construção da bomba atômica, com base em suas teorias. Em 1945, ao ver os resultados de sua criação, se arrependeu e iniciou uma campanha para suspender todos os testes nucleares, pois os efeitos eram muito piores do que os previstos. Numa entrevista coletiva, ele pediu para que todos os americanos mandassem cartas ao então presidente Truman, pedindo que não utilizasse a energia atômica para fins militares. Neste momento, perguntaram a ele o que tinha a oferecer, já que o presidente americano oferecia a paz em troca do uso da bomba. Ele mostrou a língua, na foto que passaria para a história e disse que oferecia sua língua para que os americanos passassem os selos das cartas.
Atualmente, temos guerras e genocídios localizados em diversas partes do mundo: Vietnã, China, Indonésia, Sérvia, Rússia, Iraque, Afeganistão, Palestina, Faixa de Gaza, Bangladesh, índia, Golfo, Ucrânia, África, Síria, etc.. Somando isto tudo, temos milhões de mortes por ano continuamente na nossa era moderna.
Este é o retrato do ser humano. Não sabe viver sem guerras, sem a prática da crueldade e intolerância.
A grande pergunta é: por que o homem é mau? Ele já nasce mau ou fica mau ao longo de sua vida? Será que os gritos de todos os inocentes, homens e animais, nunca serão ouvidos?
Vamos explorar esta questão na quarta e última parte deste nosso ensaio sobre o grito dos inocentes.
Célio Pezza
Abril, 2016
Artigo de Celso Lungaretti: 'NOVAS 'DIRETAS JÁ' SÃO A ÚNICA ESPERANÇA QUE RESTA'
Celso Lungaretti: O DOMINGO DO IMPEACHMENT JÁ É HISTÓRIA. O QUE FAZERMOS AGORA?
O DOMINGO DO IMPEACHMENT JÁ É HISTÓRIA. O QUE FAZERMOS AGORA?
Herói fortuito, o tucano Bruno Araújo deu o 342º voto.
Odomingo do impeachment já é História. Vamos olhar para a frente, caso contrário viraremos estátuas de sal (ou, em versão atualizada, nos tornaremos irrelevantes…).
São favas contadas que em maio o Senado, por maioria simples, aceitará receber o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, afastando-a do cargo. Michel Temer assume.
E de nada adianta acalentarmos esperanças de que a moeda, da próxima vez, vá cair em pé: ela não reassumirá a presidência, inocentada, depois de 180 dias. Se Dilma sair, não volta mais.
Com a insensibilidade habitual, o PT ainda tenta puxar a brasa para sua sardinha: cogita propor o encurtamento do mandato de Dilma e a antecipação da eleição presidencial, de forma a coincidir com as municipais.
Previsível manchete garrafal
Parece ignorar que foi fragorosamente derrotado e os vencedores não têm motivo nenhum para deixarem a caneta presidencial nas mãos de Dilma até 31 de dezembro. Preferirão, obviamente, arrancá-la das mãos dela no mês que vem.
Então, se querem mesmo fazer uma tentativa de forçarem, in extremis, a realização de uma nova eleição presidencial –indiscutivelmente a melhor solução quando quem governa não tem as mais remotas condições de continuar governando e ao vice falta credibilidade para unir o País num momento dramático–, os grãos petistas terão de seguir o roteiro que eu propus, o único viável:
renúncia imediata de Dilma, conclamando o Temer a fazer o mesmo, pelo bem do povo brasileiro;
lançamento imediato da campanha pelas diretas já de 2016.
Não é momento de poupar melindres a Dilma, nem de tomar iniciativas que darão em nada, pois os antagonistas certamente as pulverizarão no Congresso (caso da Proposta de Emenda Constitucional concedendo mais oito meses de mandato a uma presidente que já não é capaz de aguentar nem outras oito semanas no cargo).
Ainda dá para virarmos o jogo. Mas, como ensinavam os magos, para obtermos grandes dádivas precisamos fazer grandes sacrifícios. Nada vem de mão beijada –muito menos depois de um desastre político como o do domingo do impeachment.
LEMBRANDO O HEROÍSMO DO PASSADO EM MEIO AO DESALENTO DO PRESENTE.
Não poderia ser mais emblemática a data do lançamento paulista de O problema é ter medo do medo (Editora Revan, 2016, 300p), da jornalista Ana Helena Tavares, um dia depois da pior derrota sofrida pela esquerda brasileira desde a redemocratização. Será nesta 2ª feira (18), a partir das 19h, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (R. Rego Freitas, 530, sobreloja).
Trata-se de uma coleção de depoimentos de pessoas que desempenharam algum papel na luta contra a ditadura militar, reconstituindo a História a partir de visões de quem estava no centro dos acontecimentos.
Foram 26 os entrevistados, inclusive eu. Particularmente, li com muita atenção os tópicos referentes a Alberto Dines, Hélio Bicudo e Sérgio Ricardo, com os quais me identifico mais. Mas, há de tudo um pouco e os leitores certamente tomarão conhecimento de muitos detalhes interessantes do passado.
Uma das principais preocupações de Ana Helena foi questionar o simulacro de anistia que igualou os torturados a seus algozes.
A entrevistadora com um dos entrevistados
Trata-se de uma aberração jurídica que nos indignou muito nos últimos anos, mas a presidente Dilma Rousseff fulminou a última esperança de vermos punidas tais bestas-feras, ao ignorar olimpicamente o veredicto da Corte Interamericana de Direitos Humanos relativo à guerrilha do Araguaia, preferindo instituir uma Comissão da Verdade que desempenhou uma função nada além de propagandística.
Espero que, apeada do poder, Dilma reflita sobre se valeu a pena fazer tantas concessões ao realismo político, conciliando de forma tão chocante com os inimigos de ontem… em troca, vê-se agora, de nada!
E o livro é ótimo para evocar uma esquerda que soube enfrentar com muita coragem e dignidade o festival de horrores dos anos de chumbo.
Mas que, infelizmente, distorceu-se de forma acentuada a partir de 2003, quando passou a gerenciar o capitalismo para os capitalistas e ficou tão deslumbrada com o novo status que abdicou de organizar os trabalhadores e fazer avançar a revolução, temendo assustar ou incomodar os companheiros de fraque e cartola. Esses que agora a mandaram às urtigas.
E o pior foi que as ruas não a perdoaram.
Sergio Diniz da Costa: 'Elementar, meu caro Watson!'
“O outono é conhecido como a ‘época da colheita’ e, num sentido figurado, é o período da vida que se encaminha para a velhice ─ o outono ou o ocaso da vida!”
Estamos no outono, estação do ano que, no Hemisfério Sul (onde estamos) inicia-se quando o sol atinge o equinócio de março (21) e finda quando ele atinge o solstício de junho (20). E, relembrando os tempos do ensino médio, ‘equinócio’ é o momento em que o sol, em seu movimento anual aparente, corta o equador celeste, fazendo com que o dia e a noite tenham igual duração; já o ‘solstício’ (de inverno, no caso), é o dia do ano em que o sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais baixo no céu e tem-se o dia mais curto do ano e a noite mais longa.
O outono é conhecido como a ‘época da colheita’ e, num sentido figurado, é o período da vida que se encaminha para a velhice ─ o outono ou o ocaso da vida!
Segundo o Professor e Mestre Rodolfo Alves Pena*, o outono é a estação do ano ‘onde ocorre uma gradativa redução da luz solar diária ao longo de sua duração, o que provoca a duração menor dos dias em relação às noites. Essa redução na incidência de radiação sobre a superfície provoca, com isso, diversas alterações climáticas e naturais’.
E, ainda de acordo com o professor Pena, as principais características do outono são: aumento da incidência de ventos; redução gradativa das temperaturas; maior incidência de nevoeiros pela manhã; diminuição da umidade do ar; em alguns tipos de vegetação, ocorre a queda das folhas para adaptação à mudança de clima e também em razão da diminuição da fotossíntese diante da menor incidência de iluminação solar; no Brasil, ocorre uma queda de temperatura nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nessa última região (e também nas regiões serranas), podem acontecer algumas geadas e, eventualmente, neve’.
Apesar destas características, na prática, de uns bons tempos pra cá, o Senhor Tempo parece não respeitar os estudos que sobre ele tem feito o Senhor Homem que, há muito tempo, não parece tão senhor de si, assim. E, ao que tudo indica, essa mudança climática é culpa do próprio homem.
Bem, a esta altura da crônica, se tempo é o que não me falta, porém, falta-me espaço nesta coluna para continuá-la. E, não bastasse isso, também a esta altura, você, amigo leitor, deve estar se perguntando: afinal de contas, o quem tem de ver o bendito outono com o título da crônica?
Se você está fazendo esta pergunta a si mesmo, parabéns, querido leitor, pois demonstra ter um ótimo senso de observação e raciocínio lógico! E, de mim, só posso responder: elementar, meu caro leitor, nada!
No entanto, antes que você ─ e com aparente justa razão ─ me exclua como colunista do jornal ROL, devo dizer que ‘em nenhum dos 56 contos ou 4 livros escritos por Sir Arthur Conan Doyle sobre o investigador, Sherlock Holmes diz “Elementar, meu caro Watson”. O detetive de Baker Street diz ‘elementary’ e ‘my dear Watson’ – mas nunca os dois juntos.
A frase apareceu pela primeira vez em 1929 no filme O Retorno de Sherlock Holmes, mas acabou se tornando popular graças ao escritor Edith Meiser, que escreveu a série The New Adventures of Sherlock Holmes, transmitida no Reino Unido pela rádio BBC entre 1939 e 1947.**
Agora, como o outono, em tese, é uma estação de temperatura mais amena, que tal aproveitar para, no cantinho preferido de sua casa, ou até mesmo embaixo de uma árvore ainda com algumas folhas, ler alguma das obras de Sir Arthur Conan Doyle?
Garanto que, nas histórias de Sherlock Holmes, nem tudo é tão elementar assim!
* Brasil Escola. Geografia. Outono. http://brasilescola.uol.com.br/geografia/outono.htm >. Acesso em: 12/04/2016)
** Como surgiu a frase “Elementar, meu caro Watson”. Molho Inglês. http://molhoingles.com/como-surgiu-a-frase-elementar-meu-caro-watson/ >. Acesso em 09/04/2016)
Sempre que escrevo temas com alguma menção a religiosidade, peço que não associem a nenhuma instituição, para não criar expectativas nesta ou naquela opinião.
Ao ver nos noticiários, famílias inteiras nas fronteiras, pedindo socorro, suplicando por asilo, não consigo conter as lágrimas, ao lembrar-me de minha pequena aconchegada em meus braços, aninhada em seu berço, na segurança de nosso lar, impossível ver essas cenas sem se emocionar, acredito que para maioria dos pais.
Independente de crença religiosa, sendo cristãos ou não, que líderes são esses? Que poderiam acolher essas famílias! Crê-se em algo além de nossas vidas carnais, meu Deus! Se olharmos a Terra de cima, não enxergaremos nenhuma cerca, não existe separação, somos seres vivos de um mesmo planeta, pertencente ao mesmo sistema solar, da mesma galáxia.
Governantes visitam mesquitas, templo, beijam a mão de líderes religiosos, se dizem cristãos, gritam aos quatros ventos somos tementes a um Deus! Que religião permite pessoas semelhantes, iguais umas das outras, passem por tamanha humilhação, que religião permite que crianças sofram abusos, sintam na pele a dor de uma guerra, que não contribuíram para ser deflagrada?
Imigrantes? Onde isso se é da mesma espécie?Qual a importância de nascer do lado de cá ou do lado de lá?Se nossa pele é amarela, vermelha, ou negra?Nosso sangue é da mesma cor, sentimos dor da mesma maneira, somos exatamente iguais.
Se existe algo maior, alguma coisa controlando nossas vidas, dê o nome que quiserem Zeus, Deus, Alá, Cristo, não importa o que precisa urgente, é parar com gastos de milhões com guerras, exploração espacial, senão conseguem viver pacificamente nesse planeta criado especialmente para nós, valores que poderiam matar a fome do planeta inteiro, valores que resolveriam qualquer conflito.
Um homem a mais de dois mil anos, já dizia que seu pai não era desse mundo, que seu reino não era esse, os senhores desse mundo possuem poder suficiente para resolver essas questões, afinal se dizem poderosos.
Usem seus pseudo-poderes, para pelo menos tentar amenizar o sofrimento de milhões de seres igualmente humano, lembrem-se de seus rebentos em seus braços a pedir carinho, banho quente, cama limpa e aconchegante, para sonhar com brincadeiras, sonhar uma vida melhor, sonhar com super heróis, fadas e princesas de histórias contadas na segurança de um lar, independente do país em que nasceram.
Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com
Artigo Pedro Novaes: 'Segurança que deixou saudades'
Pedro Israel Novaes de Almeida – SEGURANÇA QUE DEIXOU SAUDADES
Outrora, eram poucas as chaves, a ponto de repousarem, furtivas e dissimuladas, sob o tapetinho ou vaso, quando todos da família saiam.
Intriga cientistas de todo o mundo o fato dos ladrões da época não perceberem tal artimanha. Eram poucos os assaltos e roubos.
Estudiosos chegaram à conclusão de que os ladrões de antigamente não temiam a justiça. Para eles, a justiça soava como uma esperança de sobreviver à polícia.
Interior afora, eram comuns os furtos e roubos no quintal. Bicicletas, botijões de gás e roupas no varal eram intensamente surrupiados.
Proprietários mais previdentes cimentavam cacos de vidro no alto dos muros, o que impedia a livre movimentação dos gatos da vizinhança. Na verdade, tais cacos protegiam as safras de laranja e mexerica, e mantinham numerosa a população de canários em gaiola e galinhas soltas.
Cachorros sempre figuraram como item de segurança dos domicílios, com mais latidos que mordidas. Cães afugentam bandidos em início de carreira.
Na verdade, os cães devem apenas latir, cabendo ao proprietário morder. Cães que mordem podem não identificar suas vítimas, que não precisam necessariamente ser a sogra do dono.
O cão que realmente traz segurança à família é aquele que dorme dentro da residência, sempre atento aos barulhos no quintal. O ladrão não tem como calar o cão em tal situação.
Outrora, eram poucos os furtos e roubos de veículos, apesar da maioria deles pernoitar na rua. A fofocagem era tanta que qualquer intruso dirigindo um veículo conhecido acabava preso.
Sequestros eram raríssimos, até pelo fato de não existirem cartões de crédito. Nas capitais, as aglomerações permitiram a magistral e quase perfeita arte de bater carteiras, naquela época colocada no bolso de trás, de calças mais largas que as de hoje.
As grandes ameaças de antigamente eram os cães raivosos, bêbados valentes, e doidos varridos, a maioria tarados. Corria risco de morte quem dava o azar de cruzar, em plena rua, com moradores do bairro adversário.
Ex-namorados e irmãos de virgens eram uma ameaça constante. Os abusos da época eram pacificamente resolvidos mediante solene casamento, em presença do delegado, juiz e irritada família da desonrada.
Existiram, desde as cavernas, os estelionatários, vendendo bilhetes premiados, lotes em pleno mar e tachos que imitavam cobre, além das intermináveis joias de família. Dependendo do golpe, a vontade do delegado era prender a vítima, sempre metida a esperta.