Artigo de Celio Pezza: 'O Grito dos Inocentes – Parte I'

Colunista do ROL
Celio Pezza

Celio Pezza: Crônica # 306 – ‘O grito dos inocentes – Parte I’

A primavera é um período de festas em muitos países, quando se comemora o término do inverno, mas alguns locais como o Canadá, comemoram de forma diferente.

Nesta época, as focas grávidas abandonam as águas frias para dar a luz nas praias, onde encontram a morte.

É uma tragédia incentivada pelo governo, onde as mães e suas crias são mortas de maneira cruel por caçadores.

São mais de 300 mil focas assassinadas durante cada primavera no Canadá, de uma forma cruel, com pauladas no crânio, com tacos de baseball, para não estragar as peles. A seguir as peles são arrancadas dos animais, muitas vezes ainda vivos, que ficam se debatendo até a morte.

O canadense Paul Watson, um dos fundadores do Greenpeace em 1970 e depois do Sea Shepherd (Guardiões do Mar), em 1977, disse que esta é uma das mais cruéis matanças do mundo selvagem.

No Japão, a primavera é marcada com a caça aos golfinhos, onde milhares destes dóceis animais são encurralados em baías e mortos com arpões e machadadas. Muitos são esquartejados ainda vivos e as águas ficam vermelhas pelo sangue dos inocentes. Os golfinhos não fogem e ficam solidários ao lado uns dos outros durante a matança.

A organização internacional Sea Shepherd filmou esta tragédia e seus membros foram classificados como terroristas pelo governo japonês, por mostrarem ao mundo esta crueldade. Ao mesmo tempo, nos parques aquáticos, os golfinhos são mostrados como animais inteligentes, amigáveis, curiosos e brincalhões. Contam inclusive histórias de golfinhos que salvaram náufragos em diversas partes do mundo. Para sua desgraça, ele é um verdadeiro amigo do homem!

Seguindo nossa viagem sobre o grito dos inocentes, chegamos à Dinamarca, nas ilhas Faroe, no Atlântico Norte, onde acontece anualmente uma cerimônia macabra.

É um ritual de iniciação dos jovens que comemoram a entrada na vida adulta, matando de forma selvagem, milhares de golfinhos.

O povo se reúne nas praias, para onde os golfinhos são atraídos; em seguida os jovens entram nas águas e matam com os indefesos animais com golpes de arpões e facas.

O mar torna-se vermelho, o cheiro de sangue fresco percorre a multidão que aplaude o espetáculo dantesco. É um baile de debutantes demoníaco, onde no final do dia, milhares de corpos desfigurados ficam apodrecendo nas águas. Eles matam só pelo prazer de matar e pela tradição.

Finalmente chegamos ao norte do Brasil, onde os botos ou golfinhos de água doce, também são mortos de forma desumana, para comercialização de seus olhos e dentes.

Os barcos pesqueiros atraem e matam estes seres dóceis e tão citados em nosso folclore.

Eles arpoam os bichos e arrancam os olhos e os dentes dos animais vivos; em seguida, são soltos para morrerem nas águas, imaginem de que forma.

Os dentes são comercializados nas feiras e mercados de Porto Velho, Manaus, Belém do Pará e muitos outros, para confecção de colares.

Os olhos são vendidos como amuletos para trazer dinheiro e mulheres para quem os carrega nos bolsos.

Isto é proibido no Brasil, mas a prática é tão comum que já foi até filmada e mostrada para todo o mundo.

Existe até um processo do instituto Sea Shepherd Brasil contra o IBAMA pela omissão sobre este massacre que todos sabem existir e que muitas autoridades fingem não ver.

 

 

Célio Pezza

Março. 2016




Projetos culturais podem ser inscritos para edital do Instituto CCR até o dia 17

Iniciativa é a primeira no país voltada exclusivamente para produtores sediados em municípios do interior

 

As inscrições para o primeiro edital no Brasil exclusivo para produtores culturais de municípios do interior continuam abertas até 17 de abril.

O objetivo do edital do Instituto CCR, organização sem fins lucrativos que gerencia os investimentos do Grupo CCR em sustentabilidade, é promover a produção cultural descentralizada das grandes capitais e fomentar a criação artística local, movimentando a economia criativa nos municípios no entorno das Unidades de Negócio administradas pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessões em infraestrutura da América Latina.

Podem ser inscritos projetos aprovados no artigo 18 da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. As áreas contempladas são artes cênicas, audiovisual (não poderão participar projetos aprovados no artigo 1A da Lei do Audiovisual, que é regulamentada pela Ancine), música, artes visuais, patrimônio cultural, artes integradas (cultura popular, multimídia) e humanidades (bibliotecas, edição de livros, filosofia).

Os proponentes devem ter seu CNPJ cadastrado em algum dos 178 municípios dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Bahia relacionados no edital – quem tiver o CNPJ cadastrado na capital desses Estados não pode se inscrever. Veja a lista completa dos municípios abaixo.

O valor total do investimento é de R$ 2 milhões, sendo que cada projeto poderá ser apoiado em até R$ 200 mil. Dessa forma, haverá no mínimo dez projetos contemplados. Não é necessário que esse valor represente o montante integral do projeto.

Desde a abertura das inscrições, em 9 de março, cerca de 50 projetos já tiveram a inscrição efetivada. Também houve o cadastro de mais de 460 instituições, que, dessa forma, podem participar de futuros editais do Instituto CCR.

Os pré-requisitos para participar do edital são:

·        Inscrição dos projetos apenas pelo sistema online (no sitehttp://www.institutoccr.com.br/editais)

·        Os proponentes devem ser pessoas jurídicas sediadas nos municípios de atuação do Grupo CCR, com exceção das capitais;

·        Os projetos devem estar aprovados pela Lei Rouanet, artigo 18, e publicados em DOU (Diário Oficial da União) até a data de abertura do edital.

 

São Paulo, 7 de abril de 2016 –

Veja a relação de municípios incluídos no edital do Instituto CCR:

ESTADO MUNICÍPIO
1 Bahia Lauro de Freitas
2 Minas Gerais Confins
3 Minas Gerais Lagoa Santa
4 Minas Gerais Pedro Leopoldo
5 Minas Gerais Vespasiano
6 Paraná Apucarana
7 Paraná Balsa Nova
8 Paraná Califórnia
9 Paraná Campo Largo
10 Paraná Carambeí
11 Paraná Castro
12 Paraná Faxinal
13 Paraná Imbaú
14 Paraná Ipiranga
15 Paraná Jaguariaíva
16 Paraná Marilândia do Sul
17 Paraná Mauá da Serra
18 Paraná Ortigueira
19 Paraná Palmeira
20 Paraná Piraí do Sul
21 Paraná Ponta Grossa
22 Paraná Sengés
23 Paraná Tibagi
24 Rio de Janeiro Araruama
25 Rio de Janeiro Armação dos Búzios
26 Rio de Janeiro Arraial do Cabo
27 Rio de Janeiro Barra de São João
28 Rio de Janeiro Barra Mansa
29 Rio de Janeiro Belford Roxo
30 Rio de Janeiro Cabo Frio
31 Rio de Janeiro Iguaba Grande
32 Rio de Janeiro Itaguaí
33 Rio de Janeiro Itatiaia
34 Rio de Janeiro Mesquita
35 Rio de Janeiro Niterói
36 Rio de Janeiro Nova Iguaçu
37 Rio de Janeiro Paracambi
38 Rio de Janeiro Pinheiral
39 Rio de Janeiro Piraí
40 Rio de Janeiro Porto Real
41 Rio de Janeiro Queimados
42 Rio de Janeiro Resende
43 Rio de Janeiro Rio Bonito
44 Rio de Janeiro Rio das Ostras
45 Rio de Janeiro São Gonçalo
46 Rio de Janeiro São João de Meriti
47 Rio de Janeiro São Pedro da Aldeia
48 Rio de Janeiro Saquarema
49 Rio de Janeiro Seropédica
50 Rio de Janeiro Volta Redonda
51 São Paulo Águas de Santa Bárbara
52 São Paulo Alambari
53 São Paulo Alumínio
54 São Paulo Americana
55 São Paulo Angatuba
56 São Paulo Aparecida
57 São Paulo Araçariguama
58 São Paulo Araçoiaba da Serra
59 São Paulo Arandu
60 São Paulo Areiópolis
61 São Paulo Arujá
62 São Paulo Avaré
63 São Paulo Barão de Antonina
64 São Paulo Barueri
65 São Paulo Bernardino de Campos
66 São Paulo Bofete
67 São Paulo Boituva
68 São Paulo Borebi
69 São Paulo Botucatu
70 São Paulo Buri
71 São Paulo Caçapava
72 São Paulo Cachoeira Paulista
73 São Paulo Caieiras
74 São Paulo Cajamar
75 São Paulo Campinas
76 São Paulo Canas
77 São Paulo Capão Bonito
78 São Paulo Capela do Alto
79 São Paulo Carapicuíba
80 São Paulo Cerqueira César
81 São Paulo Cesário Lange
82 São Paulo Chavantes
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Sergio Diniz da Costa: 'Meu alter ego'

Sergio Diniz

“Pela conclusão a que cheguei, eu devo ter, seguramente, como alter ego, o indesejável ‘inquilino interior’; ele, o abominável Mr. Hyde!”

Eu estava no início da adolescência quando assisti pela primeira vez uma das versões cinematográficas de ‘O Médico e o Monstro’ (originariamente, ‘The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr Hyde’ – O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde), um romance do escritor escocês Robert Louis Stevenson, publicado em 1886.

A versão era de 1941, dirigida por Victor Fleming e contava com um trio de atores de primeiríssima qualidade: o impecável Spencer Tracy, como Dr. Jekill/Mr. Hyde, e as belíssimas atrizes Ingrid Bergman e Lana Turner.

A história, já bastante conhecida, se passa em Londres, no século XIX. O médico e pesquisador Henry Jekyll acredita que o Bem e o Mal coexistem em todas as pessoas e, para provar sua teoria, elabora uma fórmula. E, não querendo colocar em risco a vida de ninguém, ele mesmo a bebe. Como resultado, seu lado malévolo ─ Mr. Hyde ─ é revelado e, ao contrário do que previa o cientista, sobre ele não tinha nenhum controle.

Aquele filme me aterrorizou ─ particularmente, pela brilhante atuação de Spencer Tracy ─ e me rendeu pesadelos recorrentes. E, também, me levou a refletir e concluir sobre a eterna luta entre o Bem e o Mal: todo ser humano, sob seu lado Luz, é um amável e solidário Dr. Jekill, e, sob seu lado Sombra, um odioso Mr. Hyde.

Desenho da ONG Sociedade de Observadores de Saci

Pela conclusão a que cheguei, eu devo ter, seguramente, como alter ego, o indesejável ‘inquilino interior’; ele, o abominável Mr. Hyde!

Entretanto, se ele habita em mim, ao que parece a idade deve tê-lo amansado um pouco, pois, se realmente é verdade que, com o início da velhice, voltamos a ser criança, meu alter ego apresenta uma faceta oposta: leve, descontraída, brincalhona e solidária.

Longe de causar terror, como um Mr. Hyde, meu alter ego, todavia, às vezes me deixa em maus lençóis. E, às vezes, em alvos lençóis, pois, nada como jogar a culpa em outra pessoa, ainda que, por causa disso, me tachem, no mínimo, como excêntrico.

Este ‘outro eu’ é, na verdade, um saci! Sim, aquele menino negrinho de uma perna só, com um barrete vermelho e pito na mão e que, regra geral, chega e se escafede num redemoinho.

Convivo com ele já há algum tempo; aliás, creio que há muito tempo! E confesso que, apesar dos pesares, tenho a impressão de que nunca vou despejar esse inquilino.

Mas, em vez de continuar discorrendo sobre ele, permitam-me apresentá-lo, por meio do poema que escrevi sobre ele ─ Meu Saci Interior ─ e que, ao mesmo tempo, define-o e mostra a nossa relação: Dentro de mim mora um saci/ Que fala de todos e de si/ Apronta todas, só fala asneira/ Quem é ele? Sacísio Meira! Negrinho que nem carvão/ De barrete e pito na mão/ Lá vem ele, num remoinho/ Saiam todos de seu caminho! No meio de discurso sério/ Fala de tudo, sem critério/ Mete o bedelho, esse fedelho/ Um verdadeiro pentelho! Quem me salva deste anão? Quem me livra deste espinho? Será ele demônio, então? Ou, de mim, só quer carinho?




Música e questionamentos sobre o mundo animam os almoços de domingo do Sesc Sorocaba

As apresentações fazem parte do projeto música de bandeja e acompanham o cardápio especial da comedoria

 

Durante todo o mês de abril, o projeto música de bandeja, que acompanha os almoços de domingo no Sesc Sorocaba, apresenta repertórios aliados aos questionamentos sobre as verdades e mentiras que permeiam as histórias do mundo. As apresentações são gratuitas e acontecem sempre às 13h na área de convivência.

Neste domingo, dia 10/04, Wandi Doratiotto e Danilo Moraes fazem a apresentação Tudo a declarar. Nesse show a dupla traz uma reflexão sobre o cotidiano brasileiro através de músicas e pequenas histórias bem humoradas. Além disso, com as canções são mostrados os absurdos que cercam a sociedade na constante busca pelo prazer e reconhecimento.

Abordando as crenças e mitos do povo brasileiro, Valter Silva realiza seu show no dia 17. Com canções sobre sacis e caiporas, aventura e amor, reis e princesas entre outros elementos que fazem parte da cultura popular brasileira, o compositor apresenta um repertório muito focado no encantamento criado pelas histórias lúdicas e poesias.

 

Serviço:

Wandi Doratiotto e Danilo Moraes

Data: dia 10/04, domingo, às 13h.

Local:  Sesc Sorocaba, área de convivência

Endereço: Rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade.

Classificação: livre.

Grátis

 

Valter Silva 

Data: dia 17/04, domingo, às 13h.

Local:  Sesc Sorocaba, área de convivência

Endereço: Rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade.

Classificação: livre.

Grátis

 

Estacionamento:

Para credenciados no Sesc = R$ 4,00 a primeira hora e R$ 1,00 por hora adicional.

Não credenciados = R$ 8,00 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional.

 

Mais informações:

(15) 3332-9933 ou sescsp.org.br/sorocaba




Tutorial ensina como fazer inscrição para 3º Prêmio MPT de Jornalismo

Profissionais da área e universitários têm até o dia 6 de maio para concorrer a R$ 400 mil em oito categorias

 

Brasília –  Para auxiliar os jornalistas interessados em participar da 3ª edição do Prêmio MPT de Jornalismo, está disponível no site do prêmio (www.premiomptdejornalismo)  um videotutorial que ensina o passo a passo das inscrições. O participante ouvirá uma narração que explica os procedimentos em detalhes, enquanto move o cursor do mouse em cada um dos campos, comentando características importantes relacionadas às categorias, aos prêmios especiais, aos coautores e a outras regras previstas no edital do prêmio.

O tutorial esclarece a importância de preencher todos os campos como o nome completo, endereço, registro profissional ou declaração estudantil e para criar um login para o site.  Informa, ainda, que o concorrente receberá  por  e-mail uma confirmação de cadastro com uma senha de acesso. A partir daí, o tutorial descreve a sequência de passos na página do prêmio para enviar os arquivos da reportagem e concluir a inscrição.

Prêmio – As inscrições estão abertas até  as 18 horas do dia 6 de maio. Poderão ser inscritos trabalhos publicados em veículos de comunicação de todo o país entre 2 de maio de 2015 e 6 de maio de 2016.  São oito categorias: jornal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, prêmio especial “Fraudes Trabalhistas”  e prêmio MPT de jornalismo.

As produções devem  abranger qualquer uma das oito áreas de atuação do MPT: combate às fraudes nas relações de trabalho, ao trabalho escravo, ao trabalho infantil, à discriminação, ao meio ambiente do trabalho, à liberdade sindical, ao trabalho portuário e aquaviário e às irregularidades trabalhistas na administração pública.

 

O prêmio tem duas fases: regional (cinco regiões) e nacional.   A  regional pagará R$ 5 mil.  A nacional  o valor será de R$ 10 mil a 15 mil, dependendo da categoria.  Os dois prêmios especiais (fraudes trabalhistas e MPT de Jornalismo) pagarão R$ 45 mil cada.  A premiação ocorrerá em setembro em Brasília.

 

Acesse o regulamento e acompanhe todas as novidades sobre o Prêmio MPT de Jornalismo por meio do site ou curta a fanpage oficial da premiação https://www.facebook.com/premiomptdejornalismo/.

Os recursos financeiros da premiação resultam de acordo judicial na ação civil pública nº 1040/2012 – 11ª Vara do Trabalho de Recife, proposta pelo Ministério Público do Trabalho.




Celio Pezza inicia uma série de artigos sobre 'O Grito dos Inocentes' (animais e seres humanos que sofrem nas mãos do homem)

Colunista do ROL
Celio Pezza

Célio Pezza – Crônica # 305 – O grito dos inocentes

A partir da próxima semana, estaremos escrevendo sobre o grito dos inocentes.

Serão quatro episódios onde mostraremos que o mesmo homem considerado culto e detentor de alta tecnologia, faz um tremendo crime contra todos os animais, inocentes vítimas, que vivem no planeta Terra e contra o próprio Homem.

No primeiro episódio falaremos sobre os inocentes que habitam as águas; no segundo, falaremos sobre os que habitam as terras; no terceiro, falaremos sobre o ser humano e no último episódio, discutiremos os motivos para tanto mal que o Homem causa a todos em sua volta e ao planeta Terra.

Essas crônicas já saíram em 2010, mas está na hora de publicá-las novamente, com as adaptações necessárias.

Precisamos reforçar que não há um inimigo oculto e que somos o Bem e o Mal, a Luz e a Sombra e fazemos escolhas.

Precisamos saber que existem grandes venenos do mundo, como a Ignorância, o Medo, a Raiva e a Ganância.

Ignorância quando sem conhecer, nos deixamos guiar por outros. Temos medo do que não conhecemos. Temos medo da morte, medo de pecar, medo de decidir por nós mesmos. O medo está ligado à ignorância e quando sentimos raiva, deixamos de perdoar, seguimos os instintos de vingança e a Lei do Talião, contrária a lei do Amor Universal. Também a raiva está ligada a ignorância, pois quando entendemos um pouco mais sobre toda esta interligação, ela diminui.

Quanto à ganância, ela nos remete a constantes conflitos.

O dinheiro que era para ser um meio aperfeiçoado de trocas, se transformou num objetivo maior e passou a ser um fim.

O capital nasceu para servir ao homem e não para ser servido por ele.

A própria especulação financeira onde dinheiro gera dinheiro sem produzir nada, condena o homem a uma situação injusta e perigosa.

O mal não é o dinheiro em si, mas o amor e a obsessão ao dinheiro com todas as suas implicações.

Enquanto não ocorrerem essas mudanças, os inocentes continuarão a sofrer pelas mãos do Homem.

Se a paz não começar dentro de mim, não começará; se eu não ouvir os gritos dos inocentes, esta matança nunca diminuirá; se eu não buscar o conhecimento, continuarei na ignorância; se eu não ouvir a minha voz interior, continuarei surdo, por mais que ouça as vozes alheias.

Existem momentos críticos que são propícios a uma mudança de consciência.

Nós estamos vivendo um destes momentos e agora é a hora do despertar da humanidade.

 

Célio Pezza

Março, 2016




Noite do Flashback acontece neste sábado em Itapetininga

O evento vai ser realizado pelo Clube Recreativo de Itapetininga

 

Realizado há seis anos e prestigiado por mais de 30.000 pessoas, o baile flasback do Clube Recreativo de Itapetininga acontece na noite deste sábado, 9, a partir das 23 horas. É o evento mais esperado mensalmente. De acordo com o presidente Alexandre Zanani, a cada evento do gênero, mais pessoas comparecem, comprovando o seu sucesso. “Só falta você”, enfatiza Zanani, convidando quem ainda não foi.

Vale lembrar que as 100 primeiras pessoas que confirmarem presença, ganharão um CD personalizado. A Noite do Flashback resgata hits das décadas de 1960/70/80 e 90. Quem adquirir ingresso antecipadamente paga R$ 10,00. Na abertura da bilheteria, o valor é R$ 20,00. Mais informações na secretaria do clube, à rua Monsenhor Soares, 438, centro, ou ainda pelo telefone 3271-0241.