Banda Sinfônica recebe Rafael Migliani em concerto deste sábado, 9, no Conservatório de Tataui

Saxofonista é solista especialmente convidado em obra de Martin Ellerby no próximo sábado, 9, no teatro Procópio Ferreira

 

 
SERVIÇO
Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí
Dario Sotelo, regência
Rafael Migliani, saxofone
Quando: Sábado . 9 de Abril de 2016
Horário: 20h00
Onde: Teatro Procópio Ferreira – Rua São Bento, 415
Ingressos: $12 ($ 6 meia entrada), na bilheteria do teatro, de terça a sexta das 17h às 19h e nos dias de realização de eventos a partir das 18h
Informações: 15 3205-8444
A Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí – instituição do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do Estado – faz novo concerto de temporada no próximo dia 9 de abril (sábado). O concerto será a partir das 20h, no teatro Procópio Ferreira, à rua São Bento, 415, com regência de Dario Sotelo e solos de Rafael Migliani (sax alto). Os ingressos serão vendidos a R$ 12 (R$ 6 meia entrada).

Para este novo concerto, o maestro Dario Sotelo selecionou obras de Edson Beltrami (“Abertura Acadêmica”), Martin Ellerby (“Cinnamon Concerto”, em três movimentos e com solos de Rafael Migliani), Robert Jager (“Variações sobre um tema de Robert Schumann”) e Paul Fauchet (“Sinfonia para Sopros e Percussão”, em quatro movimentos).

A apresentação das obras será acompanhada de exibição de imagens relativas a cada trabalho, seguindo o projeto deste ano do grupo relacionado a “Som e Imagem”.

O solista convidado, Rafael Migliani, é formado no curso de saxofone clássico do de Tatuí, licenciado na área da educação e pós-graduado em Metodologia do Ensino da Música. Desde 2003 é integrante da Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí (antiga Orquestra de Sopros Brasileira), com a qual participou da gravação de cinco CDs e um DVD. Apresentou-se sob a regência de renomadas autoridades, como Arnald Gabriel (EUA), Dario Sotelo (BRA), Dwight Satterwhite (EUA), Francisco Grau Vegara (Espanha), Laszlo Marosi (Hungria), Lowell Graham (EUA), Rafael Sanz-Espert (Espanha), Jan Van der Roost (Bélgica), entre outros. Tem atuado como solista frente a grupos como Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Banda Sinfônica Municipal de Nova Odessa, Banda Sinfônica da Força Aérea Brasileira, Orquestra de Sopros de Lençóis Paulista e Orquestra do Programa Prelúdio (TV Cultura). Com o Quarteto Brasileiro de Saxofones, participou da gravação do CD “Edição de Partituras para Banda”, viabilizado por meio da Funarte. Obteve bons resultados em diversos concursos, tanto nacionais quanto internacionais, dentre os quais: 1º prêmio no Concurso de Novos Talentos do Saxofone organizado pelo Conservatório e Faculdade Souza Lima e pela fábrica de instrumentos musicais Weril; 1º prêmio no 28º Concurso Latino Americano Rosa Mística, quando concorreu integrando o Quarteto de Saxofones SaxBrasil; 2º prêmio no 3º Concurso Panamericano de Saxofón Clásico, realizado no México; e 3º prêmio no concurso do 4º SaxFest Costa Rica Internacional.

Ministrou aulas de saxofone aos participantes do 1º Encontro de Educação Musical por meio da Banda – Festival de Bandas – Coreto Paulista. Também atuou como professor de saxofone em diferentes cidades do Estado de São Paulo por meio das Oficinas Técnicas Itinerantes para Maestros e Músicos de Banda – Coreto Paulista.

Em 2011 foi convidado a participar do X Encuentro Universitário Internacional de Saxofón, realizado no México, atuando como professor, jurado e apresentando um recital composto exclusivamente por obras de compositores brasileiros.Em 2012, integrando o Quarteto de Saxofones SaxBrasil, participou do 1º Encuentro Internacional de Cuartetos de Saxofones de Montevideo – Uruguay; do 1º Festival de Saxofone Clássico em São Paulo; do 5º Encontro Internacional de Saxofonistas no Conservatório de Tatuí; e do 1º Encuentro Internacional de Saxofonistas em La Pampa (Argentina).

Em 2013 participou como solista convidado do 1º Congresso da Aliança Latino-americano de Saxofonistas, realizado na Costa Rica.

Atualmente é professor do curso de saxofone do Conservatório de Tatuí, chefe do naipe de saxofones da Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí e integrante do Quarteto de Saxofones SaxBrasil.

 

Conservatório de Tatuí – O Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí é um equipamento do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura do Estado administrado pela Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí. Fundado em 1951, é uma das mais importantes ações na área de cultura no país. Oferece formação profissional em música, luteria e artes cênicas. Sua única extensão fora do município de origem é o Polo do Conservatório de Tatuí em São José do Rio Pardo.

Apoio Cultural – Para a temporada do ano de 2016, o Conservatório de Tatuí conta com apoio cultural da Coop – Cooperativa de Consumo e Grupo CCR SPVias.




Saiu na Tv Tem: Peça 'Cadê o amor que estava aqui?' é encenada na região de Itapetininga

Espetáculo passa por Avaré, Porangaba e Torre de Pedra

 Evento é aberto a estudantes da rede pública de ensino.

Do G1 Itapetininga e Região

Peça teatral passa por três cidades da região de Itapetininga (Foto: Divulgação/CCR SPVias)Peça teatral passa por três cidades da região de Itapetininga (Foto: Divulgação/CCR SPVias)

A peça teatral “Cadê o amor que estava aqui?” começa a ser encenada na região de Itapetininga(SP). O espetáculo será apresentado em Avaré (SP), Porangaba (SP) e Torre de Pedra (SP) entre segunda (4) e sexta-feira (8). O evento é aberto a estudantes de escolas da rede pública de ensino (veja locais abaixo).

A ação é promovida por meio do Ministério da Cultura e da concessionária que cuida das rodovias na área. Outras duas cidades do interior do Estado – Itatinga e Pardinho – também vão receber a peça.

O espetáculo, conta a história de um dedicado professor que possuí deficiência visual, e tem como objetivo estimular ideias nos jovens e formar cidadãos conscientes.




Artigo de Celso Lungaretti: 'O DIA DEPOIS DE AMANHÃ'

Celso Lungaretti – QUEM VIRÁ DEPOIS DE DILMA? 

 

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

Nem de longe estou PROPONDODEFENDENDO ou APOIANDO o impeachment presidencial, apenas informo os meus leitores de que, face à deterioração da economia brasileira sob Dilma Rousseff e como ela não tem qualquer possibilidade de reverter o quadro de paralisia do seu governo que já dura 15 meses, inevitavelmente será afastada. Para mim isto não passa de uma obviedade.

A partir do isolamento cada vez maior da Dilma e das perspectivas cada vez mais catastróficas da economia, e levando em conta um sem-número de afastamento de presidentes em circunstâncias semelhantes, não tenho nenhuma dúvida de que os dias dela estão contados.

Se fosse comandante hábil, Dilma perceberia que seu Titanic já passou do ponto em que poderia ser salvo e só lhe resta organizar da melhor forma possível a evacuação. Mas, todos sabemos, ela não o é. Continua acreditando que a vontade do governante prevalece sobre as circunstâncias históricas, exatamente como em 2010, quando se propôs a exumar o nacional-desenvolvimentismo da década de 1950, falecido meio século antes. Quebrou a cara, evidentemente. E milhões de desempregados hoje sofrem as consequências do seu voluntarismo arrogante.

Quanto a base legal, isso é discussão para juristas. A História (que é a minha praia) tem mostrado que, quando um governo está destruindo o país, sempre se desencava ou inventa um motivo qualquer para afastar o governante. O próprio Collor foi absolvido pelo STF, anos depois, dos delitos que justificaram seu impeachment.

 
PMDB de novo?! Dá para tomar uma Kaiser antes?

Na verdade, o que primeiramente eu e depois o editoral da Folha de S. Paulo colocamos em discussão é o que sobrevirá à queda de Dilma: a posse de Temer ou uma nova eleição. Trata-se daquilo que realmente resta para decidirmos. A queda é favas contadas.

O que eu PROPONHODEFENDO e APOIO são as fórmulas que permitirão, uma vez afastada Dilma, a realização de uma nova eleição presidencial. Torço para que:

  • ela renuncie, exortando o Temer a renunciar também, em nome da necessidade de união nacional para superarmos a gravíssima crise atual;
  • para que a chapa presidencial seja cassada pela Justiça Eleitoral; ou
  • para que o Temer também sofra impeachment.

Isso porque a desmoralização dos políticos hoje é tamanha que só mesmo uma nova eleição poderá dar alguma legitimidade e credibilidade ao sucessor de Dilma.

Mas, o desfecho desejável não é o provável, pelo menos por enquanto:

  • sendo Dilma tão teimosa quanto incompetente, prefere ignorar que seu defenestramento é irreversível e que ao espernear para manter-se no cargo só alonga o sofrimento e a penúria dos brasileiros, submetidos a uma recessão terrível;
  • o impedimento também de Temer não passa, neste momento, de uma hipótese remota; e
  • tudo leva a crer que a decisão sobre o impeachment saia antes do veredicto do TSE.

Então, parecemos marchar mesmo para a posse de Temer, que é uma má opção. A cegueira e falta de grandeza dos atores políticos, começando por Dilma, acabará impedindo novamente o povo de decidir os rumos deste país num momento crítico.

Ou seja, tende a repetir-se o que aconteceu em 1984, quando a rejeição da emenda das diretas-já nos condenou a dois pesadelos, os governos de Sarney e Collor, fazendo o Brasil marcar passo durante muitos anos mais.

É desalentador.

ATÉ A ‘FOLHA’ CONCORDA: NOVA ELEIÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO.

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

O editorial veio na capa 

Não terá sido coincidência o fato de os dois jornais mais influentes de São Paulo (que, ao lado de O Globo, são os maiores do País), terem publicado editoriais extremamente contundentes contra o Governo Dilma neste mesmo domingo, 3. Para quem consegue captar os subtextos da política e da comunicação, é sinal de que o drama brasileiro está chegando ao desfecho.

O da Folha de S. PauloNem Dilma nem Temer, começou acertando já no título: a presidente precisa ser substituída antes que o avanço daquela que já é a nossa pior recessão econômica de todos os tempos engendre a convulsão social, o caos e, talvez, uma nova ditadura; mas o vice não se constitui, nem de longe, no homem certo para unificar o País nestas circunstâncias dramáticas.

Então, tanto quanto a esquerda precisa ser refundada após os fracassos e a lama da era petista, a democracia brasileira precisa ser passada a limpo depois de haver atingido grau tão extremo de degradação. Como o poder político se esfarelou por completo, um novo governo só terá credibilidade se provir da fonte do qual emana, ou deveria emanar: o povo.

É paradoxal que o chamamento a uma nova diretas-já parta de um jornal tão identificado com más causas. Vale, contudo, lembrar que em 1984 a Folha apoiou a emenda Dante de Oliveira e, por ser o jornal mais simpático ao restabelecimento imediato das eleições diretas, teve um ganho imenso de prestígio, que logo se expressaria  em termos financeiros (aumento da circulação e das receitas publicitárias). Como atravessa um período de vacas magras, pode estar sonhando com um bis.

Quanto ao editoral de O Estado de S. Paulo (Contra o direito e a razão), constata o óbvio: ao tentar salvar-se do impeachment entregando as joias da coroa a partidecos como como o PHS, PTN, PSL e PT do B, Dilma está transformando o Planalto num “monturo” e, mesmo que por milagre consiga manter seu mandato, “terá de governar com essa equipe de desqualificados” e “não terá nenhuma condição de aprovar o que quer que seja no Congresso”.

Resultado óbvio: “O País ficará paralisado”. E, acrescento eu, como a natureza e a política abominam o vácuo, conflitos armados e quarteladas entrariam no leque das possibilidades. Trata-se do pior cenário, aquele que é simplesmente imperativo afastarmos.

Não passa de um tresloucado desvario a suposição de que ganharíamos agora uma luta que perdemos quando tínhamos quadros infinitamente melhores, éramos respeitados pelo povo e enfrentávamos uma ditadura tão tacanha quanto odiosa e sanguinária. Tudo leva a crer que, pelo contrário, desta vez colheríamos uma derrota ainda mais acachapante. Então, o enfrentamento deve ser evitado a qualquer custo, enquanto não recompusermos nossas fileiras e resgatarmos nossa credibilidade.

É coisa para anos: depois do vexame da capitulação sem luta em 1964, só conseguimos dar a volta por cima em 1968.

Deixar desabar um governo que jamais foi revolucionário e hoje está caindo de podre é um preço barato a pagarmos para que a reconstrução da esquerda possa ser empreendida nas condições mais favoráveis, ou seja, em tempos de (ao menos relativa) calmaria.

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NUNCA DIGA NUNCA RENUNCIAREI

23 DIAS DEPOIS DO ‘NÁUFRAGO’, A ‘FOLHA DE S. PAULO’ PEDE FIM DO GOVERNO DILMA, EXCLUSÃO DO TEMER E NOVA ELEIÇÃO.

MINHA MAIS IRRESTRITA SOLIDARIEDADE A LUCIANA GENRO. MEU MAIS INDIGNADO REPÚDIO AO STALINISMO.

ASSIM FALOU ERUNDINA

UM GOVERNO ESTÁ VIVO POR FORA E MORTO POR DENTRO…

DEPOIS DE DESTRUIR NOSSO PRESENTE, O PT QUER ROUBAR-NOS O FUTURO.

CHATO MESMO É TER O MESMO FIM DO COLLOR…

DILMA, ACABOU. NÃO TEM MAIS JEITO.

O REMÉDIO PARA TIRAR O BRASIL DA UTI: ELEIÇÕES LIVRES, GERAIS E LIMPAS!




Artigo do Carlos da Terra: 'A Dilma não é o PT'

Jornalista e escritor
Jornalista e escritor

Carlos da Terra – A Dilma não é o PT

02/04/2016

A Presidente Dilma tem sido achincalhada, execrada e só ainda não foi excomungada (imagino eu). No entanto, caro amigo, gostaria de refletir um pouco… Onde está o jatinho da Dilma? E as indústrias que ela adquiriu? E onde está o dinheiro do exterior? Podemos desconfiar dessas coisas, mas jamais se apurou qualquer uma delas em detrimento de Dilma Rousseff. Eu vivi, acompanhei e participei de todos os eventos dos anos terríveis da luta armada contra a ditadura militar e posso afirmar, sem qualquer medo de errar, que Dilma Rousseff é uma estranha no ninho do PT.

Ela pouco ou nada tem a ver com o malfadado PT de Lula e outros criminosos, desde o assassinato de Celso Daniel até o mensalão e o petrolão. Dilma foi uma guerrilheira, corajosa, idealista que sonhava por um Brasil mais justo e por uma melhoria nas condições miseráveis do povo do sertão brasileiro e dos subúrbios das capitais. Teve atitudes de verdadeira heroína das películas cinematográficas e, quando submetida ao pau de arara nas prisões, jamais abriu a boca para denunciar ou trair quem quer que fosse. Essa é a Dilma… e quem é o PT.

O PT é um aglomerado de oportunistas. Ele surgiu de uma confusão que se originou quando da queda do regime militar e todos que não eram de nenhuma ideologia, ou que eram de alguma mas sem qualquer conhecimento, aderiram a esse partido. Nesta categoria está o Lula. Quem viveu aquela época sabe que ele (o Lula) jamais teve qualquer ideologia. Ele sequer era um líder político ou operário que seja. Ele era apenas um líder sindicalista que defendia aumentos de salário APENAS PARA OS METALÚRGICOS.

Chegou-se ao absurdo de se dizer nas ruas que esse tal líder, houvera cortado seu próprio dedo para receber o seguro de invalidez. Jamais foi preso porque ele se apresentava com muita facilidade aos militares, dispensando qualquer trabalho destes para encontrá-lo e inquiri-lo. Muitos outros oportunistas e entre eles, capitalistas, empresários e criminosos que nunca tiveram qualquer ligação com movimentos políticos de melhorias para o povo brasileiro, encostaram nele para seus propósitos escusos.

A Dilma foi usada por Lula que esperava por um fracasso dela que lhe asseguraria a volta ao poder. O país está quebrado, foi à bancarrota. Mas é culpa da Dilma? O que foi que ela fez que quebrou o país? Onde apareceu o nome dela no mensalão ou no petrolão ou ainda no caso Celso Daniel? O que levou o país ao estado em que estamos foi a roubalheira, especialmente a da Petrobrás.

Por outro lado, quem é que vai discordar que o programa mais médicos atenuou a crise do sistema de saúde. Digam que não é verdade que a consulta médica é um absurdo de cara e que os médicos, de um modo geral, não querem trabalhar nos subúrbios. Digam… O programa “minha casa minha vida” que ela tem se dedicado tanto, não é importante? Você como cidadão brasileiro, gosta de ver moradores de rua proliferarem com mosquitos? Gosta disso? Das crianças que vivem ao relento? Se nós trabalhamos tanto e muitos desse políticos do PT, descontentes com seu próprio salário, resolveram assaltar os cofres públicos, eu lhe pergunto… pode uma família se regozijar, comer fartamente, comprar roupas e remédios, com os míseros oitenta reais do bolsa família? A educação brasileira sempre foi a maior crítica que todos os partidos e cidadãos brasileiros fizeram.

Todos reclamavam. Eu me lembro perfeitamente das reuniões lá na USP. A voz corrente era que o sistema educacional era elitista, não prestava e que jamais uma pessoa pobre poderia cursar faculdades. Bem… hoje em dia é assim? Acho que não. Nunca tivemos tantos estudantes bolsistas fora do país. Os jovens estão estudando para assumir o país em um futuro próximo.

Há o Pronatec que assegura uma educação elementar para a sobrevivência e há nos cursos médios e superiores também, muitos estudantes de todas as classes sociais. Estou no coro “Fora PT” e concordo que esse partido foi a ruína do Brasil e dos brasileiros, no entanto não entro no coro do “fora Dilma”.

 

Carlos da Terra




Inscrições para 14º Salão de Humor estão abertas em Cerquilho

Até a próxima 2a. feira ainda dá para fazer inscrições. Local: Teatro Municipal de Cerquilho

  Estão abertas as inscrições para o 14° Salão de Humor e o 17° Salão de Artes Plásticas de Cerquilho.
As mostras reunem artistas de todo o Brasil e oferecerá prêmios de R$ R$ 15.300,00.
Os artistas locais tambpém serão incentivados
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 4 de abril no Teatro Municipal de Cerquilho, que fica na rua Ângelo Luvizotto, área central.
Podem ser feitas inscrições também através do e-meio cadastrocultura@cerquilho.sp.gov.br.
A ficha de inscrição, regulamentos, identificação das obras e termo de recebimento estão disponíveis para download no site da prefeitura.

No dia 30 de abril, às 16h, acontecerá a Cerimônia de Premiação e, desta data ao dia 22 de maio, as obras serão expostas para visitação no Teatro Municipal de Cerquilho.




Artigo de Celso Lungaretti: 'ATÉ A 'FOLHA' CONCORDA: NOVA ELEIÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO'

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia – OS CENÁRIOS DA HORA DA DECISÃO

O editorial veio na capa 

Não terá sido coincidência o fato de os dois jornais mais influentes de São Paulo (que, ao lado de O Globo, são os maiores do País), terem publicado editoriais extremamente contundentes contra o Governo Dilma neste mesmo domingo, 3. Para quem consegue captar os subtextos da política e da comunicação, é sinal de que o drama brasileiro está chegando ao desfecho.

O da Folha de S. PauloNem Dilma nem Temer, começou acertando já no título: a presidente precisa ser substituída antes que o avanço daquela que já é a nossa pior recessão econômica de todos os tempos engendre a convulsão social, o caos e, talvez, uma nova ditadura; mas o vice não se constitui, nem de longe, no homem certo para unificar o País nestas circunstâncias dramáticas.

Então, tanto quanto a esquerda precisa ser refundada após os fracassos e a lama da era petista, a democracia brasileira precisa ser passada a limpo depois de haver atingido grau tão extremo de degradação. Como o poder político se esfarelou por completo, um novo governo só terá credibilidade se provir da fonte do qual emana, ou deveria emanar: o povo.

É paradoxal que o chamamento a uma nova diretas-já parta de um jornal tão identificado com más causas. Vale, contudo, lembrar que em 1984 a Folha apoiou a emenda Dante de Oliveira e, por ser o jornal mais simpático ao restabelecimento imediato das eleições diretas, teve um ganho imenso de prestígio, que logo se expressaria  em termos financeiros (aumento da circulação e das receitas publicitárias). Como atravessa um período de vacas magras, pode estar sonhando com um bis.

Quanto ao editoral de O Estado de S. Paulo (Contra o direito e a razão), constata o óbvio: ao tentar salvar-se do impeachment entregando as joias da coroa a partidecos como como o PHS, PTN, PSL e PT do B, Dilma está transformando o Planalto num “monturo” e, mesmo que por milagre consiga manter seu mandato, “terá de governar com essa equipe de desqualificados” e “não terá nenhuma condição de aprovar o que quer que seja no Congresso”.

Resultado óbvio: “O País ficará paralisado”. E, acrescento eu, como a natureza e a política abominam o vácuo, conflitos armados e quarteladas entrariam no leque das possibilidades. Trata-se do pior cenário, aquele que é simplesmente imperativo afastarmos.

Não passa de um tresloucado desvario a suposição de que ganharíamos agora uma luta que perdemos quando tínhamos quadros infinitamente melhores, éramos respeitados pelo povo e enfrentávamos uma ditadura tão tacanha quanto odiosa e sanguinária. Tudo leva a crer que, pelo contrário, desta vez colheríamos uma derrota ainda mais acachapante. Então, o enfrentamento deve ser evitado a qualquer custo, enquanto não recompusermos nossas fileiras e resgatarmos nossa credibilidade.

É coisa para anos: depois do vexame da capitulação sem luta em 1964, só conseguimos dar a volta por cima em 1968.

Deixar desabar um governo que jamais foi revolucionário e hoje está caindo de podre é um preço barato a pagarmos para que a reconstrução da esquerda possa ser empreendida nas condições mais favoráveis, ou seja, em tempos de (ao menos relativa) calmaria.

 
23 DIAS DEPOIS DO “NÁUFRAGO”, “FOLHA DE S. PAULO” PEDE FIM DO GOVERNO DA DILMA, EXCLUSÃO DE TEMER E NOVA ELEIÇÃO. 

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

No último dia 11 de março publiquei no blogue Náufrago da Utopia:

.

Como sou um homem generoso, vou dar à presidente uma dica de como ela ainda pode poupar-se de transpor a porta do fundo como cão escorraçado, mas, pelo contrário, sair atirando, não só para deixar uma última marca no bastião inimigo, como também, e principalmente, para prestar um serviço inestimável ao povo brasileiro, comparável ao suicídio e carta com que Vargas evitou que seu governo fosse herdado pelos ratos da época. 

Dilma, convoque a imprensa para um pronunciamento decisivo e comunique ao País e ao mundo que você está disposta a abrir mão do seu mandato para o bem da Nação, desde que o Michel Temer faça o mesmo.

Argumente que a crise política, econômica e moral é tão profunda que os governantes atuais se deslegitimaram e é hora do poder voltar à fonte do qual emana, o povo.

Que o Brasil precisa novamente ser passado a limpo.

Que os brasileiros devem escolher livremente aquele(a) a quem querem delegar a difícil missão de tirá-los do fundo do poço, ao invés de serem obrigados a engolir um político que, por ação ou omissão, é co-responsável por tudo que tem sido feito de errado e desastroso pelo Governo federal desde 2011.

Exorte publicamente o Michel Temer a agir com o mesmo desapego pelo poder e a mesma disposição de colocar os interesses do povo sofrido acima dos cálculos mesquinhos da política e até das frustrações pessoais, por piores que elas sejam. Bote-o numa saia justa: ele merece!

Parafraseando uma afirmação que tanto nos empolgou lá no comecinho da nossa trajetória, a esta altura do campeonato você não tem mais nada a perder, Dilma, e um passado glorioso a honrar.

O último ato de sua presidência deveria ser coerente com a opção que você fez lá atrás, de arriscar a vida para livrar o Brasil dos exploradores e seus serviçais, fardados ou não.

..

“A PRESIDENTE CONSTITUI HOJE O 

OBSTÁCULO À RECUPERAÇÃO DO PAÍS”

O editorial da Folha de S. Paulo deste domingo, 3 de abril, é bem na mesma linha (e, para bom entendedor, sinaliza que o jogo está chegando ao seu mais do que previsível desfecho):

.

A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu as condições de governar o país.

É com pesar que este jornal chega a essa conclusão. Nunca é desejável interromper, ainda que por meios legais, um mandato presidencial obtido em eleição democrática.

Formou-se imensa maioria favorável a seu impeachment. As maiores manifestações políticas de que se tem registro no Brasil tomaram as ruas a exigir a remoção da presidente. Sempre oportunistas, as forças dominantes no Congresso ocupam o vazio deixado pelo colapso do governo.

A administração foi posta a serviço de dois propósitos: barrar o impedimento, mediante desbragada compra de apoio parlamentar, e proteger o ex-presidente Lula e companheiros às voltas com problemas na Justiça.

Mesmo que vença a batalha na Câmara, o que parece cada vez mais improvável, não se vislumbra como ela possa voltar a governar. Os fatores que levaram à falência de sua autoridade persistirão.

Enquanto Dilma Rousseff permanecer no cargo, a nação seguirá crispada, paralisada. É forçoso reconhecer que a presidente constitui hoje o obstáculo à recuperação do país.

Esta Folha continuará empenhando-se em publicar um resumo equilibrado dos fatos e um espectro plural de opiniões, mas passa a se incluir entre os que preferem a renúncia à deposição constitucional.

A mesma consciência deveria ter Michel Temer (PMDB), que tampouco dispõe de suficiente apoio na sociedade. Dada a gravidade excepcional desta crise, seria uma bênção que o poder retornasse logo ao povo a fim de que ele investisse alguém da legitimidade requerida para promover reformas estruturais e tirar o país da estagnação.

O Tribunal Superior Eleitoral julgará as contas da chapa eleita em 2014 e poderá cassá-la. Seja por essa saída, seja pela renúncia dupla, a população seria convocada a participar de nova eleição presidencial, num prazo de 90 dias.

Imprescindível, antes, que a Câmara dos Deputados ou o Supremo Tribunal Federal afaste de vez a nefasta figura de Eduardo Cunha –o próximo na linha de sucessão–, réu naquela corte e que jamais poderia dirigir o Brasil nesse intervalo.

.




Artigo de Celso Lungaretti: 'EDITORIAL DEFENDENDO NOVA ELEIÇÃO: MAIS UMA VEZ A "FOLHA" SE CURVA DIANTE DO "NÁUFRAGO"…'

Celso Lungaretti – 23 DIAS DEPOIS DO “NÁUFRAGO”, “FOLHA DE S. PAULO” PEDE FIM DO GOVERNO DA DILMA, EXCLUSÃO DE TEMER E NOVA ELEIÇÃO

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

No último dia 11 de março publiquei no blogue Náufrago da Utopia:

Como sou um homem generoso, vou dar à presidente uma dica de como ela ainda pode poupar-se de transpor a porta do fundo como cão escorraçado, mas, pelo contrário, sair atirando, não só para deixar uma última marca no bastião inimigo, como também, e principalmente, para prestar um serviço inestimável ao povo brasileiro, comparável ao suicídio e carta com que Vargas evitou que seu governo fosse herdado pelos ratos da época. 

Dilma, convoque a imprensa para um pronunciamento decisivo e comunique ao País e ao mundo que você está disposta a abrir mão do seu mandato para o bem da Nação, desde que o Michel Temer faça o mesmo.

Argumente que a crise política, econômica e moral é tão profunda que os governantes atuais se deslegitimaram e é hora do poder voltar à fonte do qual emana, o povo.

Que o Brasil precisa novamente ser passado a limpo.

Que os brasileiros devem escolher livremente aquele(a) a quem querem delegar a difícil missão de tirá-los do fundo do poço, ao invés de serem obrigados a engolir um político que, por ação ou omissão, é co-responsável por tudo que tem sido feito de errado e desastroso pelo Governo federal desde 2011.

Exorte publicamente o Michel Temer a agir com o mesmo desapego pelo poder e a mesma disposição de colocar os interesses do povo sofrido acima dos cálculos mesquinhos da política e até das frustrações pessoais, por piores que elas sejam. Bote-o numa saia justa: ele merece!

Parafraseando uma afirmação que tanto nos empolgou lá no comecinho da nossa trajetória, a esta altura do campeonato você não tem mais nada a perder, Dilma, e um passado glorioso a honrar.

O último ato de sua presidência deveria ser coerente com a opção que você fez lá atrás, de arriscar a vida para livrar o Brasil dos exploradores e seus serviçais, fardados ou não.

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“A PRESIDENTE CONSTITUI HOJE O 

OBSTÁCULO À RECUPERAÇÃO DO PAÍS”

O editorial da Folha de S. Paulo deste domingo, 3 de abril, é bem na mesma linha (e, para bom entendedor, sinaliza que o jogo está chegando ao seu mais do que previsível desfecho):

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A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu as condições de governar o país.

É com pesar que este jornal chega a essa conclusão. Nunca é desejável interromper, ainda que por meios legais, um mandato presidencial obtido em eleição democrática.

Formou-se imensa maioria favorável a seu impeachment. As maiores manifestações políticas de que se tem registro no Brasil tomaram as ruas a exigir a remoção da presidente. Sempre oportunistas, as forças dominantes no Congresso ocupam o vazio deixado pelo colapso do governo.

A administração foi posta a serviço de dois propósitos: barrar o impedimento, mediante desbragada compra de apoio parlamentar, e proteger o ex-presidente Lula e companheiros às voltas com problemas na Justiça.

Mesmo que vença a batalha na Câmara, o que parece cada vez mais improvável, não se vislumbra como ela possa voltar a governar. Os fatores que levaram à falência de sua autoridade persistirão.

Enquanto Dilma Rousseff permanecer no cargo, a nação seguirá crispada, paralisada. É forçoso reconhecer que a presidente constitui hoje o obstáculo à recuperação do país.

Esta Folha continuará empenhando-se em publicar um resumo equilibrado dos fatos e um espectro plural de opiniões, mas passa a se incluir entre os que preferem a renúncia à deposição constitucional.

A mesma consciência deveria ter Michel Temer (PMDB), que tampouco dispõe de suficiente apoio na sociedade. Dada a gravidade excepcional desta crise, seria uma bênção que o poder retornasse logo ao povo a fim de que ele investisse alguém da legitimidade requerida para promover reformas estruturais e tirar o país da estagnação.

O Tribunal Superior Eleitoral julgará as contas da chapa eleita em 2014 e poderá cassá-la. Seja por essa saída, seja pela renúncia dupla, a população seria convocada a participar de nova eleição presidencial, num prazo de 90 dias.

Imprescindível, antes, que a Câmara dos Deputados ou o Supremo Tribunal Federal afaste de vez a nefasta figura de Eduardo Cunha –o próximo na linha de sucessão–, réu naquela corte e que jamais poderia dirigir o Brasil nesse intervalo.

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