Coral abre inscrições para vozes masculinas em Itapetininga

 O Coral Municipal de Itapetininga está com inscrições abertas para participantes homens

Os interessados devem ser comparecer no ensaio, que acontece às terças-feiras, das 19h às 21h, no Auditório Abílio Victor, que fica à Rua Dom Joaquim, 518, Centro, ao lado do posto de saúde Dr. Genefredo Monteiro.

 

Mais informações pelo telefone 15/ 3272-3401.

A regência ´w do professor Mario Chagas.

A participação é gratuita e a idade mínima é 16 anos.

Não é necessário ter experiência com canto.




Sergio Diniz da Costa: 'O que eu vim fazer neste mundo?'

Sergio Diniz da Costa

 O que eu vim fazer neste mundo?

‘O que eu vim fazer neste mundo?’

Alguma vez em sua vida, amigo leitor, você fez esta pergunta a si mesmo?

Alguma vez em sua vida você questionou a si mesmo se é tão somente um número a mais numa estatística demográfica, ou se, ao contrário, faz a diferença neste mundo?

Abri meus olhos e, imediatamente, olhei para o relógio. Ele estava marcando 4h30min do dia 13 de abril de 2015. Como acontece diariamente, só consigo dormir no início da madrugada, ou acordo ainda de madrugada. E aí, adeus sono! O meu Clarim Interior toca estentoricamente, lembrando-me que é hora de sair da cama e, de preferência, começar a escrever (após a ablução matinal e um café puro, bem quente, evidentemente!). Ou, alternativamente, trabalhar como guarda-noturno.

Hoje, porém, às 4h30, acordei com uma pergunta que venho fazendo a mim mesmo ao longo da minha existência terrena: o que estou fazendo nesta vida? Ou melhor, uma variante dela, mais específica: qual é a minha missão neste mundo?

E, com esta pergunta, trazida também pelo sopro do clarim, veio-me à mente o título desta conversa com você, leitor: ‘O que vim fazer neste mundo?’

Imediatamente, já preparado para começar a escrever, e já que comecei falando em estatística, entrei num site que fornece o número de habitantes do planeta em tempo real. E, às 05h02, ele apontava: 7.307.844.565!

‘É gente pra caramba!’─ pensei com meus botões. E, olhando novamente para esse número já tão expressivo, constatei que ele não parava de crescer. Assustadoramente!

E, como consequência da ideia original do texto, também questionei: ‘E o que toda essa gente está fazendo neste mundo?’

Deflagrada a incitante (e perturbadora) pergunta, veio-me à mente, imediatamente, algumas destacadas personagens da História, dentro da famosa dicotomia ‘Bem/Mal’, a exemplo de Jesus, Buda, Leonardo da Vinci, Alexander Fleming; Gengis Khan, Hitler…

Algumas delas imprimiram pegadas de luz nas areias da vida; outras, pegadas de lama. Umas, tornaram o nosso planeta ainda mais azul, mais verde, trazendo fé, esperança, beleza, sonhos; outras o fizeram cinza, triste, agonizante.

Na vida, há grandes e, aparentemente, pequenas missões. Cada qual com sua importância, relativa a um número indefinido de seres humanos ou a um pequeno núcleo, como a família, por exemplo.

E com estas considerações, e com o sol já brilhando lá fora e com o espaço da coluna acabado, coloco um ponto final nestas linhas. Olho para o relógio: ele está marcando 06h24. E o planeta Terra, neste horário, conta com 7.307.857.148 de habitantes. Em 01h22, a população terrestre aumentou em 12.583 seres humanos!

É gente pra caramba!

E você, amigo leitor, o que você está fazendo neste mundo? Qual é a sua missão?

 

Sergio Diniz da Costa




Conferência de Cultura acontece no fim de semana e reúne principais agentes culturais da cidade de Itapetininga

Uma série de debates e palestras vai definir alguns pontos importantes para o desenvolvimento cultural de Itapetininga

“A Conferência é uma possibilidade da população dialogar sobre o que é cultura e expor críticas e necessidades nas mais variadas ramificações como música, dança, teatro, gastronomia, artes plásticas, arquitetura, crenças, costumes, literatura e outras que compõe diferentes significados tanto do ponto de vista individual como coletivo”. As palavras do Secretário de Cultura e Turismo, Maurício Herman sintetizam bem qual o objetivo da ‘Conferência de Cultura’, que rola em Itapetininga, nos dias 2 e 3 de abril, no Auditório da Escola Peixoto Gomide.

Distribuída em 5 eixos (Estado e Participação Social; Infraestrutura Cultural; Patrimônio Cultural e da Memória; Diversidade Cultural; Economia da Cultura), a Conferência vai reunir os principais agentes culturais da cidade  para uma ampla discussão sobre os rumos que a cultura deve tomar a curto, médio e longo prazo, em Itapetininga.

A programação também contempla várias palestras sobre os temas que compõe os cinco eixos de discussão. Entre os palestrantes estão a historiadora e especialista em gestão cultural, Débora Bergamini; a idealizadora do projeto ‘Coletivo Exclamação!’, Joy Izauri; o gestor de projetos do ‘Museu da Pessoa’, em São Paulo, Marcos Terra; a doutora em geografia humana, Roselina Burgos; além do sociólogo e especialista em gestão de projetos culturais, Tony Nakatani.

 

O DEBATE

Para Bob Vieira, um dos principais nomes da música em Itapê, debates como o que vão acontecer são muito importantes para o crescimento cultural,“ Vejo (a conferência) com bastante expectativa positiva, pois assim coloca-se em prática a necessidade de expor o pensamento de cada um, decidindo metas e anseios em geral”. Bob também explica que a realização do evento é uma das exigências para a efetiva participação da cidade no Sistema Nacional de Cultura, “Com isso, teremos maior autonomia na gestão de recursos, podendo criar os editais de apoio à cultura, com apoio financeiro às diversas áreas culturais, democratizando a participação e criando mecanismos efetivos para realizações”.

A professora e coordenadora de projetos de incentivo ao livro, leitura e literatura da Biblioteca Municipal, Milene França, reitera o valor de discussões em torno de vários temas que permeiam a cultura na cidade, “Os eixos discutidos certamente referenciarão iniciativas e ações para garantir tanto a produção como o acesso a cultura. Sob este olhar os envolvidos são considerados atores políticos de cultura, ou seja, representam, participam e consequentemente contribuem para todos os outros setores da sociedade”.

Outro objetivo bastante significativo é criar mecanismos que deem sustentação ao desenvolvimento cultural local, por isso, é fundamental que as ideias de todos os envolvidos na conferência sejam colocadas em pauta e discutidas com lucidez, como salienta o publicitário e criador da página ‘Coletivo Itapê’, Ednei Floriano “O documento final desta Conferência, ao lado daquilo que já foi proposto na primeira Conferência e das audiências públicas realizadas pelo Conselho Municipal de Política Cultural, serão as bases do Plano Municipal de Cultura de Itapetininga, um importante documento que norteará as ações do poder público nos próximos anos. Os pontos debatidos durante a Conferência de Cultura poderão, portanto, criar o caminho que garantirá o desenvolvimento cultural de nossa cidade. Todo esse trabalho faz parte de um processo iniciado há anos e que já teve a participação de diversas pessoas engajadas no setor cultural de Itapetininga”.

Déa Paulino, artista na acepção da palavra, e uma das mediadoras do projeto ‘Leia Mulheres’, também entende que o evento é uma semente para o surgimento de projetos maiores, “Acredito que a conferência será importante para principiar o debate sobre os conceitos de cultura e será proveitosa para o fomento da cultura local à medida em que tornar-se nascedouro de projetos gerados a partir da troca de conhecimentos”.

 

PARTICIPAÇÃO GOVERNAMENTAL

Para um desenvolvimento real da cultura em Itapetininga, o papel dos órgãos públicos é fundamental, neste caso, o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Cultura e Turismo.

O secretário da pasta, Maurício Herman destaca a importância mediadora que o poder público deve exercer, “O papel do poder público é ser um agente facilitador que organize, realize, capacite e, principalmente, proporcione a comunidade manifestações culturais nas mais variadas vertentes da arte, de forma horizontal, descentralizada e com qualidade de conteúdo”.

A ‘tese’ de Herman de é replicada pelo músico Bob Viera, que também enxerga as esferas públicas como importante base de mediação e efetivação de políticas culturais, “O poder público deve dar suporte e criar mecanismos para a efetivação das políticas culturais a serem implantadas na cidade. Organizar e estimular projetos, utilizando o Sistema Municipal de Cultura, seguindo as diretrizes estabelecidas na Conferência e implementando a gestão cultural necessária ao desenvolvimento da cidade”, corrobora Viera.

Em todo esse contexto de participação governamental como vertente importante para o fomento cultural, a Prefeitura, através da Secretara de Cultura e Turismo, trabalha mais como parceira dos agentes culturais, sem se colocar como um órgão superior aos outros. O publicitário, Ednei Floriano acredita que essa ‘parceria’ é um dos pilares fundamentais para a democratização da cultura, “A Prefeitura, por meio das suas Secretarias, possui papel central. Sem ela e sem o legislativo, nada do que está sendo feito em diversas áreas seria possível. A comunidade tem a sua força, claro! Mas é preciso que a Cultura atinja um nível estratégico, ao lado da educação, para que a população possa viver a democracia plenamente. Somente uma representação política consistente poderá fazer com que o desenvolvimento cultural se transforme em política de Estado. Particularmente, vejo a Prefeitura como uma parceira e não apenas como executiva. Não consigo enxergar as secretarias, principalmente a de Cultura e Turismo, simplesmente como locais onde os servidores têm a obrigação de fazer aquilo que lhes é colocado.”

A Conferência de Cultura vem de encontro aos pensamentos tanto dos gestores públicos, como dos representantes civis e agentes culturais, servindo com agregador de pessoas, ideias, além de servir como um baú de ideias de políticas públicas que possam envolver todas as correntes culturais do município.

“A cultura como direito constitucional faz parte das políticas públicas, logo é função dos gestores públicos: valorizar a diversidade cultural, fomentar a difusão, produção e circulação de bens-culturais, integrando políticas e programas através de uma descentralização articulada e pactuada da gestão com a sociedade civil e entidades privadas”, finaliza a coordenadora da Biblioteca Municipal, Milene França.

 

RESGATE DA CULTURA ITAPETININGANA

Com mais de 30 anos de carreira musical e um dos mais importantes agentes culturais de Itapetininga, Bob Vieira fala da identidade cultural que foi perdida no município e de como a Conferência de Cultura pode ser um passe importante para esse resgate da cultura local, “Itapetininga já foi conhecida como a Rainha do Folclore sul Paulista, com manifestações como o fandango, catira, cururu, congada, bugrada, cavalhada, folia de reis, etc. Essas manifestações culturais foram todas extintas e hoje estamos órfãos de nossa própria história. A cultura sempre ficou em segundo plano diante da gestão pública. Mesmo assim muita coisa sobreviveu e muito foi passado de geração a geração até os dias de hoje. O nosso jeito de ser e viver e falar e muitas das nossas formas de agir e reagir diante do mundo, isso foi sendo transformado conforme o tempo, preservando a sua essência. Falando especificamente da área musical, a Conferência certamente vai expor as necessidades, a ideia é aumentar o apoio à Banda Municipal, à Banda Lira do Rosário, à Orquestra de Viola Caipira Teddy Vieira, ao projeto Guri, à Escola Livre de Música Municipal, Coral Municipal. Outros projetos devem ser ativados, disseminando para a periferia o acesso à educação musical, que também pode ser estimulada em parceria com a Secretaria de Educação”.

Do ponto de vista do poder público, o grande desafio é melhorar a gestão cultural da cidade, criando processos mais rápidos, distribuindo melhor os investimentos, melhorar a produção cultural e estar sempre atento as ideias e colocações do conselho de cultura, como explica o Secretário de Cultura e Turismo, Maurício Herman, “A Cultura de Itapetininga, caracterizando a palavra do ponto de vista do conhecimento apropriado, passa por uma série de desafios como, por exemplo, profissionalizar por parte do poder público a oferta de manifestações e desenvolver um mapeamento destes processos. Há também uma necessidade de se criar ofertas nos bairros e nos distritos, principalmente os que detém baixos índices de desenvolvimento. Da parte dos artistas, no que se refere a espaços, adequação de teatros e auditórios, há muito no que se investir tanto em equipamento quanto em infraestrutura para assim melhorar os espetáculos ou mostras”.

Um dos eixos que serão abordados na conferência e talvez o mais importante na questão do resgate cultural itapetiningano é o Patrimônio Cultural e da Memória. Para o representante em economia criativa, Ednei Floriano, não se trata apenas de um resgate cultural, mas sim de um resgate da nossa identidade como itapetininganos, “Infelizmente, temos visto a deterioração dos nossos valores culturais mais importantes com o passar do tempo. Desde a questão da arquitetura, com a demolição de diversos prédios históricos nos últimos anos, até a quase extinção de expressões como as danças, o tropeirismo, as referências histórias que se perdem. Arte é cultura, sim! Mas somente uma parte dela. A cultura abrange tudo aquilo que nos identifica como povo. A nossa “marca” depende da proteção a esses outros elementos também”.

 

CONSELHO DE CULTURA E PARTICIPAÇÃO POPULAR

Um dos pontos cruciais dessa Conferência Cultural e que também mostra um novo momento da cultura itapetiningana, é a parceria e o diálogo afinado entre a gestão pública e o conselho de cultura municipal. A união dos principais órgãos culturais e de seus representantes públicos e civis é a chave de uma porta para o fomento real da cultura em Itapê.

“Acredito que em curto espaço de tempo, principalmente ao sintonizar a Secretaria de Cultura e Turismo e Conselho Municipal, o município possa ter um Plano de Cultura ativo, expansivo, funcional e inclusivo”, afirma Maurício Herman, Secretário de Cultura e Turismo.

A comunicação constante entre o conselho de cultura, representantes cíveis e poder público deve ser via de regra, uma exceção. Nesse sentido, a Conferência vai servir para solidificar ainda mais essas relações.

Para o publicitário Ednei Floriano, essa parceria é essencial, com cada um representando o seu papel da melhor forma, “Os representantes da Sociedade Civil devem garantir a correta destinação de recursos dentro do setor, por meio da fiscalização e da criação de dispositivos que permitam uma distribuição justa e democrática entre todas as vertentes culturais. Seus membros também possuem a responsabilidade de ouvir os seus representados e trabalhar ao seu lado na busca de soluções. A proatividade é uma via de duas mãos e a representação civil é muito importante nesse sentido, pois ela expressa as vontades dos segmentos culturais representados e pode oferecer a eles respostas interessantes quando esse trabalho é construído junto à Secretaria”.

Professora e coordenadora da biblioteca municipal, Milene França, arremata o assunto, “A criação do Sistema Municipal de Cultura, que abrange o Conselho Municipal de Cultura, Conferência Municipal e outros, representa o esforço do poder público e sociedade civil para o fortalecimento, adequação, reflexão, discussão de propostas de valorização dos direitos de fruição à cultura”.




Genealogia: temporariamente estão suspensos os atendimentos

Afrânio Mello
Afrânio Mello

Dia 14 de abril haverá o lançamento, em Itapetininga, do livro ‘Eu e os Meus – Orsi e Ramacciotti’O genealogista Afrânio Franco de Oliveira Mello, que já atendeu gratuitamente perto de 700 solicitações de leitores do ROL sobre origens de familia, estará ocupado nos próximos quinze dias e impossibilitado de atender novas solicitações.

O genealogista, que presta excelente serviço à comunidade, e gratuitamente, voltará a realizar os estudos genealógicos solicitados pelos leitores, a partir da 2a. quinzena de abril.

No dia 15 haverá o lançamento de seu livro ‘Eu e os meus – Orsi e Ramacciotti’ em cerimonia a ser realizada na Câmara Municipal de Itapetininga, a partir das 19h30, no plenário principal, com entrada livre.

(Helio Rubens – editor do ROL – Região On Line)

 




2ª Conferência da Cultura acontece neste final de semana, em Itapetininga

Objetivo é debater ações culturais para desenvolvimento de diretrizes

 

Itapetininga realizará a 2ª Conferência Municipal de Cultura.

O objetivo é reunir diversos segmentos da sociedade para debater ações e diretrizes culturais para os próximos anos, atendendo às necessidades do município.

O encontro será nos dias 2 e 3 de abril (sábado e domingo), das 9h às 17h, no Auditório da Escola Peixoto Gomide. A participação é gratuita e aberta a todos os movimentos sociais e artísticos e a toda a população.

O evento será dividido em cinco eixos: estado e participação social, infraestrutura cultural, patrimônio cultural e de memória, diversidade cultural e economia da cultura. Haverá palestras e mediação de debates com Débora Bergamini, Joy Izauri, Marcos Terra, Rosalina Burgos e Tony Nakatani, pessoas renomadas na área de cultura e sociologia.

Informações pelo telefone 3272-3401.




Mais um artigo da leitora Sônyah Moreira

Sônyah Moreira – A decadência do capitalismo

A história nos mostra, que todo sistema, ou forma de governo, tem o seu ápice e seu declínio. Temos vários exemplos de impérios poderosos que chegaram ao fim, será alguma maldição?

Toda história épica, sempre tem referência a mil anos de plenitude e mil anos de tribulações, catástrofes e todas as dificuldades existentes, acredito que é o que está acontecendo com esse forma de governo “O capitalismo”. Hoje a desigualdade social está crescente, não vamos nos limitar apenas aqui em nosso país, mais no mundo inteiro, podemos dizer em falência de todos os sentidos, a riqueza mundial está concentrada em uma parcela ínfima da sociedade, por mais que as pessoas lutem, não conseguirão adquirir melhores condições socioeconômicas é impossível, com esse formato que aí está. As consequências, desse sistema ditador chamado “Capitalismo” são gritantes, o que adianta para cada um de nós ter conforto, segurança, condições de uma sobrevivência digna, se a maioria a sua volta não ter o mínimo necessário em educação em segurança e empregos para simplesmente viver.

Precisamos rapidamente de uma varinha de condão, uma mágica, ou reinventar, criar uma política social compatível com os dias atuais, é eminente o caos que está a nossa porta, e o que poderá acontecer caso não haja uma renovação de valores, compromisso individual e coletivo, é inimaginável, será mesmo o apocalipse descritos em textos bíblicos.

Com isso, chegamos a conclusão que é o momento de rever tudo de uma perspectiva diferente, de analisar atitudes, de votar melhor, consciente, de olhar a sua volta, de tirar os olhos do próprio umbigo, e ver que não fomos feitos para viver sozinhos, somos seres gregários, para viver no coletivo, em matilhas, grupos, e se nosso vizinho não estiver bem, nós também não estaremos, não podemos viver sozinho, não tem como, necessitamos de outro para praticamente tudo na vida, não sabemos fazer tudo. Com isso porque não pensar em formas de viver todos bem? Veja, não estou dizendo em “Comunismo socialismo”, que também está falido, temos exemplos pelo mundo.

A sociedade anseia por mudanças profundas, estamos pedindo socorro a todos os governantes, para que parem e pensem, o que poderá ser feito nesse sentido, voltem as raízes, a idade das cavernas, quando a caça era dividida em partes iguais para saciar a mais simples das necessidades de um ser vivo. A fome! Será que estou sonhando muito em relatar isso? Será que um dia, nossos filhos ou netos poderão ter a possibilidade de evidenciar isso? Quem sabe?

Sônyah Moreira




Artigo de Pedro Novaes: 'Mídias e democracia'

colunista do ROL
Pedro Novaes

Pedro Israel Novaes de Almeida – MÍDIAS E DEMOCRACIA

 

 

É comum termos simpatias e antipatias por este ou aquele jornal, revista, rádio, site ou emissora de TV.

A multiplicidade das fontes de informação e entretenimento oxigena a democracia e inibe a unanimidade. É a multiplicidade que permite o aparecimento de novos talentos, e dissemina a cultura de estudiosos e pensadores.

Remando contra a maré, não fazemos coro aos que bradam “abaixo a rede Globo !”, e estranhamos que as demais emissoras não sejam vítimas de ódios semelhantes, embora tenham, como natural, seus altos e baixos.

Tivemos bons momentos postados diante da telinha, inicialmente com desenhos animados, e após com noticiários, programas humorísticos, entrevistas, reportagens especiais e novelas, principalmente as que retrataram imigrações, épocas e lugares. É difícil não gargalhar ao ver as peripécias de Salomé, personagem de Chico Anísio, dialogando com o general presidente, e é impossível deixar de aplaudir as virtudes descobertas pelo Voice Brasil Kids.

Atualmente, a Globonews desponta apresentando uma equipe invejável de comentaristas, debatedores e entrevistadores. Muito perderíamos se atendido o raivoso coro que prega “abaixo a rede Globo!”

Interior afora, autoridades só costumam resolver os problemas da população quando viram manchetes televisadas, e até a destinação de resíduos sólidos é incrementada por órgão da mídia.

Alguns temas podem ser informados com parcialidade, e algumas realidades podem jamais figurar na tela. Podemos discordar de comentaristas ou do trato tendencioso da notícia, mas sempre devem existir alternativas, e elas felizmente existem.

A mídia entretêm e informa, e, salvo quando mantida por grupos partidários ou ideológicos, busca maior audiência e penetração, pois importa a assinantes e anunciantes o prazer da assistência. A propaganda oficial tem o condão de subverter a mídia, premiando notícias e comentários que atendam aos interesses do poder.

Prefeitos reclamam de blogs e jornais eletrônicos não alinhados, mas a mídia alternativa presta inestimáveis serviços à população, tratando de temas locais e impedindo a imposição de versões oficiais.

É republicano conviver com as mais diversas mídias, concordemos ou não com seus estilos. É fascismo e intolerância buscar o aniquilamento da mídia com a qual não concordamos.

Repulsas e contradições devem ser tratadas na Justiça, que assegura o direito de resposta e até de indenização e retratação, além de prisão, nos caos mais graves.    É triste ouvirmos, no burburinho de um palácio, o coro primitivo de “abaixo a rede Globo!”.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.