Fatec de Itapetininga realiza Processo Seletivo

Professor vai receber R$ 29,00 a hora aula, ministrando a disciplina de Gestão da Qualidade e Certificação

A Faculdade de Tecnologia “Prof. Antônio Belizandro Barbosa Rezende”, de Itapetininga anunciou a abertura de Processo Seletivo para a contratação de um Professor.

O profissional vai atuar no Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, na disciplina de Gestão da Qualidade e Certificação, recebendo R$ 29,00 por hora aula. Para tanto é preciso apresentar graduação, especialização, mestrado ou doutorado.

As inscrições devem ser realizadas na Secretaria Acadêmica da Fatec de Itapetininga, situada na Rua João Vieira de Camargo, nº 104, Vila Barth, das 8h às 17h, em dias úteis. Os pedidos de participação são recebidos de 29 de março de 2016 a 12 de abril de 2016.

Para classificar os participantes será aplicada Análise de Memorial Circunstanciado, cujo resultado final será válido por um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Mais informações podem ser obtidas no edital de abertura disponível em nosso site.




Artigo de Hamilton Octavio de Souza: 'Sobre crises, golpes e a disputa do Planalto'

Screenshot_2016-01-13-10-19-31~2Hamilton Octavio de Souza – ‘SOBRE CRISES, GOLPES E A DISPUTA DO PLANALTO’

 

Foto Hamilton (2) (1) (Copy)A gravidade da situação exige leitura da realidade com boa dose de tranquilidade e ponderação, inclusive para não alimentar a escalada de exacerbação emocional. É preciso escapar das sandices típicas das claques organizadas e mercenárias, assim como fazer esforço de reflexão sobre os fatos políticos e econômicos visando o livre e democrático debate das ideias e, eventualmente, contribuir com a qualidade do processo de politização da sociedade brasileira.

Na forma de perguntas e respostas, o presente texto procura abordar alguns dos aspectos mais candentes da atual crise nacional e identificar as posições da situação e das oposições de direita e de esquerda. Evidentemente não se trata de versão acabada e definitiva, mas tão somente mais uma possibilidade de interpretação entre tantas que circulam nas mídias e nas redes sociais. Claro, cada qual pode montar o seu questionário como bem entender.

 

  • Existe algum risco de a presente crise provocar uma mudança de regime e fazer o Brasil trocar o atual “Estado Democrático de Direito” por uma ditadura?

Até o momento não há qualquer indício real de que grupos políticos e/ou instituições do Estado tenham intenções de quebrar a ordem constitucional e implantar um regime ditatorial. Tanto a situação quanto as oposições de direita e de esquerda falam na manutenção do atual Estado Democrático de Direito. Existem forças políticas, principalmente no campo da esquerda, que querem o aperfeiçoamento da incipiente democracia, mas não a sua supressão. Assim como existem pequenos grupos que pregam a volta dos militares, mas nada que possa ser considerada uma ameaça real de implantação do Estado ditatorial fascista. Só hipoteticamente é possível pensar em eventual intervenção das Forças Armadas caso a crise política não se resolva ao longo do tempo e o país fique numa situação de caos generalizado na economia, na administração pública e na sociedade. O que existe mesmo é muita paranoia, radicalização emocional e partidária e pouca avaliação com os pés na realidade.

 

  • O sistema capitalista vigente no Brasil está na iminência de ser substituído pelo socialismo?

Nada indica que algum partido político, grupo ou movimento social tenha acúmulo de força suficiente para ameaçar a ordem capitalista. Ao contrário, o domínio do capitalismo é quase absoluto na sociedade, é defendido pelos principais partidos, está impregnado nos sindicatos de trabalhadores, nas universidades, nas igrejas e nos movimentos sociais. Existem partidos e movimentos que defendem o socialismo, mas essa questão não está no centro das disputas no momento. Na última campanha eleitoral para a presidência da República, as três principais candidaturas – Dilma, Aécio e Marina – defenderam o sistema capitalista e o modelo neoliberal com pequenas diferenças de diagnóstico e de propostas para a crise. Os três receberam doações de praticamente os mesmos grupos empresariais. O PT inclusive mantém o compromisso assumido com o empresariado desde a Carta ao Povo Brasileiro, em 2002, quando Lula foi eleito presidente. Não há o menor confronto direto e imediato entre os defensores do capitalismo de mercado e os defensores do socialismo democrático. O socialismo continua como uma antiga utopia para substituir o capitalismo algum dia.

 

  • Quais são os principais fatores da crise econômica?

Existem inúmeras análises com os mais diferentes fatores. As interpretações podem se multiplicar ao infinito e dependem muito da ótica de cada um, do instrumental utilizado e da abrangência no tempo e no espaço. De maneira bem simplificada, pode-se dizer que depois de alguns anos de razoável estabilidade a coisa toda desandou. Na economia, a China diminuiu o ritmo de crescimento e o Brasil dançou junto; os recursos públicos usados para vitaminar alguns setores econômicos deixaram o caixa do tesouro esvaziado e obrigou a governo a dar algumas pedaladas; os juros altos para favorecer o capital financeiro jogaram a dívida pública na estratosfera; os programas sociais foram reduzidos; a excessiva concentração de alguns setores econômicos esmagaram outros setores, principalmente o industrial, que foi reduzido a 9% do PIB; com PIB negativo ao longo de 2015 o desemprego explodiu; e o panorama de 2016 é ainda mais desalentador. Assim, amplos setores da burguesia querem a mudança do modelo adotado por FHC e seguido pelo lulismo com pequenas variações. Acontece que o segundo governo Dilma nasceu enfraquecido na base social, perdeu o controle do Congresso Nacional e não consegue avançar na mudança do modelo sob pena de perder o que lhe resta de apoio popular. O governo tem um ministério minado por defensores do mercado e conta com aliados fisiológicos e de partidos conservadores. Está em sinuca de bico

 

  • Quais os principais fatores da crise política?

Evidentemente a crise econômica construiu o cenário da crise política desde antes da campanha eleitoral de 2014. Aécio e Marina falavam da gravidade da crise, mas Dilma dizia o contrário, insistia que tudo estava bem e sob controle. Com o discurso exageradamente otimista convocou a militância progressista e de esquerda para derrotar o pessimismo da direita. Ganhou as eleições no segundo turno com 38% dos votos, sendo que 62% dos eleitores não votaram nela. Alguns dias depois da eleição nomeou um ministro da Fazenda indicado pelos bancos, passou a admitir a gravidade da crise e anunciar medidas que atingem os bolsos das classes médias e os sistemas de proteção social dos trabalhadores. Na verdade, a crise econômica e a Operação Lava Jato implodiram o “presidencialismo de coalizão”, na medida em que o minguado orçamento federal reduziu o toma lá da cá com o Congresso Nacional e os cargos de porteira aberta no executivo deixaram de carrear recursos para as campanhas eleitorais.  A presidente perdeu a credibilidade e a capacidade de articulação com a sociedade. Recorreu ao lulismo para formar o pelotão de choque do governo e acirrou o conflito com a maioria da população. Perdeu boa parte da base de sustentação parlamentar e continua perdendo partidos da antiga coligação governista. A Operação Lava Jato atinge todos os partidos da base aliada e da oposição, mas o PT sofre maior desgaste porque assume as denúncias de corrupção como algo orgânico e é o partido que mais ataca as instituições do Estado empenhadas no combate da corrupção. Deu vários tiros no pé. Tem a presidente em processo de impeachment. Partidos aliados continuam em debandada e os governistas chamam os opositores de golpistas. A situação está bem complexa e a cada dia mais inviável para negociação e acordo.

 

  • Por que o Governo Dilma Rousseff denuncia que está sendo vítima de um golpe?

Até agora não se pode falar em golpe de Estado clássico, com a ruptura da ordem vigente e com a deposição de governante mediante a força das tropas militares. Nem mesmo se pode falar em “golpe constitucional” nos moldes do afastamento relâmpago de Lugo no Paraguai. Até agora nenhum partido ou instituição do Estado violou o que está previsto na Constituição, além das manobras políticas inerentes ao processo democrático, mesmo que sejam contra a ética e a civilidade. O próprio Supremo Tribunal Federal acompanha de perto as denúncias contra o governo e o rito do processo de impeachment. A presidente afirma que o golpe está no fato de não existir o crime de responsabilidade contra ela e no fato de existir forte articulação da mídia com empresários, parlamentares e instituições do Estado para impedi-la de governar. O crime de responsabilidade está em discussão, é uma deliberação técnica e política. A forte oposição a ela existe sim, mas só pode ser considerada golpista se romper a legalidade e atentar contra a Constituição. Ela fala que existe uma “conjuração” contra ela. Sim, está claro, mas como impedir esse tipo de conspiração num ambiente de muito descontentamento com o governo? O que existe concretamente é uma acirrada disputa entre facções políticas em combate aberto nos meios de comunicação, nas ações de mobilização, na busca de apoios entre classes e segmentos sociais. Os diversos atores políticos conseguiram realizar grandes manifestações nas principais cidades do país. Isso é demonstração de fortalecimento democrático, com liberdade de expressão e povo nas ruas. Todos tentam ganhar no grito, alguns mais estridentes do que os outros. Todos tentam sensibilizar o Congresso Nacional sobre a aprovação ou não do impeachment. Pelo andar da carruagem, o resultado desse embate na Câmara dos Deputados deve ser conhecido em algumas semanas.

 

  • Quais forças políticas e instituições são acusadas pelo governo de preparar o golpe?

Membros do governo, jornalistas, acadêmicos, militantes e lideranças do PT e dos movimentos sociais governistas relacionam diferentes forças políticas e setores da sociedade interessados em tirar Dilma Rousseff da presidência da República. Isso é feito de forma aberta e democrática, está nas manifestações e nas notas públicas divulgadas por entidades (OAB, etc), associações de classe (FIESP, etc) etc. Além dos partidos que já vinham fazendo oposição pela direita (PSDB, DEM e PPS), os governistas apontam o empresariado, a grande imprensa, as classes médias e setores da máquina estatal como sendo os principais conspiradores. Mas há também quem inclua desde o capital estrangeiro, o imperialismo e até a CIA, agência de espionagem dos Estados Unidos, na preparação do golpe. O momento é muito pródigo em teorias da conspiração com coisas as mais disparatadas e sem o menor sentido. Nesse campo tem louco pra tudo. Concretamente existe um grande arco de forças identificadas com o capitalismo, com a ortodoxia neoliberal, principalmente, mas não só, no campo conservador e de direita, que até tempos atrás estava indiferente ou mesmo apoiando os governos do PT, mas que agora está ferreamente contra o governo. Pelas manifestações públicas pode-se concluir que os motivos dessa oposição ao governo estão diretamente relacionados com a grave crise econômica, fechamento de indústrias e aumento do desemprego e as denúncias de corrupção sobre os casos mais recentes ocorridos nas últimas gestões, por obra do próprio PT ou por obra de outros partidos. Tendem a engrossar a “conjuração” oposicionista alguns partidos da base aliada do governo, entre os quais PMDB, PRB, PSB, PP, PR, PTB etc.

 

  • A Operação Lava Jato persegue o governo do PT e extrapola suas funções policiais e judiciais?

Constituída pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Judiciário Federal e Receita Federal, a Operação Lava Jato começou a funcionar em 2014 com investigação sobre vários doleiros e os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A investigação trombou com um diretor da Petrobras que utilizava os serviços de um dos doleiros presos. Depois disso, a operação ganhou uma dimensão enorme e atingiu as maiores e principais empreiteiras do país, executivos da Petrobras, lobistas e operadores de propinas para vários políticos e partidos, especialmente PMDB, PP e PT. A Lava Jato já condenou dezenas de envolvidos, investigou centenas de pessoas e apurou documentos capazes para colocar muita gente na cadeia. A Lava Jato conseguiu, com as delações dos envolvidos, descobrir esquemas de corrupção que revelam as mais organizadas teias de relações promíscuas entre o poder público, sistema político partidário e empresários que prestam serviços ao Estado. O assalto é no dinheiro público, aquele que falta para a educação, saúde, transportes, moradia e demais serviços para a sociedade. O governo e o PT reclamam que a Lava Jato extrapola a legalidade ao se utilizar de excesso de prisões, condução coercitiva de testemunhas e investigados, divulgação seletiva de parte das investigações, não admitir a presunção da inocência. Realmente, desde o início, a Lava Jato utilizou a ação de surpresa para buscar seus alvos, com condução coercitiva e com prisões provisórias e preventivas, previstas nas normas da investigação criminal. E se utilizou, deliberadamente ou não, da divulgação de partes dos inquéritos, processos e delações para manter o assunto na mídia e ganhar a simpatia da população. Tudo indica que é algo estratégico para se chegar aos resultados desejados, especialmente para impedir a fuga de investigados, a destruição de provas e a articulação de versões combinadas. O governo e o PT já vinham denunciando esses excessos da operação, mas a denúncia só ganhou espaço no debate nacional após o depoimento do ex-presidente Lula, que, como outros investigados, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento no dia 4 de março deste ano. Provavelmente só mesmo o Supremo Tribunal Federal poderá dizer se os métodos da Lava Jato estão ou não em conformidade com as leis vigentes. O que vai acontecer com o futuro da operação ninguém sabe, mas evidentemente tem muita gente torcendo para que ela acabe em pizza – como aconteceu anos atrás com outras operações anticorrupção.

 

  • O que está efetivamente em disputa entre as forças que apoiam o Governo Dilma Rousseff e as forças da oposição conservadora?

O que está em disputa é ver qual facção ou grupo político assume o gerenciamento do Estado, fica no controle de parte da máquina pública a partir do Palácio do Planalto, já que o Judiciário e o Ministério Público têm independência e regras próprias para seu funcionamento. O gerenciamento de Lula agradou o capital num momento de euforia e de vacas gordas, entre 2002 e 2010. O gerenciamento de Dilma não está atendendo às novas exigências do capital no momento de pouca expansão internacional, com grave crise econômica e com a urgência de medidas que restabeleçam a confiança e a segurança dos investidores no país. A base de sustentação política e social do governo está fragmentada e em franca desintegração. O instinto de sobrevivência das elites promove a união do empresariado, das classes médias e das forças políticas tradicionais (conservadora e de direita) que apostam na mudança de governo para superar a crise antes que as perdas sejam enormes demais e o país seja engolido por uma convulsão social. Os governistas lutam desesperadamente para recompor as suas alianças à esquerda e à direita, especialmente com as forças conservadoras e as velhas oligarquias que se locupletaram em 13 anos de governos petistas, na esperança de poder levar o governo Dilma até o final do mandato. O PT teme que o impeachment de Dilma Rousseff, um eventual governo Michel Temer e principalmente a Operação Lava Jato inviabilizem a candidatura Lula em 2018.

 

  • Qual a posição das forças de esquerda em relação ao governo?

As forças de esquerda se dividem entre as correntes que acham importante fazer a defesa do governo Dilma Rousseff, não porque seja um bom governo para os trabalhadores e para o povo, mas porque a quebra do mandato da presidente pode representar perigosa lesão ao limitado e custoso “Estado Democrático de Direito” vigente no país; as correntes que temem a ascensão da articulação liderada pelo PMDB ao Palácio do Planalto porque expressa o fortalecimento de setores da direita e do modelo neoliberal, o que também pode acontecer com a continuidade de um governo Dilma Rousseff fragilizado e na busca de quaisquer aliados; e as correntes de esquerda que defendem maior distanciamento do lulismo e que se empenham em construir uma alternativa independente para as lutas dos trabalhadores não contaminada pelos erros e equívocos que marcaram negativamente a trajetória do PT e dos governos petistas nos últimos 13 anos. Neste caso, é preciso urgentemente rechear as propostas que vão nortear as lutas da esquerda na nova etapa de enfrentamentos com as forças do capital.

 

 

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor.




Saiu na TV: Itapetininga recebe show de Mariana Aydar pelo Circuito Cultural Paulista

Screenshot_2016-01-13-10-19-31~2Entrada é gratuita e show começa às 20h na Avenida Peixoto Gomide.

 Mariana cantará músicas autorais, de Caetano Veloso e de Zeca Pagodinho.

Do G1 Itapetininga e Região

A cantora Mariana Aydar realizará na sexta-feira (1º) um show gratuito a partir das 20h, na Avenida Peixoto Gomide, em Itapetininga (SP). O show é uma das atrações musicais do Circuito Cultural Paulista que acontece na cidade. A classificação é livre e nenhuma taxa será cobrada.

Além de apresentar releituras de músicas da própria carreira, Mariana apresentará canções do álbum mais recente, intitulado “Pedaço Duma Asa”. Outras músicas, de Caetano Veloso e Zeca Pagodinho, também farão parte do repertório do show.




Inscrições abertas para o Edital Prêmio Arte Monumento Brasil2016.

 Screenshot_2016-01-13-10-19-31~2Estão abertas as inscrições para o Edital Prêmio Arte Monumento Brasil2016

Serão contemplados 70 projetos de obras monumentos permanentes de artes visuais que visem promover, comemorar e homenagear, de forma criativa os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil em 2016.
O valor de cada prêmio é de R$ 30.000,00.

 




Artigo de Celso Lungaretti: 'CONY DESEJA QUE DILMA E LULA SE F… RAUL E OBAMA JÁ ESTÃO NUS NA CAMA'

Celso Lungaretti – CONY DESEJOU QUE DILMA E LULA SE F… O TROCO FOI UM CHUTE NA VIRILHA

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

 

O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony se tornou nonagenário duas semanas atrás.

Como não sou preconceituoso nem grosseiro, descartarei o peso da idade como causa de sua coluna infeliz deste domingo de Páscoa. Apenas lembrarei que celebridades idosas tendem a superestimar a própria genialidade e, às vezes, exageram na dose. Sabem como é, apos passarem tanto tempo sendo bajulados, acabam por acreditar no confete que os áulicos derramam incessantemente sobre eles.

O pomo da discórdia são os parágrafos finais de seu texto tedioso-divagativo O felix culpa. Estes:

A Páscoa é o ponto mais alto do calendário cristão, de certo modo, é a continuação de uma das mais importantes festas do judaísmo, o Pessach, que o próprio Cristo comemorou pouco antes de ser traído e morrer no calvário.

Enquanto a Páscoa cristã celebra a ressurreição de seu fundador, o Pessach relembra a noite em que os judeus se libertaram do jugo egípcio.

É uma festa de liberdade em que um povo inteiro prefere passar 40 anos no deserto, mas se liberta do cativeiro.

Agnóstico por convicção, gosto de comemorar as duas páscoas. Evito o terrível cativeiro de me tornar refém de Dilma e Lula. Desejo que ambos se f…

achado não é tão novo assim. Lembrei-me logo da música “Zebedeu”, que Sérgio Ricado gravou em 1967, quase meio século atrás. Refere-se a um violeiro que canta suas desventuras para os transeuntes, mas acaba irritado por não lhe darem esmolas e, ademais, zombarem dele e dos filhos. Então arremata:

A risada dos presentes, pelo amor de Deus/ Traz o sono à minha gente, pelo Zebedeu/ Eu encerro a cantoria, pelo amor de Deus/ Mandando vocês à merda, pelo Zebedeu.

Achei que Dilma e Lula entraram de gaiatos nessa incomum crônica pascal. Não vi motivo para o Cony citá-los, muito menos de forma tão estridente.

Mas, como sempre faço nesses casos, repudio também os que dão chutes na virilha como troco, assassinando reputações na base do ouvir dizer.

Um daqueles jornalistas que defendem incondicionalmente o petismo correu a comparar a besteirinha atual com dois editoriais golpistas publicados pelo Correio da Manhã (RJ) ás vésperas da derrubada de João Goulart: o Basta e o Fora. Cometeu exagero similar ao que vituperou.

Para começar, editoriais são a voz do dono, ponto final. Pouco importa quem o coloque no papel, tal profissional está apenas expressando a posição do veículo que o emprega.

E tem mais: o rumor de que teria sido ele o escrevinhador de tais editoriais, difundido por Elio Gaspari, foi desmentido pelo próprio Cony, que assim relembrou o episódio:

Até hoje não se sabe quem escreveu o Basta e o Fora, atribuídos a Edmundo Moniz, que era o nosso redator-chefe. (…)

Na crise de 1964, os editoriais eram discutidos exaustivamente pela equipe liderada por Moniz e da qual faziam parte Otto Maria Carpeaux, Osvaldo Peralva e Newton Rodrigues, entre outros.

Eu estava recém-operado, no meu apartamento em Copacabana, e Edmundo Moniz, que ia me visitar todos os dias, telefonou-me para comunicar que Carpeaux desejava pisar forte, com um editorial virulento contra Jango. O próprio Carpeaux sugerira que Moniz me consultasse, uma vez que nós dois éramos afinados, tanto em política como em literatura.

Minha participação limitou-se a cortar um parágrafo e acrescentar uma pequena frase. Hora e meia mais tarde, Moniz telefonou-me outra vez, lendo o texto final que absorvia a colaboração dos editorialistas, e, embora o conteúdo fosse o piloto elaborado por Carpeaux, a linguagem traía o estilo espartano do próprio Moniz.

Quem respeita as boas práticas jornalísticas, nestas situações nunca omite que o acusado negou a acusação. O leitor que tire suas conclusões.

De resto, Cony tem muitos altos e baixos na sua trajetória. Eu mesmo já o critiquei duramente, mas sem cometer injustiças nem fazer-lhe imputações duvidosas. Neste artigo.

Mas, assim agi porque ele tinha atropelado um princípio fundamental para jornalistas e para revolucionários: a firme rejeição a toda e qualquer forma de censura.

Nunca escreveria com tanta indignação na defesa de políticos, ainda mais quando se trata de presidentes e ex-presidentes cujos governos não foram revolucionários.

Talvez eu seja um pouco antiquado, mas sempre esquivei-me de qualquer identificação com o poder e suas benesses. Pois concordo inteiramente com o Millôr Fernandes quanto a jornalismo ser oposição, o resto não passando de armazém de secos e molhados. E, se a independência significa tanto para um jornalista, ainda mais imprescindível é para um revolucionário.

Numa sociedade capitalista o poder realmente corrompe. Fede tanto quanto esgoto, carniça e petrolões.

A LOVE STORY ENTRE CUBA E EUA, SEGUNDO DALTON ROSADO: A FOME DO MOLOCH CAPITALISTA DESNUDA A FARSA POLÍTICA.

 
Por Dalton Rosado.

O convívio fraterno entre os povos deve ser uma condição de coexistência saudável. Neste sentido, a reaproximação de Cuba com os Estados Unidos poderia ser elogiável, se não derivasse de um interesse econômico negativo na sua essência constitutiva original.

Há sutilezas nessa reaproximação que denuncia uma identidade que por 57 anos (1959 a 2016) permaneceu oculta. Trata-se da base capitalista que, durante tal período, permeia as relações de produção nas duas nações.

Ambos os países, embora com orientações políticas diferenciadas no que diz respeito à forma de comando governamental e à propriedade dos meios de produção (empresas produtoras de mercadorias), mantêm uma identidade quanto à forma mercantil da produção; ou seja, ambos os países produzem mercadorias, subordinadas às regras de mercado, à forma-valor e à mediação pelo dinheiro, modo de produção que tem uma lógica própria, fetichista, egocêntrica, excludente e segregacionista, ainda que sejam politicamente diferentes (aspecto de menor monta).

Acaso o enrolador de folhas no tabaco cubano, que produz os seus inigualáveis charutos, recebe, após um dia de trabalho a quantidade de valor que ele produziu na empresa estatal? Evidentemente que não, pois, se isto ocorresse, não existiria o capital estatal comunista.

Acaso o operário estadunidense recebe o valor integral produzido após uma jornada diária de trabalho? Evidentemente que não, pois essa é a fonte da acumulação capitalista privada e de sustentação do Estado liberal capitalista.

É justamente a produção de valor, aliada à apropriação indevida desse valor, aquilo que faz a roda do capitalismo girar, seja ele estatal ou privado, e essa é a identidade capitalista entre Cuba e EUA, razão primeira das suas necessárias aproximações no plano comercial, guardadas as diferenças no plano político.

Não é por acaso que Barack Obama em seu discurso falou da importância do intercâmbio comercial entre os dois países e do incremento de atividades empresariais de pequeno porte, no que foi aplaudido por Raul Castro. É que ambos precisam urgentemente da reprodução do capital nesses tempos de desemprego estrutural mundo afora e de depressão econômica fruto do limite interno absoluto do capitalismo como forma de suas próprias sobrevivências políticas, embora isso seja negativo para o povo.

A fome do moloch capitalista desnuda a farsa política.

O autor, Dalton Rosado, é advogado, escritor e compositor. Foi secretário de Finanças de Fortaleza no governo de Maria Luíza Fontenele.

 

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DILMA, ACABOU. NÃO TEM MAIS JEITO.




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias BORGES, CRUZ, IGNÁCIO, PEREIRA e RIBEIRO

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 684, 685, 686, 687 E 688

 

Dina, boa tarde.

Saudações ao povo Catarinense e em especial aos de Itajaí.

Estou passando para você os arquivos abaixo e depois um resumo

de cada um deles.

BORGES………………………….    Três páginas e dois brasões ;

CRUZ……………………………..    Quatorze páginas e sem brasão no arquivo mas segue mais 2 em separado ;

IGNÁCIO…………………………   Três páginas e dois brasões ;

PEREIRA…………………………    Vinte páginas e um brasão.

RIBEIRO…………………………     Cinquenta e quatro páginas e sete brasões.

Você tem no total 94 páginas para suas pesquisas e deleite.

Espero ter atendido o seu pedido.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI /  Jornal ROL – Região On Line

 

clip_image003    clip_image001Borges

dizem certos genealogistas que a família deste nome se originou em Rodrigo Anes, cavaleiro português que, tendo passado a França, combateu sob o comando do Rei Filipe Augusto, e pôr se ter ilustrado com feitos valorosos ganhou a estima deste soberano, que lhe cometeu a tarefa de ir em socorro da cidade de Bourges, cercada pêlos exércitos dos Cátaros.

Tão bem e valentemente se desempenhou ele desta missão que ficou sendo conhecido pela designação de Chevalier de Bourges ( Cavaleiro de Bourges ) Regressando a Portugal, Rodrigo Anes estabeleceu-se em Trás-os-Montes e viu a sua alcunha transformada em Borges. Pode no entanto, não passar tudo isto de uma lenda sem o menor fundamento, e o sobrenome Borges ser uma deturpação do nome espanhol de Borja.

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clip_image002    clip_image002[3] Cruz

sobrenome português de origem cristã, refere-se à cruz carregada por nosso senhor Jesus Cristo. Na idade média era comum algumas famílias adotarem sobrenomes de origem religiosa, na esperança de que estes nomes trouxessem saúde e prosperidade, além de afirmarem suas posições como bons cristãos.

Entre as mais antigas famílias com este sobrenome, que foram inúmeras, Gayo cita uma de origem Galega, que tinha seu Solar na Comenda de Ponte Vedra, de onde uns cavaleiros desta linhagem, no ano de 1362, seguindo as bandeiras de D. Iniguez de Parada, socorreram ao rei D. Pedro Cruel, nas guerras contra seu irmão D. Henrique. Diante da derrota de D. Pedro, que foi morto por seu irmão, todos que o seguiam retiraram-se para Portugal (Gayo, Cruz, Tomo X, §, Título, 134). Brasil: Numerosas foram as famílias que passaram com este sobrenome para diversas partes da Bahia em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Cruzes existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem religiosa. Há no Brasil, registram-se diversas famílias com este sobrenome, de origem portuguesa, espanhola, chilena e até sueca. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Manuel da Cruz [c.1630- ?], morador no distrito de N.S. da Piedade, RJ, que deixou descendência, a partir de 1611, com Ana Gomes (Rheingantz, I,476). Ainda, no Rio de Janeiro, há uma família com estesobrenome, originnária da Itália, procedente de Francisco da Cruz [c.1643, Veneza – ?], filho de Dijinti (sic) da Cruz e de Catarina Truchiro, que deixou geração, a partir de 1673, com Jacinta de Castro (Rheingantz, I,475). Rheingantz registra mais 8 famílias com estesobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Houve uma importante família com estesobrenome, estabelecida no Piauí, que teve princípio em Joaquim Antônio dos Santos [c.1794 – ?], que deixou numerosa descendência do seu cas. com Luíza dos Santos. Entre os seus descendentes: I – o neto, Dr. Joaquim Antônio da Cruz [06.01.1846, Caxias, MA – 10.10.1912, RJ], Doutor em Medicina [RJ-1872]. Serviu o Exército até o posto de Major. Senador pelo Estado do Piauí, tendo feito parte da Constituinte Republicana. Deputado Federal pelo Piauí em várias legislaturas. Deputado Geral no Império. Serviu como Médico da Comissão demarcadora de limites entre o Brasil e a República Argentina [1900- 1904]. Fundou em são Tomé, cidade da fronteiraargentina, um hospital. Com geração; II – a neta, Verônica Castelo Branco da Cruz, baronesa de Urussuí, por casamento; e III – o neto, João da Cruz Santos, barão de Urussuí – detalhes adiante (Raul Fausto – Castelo Branco, 57).

 

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clip_image002    clip_image003[3] Ignácio, Inácio

sobrenome de origem latina. Nome  de homem, também usado na forma de nome de família. Do latim Egnatiu. No grego pós-clássico há Ignátios. Para Nunes, foi originalmente cognome ou apelido, em vista de sua significação, que parece ser a de «fogoso, ardente», se é que deriva de ignis, fogo (Antenor Nascentes, II, 148). Sobrenome de uma família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Manuel Inácio, que deixou geração, registrada na Igreja da Candelária.

Sobrenome de uma família de origem uruguaia, à qual pertence que João Ignácio, peão, que passou a São Pedro do Sul,Rio Grande do Sul, em 1817, vindo de Montevidéu [Registro de Estrangeiros, 1808, 162]. Sobrenome de uma família deorigem italiana, estabelecida no Brasil. Em 10.07.1883, a bordo do vapor Bearn, chegou Crespino Ignacio, natural da Itália, católico, 15 anos de idade, procedente de Genova, com destino a Bragança, Estado de São Paulo [Hospedaria dosImigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 135 – 10.07.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil. Em 10.01.1882, chegou  Jacintho Ignácio, natural da Ilha de São Miguel, 42 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Era um dos colonos mandados vir pelo Dr. Martinho Prado Junior. Veio em companhia da esposa, Maria Ricarda, natural da Ilha de São Miguel, católica, 42 anos de idade; e dos seguintes filhos: 1. Manoel, natural da Ilha de São Miguel, 17 anos de idade; 2. Ermelinda, natural da Ilha de São Miguel, 15 anos deidade; 3. Escolástica, natural da Ilha de São Miguel, 13 anos de idade; 4. Caetano, natural da Ilha de São Miguel, 6 anos de idade; 5. Alexandrina, natural da Ilha de São Miguel, 2 meses de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 001 – 10.01.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 19.05.1883, a bordo do vapor Umberto 1.º, José Ignacio, natural de Portugal, católico, 31 anos de idade, procedente de Lisboa, com destino a Itu, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 125 – 19.05.1883].

 

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clip_image002[4] Pereira

sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teve Dom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha deDom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

 

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clip_image002[5]    clip_image003[4]Ribeiro

se nos abstrairmos das legendárias e muito remotas origens que alguns genealogistas dão a esta linhagem, para a fazerem remontar à Alta Idade Média, teremos que, documentadamente, ela provém de Dom Afonso Pires, dos «da Ribeira», que do seu casamento com Dona Maria Raimundo, dos «de Sequeira», teve a Pedro Afonso da Ribeira, com geração que prosseguiu o nome, tendo os primeiros vivido em meados do século XIII.

 

De ribeiro, subst. comum – rio pequeno; regato (Antenor Nascentes, II, 261; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1179). Procede esta família de D. Ramiro III, fal. em 984, rei de Leão. Registra-se Gonçalo Rodrigues Ribeiro, português, que se distinguiu por feitos heróicos, na corte de Castela, no tempo de D. Afonso IX, fal. em 1350 (Anuário Genealógico Latino, I, 81). Portugal: Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, principiando-a em D. Afonso I.º, o Católico, Rei das Astúrias [739-757], filho de D. Pedro, Senhor de Cantábria. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Ermezenda, filha de D. Pelaio, rei da Espanha. Entre os descendentes de D. Afonso, registra seu décimo neto, o conde D. Ozorio de Cabrera, em que o conde D. Pedro de Barcelos, em seu Nobiliário (séc. XIV), principia esta família Ribeiro, fazendo-o natural de Cabreyra, e Ribeira «donde são os Condes de Ribeira e Trastamara, q veyo povoar Portugal». Deste último, foi neto, D. Payo Moniz, que foi Rico Homem do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Paes de Bragança e de Elvira Mendes. Seus filhos, passaram assinar-se Ribeiro – «dizem se deduz o Apellido de Ribr.º de dois Irmãos q na batalha do Sallado se esconderão entre huas canas q estavão proximas a hum Ribr.º do Sallado e dahi saião e matavão m.tos mouros, mas por fim sendo descobertos os investirão o matarão hum, e o outro escapou vitoriozo e se foi ao Rey de Castella q sendo inteirado dos factos lhe do asarmas com a alluzão a elles». Em seguida, Gayo traça a genealogia de D. Payo Moniz e sua esposa Urraca Nunes de Bragança, de quem descendem: I – o filho, D. Martim Paes Ribeiro; II – a filha, D. Maria Paes Ribeiro, que foi manceba do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]; III – o filho, D. Nuno Paes Ribeiro, Padroeiro de S. André de Serradello, no Concelho da Gaya, onde viveu pelos tempos do Rei D. Afonso II, de Portugal [1211-1223].

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From: Dina

Sent: Tuesday, March 22, 2016 6:21 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Familia Ribeiro

 

Boa tarde Senhor,

 

Muito legal ler tudo o que o Senhor escreve sua pesquisa de família é muito interessante.

 

meu nome é Osvaldina Ribeiro Pereira.

 

Ribeiro herança do pai

Pereira herança do Marido

 

Entretendo gostaria de solicitar sua pesquisa ao meu amado Pai já falecido

 

Nilton Borges Ribeiro pai Guilherme Borges Ribeiro

mãe Laudemira Borges Ribeiro.

 

Meu pai e sua Família São de Vacaria Rio Grande do Sul

 

Meu pai casou-se com minha mãe Reacilva da Cruz Ribeiro, que quando Solteira seria Reacilva Ignácio da Cruz

 

Filha de Domingos Ignácio da Cruz e Devercinda Ignácio da Cruz.

 

Vou ver se consigo mais informações e lhe passo.

 

Obrigada por sua atenção.

Sou de itajai SC

 

ATT.

Dina




Carlos Cavalheiro é classificado no Concurso Nacional Novos Poetas, da Editora Vivara

A lista dos classificados pode ser vista pelo link http://www.poesialivre.com.br/

 

O poeta, escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro foi um dos 250 candidatos classificados no processo seletivo do Concurso Nacional “Novos Poetas, Prêmio Poesia Livre 2016”, promovido pela Editora Vivara. O Concurso, orientado por edital público, recebeu no período de 05 de dezembro de 2015 a 05 de março de 2016, o total de 3.105 inscrições de todo o Brasil.

No dia no dia 18 de março, A Vivara Editora recebeu da comissão julgadora a lista protocolada dos 250 candidatos classificados no processo seletivo. As poesias selecionadas irão fazer parte do livro Antologia Poética, Prêmio Poesia Livre 2016, de acordo com o Editor Isaac Almeida.

O Concurso teve apoio da UFRJ, do jornal Gazeta de Serra Negra, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), da Educar Brasil, do Correio Braziliense, da Universidade Cândido Mendes, da TV Brasil e da Prefeitura de Contagem.

 

Carlos Carvalho Cavalheiro é professor de História da rede Pública de Porto Feliz (SP) e reside em Sorocaba (SP). Como escritor, iniciou sua carreira em 1993 publicando contos, poesias e artigos para os jornais. Atualmente é colunista do semanário “Tribuna das Monções”, de Porto Feliz. Autor de mais de duas dezenas de livros, Carlos Carvalho Cavalheiro é licenciado em História, em Pedagogia e Bacharel em Teologia. Atualmente é mestrando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba. Ainda no mês de março de 2016 o poeta participou do projeto “Pé de Poesia”, na cidade de Salvador (BA), evento que decorou com poemas as árvores de quatro praças em Salvador: Campo Grande, Sé, Piedade e 2 de Julho.  Ao todo, foram 500 poesias impressas em placas. A maior parte delas é de autoria de poetas contemporâneos e outras 100 fazem homenagem aos dois maiores expoentes líricos da Bahia: Gregório de Mattos e Castro Alves, cada um com 50 poemas. As árvores serão decoradas do dia 14 de março (aniversário de Castro Alves) a 7 de abril (aniversário de Gregório de Mattos).