Carlos Carvalho Cavalheiro: 'Centenário do Samba? Ah, sei…'

Carlos Cavalheiro
Carlos Cavalheiro

Carlos Carvalho Cavalheiro – Centenário do Samba? Ah, sei…

 

O samba ainda continua sendo um ritmo que identifica a cultura brasileira. O samba tem o potencial de se reinventar, de se amalgamar a outros ritmos e sobreviver a avalanchas de perseguições e de percalços. Perseguido como cultura marginal no século XIX, transformou-se depois em elemento de referência cultural quando a ditadura do Estado Novo de Vargas necessitava da criação de uma “identidade nacional” mestiça, gestada não convívio harmônico e cordial entre as “raças”, o que nunca foi verdade.

Este ano, os meios de comunicação fizeram um estardalhaço com o suposto “Centenário do Samba”, tendo em vista que em 1916 teria sido registrado o primeiro samba, intitulado “Pelo Telefone”, de autoria de Donga (Ernesto dos Santos), e do jornalista Mauro de Almeida. A canção teria sido lançada pela Casa Edison, produtora de discos da época, em 1917 e tornou-se um sucesso naquele carnaval. Os famosos versos originais da música são repetidos nos meios de comunicação: “O chefe da folia/ Pelo telefone / Mandou me avisar / Que com alegria / Não se questione / Para se brincar”.

Hoje ainda se discute se aquela teria sido a primeira gravação de um samba.  Outros pesquisadores preferem discutir que aquele ritmo é um “maxixe” e não propriamente um “samba”. E dessas discussões surgem outras: de onde se originou o samba? “Pelo Telefone” teria sido produzida numa roda de samba e posteriormente registrada apenas por Donga?

O fato é que o samba é muito mais antigo do que essa gravação. Só a título de curiosidade, o jornal “Diário do Rio de Janeiro”, edição de 19 de abril de 1839, traz numa publicação de primeira página, traz um texto com o título “Pernambuco”, o qual em certa parte diz: “… e com uma viola nas unhas, zangarrêa o samba por uma noite inteira”.

A publicação em questão não somente evidencia a existência do samba nas primeiras décadas do século XIX, como ainda traz referência a esse ritmo já influenciado e amalgamado por outras culturas, como a utilização da viola, instrumento de origem árabe e disseminado pelos ibéricos, no nosso caso, os portugueses.

Por outro lado, o registro das rodas de samba entre os negros, com o uso quase que exclusivo da percussão, também aparece nos jornais e nas crônicas antes de 1916. Em Sorocaba, por exemplo, o Diário de Sorocaba de 26 de junho de 1914, traz uma crônica intitulada “Samba”, na qual descreve que “ao som ensurdecedor do batuque e de um pandeiro rouquenho, dansavam, á rua, rapagões e raparigas do nosso meio alegre”.  Antes, o articulista havia dito: “Procedente de eras remotas, é hoje, o samba, um vulgar divertimento especial dos homens de cor, que aproveitam das datas mais ou menos históricas, nacionais, políticas ou religiosas, para pôl-o em scena”.

O samba espalhou-se pelo Brasil e onde existiram negros bantos, existiu samba. Eis a verdade. O resto é discussão bairrista: o samba é carioca, o samba é baiano, São Paulo é túmulo do samba…

O samba também, em tempos idos, era uma música que se vinculava às práticas religiosas afro-brasileiras. Dizem que Tia Ciata, uma baiana que residiu no Rio de Janeiro na passagem do século XIX para o XX, reunia em sua casa uma multidão de pessoas que participavam de cultos religiosos e depois do samba.

O jornal Correio Braziliense, em sua edição de 4 de dezembro de 2016 (on line), informou que “Das reuniões organizadas por Tia Ciata (no mesmo local onde ocorriam cultos afrobrasileiros), com a participação de futuros bambas como Donga, João da Baiana, Sinhô, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres surgiria, em novembro de 1916, um novo ritmo, representado por Pelo telefone, de Donga — historicamente o primeiro samba gravado” (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2016/12/04/interna_diversao_arte,559808/brasilia-celebra-o-centenario-do-samba.shtml).

Não à toa, Pixinguinha compôs “Samba de Nêgo”, cuja letra diz: “No fim do samba / Minha caboca chegou / Virei os óio / E meu santo me pegou”

O samba é muito mais antigo do que a data de 1916. No entanto, se isso serve para que possamos reverenciá-lo uma vez mais, tudo bem. Que viva o samba!

 

 

Carlos Carvalho Cavalheiro

05.12.2016




João Francisco Brotas: 'Família que reza unida…'

joao-francisoco-brotas-1-copyJoão Francisco Brotas – Família que reza unida…

 

“Família que reza unida, permanece unida”. Antigamente este chavão era pronunciado com bastante frequência, pois entendíamos que a união da família dependia da reza em conjunto.

Atualmente, o conceito “família” está bastante deturpado. Até os juristas estão em desacordo sobre ele, e emitindo pareceres divergentes. Será que ainda existe uma “família” que se une para rezar ou não, mas com carinho e respeito entre pai, mãe, filhos, irmãos, genros, noras, netos, etc.?

As pessoas não namoram mais. Andam só “ficando” sem se conhecerem. Isso não é novidade, porque o relacionamento sexual é um simples ato para satisfazer os instintos de nossas origens animal. Por serem de fácil realização animal, as crianças estão começando a praticá-lo precocemente.  Com 12, 13, ou 14 anos de idade, geralmente não conseguem praticar bem a simples conquista humana da leitura e escrita, mas desempenham o sexo com desenvoltura. As meninas estão engravidando cedo demais, e dá para afirmar que estão constituindo família?

Muitos desses jovens, ao atingirem a maioridade legal, já serão pais de várias crianças, e pasmem, concebidos com parceiros diferentes. Infelizmente, é real que o conceito família está cada vez mais deturpado e desvalorizado.  As pessoas estão agindo sem o mínimo pudor ético, e como verdadeiros irracionais.

Como consequência dessa geração sem respeito próprio, temos na atualidade, muitos indivíduos urinando nos postes e defecando em praças públicas, a qualquer hora do dia, assim como fazem os cachorros.  E do jeito que as coisas andam, logo os encontraremos tendo relações sexuais em logradouros públicos em plena luz do dia. Infelizmente, tal situação está prestes a se tornar realidade, porque durante o período noturno isso já está acontecendo.

Como poderemos viver dignamente em sociedade, se esta já não é mais constituída de “famílias”?  Por outro lado, algumas das poucas famílias que ainda restam, do modo convencional, moram num mesmo teto, mas seus membros pouco ou quase nada conversam entre si. Cada qual passa a maior parte do tempo com os olhos grudados na televisão, assistindo programas recheados de futilidades, ou trocando mensagens eletrônicas pela internet.

E tudo isso sem falar na reza em conjunto. Como rezar, se estamos cada vez mais distantes de Deus?  A crença numa inteligência superior que criou a natureza maravilhosa está sendo destroçada e substituída pela crença em ideologias materialistas que estimulam o “vencer na vida” sem a ética do amor que deveria ser ensinada e aprendida em família.

Enfim, caros amigos leitores, só posso dizer que tenho saudade dos tempos em que a família rezava unida e permanecia unida…

 

João Francisco Brotas




Rannie Cole: 'Amor, Guerra e uma Paranoia'

Rannie ColeRannie Cole: Amor, Guerra e uma Paranóia

 

– Se continuar assim, você vai se perder amigo – ela me disse pouco antes que eu acordasse encharcado em meu próprio suor.

Já não sabia ao certo até onde era sonho, mas eu a conhecia. De outra vida, talvez? Ou de algum mundo paralelo?

– Para! Para! Nada disso existe – eu repetia para mim mesmo enquanto milhares de cogitações passavam pela minha cabeça como vozes amigas de pessoas que eu nunca tinha visto ou conhecido.

Mas era uma guerra, e eu sabia que precisava seguir em frente, e sobretudo não confiar em ninguém, nem mesmo nela…

Um cheiro fétido de urina exalava do banheiro e se misturava ao de podridão. Eu precisava abandonar aquela casa imediatamente antes que fosse descoberto. Os cadáveres do quarto ao lado ainda assombravam minha memória, cada tiro dado, as crianças implorando por seus pais, mas era nós ou eles, era a guerra…

Só ela, sim ela, quando eu fechava os olhos eu a via: clara, alva, limpa e pura. Só ela tornava tudo isso suportável… Infelizmente parecia um clichê hollywoodiano: loira de olhos azuis… E suas palavras eram sempre as mesmas: Você está perdendo! Você está se perdendo… Volte, por favor! Acorde amor…

Abri os olhos e, após escovar os dentes, cuspi sangue e sai as pressas daquele lar agora habitado apenas por mortos.

– É uma guerra! É uma guerra! – eu repetia constantemente minutos antes – eu não sou um assassino, eu não sou um ladrão – dizia para mim mesmo enquanto esvaziava a geladeira com a consciência pesada, carregando tudo que me pudesse ser útil pelos próximos dias. Eu não era um ladrão assassino, eu não era um pária! Eu não era! Eu não tinha escolha, era uma guerra.

Não havia uma casa por perto, o que constituía uma vantagem para mim, pois poderia me embrenhar no mato e desaparecer antes que qualquer um me visse e pudesse me delatar parra os inimigos. Agora todos eram o inimigo… Eu havia desertado fazia duas semanas, e já não sabia com quem poderia contar: os antigos aliados me levariam para a prisão, e os inimigos provavelmente também. Nos dois casos, a pena provável, seria de morte. E era a sobrevivência da humanidade que estava em jogo…

– Filho, espera, não faça isso, está tudo bem… acalme-se, largue essa arma, vem vamos pra casa…

Aquela voz me era conhecida, mas meus pais estavam mortos, os inimigos haviam os assassinado ainda nos primeiros dias da invasão. E desde então estourara uma guerra.

Ouvi um disparo, olhei em minha barriga, havia sangue em meu flanco: – Não se aproximem, vocês querem me enganar, eu sei  – eu disse. Você não é meu pai, vocês não são amigos!

– Filho, por favor, largue essa arma amor, você está ferido… nós cuidaremos de você, vai dar tudo certo, você vai ficar bem…. – fiquem longe de mim! Desgraçados!

Minha mãe, aquela voz era dela, mas não poderia ser ela, ela estava morta… muitas outras vozes vinham de todos os lados, e a mata parecia ser substituída por um asfalto a medida que as vozes embaralhavam e confundiam minha mente. Era como se eu estivesse em uma matrix, mas não, eu estava na guerra e eles ainda não haviam dominado tudo… Deveria ter algum alucinógeno naquela comida que eu roubara. Não era possível! Nada daquilo era possível! Eu estava delirando, precisava ter cuidado…

Corri até o outro lado da rua, os carros não paravam de ir e vir frenéticos. Eu queria paz. Ouvi uma sirene, foi quando soube que estava emboscado… “Se você continuar assim, vai acabar se perdendo…” Não! Eu não podia me entregar, não agora… Então vi a chance: ela parecia ter uns cinco anos de idade, era tão bela, quase parecia real… Atirei naqueles que a acompanhavam, sabia que era tudo uma farsa, ela, provavelmente como todos os outros alienígenas, tinha muito mais idade que eu. Tudo aquilo era um disfarce.

Pressionei a arma contra sua cabeça e a levei comigo. Ela chorava como uma criança de verdade que vê seus pais morrerem… Bobagem! Eles haviam dominado o mundo, ela não era humana… Até alienígenas tem sentimentos! Mas eles não mereciam piedade… A rua estava cercada, e eles apontavam suas armas para mim. Era uma questão de minutos até que eu estivesse morto, mas eu não ia deixar que me escravizassem. Eu não poderia deixar. Morreria com dignidade           levando o máximo deles comigo.

Aniquilar o maior número de alienígenas que eu pudesse. Esse era meu último mantra… E era divertido, comecei a rir atirando naquela falsa criança, e depois nos homens vestidos de branco que se aproximavam e naqueles de azul… levei um tiro no ombro, tentei disparar novamente, mas minhas balas acabaram.

Então eu cai. Era sangue para todo o lado: sangue verde! Alienígenas! Eu sabia! Nesse instante senti algo como uma formiga em meu pescoço: – Acabou! – pensei pouco antes de desmaiar.

Acordei com várias pessoas me observando através de um vidro, eles me lembravam  antigos parentes e amigos. Estavam tristes. Eu estava morto? Ou eles ainda queriam me enganar?

Uma voz tranquilizadora sussurrou no meu ouvido: “está tudo bem agora, acabou.”

Então olhei para o lado e a vi! Não era um sonho: era ela, loira, de olhos azuis, e sua voz era a mesma: suave e amiga… Mas meus braços e minhas pernas estavam atados a uma cama.

Eu estava imobilizado, queria dizer para ela que não se fosse, que não me deixasse ali sozinho. Mas estava grogue, mal conseguia mover minha boca. Tudo estava confuso. Eu a amava, eu sabia que a amava. De onde eu a conhecia? Ela era humana? Ou era um deles? Eu não sabia…

Perdi a noção do tempo em que fiquei naquele local antes de ser levado para outra sala. Estava com as pernas e os braços acorrentados. Eu era um prisioneiro. Só que ela… por que ela não  era? Como é que ela estava ali?

Na sala onde fui deixado haviam pessoas babando ou falando como lunáticos. Éramos suas cobaias, só poderia ser isso. Por isso eu ainda estava vivo… Eu não conseguia coordenar muito meus movimentos — “lobotomia” — ouvi alguém falar –“Amanhã…” – agora estava claro, mas por quê? Porque me pouparam? A TV era a única distração naquele ambiente tétrico, passava uma novela acho, e depois o noticiário…

No jornal, estavam dando destaque a um assassino em massa que fora finalmente capturado. Ele havia matado a sangue frio mais de dez famílias nos últimos dias, antes que fosse imobilizado e preso pela polícia. Era um milagre que tenham conseguido capturá-lo com vida. – Algum psicopata louco, deviam tê-lo matado – pensei. Mas fiquei feliz que ele estivesse finalmente fora de circulação. Fiquei mesmo horrorizado com aquilo: – Como alguém poderia ser tão cruel? Era um louco, só podia. Ele matou a sangue frio uma criança na frente das câmeras! Comecei a chorar… pela criança, e porque o mundo havia sido dominado definitivamente pelos alienígenas, e todos fingiam que nada aconteceu. A humanidade estava no fim… Talvez eu fosse um dos últimos.

Ela se aproximou, e fechei então os olhos depois de tomar uma injeção. E ela sussurrou em meu ouvido: “Acabou querido, acabou… agora tudo ficará bem”

E é tudo que lembro antes do dia de hoje.

 




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família 'Toledo'

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 816

 

Prezada Samara , boa noite.

Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a familia ‘T

Não faço Árvore Genealógica.

Não tenho condições de fazer esse trabalho, pois demanda tempo e muita pesquisa em cartórios.

Você deve fazer a sua, começando pelos seus pais, avós, bisavós, dos dois lados de sua formação.

Tem árvores prontas na Internet e é só ir preenchendo.

No My Heritage tem uma muito boa.

Além do que fica gravada no site.

TOLEDO…………….    7 páginas e 2 brasões

Abaixo um pequeno resumo tirado do arquivo principal anexado.

Espero que, após a sua leitura, encontre as informações que busca.

 

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
Jornal ROL – Região On Line

 

clip_image002    clip_image003Toledo


sobrenome de origem espanhola. Trata-se de nome com raízes toponímicas, tendo sido tirado do da cidade com tal designação por uma das mais antigas e nobres linhagens da Espanha, proveniente de uma família da nobreza moçárabe de tal cidade. Desta linhagem passaram vários membros ao nosso país durante a Idade Média, aqui deixando descendência da qual provêm os Toledos portugueses.

Esta é uma família muito antiga, com origem na Espanha, tendo por tronco o Conde Per Illán, que viveu na primeira metade do século XIII e pertencia à Casa dos Imperadores da Grécia. O apelido foi usado primeiramente por seu neto, Esteban Illán, que tomou a cidade de Toledo aos mouros. Muitos Toledo passaram a Portugal, em várias épocas, desde os primeiros reinados. A família foi destacada por quintilha do bispo de Málaga, Dom João Ribeiro Gaio. O brasão de armas do ramo português é o mesmo usado pelos Toledo da Espanha.

Sobrenome de origem geográfica. Cidade da Espanha. Em latim Toleium. Capital dos carpetanos, povo celtíbero (Antenor Nascentes, II, 299). Procede esta família dos Comnènes (v.s.), imperadores de Constantinopla. Um integrante dessa família passou à Espanha e em 1085 se achou na conquista de Toledo, donde tomou o sobrenome. Dessa família é o atual duque de Alba, com outros 32 títulos que herdou de diversas linhas (Anuário Genealógica Latino, I, 91). O ramo troncal da muito antiga e nobilíssima casa de Toledo procede, em opinião do ilustre genealogista D. Luis de Salazar y Castro, de D. Pedro, conde de Carrión, que participou da conquista da cidade de Toledo, onde fundou herdade e ficou estabelecido [Centro Español de Investigación Heráldica – http://www.ceih.com/heraldicahispana/ presenta.html]. Brasil: Para São Paulo, ver a Família Toledo Piza (v.s.). Para o Rio de Janeiro, ver a Família Aguiar Toledo. Família de origem espanhola, à qual pertence Andres Alvares de Toledo, capitão de milícias urbanas, que passou para Santa Catarinaem 1813 (Registro de Estrangeiros, 1808, 296). Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.08.1882, a bordo do vapor Pampa, Sinforiana Toledo, natural da Espanha, procedente das Ilhas Canárias, católico, 17 anos de idade, com destino a Estação de Rio Claro, SP, para trabalhar na Fazenda de João Antônio Gonçalvez [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 034 – 06.08.1882]. Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.10.1882, a bordo do vapor África, procedente das Ilhas Canárias, Izidro Toledo, natural das Ilhas Canárias, católico, 19 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 042 – 03.10.1882]. Heráldica: I – um escudo xadrezado de quinze peças de prata e de azul. Timbre: um anjo vestido de prata, carregado do xadrezado do escudo; II – outros: um escudo em campo vermelho, com um castelo de prata, de três torres. Timbre: uma torre de prata (Anuário Genealógico Brasileiro, IX, 300).

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From: samara Nazz

Sent: Saturday, November 19, 2016 12:15 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Família Toledo

 

Olá, me chamo Samara, e minha avó é descendente de Espanhóis, seu nome de solteira era Leonilda Baldassari de Toledo. Tomei conhecimento hoje de um artigo que o Sr. escreveu aqui http://www.jornalrol.com.br/genealogia-afranio-mello-fornece-informacoes-sobre-a-familia-toledo-e-suas-cariacoes/

 

Gostaria de saber se o Sr. tem conhecimento de algum site para consulta. Gostaria de achar a árvore genealógica da minha família.

 

De qualquer modo, agradeço a atenção.

 

Samara.

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'Lê no Ninho' será inaugurado neste sábado na Biblioteca Municipal de Itapetininga

Projeto é voltado para bebês de seis meses a quatro anos de idadebiblioteca

 


A Biblioteca Municipal receberá mais um projeto de incentivo à leitura. A novidade é que dessa vez, crianças de seis meses a quatro anos de idade é que serão contempladas. Lê No Ninho será inaugurado no próximo sábado, dia 10, depois da Biblioteca apresentar um edital e ser um das cidades vencedoras no Estado.

O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Haverá 12 vagas para o sábado, das 10h às 10h45 e 12 vagas na quarta-feira, dia 14, das 14h às 14h45. As inscrições serão aceitas somente até o dia 9, sexta-feira, e os responsáveis deverão levar a certidão de nascimento da criança.

Informações na Biblioteca Municipal, que fica à Rua Campos Sales, 175, Centro. Telefone 3272-3265.

 

Sobre o Projeto

Uma iniciativa da SP Leituras, em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB) e da Secretaria da Cultura do Estado, o Lê No Ninho já acontece na Biblioteca de São Paulo (BSP) e na Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), ambas localizadas na capital.

Os patrocinadores da ação são o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca-SP), Raízen e Samsung, tendo apoio Institucional do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Secretaria de Desenvolvimento Social.

Ao trabalhar com crianças entre 0 e 4 anos, seu objetivo é fomentar o gosto pela leitura na primeira infância, por meio de um ambiente cativante e do estreitamente do vínculo afetivo entre os cuidadores e os pequenos. Nessa nova etapa – viabilizada graças a uma parceria entre o Grupo Tellus e a SP Leituras, financiada por meio do Condeca –, o desafio é rever o projeto, que conta com grande aprovação pelos usuários, considerando a inclusão de tecnologia (tablets) e a replicação em cidades com realidades diversas.




Celso Lungaretti: 'ELEMENTAR, MEU CARO WATSON: TUDO NÃO PASSA DE 'JEITINHO BRASILEIRO', COMO ELES DIZEM…'

  CELSO LUNGARETTI: SAMBA DOS PODERES DOIDOS: SENADO PROTEGE PECULATÁRIO E O STF SE CURVA A CONVENIÊNCIA POLÍTICA

Segundo um dicionário jurídico, peculato é “crime cometido pelo funcionário público contra a Administração Pública em geral”, que se configura “quando o funcionário apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão da função, ou o desvia em proveito próprio ou alheio”.

No último dia 1º, por 8 votos contra 3, o pleno do Supremo Tribunal Federal considerou existirem motivos suficientes para o cidadão José Renan Vasconcelos Calheiros responder a processo por tal crime.

A acusação: Calheiros era senador e destinou parte da verba indenizatória do Senado (destinada a despesas de gabinete) a uma locadora de veículos que, segundo a Procuradoria Geral da República, não prestou os serviços alegados. Tal locadora (Costa Dourada Veículos) era, como ele, alagoana. Os pagamentos foram feitos entre janeiro e julho de 2005. Em fevereiro de 2005 Calheiros se tornou presidente do Senado. Em agosto recebeu da Costa Dourado um empréstimo de R$ 178,1 mil.

Trata-se, contudo, de uma gota d’água no oceano, pois a trajetória de Calheiros é marcada por denúncias a granel, que se arrasta(ra)m por uma eternidade enquanto ele, belo e lampeiro, continua(va) ocupando altos cargos na República. Eis algumas dessas denúncias, segundo o valente Congresso em Foco:

  • utilização de documentos falsos para forjar uma renda com venda de gado em Alagoas e, assim, justificar gastos pessoais;
  • terceirização do pagamento de pensão à sua amante Mônica Veloso (relativa à filha resultante da relação), de R$ 16,5 mil mensais, que era efetuado pela empreiteira Mendes Júnior, a qual, por coincidência, recebeu R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Calheiros, destinadas a uma obra no porto de Maceió;
  • pavimentação ilegal de uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, no município alagoano de Flexeiras (Calheiros é proprietário da Agropecuária que, para facilitar o transporte de gado, contratou a obra);
  • tráfico de influência no Ministério das Comunicações, em fato relacionado com a compra de emissoras de rádios em nome de laranjas;
  • uso de sua cota de passagens aéreas do Senado em viagem de três personagens acusados de atuarem como seus laranjas em empresas de comunicação e na de um agricultor suspeito de fraudar venda de gado em seu benefício;
  • ter-se hospedado juntamente com a esposa, às custas do Senado, num spa de Gramado (RS)  que é considerado um dos melhores do mundo e cobrou R$ 22,2 mil pelo pacote anti-estresse; e
  • 12 investigações por corrupção ora em curso, oito das quais no âmbito da Operação Lava-Jato.

O Senado nos expôs a ridículo mundial quando, em 2007, aceitou que um senador flagrado em relações tão ilícitas e promíscuas com uma empreiteira pudesse safar-se apenas abrindo mão da presidência da casa, ou seja, entregando o anel para conservar o dedo (o mandato).

Humilhou-nos mais ainda em 2013, ao torná-lo novamente presidente.

E nos avacalhou de vez nesta semana, quando um ministro do STF honrou a toga e determinou seu afastamento da presidência. O Senado não só cerrou fileiras em defesa de um peculatário, como violou as leis brasileiras ao descumprir uma decisão judicial, que poderia ser contestada, mas nunca ignorada.

O pleno do Supremo, por sua vez, fez política em vez de Justiça: face ao temor de que o substituto de Calheiros, petista, utilizasse artifícios regimentais para protelar a segunda votação da chamada PEC do teto dos gastos públicos (cuja aprovação é tida pelo governo federal como essencial  para nossa economia voltar a crescer), insultou a inteligência de todos nós ao decidir-se por um contorcionismo jurídico, um mero jeitinho brasileiro, cuja verdadeira razão de ser foi manter Calheiros no cargo até dar a contribuição que dele se espera para o austericídio.

O presidente do Senado é o segundo nome da linha sucessória, caso a Presidência da República fique vaga. O próprio STF decidiu que um cidadão processado não pode permanecer na linha sucessória. Então, qualquer primeiranista de Direito percebe quão descabida é a gambiarra do Supremo: Calheiros ser excluído da linha sucessória, mas manter a presidência do Senado.

Isto só faria se ele estivesse na linha sucessória como cidadão; mas ele lá está como presidente do Senado. Então, tendo se tornado inapto para cumprir uma das principais atribuições do cargo, tem de ser substituído por um senador sem tal limitação.

Tais regras são institucionais e, portanto, não podem ser adequadas a situações pessoais, como o STF acaba de fazer.

É algo tão elementar que, desta vez, até o caro Watson consegue chegar sozinho à conclusão, dispensando as explicações do Sherlock Holmes…




Sonia Moreira: 'Certeza de impunidade!'

Sonia Moreira
Sonia Moreira

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Certeza da impunidade!’

 

O que leva um ser humano a reincidir no erro?Alguns dirão ser genético, outro que é um produto do meio em que vive, também podemos dizer ser oportunista, sim, ao ver a facilidade não conseguem se controlar.

O que me refiro são os políticos atuais de nossa república, é tão fácil burlar as leis para esses senhores feudais modernos, seus asseclas, seguidores fiéis, encontram tangentes em cada crime cometido, os doutores em data vênias, conseguem explicar o inexplicável.

A plebe ultimamente tende a se unir para um levante popularesco, aliado a falta de conhecimento prévio das pautas bombas com cronômetros ajustados aos interesses escusos da malandragem, seguem com discursos fanáticos.

Volto a perguntar o que leva um ser humano, agora filtrando e separando o joio do trigo, o que leva um político a reincidir nos crimes por anos seguidos? Resposta: Certeza da impunidade, nada vai acontecer, continuarão com seus privilégios, e os valores surrupiados do povo, já foram doados a amigos laranja, que vendem o nome por quantias vultosas, não só os nomes vendem a liberdade, há quem dirá que substitui com muito grado o padrinho político na cadeia, e sem querer as benesses das supostas delações premiadas.

A certeza da impunidade leva o cidadão comum, a acreditar que tudo pode, o exemplo podre de nossa política contamina a sociedade, há em empresas tipos como esses, roubam, enganam, mentem descaradamente e saem ilesos, assim como na política.

O problema de todo esse cenário macabro, está lá atrás, há mais de 500 anos, começou errado, tudo era feito em torno da casa grande, todos eram das senzalas que com o suor do rosto propiciavam o luxo dos barões e nobres apadrinhados pelo império emprestado da Europa.

Hoje os caciques, presidentes de senado, câmara de deputados, desfrutam de um luxo absurdo, desde caviares a aviões do exército, usam simplesmente como taxi, e o querosene é pago pela plebe, benefícios concedidos por força da caneta de uma constituição tupiniquim, feita exclusivamente para privilegiar somente quem tem a conta corrente em paraísos fiscais.

O mais engraçado é usarem literalmente o ditado popular que diz: “Pimenta nos olhos dos outros é refresco” Ao serem pinçados pelo braço da lei, correm a defender o seu “Olho”. A procura pelas saídas magistrais se assemelha a corrida de “Formula um” Tamanho a velocidade com que se encontram as falhas na interpretação de nossas leis tupiniquins.

Certeza da impunidade! Talvez somente nesse plano físico, quero acreditar que exista algo, ou algum lugar que esses senhores serão tratados como seres humanos iguais, não haverá carteiradas, seus sobrenomes herdados não farão diferença, os discursos inflamados de pastores, crentes no criador, data vênia não lhes servirá de nada, usam a religião cristã, e esquece o maior ensinamento de seu fundador, Amor ao próximo!

Certeza de impunidade? Ou a quase certeza que temos somente essa vida pra viver?

L’impunité pour assurer!

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com