Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 635
Caro Fernando, bom dia.
Não consegui encontrar nos arquivos que envio o nome de FRANCISCO CORDEIRO DAS CHAGAS.
É preciso verificar o nome da mãe dele de onde originou o sobrenome CORDEIRO. Tendo , você poderá encontrar.
Talves ele tenha nascido no Brasil. Se não encontrou nos sites de imigração pode ter ocorrido de ele ter entrado, se estrangeiro , sem fazer o registro, o que era muito comum na época.
Outra situação é que os registro de entrada na Imigração são feitos em nome do Chefe da Família e os demais só com o primeiro nome.
Segue os arquivos :
Cordeiro………………. 8 páginas e 1 brasão ;
Cordero espanhol….. 2 páginas .
Abaixo um pequeno resumo tirado do arquivo principal.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Cordeiro
sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido.
Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80). Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII – Dos Benevides leados com os Cordeiros. Teves com os Velhos. E Periras, e com outros appellidos; e dos Rezendes e Almeidas [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 66, 219]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV – Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones deGalicia, dedica-se ao estudo desta família – Cordero [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 – a.1698] (Rheingantz, I,360). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288). Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios.
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CORDERO – ESPANHOL
Es linaje que tiene su tronco en Asturias. Viene de muy antiguo según atestiguan, entre otros, los conocidos genealogistas don Juan Alonso de Guerra y Sandoval, caballero de Santiago y Rey de Armas; don Juan Baños de Velasco; don García Alonso de Torres y don Diego de Urbina. Todos se muestran de acuerdo en atribuir a este linaje una procedencia basada en algunos caballeros que acompañaron a don Pelayo a Covadonda, lugar donde le reconocieron como su rey y señor. El primero de este apellido del que se tiene noticia cierta, fue un caballero de la noble casa de los Novares, una de las más nobles y esclarecidas de Asturias, quien era guarda y alcaide de una importante fortaleza, desde la cual se hacía mucho daño a los moros vecinos. Por este motivo, los sarracenos le pusieron sitio y tras varios meses de asedio y librados fuertes combates, cn los que siempre fracasaron, se les ocurrió rendir a los sitiados por hambre. Y esto fue entendido por el alcaide Novares, que quiso darles a entender lo equivocados que estaban, para lo cual ordenó que los dos últimos corderos que les quedaban les fueran entregados a los moros, a fin de mostrarles que la fortaleza estaba bien pertrechada de víveres, para poder continuar resistiendo el asedio. Viendo los moros tal generosidad y como tampoco estaban sobrados de alimentos, entendieron que los del castillo los poseían de sobra, por lo que se determinaron a levantar el sitio, juzgando inútil seguir manteniéndolo. Por esta acción de los dos corderos, el alcaide Novares decidió tomar este apellido que conservaron posteriormente todos sus descendientes. Este linaje poseyó gran número de propiedades, villas, montes y tierras, así como dos castillos que el tiempo se ha ido encargando de demoler. Tuvo también magnífico enterramiento en el convento de Villamayor, del cual fue fundador el señor de la casa de Novares. Otra de las casas nobles de este apellido radicó en Cangas de Tinero, pero todos, unos y otros se consideran descendientes del mismo tronco común de Novares.
ARMAS:
Escudo de gules y un castillo de oro, aclarado en azur, cortado de sinople y dos corderos de plata andantes puestos en palo.
Passado no Tradukka temos :
É uma linhagem que tem seu tronco nas Astúrias. Vem de muito antiga, como foi testemunhado por, entre outros, os genealogistas conhecidos don Juan Alonso de guerra e Sandoval, cavaleiro de Santiago e o rei de armas; Don Juan Baños de Velasco; Don García Alonso Torres e don Diego de Urbina. Todos são mostrados de acordo em atribuir a esta linhagem uma proveniência com base em alguns cavaleiros que acompanhou don Pelayo, a Covadonda, local de onde o reconheceu como seu rei e senhor. O primeiro deste último nome que tem notícias, foi um cavaleiro da nobre casa do Novares, um dos mais nobre e iluminado das Astúrias, de quem era tutor e director de uma importante fortaleza, do qual era muito dano para os vizinhos dos mouros. Por esta razão, os sarracenos colocar site e após vários meses de cerco e intenso combate à esquerda, NC que sempre falhou, ocorrer les ceder para os sitiados pela fome. E isso foi entendido pelo diretor Novares, que queria dar-lhes a entender quão errado que fosse, que ordenou os últimos dois cordeiros que tinha eram os entregou aos mouros, a fim de mostrar-lhes que a fortaleza foi comida bem equipada, para poder continuar a resistir o cerco. Vendo os mouros tamanha generosidade e como eram não comida de sobrados, compreendida que aqueles do castelo, possuíam por que estavam determinado a levantar o cerco, julgando inútil continuar a mantê-lo. Por essa ação dos dois inocentes, Novares o diretor decidiu levar esse nome todos os seus descendentes que manteve mais tarde. Esta linhagem possuía grande número de propriedades, Moradias, montanhas e terras, bem como dois castelos que tempo tem tomado conta da demolição. Também foi magnífico enterro no convento de Villamayor, que fundou o senhor da casa de Novares. Outra das casas nobres deste sobrenome estabeleceu-se em Cangas de Tinero, mas todos, uns e outros são considerados descendentes do mesmo tronco comum Novares.
ARMAS:
Brasão de armas de gules e um castelo de ouro, esclarecida no azur, corte verde e dois cordeiros de prata errantes colocar em morcego.
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From: Fernando Matosinhos
Sent: Friday, February 05, 2016 6:01 PM
To: afranio@tintaspig.com.br
Subject: ENC: familia cordeiro
Afranio,
Tudo bem? Meu nome é Fernando Cordeiro e estou há mais de 6 meses tentando montar a árvore genealógica de minha família.
Já entrei em todos os sites do arquivo da imigração e não consigo encontrar Francisco Cordeiro das Chagas.
Vi seu blog e achei interessante. Poderia me ajudar? Obviamente, caso consiga documentos comprobatórios, poderemos negociar um preço por seu trabalho.
Grato e no aguardo,
Atenciosamente,
Fernando Matosinhos