Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias GALVÃO, OLIVEIRA, JESUS E MARTINELLI

ATENDIMENTOS NÚMEROS 626, 627, 628, 629 E 630

 

Prezada Luciana, boa tarde.

Respondendo suas dúvidas informo:

Camalionte e ou Camalionti é de origem italiana e não tem referência de origem judaíca. No dicionário está informado que a

variante é STELLA.

Martinelli é italiano e também não encontrei referência judaíca.

Galvão e seus derivados Galvin Gwalchmei Gauvain, tem origem portuquesa, francesa e gaulês.

Não encontrei referência como origem judaica.

Jesus , a pessoa , é de origem Judaíca mas não encontrei referência aos que usam esse nome ser de origem judaíca.

 

O sobrenome OLIVEIRA ,na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram

“ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu

sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português  Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes

como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.

 

Segue os arquivos :

 

Galvan…………………. 10 páginas e 3 brasões ;

Oliveira………………… 40 páginas e 1 brasão ;

Jesus……………………  15 páginas e 1 brasão e

Martinelli……………….    8 páginas e sem brasão.

 

Abaixo pequena mostra dos textos anexados.

 

 

Luciana, você tem um imenso material para pesquisa e espero que suas dúvidas tenham sido sanadas.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

clip_image002    clip_image004    clip_image005

 

Galvan, Galvani

sobrenome de origem latina. Em português o sobrenome é Galvão. Sobrenome de uma família deorigem italiana estabelecida no Rio Grande do Sul, a qual pertence Valentin Galvani, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1915, com Ana Bregalda [Gentil Costella, Costella-Mattiello, 165]. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – a filha, Maria Galvani, nascida a 01.04.1919, Paraí, RS, e falecida a 27.12.1972, Francisco Beltrão, PR. Com geração do seu casamento com Antônio Felipe Bordignon, nascido a 01.12.1916, em Capoerinha-Paraí, RS. Foram residir em Francisco Beltrão, Estado do Paraná; II – a filha, Rosina Galvani, nascida a 03.04.1924, Paraí, RS. Com geração do seu casamento com Rosimbo Bordignon, nascido a 08.05.1921, em Capoerinha-Paraí, RS -. Foram residir em Caraíba, Seara, Estado de Santa Catarina.

 

Galvão

sobrenome derivado do francês Gauvain, personagem do romance da Távola Redonda. É usado como sobrenome(Pandiá, 180). Gauvain: antigo nome de batismo, mais usual na idade média pelos romanos «bretões» da Távola Redonda: no gaulêsGwalchmei (Dauzat, 283.). Outros procedem os Galvão, da família Galvin, da qual usa o brasão de armas (Anuário GenealógicoLatino, I, 47). Galvin: parece ser o equivalente de gâte vin (Dauzat, 277). Sanches Baena, em Portugal, estabelece uma alcunha, tomada da ave gavião: A família com este sobrenome é oriunda de Portugal, e não da Inglaterra como disseram alguns. O seu estabelecimento foi na província do Alentejo; o sobrenome foi alcunha, onde ao gavião chamavam galvão, pássaro que consta de seuBrasão de Armas (Sanches Baena, II, 75). Importante família do Maranhão, que teve princípio em Antônio José Galvão, que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1762, com Joana Maria Lamaignère, descendente de Pierre Lamaignère, patriarca desta famíliaLamaignère (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – o neto, Antônio José Galvão [c.1798, MA -], Matriculado, a 25 de Outubro de 1822, no curso de Filosofia, da Universidade de Coimbra (obrigatório aos estudantes de Direito); em 1822, no Curso de Matemática (voluntário); e a 4 de Outubro de 1823, no Curso de Direito da mesma Universidade; II – o bisneto Oscar Lamaignère Leal Galvão [c.1870 -], Médico – citado no título Lamaignère Galvão; III – a bisneta, Inêz Josefina Galvão [- 23.03.1876], que por seu cas. tornou-se a matriarca da família Galvão de Carvalho (v.s.), do Maranhão. No Mato Grosso, há uma família com estesobrenome, originária de Goiás, que teve princípio no Juiz de Órfãos José Martins Galvão [c.1792, GO – ?], filho de Inácio Bueno, e netode Gertrudes Bueno, da importante família Bueno (v.s.), de São Paulo. Deixou numerosa descendência (dez filhos), pela qual correm os sobrenomes Galvão, Antunes Galvão e Ribeiro Galvão, do seu primeiro cas., c. 1807, com Isabel de Arruda Maciel, filha de Francisco Leite de Araújo (José de Mesquita, RIHMT, 1943). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 04.07.1884, Filomena Galvão, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 34 anos de idade, com destino a Amparo, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 073 – 04.07.1884].

=====================================================================================================================

Jesus

clip_image002

sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando  na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.

Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.

 

Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.

Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882].

=====================================================================================================================

Oliveira

clip_image002[3]

sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.

Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português  Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.

No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente  dizer com precisão quem é realmente  parente deste ou daquele

De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35).

=====================================================================================================================

Martinelli

sobrenome de origem italiana. difuso em toda a Itália peninsular, com exceção  da região da Calábria. Existe uma variante hebraica , Beer Martinelli.

Classificado como patronímico, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Martinelli é a forma plural de Martinello, inicialmente Martinus recebeu um sufixo diminutivo ello, que dava um tom mais familiar e íntimo; como por exemplo no Brasil Toninho é a forma familiar de Antônio. Martinelli deriva do nome de origem  latina Martinus. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Martinus “ ou seja “ Fulano filho do senhor Martinus ou Martinello ( forma familiar ) “, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Martinello já utilizavam o nome do avô como sobrenome.

 

Sobrenome de origem italiana – composto de Martino, com o sufixo –elli (sufixo diminutivo, podendo traduzir-se pelo nosso -inho) [Ciro Mioranza, Dic. dos Sobren. Italianos, 201]. Família originária da Itália, que passou à Portugal, de onde teve um de sues ramos, emigrado parta o Rio de Janeiro. Teve princípio em Caetano Domênico Nicolo Martinelli, nat. de Roma, que passou à Portugal, onde cas., c.1785, Lisboa, com Luiza Maria da Conceição de Almeida. Foram paisde seis filhos, entre eles, Maria José Martinelli, cas. em 1803, Lisboa, com José Joaquim Xavier de Brito, patriarca de um dos ramos da família Xavier de Brito (v.s.), do Rio de Janeiro; e Eugênia Maria Barbara Martinelli [c.1798- ?], que passou ao Rio de Janeiro, onde cas., em 1820, com o cunhado de sua irmã, Marechal Joaquim Norberto Xavier de Brito,patriarca de outro ramo de sua família. Família estabelecida na Bahia, em fins do séc. XIX, à qual pertencem: I – o comerciante Ângelo Henrique Martinelli, proprietário, em 1898, de um escritório de miudezas, na rua Formosa, n.º 31, Salvador; II – e os advogados Ângelo Henrique Martinelli Júnior, Ariston Henrique Martinelli e Agenor Henrique Martinelli, diplomados, respectivamente, em 10.03.1894, em 09.12.1897 e em 11.12.1897, em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade Livre de Direito da Bahia. Família de origem italiana, estabelecida no Município de Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo, para onde passou, em 1874, oriunda do norte da Itália (Tirol italiano).

=====================================================================================================================

LEIA COM ATENÇÃO ESTE ARTIGO.

Artigo do site : http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=3514

 

Apenas o sobrenome não indica que uma pessoa tenha ascendência judaica. O que realmente torna o sobrenome relevante, como judaico, é a pratica de tradições judaicas mantidas pela família, principalmente entre os mais idosos, como avós e bisavós.

Com a presença de tradições, o sobrenome torna-se importante para a busca de um passado judaico “perdido” (Segue abaixo uma lista de sobrenomes frequentemente adotados pelos judeus na conversão forçada à religião católica, quando tornavam-se “cristãos-novos”).

A historiadora da Universidade de São Paulo, Anita Novinsky, em sua dissertação “O mito dos sobrenomes marranos”, exemplifica o dilema dos cristãos-novos brasileiros, nos primeiros séculos do país.

Peças descobertas por arqueólogos mostram os “cacos da escravidão” em Chapada dos Guimarães.
Expor ou não o sobrenome da família fora de casa, sob risco de ser identificado pela Inquisição e acusado do crime inafiançável de “judaísmo”? O temor e a delicadeza do tema fizeram com que a genealogia dos descendentes de judeus portugueses no Brasil fosse envolta, por séculos, numa bruma de mitos e ignorância.

Uma reportagem da Folha de São Paulo informa que no final do século XV, os judeus compunham entre 10% e 15% da população de Portugal — somando os cerca de 50 mil locais e os quase 120 mil que cruzaram a fronteira em 1492, quando os Reis Católicos Fernando e Isabela expulsaram toda a população judaica da Espanha.

Nos primeiros dois séculos depois do Descobrimento, o Brasil recebeu boa parte dessa população, os chamados cristãos-novos (ou “marranos”, pelo apelido pejorativo da época).

Até recentemente, acreditava-se que esses judeus conversos abandonaram seus sobrenomes “infiéis” para adotar novos “inventados” baseados exclusivamente em nomes de plantas, árvores, frutas, animais e acidentes geográficos.

Arquivos da inquisição

A mais importante pista para identificar um marrano está justamente nos arquivos da Inquisição. Aproximadamente 40 mil julgamentos resistiram ao tempo, 95% deles referentes a crimes de judaísmo.

A pesquisadora Anita Novinsky encontrou exatos 1.819 sobrenomes de cristãos-novos detidos, só no século XVIII, no chamado “Livro dos Culpados”. Os sobrenomes mais comuns dos detidos eram Rodrigues (citado 137 vezes), Nunes (120), Henriques (68), Mendes (66), Correia (51), Lopes (51), Costa, (49), Cardoso (48), Silva (47) e Fonseca (33).

Isso não quer dizer, no entanto, que todas as famílias com esses sobrenomes eram marranas. Nas investigações, sob tortura, os detidos diziam tudo o que os inquisidores queriam ouvir, acusando vizinhos, empregados e parentes “inocentes”. Fora isso, os sobrenomes eram realmente comuns.

O historiador paulistano Paulo Valadares, autor do “Dicionário Sefaradi de Sobrenomes”, no qual destaca 14 mil sobrenomes oriundos de judeus da Península Ibérica, alerta que é preciso ir além: identificar se há antepassados portugueses que chegaram ao Brasil nos séculos XVI ou XVII ou se foram citados nos anais da Inquisição até o século XVIII, se a família se estabeleceu em alguma região específica e se guarda tradições “estranhas”.

 

 

 

From: Camalionte, Luciana

Sent: Thursday, January 28, 2016 2:25 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: RES: Familia

 

Oi Afrânio me perdoe, tem um erro:

 

De minha mãe:

Mãe: Alzira Ângela de Jesus

 

maria – este nome não existe, foi só erro de digitação

 

Pai: Pedro Surdino de Oliveira

 

 

De: Afrânio Tintaspig [mailto:afranio@tintaspig.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 28 de janeiro de 2016 13:57
Para: Camalionte, Luciana <lcamalionte@velcro.com>
Assunto: Re: Familia

 

De onde você é.

No aguardo

Afrânio

 

ET: Vai demorar alguns dias para eu informar.

 

From: Camalionte, Luciana

Sent: Thursday, January 28, 2016 1:40 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Familia

 

Oi Afrânio

 

Meu sonho é saber se tenho alguma origem israelita…alguém me disse isso e eu queria muito saber… vi em um site que você pode me ajudar.

Meu nome é Luciana Camalionte, filha de Lourival Camalionte e Geralda Sudino de Oliveira.

De meu Pai:

 

Pai: José Camalionte

Avô paterno: Catulo Camalionte

Avó paterna: Elisabete Martinelli

Avô materno: Benedito Galvão

Avó Materna: Não sei o nome

 

De minha mãe:

Mãe: Alzira Ângela de Jesus

maria

Pai: Pedro Surdino de Oliveira

 

Avô paterno:

Av




IHGGI cria um grupo de estudos sobre o Tropeirismo

‘O Tropeirismo enquanto fator de unidade nacional’

Mesmo estando oficialmente em recesso, o Instituto Histórico,m Geográfico e Genealógico de Itapetininga não para de estudar os assuntos de suas áreas de dedicação.
A confreira Alba Regina Franco Carron Luisi, coordenadora do Departamento de História do IHGGI solicitou e a diretoria aceitou a criação de um GE – GRUPO DE ESTUDO dedicado especificamente ao assunto ‘O tropeirismo enquanto fator de unidade nacional’
Segundo os estudos iniciais da colega confreira, já se falou bastante  sobre a importância histórica do Tropeirismo, sempre relacionando as atividades dele ao centro-sul do
nosso país.
Mas, segundo a colega estudiosa, há razões para se acreditar que o Tropeirismo foi também importante meio de integração dos estados centrais com o do norte e do nordeste do Brasil, tornando-se assim importante meio de integração do território nacional.
A confreira Alba Regina, professora de História aposentada, ocupante da cadeira numero 28 do IHGGI, que tem como patrono Fernando Prestes de Albuquerque, está convidando os interessados para participarem desse novo Grupo de Estudos.
Essa participação pode ver virtual ou presencial e independente de qualquer pré-requisito. Todos que tiverem alguma documentação sobre esse tema, fotos, filmes ou estudos realizados, podem fazer parte integrante do GR.
Os interessados devem se comunicar com a professora Alba Regina através do endereço eletrônico do IHGGI (ihggitapetininga@gmail.com), diretamente com ela através do e-meio albaluisi@hotmail.com ou ainda através da página do IHGGI no Facebook: .https://www.facebook.com/groups/IHGGI/?ref=ts&fref=ts. (brevemente teremos também o nosso saite funcionando normalmente).
Presidente



Olha o Itapê Folia 2016 aí gente!

Secretaria de Cultura está preparando um grande evento, recheado de atrações e muita diversão com fins beneficentes

A Secretaria de Cultura e Turismo já está com quase tudo pronto para celebrar o carnaval.

O Itapê Folia 2016 começa a partir do dia cinco de fevereiro (sexta-feira), com várias atrações.

Mesmo com orçamento apertado, a secretaria está preparando diversos eventos na cidade, incluindo a zona rural, como explica o Secretário da

pasta, Maurício Hermann, “Neste ano, o Itapê Folia 2016 economizará, em relação ao ano passado, mais de 50% e mesmo assim realizará três

grandes eventos: o Festival do Boteco, o tradicional desfile de rua e uma matinê no Distrito do Rechã. No ano passado foram gastos

aproximadamente R$ 282 mil e em 2016 o valor estimado é de R$ 163 mil, o que representa uma economia de mais de R$ 100 mil.”.

Pensado para ser o carnaval do bem, o Itapê Folia serve como importante ferramenta de diversão para parte da população que não tem condições

de participar de festas de carnaval particulares, “É importante ressaltar que dentre as necessidades coletivas, como Saúde, Educação e

Transporte, a Cultura também se coloca como uma demanda pública de grande importância. Pensando o contexto econômico e social de nossa

cidade, é dever público proporcionar um evento de qualidade para todos, atendendo às diversas demandas de todas as classes sociais,

principalmente para aqueles que no feriado de Carnaval não podem consumir os serviços oferecidos por clubes privados, viagens e festas

particulares, comumente vendidos neste período”, salienta Mauricio Hermann.

Confira todas as atrações do Itapê Folia e fique ligado em todas as informações em nossas redes sociais.

Festival de Boteco

As barracas do Festival do Boteco serão geridas pelas entidades que terão

parte da renda revertida a seus projetos sociais. O evento contará com

diversos quitutes da nossa gastronomia. Também haverá apresentações

com artistas locais e a Banda Municipal, além de duas matinês que

contarão com uma programação especial aos “foliõezinhos” que irá conter

um espaço exclusivo com uma oficina de percussão com instrumentos

feitos a partir de materiais reciclados e marchinhas. A terceira –idade

também terá um dia especial no evento.

Desfile de Rua

Neste ano, as escolas e blocos voltarão a desfilar na rua Virgílio de

Rezende, conforme solicitação das agremiações. Serão dois dias de

desfiles tendo início às 20h30min e término previsto para às 23h. As

agremiações participantes são: Aristocratas do Samba e Cultura,

Imperador do Samba, Motumbo // Avestruz e Inconformados do Samba.

Agita Rechan

O Distrito do Rechan terá neste carnaval uma programação especial

voltados para crianças e adolescentes. A praça principal receberá

apresentações de capoeira, Dj e o Carnazumba como parte das festa. O

evento ocorrerá das 14h às 18h.

Isto posto, agradecemos a colaboração de todos e desejamos que em

2016 possamos ter um Carnaval seguro e de qualidade, como merece a

população de Itapetininga.




São Miguel Arcanjo: melhorias no viveiro de mudas

SMA entrega melhorias no viveiro de mudas florestais da Comunidade Quilombola Nhunguara

Na próxima quarta-feira, dia 3, às 15h, a secretária do Meio Ambiente de São Miguel Arcanjo, Patrícia Iglecias, e o diretor executivo da Fundação Itesp, Marco Pilla, estarão na Comunidade Quilombola Nhunguara, situada no entorno do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), em Iporanga, para a entrega das melhorias no viveiro de mudas florestais nativas e frutíferas e também da Autorização de Manejo de algumas espécies das quais a comunidade colhe sementes na mata para fazer as mudas de nativas.

O projeto de melhoria foi selecionado entre 45 propostas apresentadas em atendimento ao edital do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias 2 – Acesso ao Mercado. O recurso, liberado em 2013, via Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN) da Secretaria do Meio Ambiente, foi direcionado para construção da cozinha, do banheiro, da composteira e da estufa do viveiro.

O investimento possibilitou a utilização de embalagens biodegradáveis produzidas por um grupo de mulheres das comunidades quilombolas Pedro Cubas e Pedro Cubas de Cima, ambas em Eldorado. Os quilombolas também adotaram procedimentos para legalização das atividades, como a aquisição da Nota Fiscal do Produtor Rural.

A Autorização de Manejo é importante para comprovar que a atividade de manejo está aprovada, além de agregar valor e reconhecimento à prática socioambiental de manejo sustentável da floresta, como estratégia de conservação da Floresta Ombrófila Densa.

As mudas produzidas no viveiro são adquiridas pela própria comunidade e comercializadas no Vale do Ribeira e na região de Sorocaba. A meta dos quilombolas para os próximos anos é dobrar o número de beneficiários que trabalham no local. O projeto contribui para geração de renda e emprego, além de inspirar outras comunidades a adotarem iniciativa semelhante.




Artigo de Celso Lungaretti: 'Ombudsman da 'Folha' ou Guarda-Costas de Azevedo?

PARA PROTEGER REINALDO AZEVEDO, OMBUDSMAN DA “FOLHA” FALTA COM O DEVER, IGNORA LEITORES QUEIXOSOS E DESRESPEITA CIDADÃOS IDOSOS


Por Celso Lungaretti, no blogue 
Náufrago da Utopia.


Reinaldo Azevedo: pego na mentira.

Há exatas duas semanas a Folha de S. Paulo publicou uma coluna de Reinaldo Azevedo na qual, para satanizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (o que ele e a veja fazem dia sim, outro também, há anos), mentiu descaradamente sobre o desfecho do Caso Battisti.

Após sustentar que Lula se consideraria “o inimputável da República”, Azevedo foi mais além em suas invencionices manipulatórias:

Vai ver isso decorre daquela maioria excêntrica formada no STF, em 2009, que decidiu que o refúgio concedido a Cesare Battisti era ilegal, mas que cabia a Lula decidir se o terrorista ficaria ou não no Brasil. Ficou. Assim, os excêntricos de toga lhe concederam a licença única para decidir contra a lei.

No mesmo dia (15/01/2016), os três principais defensores de Battisti na batalha de opinião publica outrora travada escrevemos à ombudsman da Folha, Vera Guimarães Martins, pedindo um posicionamento do jornal com relação a quem utiliza suas páginas para falsear a História e insuflar campanhas de ódio.

Eu pedi à ombudsman que cumprisse a sua missão de defender as boas práticas jornalísticas, evitando que fosse estigmatizado um escritor já sexagenário, que está aqui em situação perfeitamente legal e leva vida produtiva e pacata em nosso país, tendo esposa e filho brasileiros.

Cesare Battisti, hoje: um sexagenário pacato e produtivo.

E expliquei o que o Supremo Tribunal Federal 1.  anular a decisão do então ministro da Justiça Tarso Genro de conceder refúgio humanitário a Battisti, por considerar que os motivos alegados eram insuficientes para tanto;

2.      autorizar a extradição de Battisti, solicitada pela Itália;

3.   reafirmar a jurisprudência de que cabe ao presidente da República, como condutor das relações internacionais do País, a palavra final sobre pedidos de extradição.

Foi, portanto, uma mentira cabeluda do Azevedo: Lula não decidiu ‘contra a lei’, apenas exerceu uma prerrogativa presidencial que sempre existiu em nossa tradição republicana.

Azevedo também tenta vincular demagogicamente a terceira decisão à primeira, o que é uma ofensa à inteligência dos leitores da Folha. O refúgio humanitário foi anulado, mas isto apenas impedia Lula de o restabelecer. A decisão presidencial foi outra, a de não autorizar a extradição.

Para Dalmo Dallari, negar extradição foi “ato de soberania”.

O valoroso jornalista Rui Martins solicitou que se publicasse algo “para retificar erro do colunista Reinaldo Azevedo, em nome da equidade e veracidade  na imprensa”. E deu dois links para a ombudsman informar-se melhor sobre o assunto, em termos jurídicos: um do respeitadíssimo site Consultor Jurídico e outro do maior jurista brasileiro vivo, Dalmo de Abreu Dallari.

E Carlos Lungarzo, professor universitário, escritor e defensor histórico dos direitos humanos, depois de esmiuçar os aspectos jurídicos do caso, desabafou:

A posição da Folha no caso Battisti é conhecida não apenas no Brasil, mas também no exterior, bem como suas interpretações do caso e suas fontes, nem sempre isentas.

Entretanto, a matéria do colunista Reinaldo Azevedo excedeu tudo o que já lemos na Folha e mesmo em outros veículos…

O que fez a ombudsman, diante de tais queixas consistentes, apresentadas por leitores e cidadãos respeitáveis, os três idosos, os três com um currículo inatacável como paladinos dos direitos humanos?

O passado condena: ajudando Médici a soprar as velinhas…

Nada, absolutamente nada. Nem publicou a retificação que se impunha, nem mesmo respondeu aos três e-mails. Foi uma ofensa inédita: todos os ombudsman anteriores achavam algo para dizer em tais situações, ainda que não passassem de platitudes ou desculpas esfarrapadas.

Ou seja, Vera Martins não cumpriu sua obrigação profissional, não se comportou com um mínimo de civilidade e nem mesmo levou em consideração a condição de idosos dos seus interlocutores.

Ficou muito aquém de sua digna antecessora, Suzana Singer, que teve coragem de discordar da outorga de um espaço semanal para Reinaldo Azevedo fazer sua panfletagem ultradireitista, argumentando que no jornalismo impresso “espera-se mais argumento e menos estridência; mais substância, menos espuma; do contrário, a Folha estará apenas fazendo barulho e importando a selvageria que impera no ambiente conflagrado da internet”.

Mas, só pessoas muito especiais ousam remar contra a corrente. E Reinaldo Azevedo parece ser exatamente o tipo de colunista que a Folha gosta de ter, tanto que acaba de admitir um filhote do dito cujo como colunista júnior no seu site.




Coral Municipal de Itapetininga está com inscrições abertas

Canto: ‘Os interessados devem se inscrever até o próximo dia 11′

O Coral Municipal de Itapetininga, através da Secretaria de Cultura e Turismo abriu inscrições para o Coral Municipal de Itapetininga, sob a regência do professor Mario Chagas.

A participação é gratuita e a idade mínima é 16 anos.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente até o dia 11 de fevereiro, na Secretaria de Cultura e Turismo, que fica à Rua Saldanha Marinho, 107, Centro, próximo à Catedral Nossa Senhora dos Prazeres.

Informações pelos telefones 3272-3401 e 3275-2934.




Publicitária narra em livro superação de doença autoimune

Claudia Eberle, após três transplantes de rim, vira exemplo de positividade e inspira milhares de pessoas

claudiaA publicitária Claudia Eberle esbanja sorrisos e simpatia por onde passa. Quem a vê assim não imagina as adversidades e as batalhas que jáenfrentou. Portadora de uma doença autoimune chamada Berger, que compromete a funcionalidade dos rins e cujo diagnóstico é irreversível, Claudia passou por tratamentos intensos e submeteu-se a três transplantes. Mesmo com uma enfermidade que pudesse ser a sua sentença de morte, nunca desistiu de lutar pelos seus sonhos e, hoje, é conhecida por incentivar a doação de órgãos e motivar inúmeras pessoas a enxergarema vida sempre por uma perspectiva positiva.

“Você corre risco de vidafoi a frase que marcou para sempre o destino da adolescente de apenas 14 anos, que tinha um futuro promissor a seguir, ao receber a notícia de ser portadora de Berger. “Criei certa resistência à situação. Não queria ser vítima nem refém da doença”, relembra Claudia em seu livro Três Vidas: uma história de superação e pílulas de positividade, lançamento da Scortecci Editora. Depois de ser submetida ao tratamento de hemodiálise com urgência, precisou recorrer ao transplante de rim. O primeiro “anjo” e doador foi seu próprio pai.

Claudia encarou o transplante como uma forma de renascimento, o que a motivou a alcançar cada vez mais suas metas e objetivos. Dez anos depois, ela conseguiu se formar em Propaganda e Marketing e, aos 25 anos, já possuía uma carreira respeitada como executiva em grandes agências e empresas multinacionais. No entanto, logo sua vida ganharia novos rumos graças ao comprometimento do rim transplantado. Fiquei desolada naquele momento, comenta Claudia. Ali, começava sua segunda batalha pela vida.

Depois de tantas idas e vindas ao hospital na adolescência, a executiva estava blindadapara enfrentar qualquer desafio. Encontrar outro doador estava se tornando uma tarefa impossível, quando, por surpresa, a compatibilidade ocorreu com sua tia. As coisas começavam a conspirar a nosso favor. Tia Rosa e eu nos entreolhamos, respiramos mais aliviadas e percebemos que havia uma força a qual todos nós precisamos aprender a criar, aceitar e praticar. Aquele foi o ponto chave em que minha vida mudou e decidi me entregar ao destino, escolhendo acreditar que tudo no final da certo, e que cabe a cada um de nós ser o protagonista da nossa própria história, começando a enxergar nas dificuldades a beleza do aprendizado, mesmo com tudo que já tínha vivido e enfrentado”, ressalta Claudia.

Com o segundo transplante, Claudia retomou as rédeas da sua vida. Em 2002, começou a namorar um alemão e, no ano seguinte, se casaram. Ao lado do marido, a publicitária ousou sonhar com o que, para os médicos era muito difícil: ser mãe. Sua primeira gestação durou apenas cinco meses, sendo interrompida por um aborto. Após o luto, arriscou uma nova tentativa. Aos 31 anos, quando engravidou de Diego, sabia que a gestação exigiria muitos cuidados. Ficou internada, teve uma gravidez incomum e seu filho nasceu prematuro de sete meses, ficando quase um mês na incubadora do hospital.

Pouco tempo depois, Claudia descobriu que precisaria de um terceiro transplante, pois, por conta da doença, seu organismo rejeitara o órgão novamente. Desolada, sentiu seu mundo desabar mais uma vez e, agora como mãe, tinha que reunir ainda mais forças para encontrar o terceiro doador. Todos os familiares que faziam os testes de compatibilidade eram descartados pelos especialistas. Inesperadamente, uma amiga da famíliase sensibilizou com sua história e, em um ato de muito amor e generosidade, decidiu salvá-la. Assim que terminaram os exames de compatibilidade, Claudia descobriu que receberia sua terceira chance de viver.

Três Vidas: uma história de superação e pílulas de positividade traz a emocionante história real de Claudia Eberle na luta pela sobrevivência, suas descobertas e experiências inusitadas, conquistas, viagens e romance. Também revela como o leitor pode, mesmo com as adversidades, enxergar o lado bom da vida. Hoje, a autora também faz palestras motivacionais pelo Brasil e pela Europa e mantém o projeto “Pílulas de Positividade, uma plataforma de comunicação em que ela propaga informações sobre a importância da doação de órgãos pelo mundo e conscientiza milhares de pessoas a enxergarem o lado positivo da vida.

Ficha Técnica
Título: Três Vidas: uma história de superação e pílulas de positividade
Editora: Scortecci Editora
mero de páginas: 147
Preço: R$ 25,00