Artigo de Reinaldo Canto: 'Paris aponta caminhos para o futuro'

COP21 inova ao tratar dos temas relativos ao clima com o enfoque mais econômico do que ambiental

Foto: Shutterstock

Por Dal Marcondes e Reinaldo Canto*

Pela primeira vez em uma COP os presidentes de algumas das nações mais poderosas do mundo se envolveram pessoalmente para obter os compromissos necessários para um acordo. François Hollande apostou todas as fichas em encontros bilaterais com muitos dos 150 Chefes de Estado que foram a Paris. Isso deu aos negociadores uma plataforma de diálogo consistente, pois já havia uma base negociada com seus líderes. Até mesmo o presidente Barack Obama gastou os dedos em telefonemas para aliados e para colegas relutantes, como o presidente chinês Xi Jinping, que acabou autorizando uma proposta de redução das emissões a partir de um pico em 2030.

O Presidente da Conferência, Laurent Fabius, ministro de Negócios Estrangeiros da França, também foi pródigo em encontros bilaterais com os negociadores para ajudar a destravar o caminho do Acordo de Paris. Os primeiros rascunhos chegavam a mais de 100 artigos e um texto que mais parecia um tratado de detalhes do que um acordo capaz de encampar as aspirações e necessidades de todos os 195 países envolvidos, o texto final foi organizado em 29 artigos. A própria presença de Fabius à frente da organização e da direção da COP foi uma inovação uma vez que a tradição sempre apontou como responsável o ministro do meio ambiente do país anfitrião.  As duas semanas da COP21 deixaram claro que não se tratou de um evento ambiental, mas sim uma reunião para desenhar o futuro da economia global.

O protagonismo das empresas é fundamental para a construção dessa nova economia descarbonizada e isso ficou explícitopela participação de empresas globais de muitos setores e de suas representações organizadas. O Brasil levou a Paris a direção do CEBDS, da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e a Iniciativa Empresarial pelo Clima, além do tradicional Instituto Ethos.  Para a maior parte dos empresários e executivos presentes a participação das empresas nas conversas com os governos dos países onde atuam, e durante a COP foi importante, porque as áreas que irão precisar de mais transformações estão justamente em cenários empresariais, como a geração e uso de energias, meios de transportes de pessoase cargas, produção industrial e o fomento a um agronegócio de baixo carbono.  Para Marina Grossi, presidente do CEBDS, a aproximação de temas como agricultura e florestas é estruturante em um país como o Brasil. “Temos um agronegócio forte e há muitas oportunidades em conduzir o setor para um modelo de produção de baixo carbono e de integração com os biomas naturais”, explicou.

O mundo empresarial tem demonstrado o pragmatismo dos negócios, empresas globais, muitas delas presentes na COP de Paris, já incorporaram o horizonte de baixo carbono em seus cenários de presente e futuro. “Quando as empresas percebem uma tendência clara, redirecionam seus esforços para manter a competitividade”, explicou Ricardo Young, ex-presidente do Instituto Ethos e atual vereador em São Paulo.  O mesmo tem acontecido com os grandes bancos brasileiros e globais, que terão uma responsabilidade importante na oferta de crédito para o setor privado nessa guinada para uma economia de menor impacto ambiental.  Para Roberto Waack, coordenador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, não há soluções únicas para o avanço da descarbonização dos diversos setores da economia. “A diversidade de abordagens vai garantir enormes oportunidades para inovação e novos negócios”, explicou.

Os representantes brasileiros na COP21 tiveram um papel ativo na estruturação do Acordo de Paris. O embaixador Luiz Alberto Figueiredo e a ministra do meio Ambiente Izabella Teixeira foram reconhecidos, em um telefonema do presidente norte-americano Barack Obama à presidente Dilma na segunda-feira, dia 15.  Entre as contribuições importantes do Brasil está a adoção do modelo móvel de responsabilidade dos países pobres, que deverão assumir mais responsabilidades à medida em que suas economias se fortaleçam. “É um acordo de longo prazo, é preciso haver mobilidade de metas e compromissos”, explicou Izabella Teixeira.

Membros de organizações sociais e da representação oficial brasileira entendem que oAcordo de Paris não deve ser visto como um documento final, mas como um passo importante para dar início a uma transição econômica e a uma nova ordem no cenário multilateral. Para Carlos Rittl, do Observatório do Clima, “o acordo foi construído sobre compromissos voluntários em corte de emissões e financiamento, tudo dependerá de se manter esse espírito de engajamento”.

No encerramento da conferência a brasileira Raquel Rosenberg, representante da organização Engajamento, falou em nome da juventude global sobre a importância do Acordo de Paris para um futuro onde a economia será descarbonizada e as florestas estarão protegidas. Raquellembrou que desde a Conferência Rio92 os países ricos não se moveram para ampliar o financiamento e a transferência de tecnologias limpas aos países pobres, e que agora isso não pode mais ser adiado. “Nesta geração as mudanças climáticas saíram das projeções científicas para as tragédias dos eventos extremos”, disse a militante.  E avisou: “Nós, jovens, estaremos acompanhando todos vocês em seus países”. (#Envolverde)

* Dal Marcondes é jornalista, diretor da Envolverde e especialista em meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Reinaldo Canto é colunista do site de Carta Capital e foi enviado especial do Portal Envolverde a Paris.




Artigo de Pedro Novaes: 'Crime rotineiro'

Pedro Israel Novaes de Almeida: ‘CRIME ROTINEIRO’

colunista do ROL
Pedro Novaes

        Um cidadão carioca resolveu, e conseguiu, documentar cenas trágicas de violência urbana, em pleno centro do Rio de Janeiro.

         Celulares, bolsas, pastas, joias e bijuterias são ostensivamente arrancadas dos transeuntes, em sua maioria crianças, idosos e mulheres. Gritos de socorro não atraem a reação de transeuntes, temerosos pela própria integridade física e gratos por não haverem sido eleitos vítimas.

As cenas ocorrem à luz do dia, e percorreram o mundo, reforçando a imagem que transmitimos, de uma sociedade desassistida e insegura. Policiais sequer descem da viatura, após ouvirem os apelos desesperados da vítima, assaltada segundos antes, ali pertinho. Solícitos, com certeza orientaram o assaltado à feitura de um Boletim de Ocorrência, na delegacia mais próxima.

Dizem que os policiais andam desestimulados e pouco respeitados, pelo fato de poucos dos conduzidos ao plantão persistirem de fato detidos. A maioria dos marginais que atua nos centros urbanos, com local, dia e hora marcados, são menores, não raro sob comando de maiores.

Na cultura popular, menor, di menor, é a criatura pouco atingida pelo rigor das leis penais, possuidor de passaporte válido e respeitado para a quase impunidade. Na cultura social e humanista de parte dos intelectuais ainda não vitimados, o menor é o produto final e inequívoco do ambiente em que foi criado. Só.

Alguns povos, mais evoluídos, conseguiram manter intacto o instinto de sobrevivência da sociedade, priorizando a segurança de cada cidadão, direito absoluto, perante qualquer desvio de comportamento humano. Habitam países onde o coitadismo visa a coletividade, que não pode ficar exposta aos desígnios de um ou outro desrespeitador, tenha ou não histórico trágico de nascimento ou criação.

No Brasil, o zelo com que é idealizado o trato do menor bandido pouco tem a ver com as condições reais do recolhimento. O sistema prisional, para menores e maiores, persiste primitivo e selvagem.

Persistimos confundindo idade cronológica com imaturidade obrigatória, enquanto velhos de 17 anos seguem delinquindo. Idosas de 17 anos, devidamente vividas e experientes, estupram e iludem crianças de 70 anos.

Já o dissemos, que a segurança da sociedade deve ser priorizada contra qualquer indivíduo que a afronte. Se o afrontador for um bebê, fica contido no berço; se tiver 90 anos, fica sem a bengala.

Inadmissível é a repetição de crimes com hora e local marcados, sob o olhar de todos e com a impunidade de sempre. Se a imprensa e qualquer cidadão são capazes de detectar e filmar os palcos e personagens dos crimes de sempre, a polícia também o é. E no entanto não o faz !

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.

 




Antonio Abrami morre aos 85 anos

Por Rogério Sardella

Considetoninho 2 (1)rado o grande goleiro do time do CASI – Clube Atlético Sorocabana Itapetininga, nas décadas de 1950/60, Antonio Abrami morreu por volta de 16h55 do último dia 04.

Filho de José Abrami e Maria Rosa Abrami, o também ex-presidente do Clube Recreativo de Itapetininga era viúvo da srª Tereza de Jesus Pavoni Abrami.

Toninho Abrami, como ficou conhecido, deixa a filha Marli.

O velório aconteceu na Funerária Camargo de Itapetininga e o sepultamento foi às 16 horas desta terça, 05, no Cemitério Municipal São João Batista.

Alexandre Zanani, atual presidente do Clube Recreativo de Itapetininga, lamentou sobre a perda de Abrami: “assim como outros que passaram pela diretoria, ele deixou sua marca e entrou para história do Clube Recreativo”

 

foto toninho e time
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Fotos antiga de Itapetininga da coleção Osvaldo Souza Filho

Curta mais algumas fotos antigas de Itapetininga220 - Itapetininga - S.P.-  Av Peixoto Gomide - 11-1999 (1)

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221 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - 1967 (1)
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222 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - Anos - 70
222-Pça.-Mal.-Deodoro-da-Fonseca-Anos-70

223 - Sec. de Saúde Adolfo Lutz - Av. Peixoto Gomide - 1991
223-Sec.-de-Saúde-Adolfo-Lutz-Av.-Peixoto-Gomide-1991

224 - Itapetininga - S.P. - Av. Peixoto Gomide - 1950
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225 - Casa - Av. Peixoto Gomide - 11-1999
225-Casa-Av.-Peixoto-Gomide-11-1999

 




Saiu na TV Tem: estátua de Teddy Vieira é alvo novamente de vandalos

Estátua de Teddy Vieira é vandalizada pela terceira vez em Itapetininga

Um dos dedos da escultura foi arrancado junto com as cordas da viola. Peça fica em praça no Centro e foi inaugurada em maio deste ano.

Do G1 Itapetininga e Região

Dedo da estátua foi retirado em ação de vandalismo (Foto: Anderson Peres/ TV TEM)
Dedo da estátua foi retirado em ação de vandalismo (Foto: Anderson Peres/ TV TEM)

A estátua do Teddy Vieira, cantor e compositor que escreveu “O Menino da Porteira” e “Rei do Gado”, sofreu o terceiro vandalismo desde que foi inaugurada, em maio deste ano. A escultura fica no Largo dos Amores em Itapetininga (SP). O vandalismo foi fotografado pelo editor de imagens Anderson Peres na noite de terça-feira (29).

Vandalismo foi registrado na noite de terça-feira (Foto: Anderson Peres/ TV TEM)Vandalismo foi registrado na noite de
terça-feira (Foto: Anderson Peres/ TV TEM)

As imagens mostram um dos dedos da obra cortados, além da falta das cordas do violão da estátua. A imagem sofreu depredação dias antes da inauguração oficial e a segunda vez aconteceu em julho. De acorco com o Código Penal Brasileiro, destruir, danificar ou inutilizar obras públicas pode levar a pena de 6 meses a 3 anos de prisão além de multa.

A Prefeitura diz que será registrado um boletim de ocorrência e depois que avaliados os danos, a restauração será providenciada. Na praça, a Guarda Civil Municipal realiza rondas periódicas durante o dia e à noite há o auxílio das rondas da Polícia Militar, diz o Executivo..

A escultura
A peça instalada em uma das principais praças da cidade tem o objetivo de lembrar o trabalho do músico, já que a pesquisa do Museu da Imagem e do Som (MIS) local em 2014 apontou que 80% dos entrevistados não sabiam quem era o compositor e músico.

“Entrevistamos mais de 200 pessoas na área central de Itapetininga, que apontou que só dois a cada 10 moradores conhecem o compositor. É um número muito baixo”, conta o presidente do MIS, Roberto Soares Hungria.

A música “O Menino da Porteira” foi gravada por diversos cantores sertanejos, mas ficou mais conhecida na voz do cantor Sérgio Reis. A novela “O Rei do Gado”, da Rede Globo, foi inspirada na canção de Teddy Vieira, “Rei do Gado”.

Ainda segundo Hungria, a medida tem o objetivo de “fazer reviver quem já estava esquecido. Além de homenagear o ídolo e a família, uma obra em um dos principais pontos do município vai fazer as pessoas conhecerem o artista. É uma forma de resgatar o orgulho dos moradores, de melhorar a autoestima da cidade”, afirma.

Estátua de Teddy Vieira ficará exposta em praça (Foto: Divulgação/ MIS e Arquivo Pessoal/ Teddy Vieira Filho)Estátua de Teddy Vieira fica exposta em praça (Foto: Divulgação/ MIS e Arquivo Pessoal/ Teddy Vieira Filho)



Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias Mauricio, Pereira e Barroso

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS   591, 592 e 593

 

 

Francisca, boa tarde.

Segue em seu endereço o atendimento para Taiane Barroso.

O do sobrenome TELLES já foi enviado.

Maurício……………………..   06 páginas e 14 brasões ;

Pereira……………………….    20 páginas e 1 brasão.

Barroso………………………    05 páginas e 1 brasão

Abaixo um pequeno resumo de cada sobrenome extraido dos arquivos principais.

Espero ter atendido sua solicitação.

Maurício foi difícil mas consegui algumas informações e brasões.

Na Internet tem algumas comunidades de MAURÍCIO.

Veja se encontra alguém de sua família.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / Jornal ROL – Região On Line

 

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M  A  U  R  Í  C  I  O

 

 

 

 

 

Origem do sobrenome Mauricio, país de origem: Spain

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Nobreza:

Escudo e Brasão de Armas da família Mauricio:
En plata, un roble, de sinople, adiestrado de una garza en su color.

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En plata, un roble, de sinople, adiestrado de una garza en su color.

Por referencias de historiadores de la época y otras averiguadas por Araldis en los archivos registrales de ciudades y otros privados, podríamos afirmar, pero no asegurar, que este escudo u otro muy similar a él, apareció inicialmente desde el siglo XI al XIV, particularmente en la composición de las tropas con las que Jaume II conquistó Alicante, Elche y Murcia a finales del siglo XIII. Las referencias de esta familia parecen precisarse con más frecuencia desde el siglo XV al XIX en especial los hechos de la lucha sindical consecuente a la revolución industrial del siglo XIX, especialmente con la instalación del telar a vapor. Todo ello parece coincidir con la memoria familiar de algunos de los miembros de la rama de la familia Mauricio. Son sus armas: En plata, un roble, de sinople, adiestrado de una garza en su color. El estudio del escudo heráldico familiar nos “habla” de quienes formaron el origen de la familia M., pues esa era su función, la de manifestar a los demás sus elementos diferenciales. Los esmaltes del arma de los M. pregonan los siguientes valores: la Plata corresponde al símbolo de la Luna, pureza, sinceridad, templanza, clemencia y amabilidad son las características espirituales de la familia, a las que hay que añadir otras como el afán de victoria y éxito y la elocuencia.

 

Traduzido pelo Tradukka

Em prata, um carvalho, sinople, treinados de uma garça em sua cor.

Pelas referências dos historiadores da época e outros averiguadas pelo Araldis nas cidades e outros arquivos de registro privado, nós poderíamos dizer, mas não garante, que este escudo ou um muito semelhante a ele, inicialmente apareceu desde o século XI a 14, particularmente na composição das tropas que Jaime II conquistou Alicante, Elche e Murcia, no final do século XIII. Referências desta família parecem agradar mais frequentemente desde o dia 15 ao dia 19 especialmente os fatos do sindicato lutam consequente à revolução industrial do século XIX, especialmente com a instalação do tear a vapor. Tudo isto parece coincidir com memórias familiares de alguns dos membros do ramo da família de Maurício. Suas armas são: de prata, um carvalho, sinople, treinado de uma garça em sua cor. O estudo sobre o brasão heráldico família fala que formaram a origem da família M., porque essa era a sua função, o expresso a outros seus elementos diferenciais. Os esmaltes da arma M. pregam valores: prata corresponde o símbolo da lua, pureza, sinceridade, a Temperança, a misericórdia e a bondade são as características espirituais da família, para o qual deve ser adicionado outros como o desejo de vitória e sucesso e eloquência.

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clip_image002[3]Barroso,

sobrenome português de raiz toponímica, tirado das terras de Barroso na província de Trás-os-Montes em Portugal.

Parece que o fundador da família, Dom Egas Gomes Barroso, era membro da linhagem dos Guedões e aparentado por linha feminina com as dos Sousa, os de Toledo e ainda outras da maior preponderância.

 

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Armas

De vermelho, cinco leões de ouro, faixados de azul e armados e lampassados de ouro.

Timbre: um dos leões do escudo.

 

Títulos, Morgados e Senhorios

Barões de Almargem

Viscondes de Barroso

 

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clip_image002[4] Pereira,

sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

 

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From: Francisca Silva

Sent: Tuesday, December 29, 2015 12:22 AM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Sobrenomes Mauricio e telles

 

Bom dia Sr Afranio,

 

Gostaria imensamente de saber a genealogia do sobrenome dos meus avós, bem como seus respectivos brasões.

 

MIZAEL MAURICIO TELLES ( Rio de Janeiro) Não encontro o sobrenome Mauricio em lugar nenhum, mas sei que ele é sobrenome e não nome próprio, gostaria muito de saber sobre ele.

 

DARIO PEREIRA BARROSO ( Belém do Pará)

 

Atenciosamente,

 

Taiane Barroso




Artigo de Guaçu Piteri: "efervescencia cultural e politica em Osasco'

 

Guaçu Piteri
Guaçu Piteri

Guaçu PiteriEfervescência cultural e política

Núcleo de expressão 7

Núcleo de expressão 6

Núcleo de expressão 5

Núcleo de expressão 4

Núcleo de expressão 2

 

 

Efervescência cultural e política

A internet nos reserva surpresas. O estranho e intrigante email veio dos Estados Unidos, em outubro de 2010. Li e reli a mensagem que, embora enigmática, me chamou a atenção porque os personagens, datas e fatos mencionados eram verdadeiros. Ademais, o texto era documentado por fotos e recortes de jornal do início dos anos 1970, a época da extraordinária efervescência cultural e política de Osasco. O email não podia ser mais comovente: “(Ricardo e Rubens) “…passed to us the love, passion and dream for theatre… I remember we used to go to schools and churches to perform one of our plays. We had decided: ‘if people can’t come to the theatre, we’ll take the theatre to the people’. So we’d load some trucks, that the city provided to us, with the whole scenario and there we’d go, happy actors dreaming big that one day we’d make to Broadway… I didn’t make to Broadway but those years are one of my fondest memories… When I think about home Nucleo Expressão comes to my mind… “
Cindy, a remetente do email, que, à época, era adolescente (início de 1970) e morava em Osasco, expressa de maneira eloquente, o engajamento de sua geração no projeto de divulgar o teatro, como fonte de participação popular ao lembrar que os jovens, de então, acreditavam que, se o povo não pudesse vir ao teatro, eles levariam o teatro ao encontro povo, nas escolas e nas igrejas dos bairros. Para cumprir a missão lotavam caminhões, cedidos pela prefeitura, com os cenários e seguiam – felizes atores – sonhando que algum dia chegariam à Broadway. Ela não chegou à Broadway, mas reconhece que aqueles anos estão entre os mais gratificantes de sua vida. E conclui: “Quando penso em casa, o Núcleo Expressão vem à minha lembrança”.
O depoimento de Cindy que,há tantos anos vive nos Estados Unidos, expressa, sem dúvida, a síntese dos oportunos e judiciosos apelos de Chela, minha querida e inesquecivel esposa, que me convenceu a apoiar a talentosa e dedicada geração de estudantes operários liderada por Rubens Pignatari e Ricardo Dias. (leia em Presença do teatro /20/12/2015; pág. deste livro). A intuição de Chela foi fundamental para a escalada do processo de conscientização democrática e cultural do povo de Osasco, em plena ditadura.

(fotos de ensaios no salão da prefeitura enquanto o Núcleo Expressão ultimava providências para instalação do seu teatro).

Guaçu Piteri | 22/12/2015 às 2:34 pm | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pscnf-4yG