Artigo de Celso Lungaretti: 'A pergunta que não quer calar: se era para Dilma mudar uma regra em benefício de Brizola, por que não para homenagear Lamarca e Mariguella?

BRIZOLA AGORA É HERÓI DA PÁTRIA. FOI GRANDE. MAS LAMARCA E MARIGHELLA FORAM MAIORES

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.
Rede da legalidade: uma vitória épica.

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei incluindo no Livro dos Heróis da Patria o político Leonel Brizola que, quando era governador do RS, liderou a resistência ao golpe de estado tentado pela direita em 1961, quando da renúncia do presidente Jânio Quadros.

Infelizmente, a conspiração militar acabou sendo vitoriosa na oportunidade seguinte, dois anos e meio depois. Mas não por omissão do Brizola: ele bem que pretendeu confrontar os fascistas, só que o presidente João Goulart era de outra têmpera e preferiu escafeder-se com o rabo entre as pernas para o Uruguai, deixando o governo acéfalo.

A lei que acaba de ser sancionada alterou também o prazo necessário, após sua morte, para que um cidadão possa ter seu nome acrescentado ao Livro. Era de 50 anos, passou a ser de 10.

Com o lenço vermelho dos socialistas 

pedalada permitiu à Dilma antecipar em quase quatro décadas a homenagem ao seu ídolo, morto em 2004.

não mereceram de Dilma idêntica demonstração de respeito. No entanto, eles compõem, com Tiradentes, a trinca dos maiores heróis que este País já produziu.

O casuísmo da presidente permite, contudo, que não precisemos esperar 2019 nem 2021 para prestar-lhes o merecido tributo. Desde que ousemos lutar para que isto aconteça, ousando vencer a resistência dos inimigos e dos desafetos de outrora.

MENSAGEM DE ESTRAGAR ANO NOVO DA DILMA: O ARROCHO FISCAL CONTINUARÁ CAUSANDO RECESSÃO E A IDADE MÍNIMA PARA APOSENTADORIA VAI AUMENTAR.
Do blogue Náufrago da Utopia

“Em 2016, com o apoio do Congresso, persistiremos pelos necessários ajustes orçamentários, vitais para o equilíbrio fiscal. Em diálogo com os trabalhadores e empresários, construiremos uma proposta de reforma previdenciária, medida essencial para a sobrevivência estrutural desse sistema que protege dezenas de milhões de trabalhadores.”

.

Folha de S. Paulo do Delfim Netto e que qualifica a ditadura militar de branda)




Artigo de Celso Lungaretti: 'O Brasil tem uma dívida de gratidão para com Lamarca e Marighella. E pode pagar agora.

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia: ‘BRIZOLA AGORA É HERÓI DA PÁTRIA. E NADA MAIS IMPEDE QUE LAMARCA E MARIGHELLA O SEJAM TAMBÉM’

Rede da legalidade: uma vitória épica.

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei incluindo no Livro dos Heróis da Patria o político Leonel Brizola que, quando era governador do RS, liderou a resistência ao golpe de estado tentado pela direita em 1961, quando da renúncia do presidente Jânio Quadros.

Infelizmente, a conspiração militar acabou sendo vitoriosa na oportunidade seguinte, dois anos e meio depois. Mas não por omissão do Brizola: ele bem que pretendeu confrontar os fascistas, só que o presidente João Goulart era de outra têmpera e preferiu escafeder-se com o rabo entre as pernas para o Uruguai, deixando o governo acéfalo.

Com o lenço vermelho dos socialistas 

A lei que acaba de ser sancionada alterou também o prazo necessário, após sua morte, para que um cidadão possa ter seu nome acrescentado ao Livro. Era de 50 anos, passou a ser de 10. 

Com isto, nada impede a imediata inclusão de dois de nossos maiores heróis e mártires em todos os tempos, os comandantes Carlos Lamarca e Carlos Marighella, assassinados covardemente pela ditadura militar quando estavam sem a mínima possibilidade de reação, o primeiro combalido e já rendido, o segundo surpreendido por uma tocaia.




Artigo de Pedro Novaes: 'Civilidade'

Pedro Israel Novaes de Almeida: CIVILIDADE

 

colunista do ROL
Pedro Novaes

Temos, hoje, bem mais diplomas e anos de estudo que outrora, mas ainda não somos uma sociedade civilizada.

A civilidade sempre foi confundida com a capacidade de dizer “obrigado”, “por favor” ou “desculpe”, meras benevolências verbais. A civilidade é o conjunto de respeitos ao próximo, e de procedimentos que possam ser adotados por todos, sem prejuízo à sociedade.

A facilidade com que o mosquito da dengue consegue habitar todas as regiões, e infectar milhões de brasileiros, é prova de nossa pouca civilidade. Existem residências onde só uma ordem judicial e força policial conseguem o ingresso de agentes da vigilância sanitária.

A pouca conservação de jardins, orelhões, lixeiras e outros bens coletivos, demonstra o generalizado desrespeito ao equipamento social. Banheiros públicos apresentam grau de deterioração superior ao devido à utilização normal.

A incivilidade agrava o problema do lixo urbano, com a colaboração sempre presente da omissão dos governos. São poucas as lixeiras, e quase nulas as oportunidades do cidadão descartar alguns materiais sólidos e animais mortos.

Rios e terrenos alheios figuram como destinos preferenciais de resíduos sólidos, entupindo bueiros e agravando a insanidade pública. O gasto público economizado na omissão oficial é menor que o despendido nos remendos e gambiarras oficiais normalmente adotadas.

O isopor, o sofá velho e o gato morto não são levados pelos garis, e tampouco oferecem vantagens aos recicladores. Alguns poucos municípios efetuam coletas de trecos, e só quem gera tais porcarias tem a dimensão da real necessidade de tal providência.

Grande parte das residências descarta o lixo urbano em saquinhos de supermercado, amontoando-os às dezenas, alguns furados, obrigando os garis a malabarismos, e alegrando a vida dos cães do quarteirão. São poucos os que separam os recicláveis, e poucas as prefeituras que incentivam os recicladores.

O sossego alheio é constante e impunemente desrespeitado, pelo som deseducado de veículos e residências. Além do som alto e desrespeitoso, a qualidade das músicas é sofrível, não raro do tipo “beijinho no ombro”, “eguinha pocotó” e “lepo-lepo”.

São poucos os banheiros públicos, forçando a utilização de entradas de consultórios, estabelecimentos comerciais, praças e igrejas, que já cuidam de instalar grades no entorno.

A civilidade é ensinada em casa, e exercitada também na escola. Quando a casa não ensina e a escola não exige, a questão vira um caso de polícia, e, de quando em vez, de justiça.

O processo civilizatório não envolve inaugurações, discursos e gastos exagerados, pouco interessando a governantes e ONGs movidas a recursos públicos.  Posturas civilizadas devem ser impostas na marra, até que sofistiquemos um pouco a bárbara coexistência de nossos dias.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.

 




Artigo de Reinaldo Canto: 'O sopro de esperança da COP21'

A Conferência do Clima em Paris supera alguns impasses. O resultado é positivo, mas aquém do necessário

por Dal Marcondes e Reinaldo Canto — publicado 24/12/2015 05h15

COP21COP21: Mais líderes mundiais se engajaram na discussão

Ao contrário da sensação de fracasso que se elevou da gelada Copenhague, no inverno de 2009, quando as decisões da COP15 frustraram governos, cientistas e organizações sociais, Paris exala otimismo. Os 195 países envolvidos assumiram os compromissos no que agora é chamado de Acordo de Paris.

Não estão obrigados a cumprir metas impostas, mas concordaram em trabalhar para manter suas metas nacionais divulgadas em um documento conhecido como Intended Nationally Determined Contributions (INDCs), que em tradução livre significa Contribuição Nacional Pretendida. O Acordo de Paris inova também ao definir a meta de 1,5 grau centígrado de elevação máxima da temperatura média do planeta até 2100. Para isso, os objetivos nacionais e as ações adotadas por país serão revisados a cada cinco anos.

O Brasil estabeleceu como objetivo uma redução de 37% de suas emissões de gases de efeito estufa até 2020. A base é o ano de 2005. A meta é considerada avançada por organizações sociais, entre elas, o Observatório do Clima, que reúne especialistas e militantes. Carlos Rittl, secretário-executivo da ONG, alerta para o risco de se chegar em 2030 com uma tendência global de elevação de 3 graus se os países não forem rigorosos no cumprimento de suas INDCs. “É preciso que as nações ricas assumam os compromissos de financiamento e que todos cumpram o prometido.”

Os compromissos voluntários, marcas da COP21, são uma inovação, mas precisam ser transformados por nação em “políticas de Estado”, afirma a ministra brasileira Izabella Teixeira. O documento de 29 artigos que será entregue para a guarda da Secretaria-Geral da ONU, diz ela, precisa ser entendido como uma guinada em direção a uma nova ciência, esforço de inovação e, principalmente, de compartilhamento de tecnologias e conhecimentos que apontem para uma economia de baixo carbono.

ONGs
ONGsONGs e empresas também se mobilizaram

(Samuel Boivin/Citizens/DE/AFP)
As lideranças mundiais prometem um aporte de 100 bilhões de dólares por ano, a partir de 2020, para apoiar os países mais pobres a adaptar suas economias ao novo cenário. Atingir os objetivos propostos depende de uma profunda transformação da matriz energética global, ainda com extrema dependência de derivados de petróleo e carvão. Apenas 10% da energia produzida no mundo é renovável. Nesse quesito, o Brasil tem uma vantagem comparativa: cerca de 50% do nosso consumo vem de fontes renováveis, principalmente de hidrelétricas e biomassas, sem esquecer o fortalecimento recente das fontes eólicas. Há muito ceticismo na capacidade e disposição real do planeta de alterar a matriz, especialmente em um momento no qual o barril de petróleo está barato.

Um estudo de 2013 publicado na revista científica Nature alertava: sem a adoção de um compromisso mais radical de redução das emissões de carbono, o custo mundial das inundações nas cidades poderia aumentar para 1 trilhão de dólares por ano até 2050, e os prejuízos poderiam propagar-se por todos os recantos da Terra.

Portanto, os investimentos para esse controle não podem ser tratados como despesa, mas como um investimento em gestão de risco e mitigação de eventos globais com impacto financeiro muito maiores. Esse mesmo estudo aponta que quase 830 milhões de seres humanos vivem nas periferias urbanas, com graves deficiências em infraestrutura e serviços. Isso torna as cidades as áreas mais vulneráveis a eventos climáticos extremos.

Outro estudo, desta vez do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, o ONU-Habitat, calcula que as concentrações urbanas são responsáveis por até 80% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Até 2050, as cidades devem abrigar 70% da população mundial, que, por sua vez, vai aumentar dos atuais 7,4 bilhões para perto de 9 bilhões de habitantes.

Pelo fato de as cidades terem se tornado grande sorvedouro de recursos, uma tese tem ganhado força entre organizações sociais e empresários: a necessidade de estimular a maior eficiência no uso de energia. Segundo dados do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, uma entidade empresarial brasileira, existe um potencial para a implantação de programas de eficiência que possibilitariam um superávit de 20% de toda a energia gerada, apenas na América Latina.

Energia-Renovavel
Energia-RenovavelO Brasil é destaque em energia renovável

(Vanderlei Tacchio)
Esse número, segundo Marina Grossi, presidente da entidade, permitiria uma economia de emissões de gás carbônico de aproximadamente 2 bilhões de toneladas e uma economia de 2,8 trilhões de dólares até 2032. “Esse valor é duas vezes o investimento necessário, de acordo com o Banco Mundial, para prover acesso à energia a 1,1 bilhão de seres humanos que vivem na escuridão no mundo”, diz a executiva.

Entre os principais pontos explicitados nos 29 artigos do Acordo de Paris estão algumas inovações. A primeira é ele não seguir a lógica do “protocolo”, como aquele de Kyoto em 1997. O status legal desse acordo é híbrido e será abrigado sob o manto da Convenção da ONU Sobre Mudanças do Clima, de 1992. Isso significa que algumas partes são obrigatórias e outras se encaixam na categoria de compromissos voluntários assumidos pelos próprios países em suas INDCs.

Ficaram de fora do acordo os termos “descarbonização” e “combustíveis fósseis”. Ao mesmo tempo, foram assumidos compromissos de longo prazo em relação às temperaturas pretendidas para o planeta até o fim deste século. Outra inovação: o acordo passará por revisões periódicas a cada cinco anos, de forma a dimensionar se as medidas adotadas estão alinhadas com a meta final de 1,5 grau centígrado de elevação até 2100. Essas revisões também poderão servir para reavaliar a necessidade de dinheiro.

Nas duas semanas da reunião em Paris, compareceram 150 chefes de Estado de 195 delegações de negociadores. Nas ruas da cidade estima-se a circulação de 30 mil a 40 mil representantes de organizações sociais e empresariais de todo o mundo, que participaram de manifestações e de centenas de eventos paralelos sobre os temas correlatos às mudanças climáticas. As negociações não foram fáceis, relata a ministra brasileira, e em alguns momentos os maiores emissores de poluentes tiveram de conversar duro para encontrar um denominador comum.

Há registros de telefonemas do presidente Barack Obama a seu colega chinês Xi Jinping em um esforço de convencimento sobre os benefícios de um acordo. Desse diálogo saiu uma inédita parceria para a implementação do Acordo de Paris. A China, um dos maiores poluidores do mundo, comprometeu-se a chegar a um pico de suas emissões em 2030 e depois reverter sua curva drasticamente para auxiliar no cumprimento da meta global de 1,5 grau.

Poluiçao-na-ChinaPoluiçao-na-China

A China, enfim, aceitou negociar uma meta (Valter Campanato/ABr)
Foi preciso ainda um esforço descomunal dos negociadores para lidar com os países que tentaram bloquear um acordo mais ambicioso. A coalizão Climate Action Network, que congrega mais de 900 organizações ambientais, entregou o prêmio “Fóssil do Dia” para as nações que mais se opuseram aos avanços das negociações. A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, era presença constante na lista. Mas houve surpresas, entre elas, a Nova Zelândia, que ainda subsidia petróleo e carvão, a Bélgica, que não tem cumprido com seus compromissos assumidos no âmbito da União Europeia, além das organizações internacionais de Aviação Civil e de Navegação Marítima, que, apesar de representarem 6% das emissões globais, conseguiram desobrigar-se de qualquer meta.

Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o mais importante é os países abandonarem uma visão egocêntrica e colaborarem para uma perspectiva global de longo prazo. “Estamos em um momento definitivo, uma nova economia deve emergir do Acordo de Paris”, disse, ao espelhar o otimismo de diversos líderes que participaram do evento.

A voz destoante veio da Nicarágua. Seu negociador-chefe, Paul Oquist, exigiu a retirada de um artigo no texto final que exime as nações ricas de responsabilidades sobre perdas e danos das nações mais frágeis perante as mudanças climáticas, e alertou que as soma das metas nacionais apresentadas em Paris não garante o limite de elevação da temperatura. Como o brasileiro Rittl, ele teme uma alta de 3 graus até 2100.

Mesmo sem estabelecer limites ou metas de corte de emissões de carbono, o Acordo de Paris tem como referência os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), criado no âmbito da ONU e que reúne mais de 1,5 mil cientistas e pesquisadores. Estudos apresentados pelo IPCC apontam que para se conseguir manter a temperatura com elevação média de 1,5 grau celsius será necessário um corte de 70% a 80% das emissões de carbono no mundo até 2050. O otimismo em relação ao acordo é justificado pela vitória política e pela abrangência alcançada. O problema é daqui para a frente. Palavras de otimismo e promessas vãs não vão evitar um desastre climático.

*Dal Marcondes é diretor do portal Envolverde
Reinaldo Canto é colunista do ROL – REGIÃO ON LINE, do site de CartaCapital e enviado especial do portal Envolverde a Paris.




Artigo de Celio Pezza: 'Novo Ano'

Colunista do ROL
Celio Pezza

Célio Pezza: Crônica # 294 – Novo Ano

 

O final de 2015 chegou e logo começaremos um Novo Ano.

Na cultura celta, o ano não tem começo nem final. Ele segue o ritmo contínuo da natureza e as marcações no calendário são as mudanças mais evidentes na própria natureza.

A cada nova estação, ocorre uma festividade, geralmente com significado associado à agricultura. Durante essas festividades, as fronteiras entre os mundos material e sobrenatural desaparecem, e o reino dos vivos se mistura com o outro mundo.

A natureza dá e tira a vida e nada pode nascer sem antes ser destruído.

Todas as divindades do mundo celta encarnam o paradoxo da vida e da morte, sempre de acordo com a regra do morrer para nascer.

A natureza pode dar vazão à sua força regeneradora, mas o seu potencial para a destruição precisa ser mantido controlado.

Para auxiliar esse equilíbrio, existem os intermediários, como os deuses da natureza, os druidas e os bardos ou poetas.

Naquela época, a ciência não buscava explicar todas as coisas, e os animais, as plantas e as forças da natureza eram as fontes de toda a magia.

As árvores são símbolos importantes da sabedoria celta. Suas raízes penetram fundo na terra, para os mundos de baixo, enquanto seus galhos crescem em direção ao céu, ou seja, ao mundo de cima; elas fazem a ligação entre o mundo inferior e o mundo superior e, quando mudam de folhas anualmente, evocam o ciclo infinito de nascimento, vida, morte e renascimento.

Enquanto isso, a própria árvore, perene, reflete a vida eterna.

Também são importantes na cultura celta, as tríades de conhecimento, que são um verdadeiro veículo de transmissão de sua sabedoria.

Por exemplo, as três fontes de conhecimento: pensamento, intuição e aprendizado; os três motivos para o riso de um tolo: rir do que é bom, rir do que é ruim e rir do que não entende; os três tipos de homem: os homens bons, que retribuem o mal com o bem, os homens do mundo, que retribuem o bem com o bem e o mal com o mal, e os homens maus, que retribuem o bem com o mal.

Os celtas sabiam da existência dos Homens, dos Animais, dos Elementais, protetores da Natureza, dos Anjos e dos Outros no planeta Terra.

O final de 2015 chegou e constatamos que o ser humano está muito confuso.

Ele perdeu grande parte do elo com a Natureza.

Ele perdeu o conhecimento de que existem demônios de verdade no mundo, que andam entre nós.

Não os conhecer demonstra nossa ignorância.

O que eles querem? Talvez a nossa queda.

A corrupção do Homem e os fatos ao redor do mundo mostram essa realidade.

O Novo Ano serve para uma reflexão sobre os nossos erros, acertos, e, principalmente, para nossos projetos de mudanças para melhor.

Na verdade, ele não tem começo nem fim, e, tudo é exatamente como os antigos celtas acreditavam ser.

Nós ainda temos a chance de mudar, de fazer do inferno um paraíso e da Terra um lugar honroso para viver.

Temos que acabar com a ignorância e trabalhar em conjunto com todas as forças benéficas que existem ao nosso lado, pois existe uma guerra diferente sendo travada no mundo.

Ficando ignorantes e passivos, damos mais força aos verdadeiros demônios.

 

Célio Pezza

Dezembro, 2015




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a familia Matias

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 590

 

Afrânio Mello
Afrânio Mello

Cara Francisca,boa tarde quase noite.

 

Os arquivos comppletos que envio atendem só aos solicitantes.

No Site do Rol-Jornal On Line vai um resumo para todos verem que existe

o sobrenome e , caso se interessem, façam o pedido, como você o fêz.

 

Segue em 3 páginas e abaixo um pequeno resumo.

Tem 4 brasões no arquivo e estou enviando em separado 6 brasões.

 

Boa pesquisa , e se precisar de outros arquivos, é só pedir que verifico

no meu arquivo.

 

 

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

clip_image002    clip_image004    clip_image006    clip_image008Matias, Mathias,

sobrenome de origem religiosa ou patronímica. Há registros desse sobrenome em diversos ramos familiares na Europa. Sendo assim, não é possível detalhar uma origem única do mesmo. Sobrenome adota por muitas famílias judias, especialmente na Espanha. O nome vem do hebraico e significa “ dádiva ou presente de Jeová”. Além disso, há varias variantes judaicas desse sobrenome em diversos idiomas. Mateus é uma forma latina desse nome. Eis os principais ramos: Matijas (origem Yidish); Mathieux, Mathioux, Matieux, Matieu, Matthon e Matu (origem francesa); Matteis, Matteo, Matteoli, Mattielo, Mattiola, Mattioli, Mattiazzi, Mattion e Mattone (origem italiana);  Macieiczyk, Matuska, Matuszewski (origem polonesa); Matthaus, Mathisen e Mendel (origem alemã); Mathows, Mathewman, Mattews (origem inglesa); Mateusz, Matyjasz, Matuch, Matucha, Matug, Matuk, Matyga e Matyka (origem eslava); Mathys, Matthijs e Mathijs (origem holandesa).

 

 

From: Francisca Silva

Sent: Monday, December 28, 2015 4:19 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: Sobrenome Telles e Carvalho

 

Olá Afranio,

Muito , muito obrigado.

O meu avô de sobrenome Carvalho se chamava ANTONIO MATHIAS DE CARVALHO, e vi que vc ja colocou no site um resumo do MATHIAS, mas lá não esta completo se puder me enviar também , iria adorar.

 

Obrigado!

Francisca da Silva

 

Em Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2015 12:10, Afrânio Tintaspig <afranio@tintaspig.com.br> escreveu: (sete anexos)




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias Leme, Mesquita e Berco

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMEROS 587, 588 e 589

 

Caro Clécio,

Atendendo seu pedido envio os arquivos que tenho.

No caso do Berco, não tinha o arquivo e encontrei na Internet pequenas

informações sobre o sobrenome e nesse caso é Italiana.

Tem no arquivo que envio o endereço na Itália para seguir sua pesquisa.

No caso de Lemes , o original é Leme e tenho também o de Lemos.

Corruptela de Lemk (Antenor Nascentes, II, 170, 359). Sobrenome de origem

holandesa. De Lems, vocábulo holandês que significa barro, argila. Em português

alterou-se para Leme, de significação inteiramente outra (Raimundo Trindade, ZC, 508).

Leme………………………………. 04 páginas e  1 brasão ;

Mesquita………………………… 1/2 página e 2 brasões em separado.

Berco……………………………… 01 página e 2 brasão. Seguem em separado.

Abaixo um pequeno resumo do arquivo principal.

 

 

clip_image002

Leme,

sobrenome de origem flamenga. Tratar-se-á este, segundo parece, de um nome resultante do aportuguesamento do apelido flamengo Lem, pertencendo a esta família um Martim Lem, cavaleiro e abastado cidadão de Bruges, que se fixou em Lisboa no séc. XV, aqui fundando uma importante casa comercial.

Tendo ele armado à sua custa uma fusta, que enviou sob o comando de um filho, a apoiar uma das expedições de D. Afonso V ao norte de África, aquele soberano deu-lhe foro de escudeiro de sua Casa. Aliás na carta com que o mesmo monarca legitimou os filhos que Martim Lem havia tido em Leonor Rodrigues, mulher solteira, aquele aparece somente mencionado como flamengo honrado, escudeiro e morador em Lisboa.

Um dos tais filhos, António Leme, que esteve nas guerras do Marrocos e conquistas de Arzila e Tânger, mereceu que o mesmo rei o fizesse fidalgo de sua Casa e, posteriormente, da do Infante e futuro rei D. João II, mais lhe confirmando por carta de 12 de Novembro de 1471.

Alguns dos seus descendentes vieram a fixar-se nas ilhas, aí se aliando a famílias da melhor nobreza local.

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clip_image002[3]MESQUITA

 

 

Dizem alguns genealogistas ser esta família um ramo da dos Pimentéis, o que está longe de se encontrar provado.

No tocante à lenda com que alguns autores tentaram explicar não só o nome como as armas que esta família usa – cinco irmãos Pimentéis, naturais de Vila Real, estiveram com D. Afonso V, no cerco de Arzila, onde para entrarem na mesquita em que os mouros se haviam fortificado, se serviram dos seus 5 cintos de couro atados uns aos outros, que lançaram a uma das ameias e subindo por eles com uma bandeira, penetraram na mesquita e mataram os mouros – a sua absoluta inveracidade está de há muito demonstrada em termos documentais.

O mais antigo membro que desta família se conhece é Estêvão Pires da Mesquita, que viveu no derradeiro quartel do século XIV e foi casado com Aldonça Nunes de Meireles, filha bastarda de João de Chacim de Meireles, senhor de Chacim e da Quinta de Meireles, em Trás-os-Montes, deste casamento tendo havido descendência que conservou o apelido de Mesquita.

Quanto às armas que se lhes atribuem, é de admitir que, compostas no decurso do século XV, se basearam na má observação das que se relevavam e relevam ainda hoje no túmulo do mais ilustre antepassado do sogro daquele Estêvão Pires, que foi D. Martim Pires, o fundador dos «de Chacim», túmulo que se conserva no vetusto Mosteiro de Castro das Avelãs, e no qual as mosquetas de arminho das armas daquela linhagem, porque mal ou toscamente inculpidas pelo mestre-canteiro do século XIII, mais parecem cinturões que outra coisa.

Assim mal informado, o Rei d’Armas que compôs as dos Mesquitas atribuiu-lhes as que aqui se descrevem.

Armas

 

 

De ouro, cinco cinturões de vermelho postos em banda, cada qual com fivela, biqueira e três tachões de prata, com as fivelas para cima; bordadura de azul, carregada de sete flores-de-lis de prata. Timbre: meio mouro vestido de azul, roucado de um turbante de prata e tendo na mão uma lança de sua cor.

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões das Lages

Barões de Francos

Barões de Mesquita

Barões de Sousa Mesquita

Condes de Foz de Arouce

Condes de Mesquita

Viscondes de Andaluz

Viscondes de Foz de Arouce

Viscondes de Francos

Viscondes de Oleiros

Viscondes de Sorraia

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clip_image004BERCO

 

 

Origem do sobrenome Berco, país de origem: Italia

Nobreza: Nobili

Escudo e Brasão de Armas da família Berco:
D’azzurro al leone d’oro con la fascia di rosso caricata da tre stelle d’argento attraversante sul tutto.

For informations call now our Heraldic Expert phone. +39 335 6359382, Sms and Whatsapp 24h/24

Il variare gli antichi cognomi, generò nella credenza degli huomini qualche dubbiezza circa l’unità, e l’essenza delle famiglie; onde poi in processo di tempo è stato necessario il disputarla ne’ pubblici Tribunali per far costare la verità del fatto, come oggi appunto è successo a questa nobilissima, e antichissima famiglia, la quale essendo stata ben ventilata, si è provato in fine che i più lontani accenni alla stirpe si trovano …continua

Pesquisa Apelido

Resultado da pesquisa:

Berco (Italia)

Sobrenome Berco em Brasil

1 Berco em Brasil

1 Berco nascidos em Brasil

1 Berco morando em Brasil

Sobrenome Berco

Em árvores genealógicas em Genoom Ir a Genoom

11 Berco no Mundo.

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Nome: Clecio Otavio Mesquita Lemes
EMail: paulistameslem@hotmail.com
Endereço: Rua Alberto Nicoletti numero 21
Código Postal / CEP: 15055230
Cidade / Localidade: Sao Jose do Rio Preto Sp
País: Brasil
Telefone: 1792815974
Telemóvel / Celular: 1792815974

Assunto da Mensagem: Duvidas

Mensagem Enviada: Boa Tarde

Gostaria de saber a origem dos sobrenomes.
Lemes, Mesquita e Berco.
Por favor esclareçam minha duvida.