Fotos antigas de Itapetininga da coleção de Osvaldo Souza Filho

mais fotos antigas de Itapetininga enviadas pelo colecionador Osvaldo Souza Filho

Mais fotos antigas foi enviada pelo colecionador e historiador Osvaldo Souza Filho.

 

197 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - Anos 50 (1)

197 – Pça. Mal. Deodoro da Fonseca – Anos 50 (1).JPG

196 - Capela NªSª Aparecida do Sul - Anos 40 (1)

196 – Capela NªSª Aparecida do Sul – Anos 40 (1).jpg

195 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - Anos - 40 (1)

195 – Pça. Mal. Deodoro da Fonseca – Anos – 40 (1).JPG

194 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - Anos - 40 (1)

194 – Pça. Mal. Deodoro da Fonseca – Anos – 40 (1).JPG

193 - Igreja N.S. do Rosario - Pça. Rui Barbosa - 1930 (1)

193 – Igreja N.S. Rosário – Praça Rui Barbosa – 1930

192 -  N.S. do Rosario - Pça. Rui Barbosa - Anos - 20192 –  N.S. do Rosario – Pça. Rui Barbosa – Anos – 20

191 - Casa do Antonio A. Alves - Pça. da Matriz - 04-12-1951

191 – Casa do Antonio A. Alves – Pça. da Matriz – 04-12-1951

190 - Igreja N.S. dos Prazeres - Anos - 70190 – Igreja N.S. dos Prazeres – Anos – 70

189 - Pça. - Duque de Caxias -2005189 – Pça. – Duque de Caxias -2005

187 - Festa Pça. N.S. Aparecida - 01-01-1944
187 – Festa Pça. N.S. Aparecida – 01-01-1944

 




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações gratuitas para leitores do ROL. Nesta edição ele conta sobre as familias CASTRO e SOUZA

Afrânio Mello: ATENDIMENTO NÚMEROS 544 E 545

 

Prezado Luiz Antonio,

 

Em atenção a sua solicitação de informações sobre os sobrenomes Souza e Castro,

de sua família, anexo os arquivos que tenho sobre os mesmos.

 

Castro espanhol………………….. 2 páginas ………….  interessante formação do nome com origem na Espanha ;

Castro portugues………………… 26 páginas…………   com toda a genealogia da nobreza do sobrenome ;

Castro……………………………….. 12 páginas e 6 brasões das diversas localidades de origem do sobrenome;

Souza,Souza Resumido………… 12 páginas e 1 brasão e

Souza,Sousa completo…………  40 páginas e 1 brasão e mais 6 cbrasões em separado e uma referência aos  Condes da Calheta – Condes da Ilha da Madeira.

Abaixo pequeno resumo dos dois sobrenomes tirados dos arquivos principais.

Você tem 92 páginas de informação para sua leitura e encontrar o nome de algum dos seus ascendentes.

Grande abraço e sucesso em suas pesquisas.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

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Castro,  sobrenome de origem espanhola, é uma das famílias das mais nobres linhagens da Península Ibérica e talvez das que melhor se encontram documentadas desde a mais remota antigüidade.

Por diversas vezes se uniu por casamento com princesas e infantas de várias famílias reais hispânicas e o seu poder sócio-politico e militar chegou a ombrear com o dessas famílias.

Em especial a partir do séc. XIV, vieram estabelecer-se em Portugal membros da família dos Castros, aqui erigindo grandes casas senhoriais.

Á família pertencia a célebre Inês de Castro que viria a casar com o rei Dom Pedro I de Portugal.

Costumam os genealogistas dividir os Castros em dois principais ramos, designados normalmente por «de Treze» ou «de Seis», consoante a variação que se verifica nas arruelas das suas armas. E alguns heraldistas tentaram explicar essa variação dizendo que os Castros do ramo legítimo usaram as treze arruelas e que o ramo ilegítimo teriam diferenciado as suas armas, usando apenas seis.

Esta teoria porém, está longe de ser inteiramente de aceitar sem discussão. De referir, aliás, e sobre os timbres a que se faz referência, que sendo eles de criação tardia, não devem ter nada que ver com eventos anteriores ao séc. XVI.

Sobrenome de origem geográfica, tomado da vila de Castro Xeres. Do lat. «castrum», lugar fortificado (Anuário Genealógico Latino, IV, 19; Antenor Nascentes, II, 67). Foi senhor da referida vila D. Rui Fernandes de Castro, rico-homem de D. Afonso VII, rei de Castela em 1123, e o primeiro que usou esse sobrenome. O primeiro que passou a Portugal foi D. Pedro Fernandes de Castro, «o da Guerra», no tempo de D. Afonso IV, rei de Portugal, em 1325 (Anuário Genealógico Latino, I, 31). Felgueiras Gayo vai buscar as origens desta família em Nuno Belchiedes, Gentil Homem da Alemanha, que passou para a Espanha no ano 884, a fim de ajudar nas guerras contra os Mouros. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Sula, filha do conde D. Diogo Prozellos, o Povoador de Burgos e 2.º conde de Castela. Ao traçar sua genealogia, o faz avô de D. Thereza Nunes Bella, que foi cas. com o famoso Juiz de Castela, Laim Calvo, de quem descende a família Calvo (v.s.). Continuando esta genealogia, faz este Laim Calvo, como quarto avô de D. Fernando Lains, que foi Senor de Castro Xerez, que era uma vila em Castela a Velha, a quatro léguas de Burgos, de onde tomou o novo sobrenome, que vai perpetuado em seus filhos e demais descendentes. Gayo apresenta o citado Fernando Lains, Sr. de Castro Xerez, como bisavô de D. Rui Fernandes de Castro, e sétimo avô de D. Pedro Fernandes de Castro, ambos citados no principio deste verbete (Gayo, Castros, Tomo XI, § 1 e 2, 29-31). Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Castros existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Castro. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Castro, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a do cap. Antônio de Castro [c.1609 – 1700,RJ], filho de Antônio de Castro, que deixou larga descendência, a partir de 1639, com Felipa de Sá [c.1619 – 1702,RJ], da casa do Gov. Salvador Correia de Sá (Rheingantz, I, 328). Rheingantz registra mais 13 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.

 

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Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.

Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039.

 

 

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—–Mensagem Original—–

From: Luiz Antonio

Sent: Thursday, October 01, 2015 7:46 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Antônio Manuel de Souza e Castro

 

Caro Afrânio,

 

Estou fazendo uma pesquisa sobre minha família e cheguei até meu tetravô Antônio Manuel de Souza e Castro, Ilha da Madeira.

 

O Sr. teria como me fornecer algum informação sobre ele ou algum caminho que possa conseguir maiores detalhes,

 

Atenciosamente

 

Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro.

 

 

Enviado do meu iPad=

 




A artista itapetiningana é talentosa e é reconhecida até no exterior, mas não abandona os estudos aqui no Brasil

‘Já tenho três exposições em 2016’, diz artista que trocou Paris por Enem

 'Três novas exposições internacionais já estão programadas para 2016', diz Clara (Foto: Reprodução / TV TEM)Jovem de Itapetininga terá telas expostas em shopping do Museu do Louvre. Clara Bandeira lembra conselho de amigos: ‘Falaram para esquecer o Enem’

Do G1 Itapetininga e Região

A artista Clara Bandeira, de 17 anos, que foi “impedida” de acompanhar uma exposição de dois quadros dela em Paris, na França, para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste sábado (24) e domingo (25), conta que tem um motivo para comemorar: novas exposições internacionais estão programadas para 2016. “Já tenho três exposições no ano que vem. Nova York, nos Estados Unidos, Viena, na Áustria e Porto, em Portugal, são os próximos destinos dos meus trabalhos. Nessas exposições eu pretendo ir, só espero que não tenha nenhum Enem pra me ‘impedir’”, brinca a estudante.

‘Três mostras internacionais estão programadas
para 2016’, diz Clara (Foto: Reprodução / TV TEM)

Clara teve dois trabalhos selecionados para uma exposição que começou nesta sexta-feira (23) no Carrousel do Louvre, shopping anexo ao Museu do Louvre, um dos mais famosos do mundo. Mas a euforia não foi completa, pois a jovem não conseguiu embarcar para ser um dos 7,7 milhões de inscritos a fazer o Enem.

A adolescente recorda quais foram os conselhos ouvidos por amigos quando decidiu em ficar no país. “Meus amigos falaram: ‘Imagina, esquece o Enem’. Até cheguei a pensar em desistir da prova agora na reta final, mas resolvi ficar e fazer”, revelou a artista.

Um dos professores de Clara, José Eduardo Nunes, se diz orgulhoso pela decisão da adolescente. “Ela é muito jovem e vai poder fazer isso [viajar para expor os trabalhos] mais para frente, principalmente porque ela tem dom. Ela tem vocação pra isso”, diz Nunes.

Obra feita por Clara para uma exposição sobre os anos 70 (Foto: Arquivo Pessoal / Sandra Bandeira)Obra feita por Clara para uma exposição sobre os
anos 70 (Foto: Arquivo Pessoal / Sandra Bandeira)

Agora que ficou, ter uma boa nota no exame é questão de honra para ela. A adolescente tentará cursar faculdades públicas e particulares em São Paulo (SP). Mas ainda está dividida em relação entre os cursos de direito, design e artes plásticas. “Estou indecisa ainda, mas provavelmente vou optar por design”, completa.

As obras
Esta é a primeira vez que Clara expõe internacionalmente seu trabalho. Uma obra foi pintada para uma exposição sobre moda dos anos 70. “Pintei uma mulher que representa a época. Cabelo armado e um óculos bem retrô”, diz (veja a obra ao lado).

Outro quadro foi pintado quando ela morou na Europa e, segundo ela, reflete um momento de mudanças. “Fui estudar na Inglaterra e morei sozinha por um bom tempo. Essa transição na minha vida gerou muita alegria e mudanças que nunca vou esquecer. Tentei transferir esses sentimentos na tela e o resultado foi este, um rosto colorido, que representa a alegria, mas com um ar preocupado”, comenta (veja a obra abaixo).

‘Pintura vem de berço’
Mesmo sem acompanhar a exposição, a artista é só orgulho para a família. Segundo a mãe, Sandra Bandeira, desde os 7 anos, a artista pinta quadros. Antes disso, já dava indícios de que seguiria a arte. “Clara é uma menina muito especial, não se contenta com respostas incompletas. Vai atrás, lê muito, pesquisa, é muito curiosa sobre seus interesses. Acho que vou virar assessora dela”, brinca a mãe orgulhosa.

Para Clara, a oportunidade é única. “Desde muito pequena eu fazia esculturas inspiradas em programa infantil, fazia tudo que ensinavam. Minha mãe comprava os materiais e eu imitava. Depois, aos sete anos, comecei a desenhar e não parei mais. Tenho necessidade de desenhar e faço isso com muito prazer”, conta a adolescente.

Para a jovem, o gosto pela pintura é algo natural, já que é descendente de artistas. “Sou neta de uma artista plástica e bisneta de um desenhista que fazia desenhos com carvão. Então a pintura vem de sangue”, conclui Clara.

Obra que será exposta em Paris. "Pintei quando morei sozinha na Inglaterra", diz Clara (Foto: Arquivo Pessoal / Sandra Bandeira)Colorido representa alegria e o rosto preocupação, diz artista (Foto: Arquivo Pessoal/ Sandra Bandeira)



Artigo de Pedro Novaes: 'Meu golpe'

Pedro Israel Novaes de Almeida: MEU GOLPE

 

colunista do ROL
Pedro Novaes

Minha carreira militar foi iniciada e concluída ao receber o Certificado de Dispensa de Incorporação, por excesso de contingente.

Caso fosse forçado a cumprir o serviço militar obrigatório, certamente acabaria transferido para algum quartel, por insubordinação. Ou desligado precocemente, por documentada falta de vocação.

Na verdade, tenho pendor para a carreira, mas tal tendência foi voluntariamente descartada, pelo gigantesco período necessário à patente de general.  Tenho a certeza de que seria um ótimo general, e péssimo ocupante de qualquer hierarquia inferior.

Agradeço aos céus por não ser um general, pois hoje estaria exilado, preso ou governando. Sequer esperaria pelo clamor popular ou desordem institucional, para reunir a tropa e marchar para as sedes de poder.

Pensando bem, é fácil tomar o poder pela força das armas. Basta o cerco, a detenção dos responsáveis e a nomeação dos novos dirigentes.

Seria aplaudido por todos, e saudado como herói, ao afirmar que acabaria na marra com a corrupção, demitiria de imediato os apadrinhados e implantaria uma Comissão Geral de Inquérito, para punir exemplarmente os desonestos e usurpadores do erário.

Sinto arrepios ao saber dos milhares de cargos que devem ser supridos, para que as administrações funcionem.  O número de pessoas em quem confio cegamente não chega a dez.

Acabaria responsável pelas atitudes de pessoas nomeadas, que sequer conheço, e temo que continue governando, sem desconfiar que os males que justificaram o golpe recrudesceram, no lodaçal do monstro chamado Poder. O pessoal do Gabinete poderia filtrar as informações que chegassem, e poderia ser transformado em bobo da corte, ditador que julga ditar mas no fundo é ditado.

É, de fato, fácil tomar o poder. Difícil é descobrir o que fazer com ele.

Deus foi sábio ao impedir que fosse um general, ou detentor de outra patente, com poder e meios para conspirar. Na verdade, o único exército capaz de assumir o poder, e conduzi-lo, é o povo.

Mas o tal povo vota, vota, mas não assume o tal poder. Nos últimos 515 anos, foram raros e breves os períodos em que esteve, de fato, representado.

Não creio que a população seja tão desonesta quanto muitos dos que elege. Nosso sistema político e eleitoral opera no sentido de premiar os que pouco ou nada representam.

Não é aplicável, ao Brasil, o dito de que “cada povo tem os governos que merece”.  Ninguém, nem os brasileiros, merece ser roubado e viver em ambiente de pouca educação, saúde e segurança, da federação ao município.

Vivemos mais uma crise, e torço para que sofra sérios agravamentos, pois só o fundo do poço, quando o teatro político deixar de ter efeitos e audiência, permite e incentiva o surgimento de líderes natos.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.

 




Artigo de Celso Lungaretti: 'O PT NA ENCRUZILHADA: SE TOMAR O CAMINHO DA ESQUERDA, SOBREVIVERÁ PARA CONTINUAR LUTANDO; SE FOR PELA DIREITA, MORRERÁ ABRAÇADO COM DILMA'

LULISTAS DISPARAM CHUMBO GROSSO CONTRA A
POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA. EU OS APOIO.

Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

Como não me alinho automaticamente com personagem nenhum da política oficial, já fiz sérias restrições ao Lula. Fui, p. ex., um dos poucos a protestar na imprensa contra a expulsão de Paulo de Tarso Venceslau por haver denunciado o primeiro esquema profissional de desvio de recursos públicos para os cofres do partido.

Mas, é inescapável a constatação de que o ex-sindicalista e seu grupo hoje estão certíssimos em abrirem fogo contra a política econômica de Dilma e o ministro neoliberal que já não merece sequer ser chamado apenas de estranho no ninho; está mais para excrescência no ninho.

O governo Dilma tem os dias contados, será levado de roldão pelo tsunami econômico, mas o PT não precisa morrer abraçado com ele. Já passou da hora de dar uma guinada de 180º à esquerda, preservando-se para lutas futuras, enquanto o Titanic dilmista continuará, pela direita, a navegar inexoravelmente em direção ao iceberg.

 

 

 

 

É a atitude que se impõe após Dilma, no recente bate-boca com Rui Falcão, ter repetido pela enésima vez que não recuará de sua conversão ao neoliberalismo; hoje, o padrinho que faz sua cabeça é o Luís Carlos Trabuco, do Bradesco, e não mais aquele cujo beijo a transformou de rã em rainha. Então, como disse o Cristo, “deixai os mortos sepultarem seus mortos”.

De resto, que ninguém ouse criticar o meu posicionamento atual! Também neste caso saí na frente e foram os companheiros que convergiram para onde eu já estava.

Há mais de um ano comecei a alertar que, dos três candidatos com chances de vitória na eleição presidencial, nenhum deles ousaria confrontar o poder econômico, ainda mais quando o grande capital dava murros na mesa exigindo um arrocho fiscal. Adverti a esquerda que o PT se destruiria se aceitasse cumprir papel tão repulsivo e incompatível com seus valores e sua história.

 

 

Infelizmente, hoje  são raros, em nossas fileiras, os que ousam pensar com a própria cabeça. Seguiram os líderes então, quando a ordem era ignorar alertas como o meu, e continuam seguindo agora, quando quem não se tornou chapa branca até a medula pede, finalmente, a exoneração de Joaquim Levy.

Antes tarde do que nunca. Então, como nunca fui adepto do quanto pior, melhor, estarei sempre dando a maior força aos lulistas que, como André SingerRicardo KotschoGuilherme BoulosMarcio Pochmann e o próprio Rui Falcão, tentam salvar algo do desastre que se avizinha.

Pois precisaremos muito desses salvados do incêndio para reconstruir a esquerda a partir do day after.

 

 

RICARDO KOTSCHO: “CRESCE O ABISMO ENTRE BRASÍLIA E O RESTO DO BRASIL”. SÃO MAIS 670 MIL EM BUSCA DE TRABALHO, DIZ IBGE.

 
Por Ricardo Kotscho

Pense em dez estádios do Maracanã lotados. É esta a multidão de gente que está neste momento procurando trabalho: são 670 mil desempregados a mais do que em setembro do ano passado.

A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve-se estável em 7,6%, pelo terceiro mês seguido, mas cresceu 56,6% nos últimos 12 meses, com a população desocupada atingindo agora um total de 1,9 milhões, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE divulgada nesta quinta-feira.

É o pior resultado para um mês de setembro desde 2009. “Temos uma população desocupada que aumenta e uma ocupação que cai. Ou seja, temos mais pessoas procurando trabalho, pressionando o mercado, e não está tendo geração de postos de trabalho, que na comparação anual vem caindo”, avalia Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Renda do IBGE.

Esta deveria ser a maior preocupação de todos os brasileiros neste momento de crise econômica aguda, a prioridade absoluta dos líderes do governo e das oposições, mas não é.

A agenda do Brasil oficial continua sendo dominada pela luta política que chega aos tribunais, mais um pedido de impeachment, o bate-boca Dilma x Cunha, as denúncias da Lava Jato, a CPI da Petrobras, o rombo no orçamento, o ajuste fiscal encalhado no Congresso e os rachas nos principais partidos, enquanto no Brasil real a vida vai ficando cada vez mais difícil. Cresce o abismo entre Brasília e o resto do Brasil [os grifos são meus], ou seja, todos nós.

Os novos e cada vez mais preocupantes números do IBGE sobre o emprego, é importante registrar, referem-se apenas às áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre, mas o problema vai se alastrando por todo o país.

Para se ter uma ideia do clima em Brasília, nota publicada na coluna de Ilimar Franco, em O Globo, informa que o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, alertou o ministro Jacques Wagner, da Casa Civil, que o quadro econômico está ficando dramático. Ameaçado no cargo, Levy aponta como principal causa a paralisia e letargia do Congresso.

O pior é que não temos no horizonte próximo nenhum sinal de que esta situação possa mudar tão cedo. Estão todos preocupados apenas em salvar a própria pele. E quem vai nos devolver pelo menos a esperança de dias melhores em 2016?

Vida que segue.

ANDRÉ SINGER: AO DEFENDER MUDANÇAS NA ECONOMIA,
RUI FALCÃO RECOLOCA O PT NO CAMPO DA ESQUERDA.

PRIMEIRO PASSO

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Por André Singer

A entrevista do presidente do PT, Rui Falcão, à Folha (18/10), significou importante movimento no sentido de reposicionar o partido em meio à mais grave crise de sua história e, também, requalificar a relação com a Presidência da República.

Ao defender mudanças na economia, o ex-deputado permite que a legenda volte a habitar o campo da esquerda, fazendo o necessário contraponto às teses em favor de mais cortes e recessão. Sem afrontar Dilma, mostrou que a agremiação tem vida própria e precisa ser ouvida.

Se não houver oposição consistente ao austericídio, a política brasileira ficará manca. A ideologia, os interesses e mesmo os argumentos que sustentam a necessidade de dar prioridade absoluta ao problema fiscal são respeitáveis, embora eu discorde.

A visão conservadora de que é preciso rever o sistema previdenciário e os direitos garantidos na Constituição para debelar o rombo das contas deve ser debatida com racionalidade. Mas não pode virar, por decreto, pensamento único. Na realidade, não só há quem raciocine diferente, como três quartos da sociedade (ao menos) ficam objetivamente excluídos desse horizonte neoliberal.

Reduzir os juros e incentivar o consumo por meio do crédito, propostos por Falcão, permitiriam ao governo começar a sair da armadilha em que se meteu, arrastando junto o país. Só a reativação da atividade econômica e a diminuição dos juros que o Tesouro precisa honrar podem interromper o processo atual antes que uma débâcle social generalizada se abata sobre a população.

A manutenção do desemprego em 7,6% pelo segundo mês seguido (agosto e setembro) talvez indique que a primeira onda recessiva, embora tenha ceifado quase 600 mil postos de trabalho até agosto, ainda não destruiu todo o colchão de melhorias da última década. Mas se Dilma for levada, na atual discussão sobre o orçamento de 2016, a continuar no “corta corta”, o pior virá.

Infelizmente, para os petistas, o reposicionamento da agremiação ainda precisa enfrentar um óbice tão ou mais complicado que desatar o nó econômico: o problema ético. As acusações que emanam da Lava Jato não podem continuar sem resposta. O PT deveria constituir uma comissão pública especial para acompanhar e esclarecer o assunto.

Se as ilações, delações e condenações são falsas, cabe demonstrá-lo perante o tribunal da opinião pública.

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IHGGI vai promover Passeio ao Centro Histórico de Itapetininga

SEGUNDO PASSEIO FOTOGRÁFICO-CULTURAL AO CENTRO HISTÓRICO DE ITAPETININGA

​​O IHGGI formou uma Comissão Organizadora composta pelos confrades José Luiz Nogueira (coordenador), Hermélio Moraes e Afrânio Franco de Oliveira Mello com a finalidade de realizar o 2º Passeio Fotográfico-Cultural ao Centro Histórico de Itapetininga.
 
O evento vai levar um grupo de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais sobre o passado de Itapetininga, para um inesquecível passeio a pé que começará na Praça do Rosario, centro de Itapetininga, às 8h30 da manhã do dia 14 de novembro e percorrerá os principais prédios do centro histórico da cidade.
Além de contar com um guia especializado do IHGGI que detalhará os motivos que levaram a considerar como histórico cada um dos pontos visitados, o grupo será recepcionado por historiadores responsáveis, que levarão os participantes a uma interessantíssima visita aos interiores das edificações, entre elas algumas pouco conhecidas do público, como a Loja Maçônica Firmeza.
O ‘2o. Passeio Fotográfico-Cultural ao Centro Histórico de Itapetininga’ é mais uma promoção cultural do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga e integra os eventos comemorativos dos dez anos de sua fundação.
A Secretaria de Cultura da Prefeitura de Itapetininga apoia a ação cultural que também conta com a participação de outras entidades da cidade.
 
As inscrições podem ser feitas no inicio do Passeio, durante a concentração no Largo do Rosário.
A participação é absolutamente gratuita, sendo recomendado aos integrantes que levem filmadoras e máquinas fotográficas para que os importantes momentos do passeio possam ser gravados.
ROTEIRO DO PASSEIO
  8h30: Concentração no Largo da Igreja do Rosário (Praça Rui Barbosa, antiga Praça 13 de Maio ou Praça do Teatro)
  9h00: Visita à Igreja do Rosário;
  9h45: Visita à Loja Maçônica Firmeza, depois saída a pé pela Rua Monsenhor Soares até o Largo dos Amores;
10h30: Visita ao Largo dos Amores com especial atenção para o prédio do Centro Cultural Brazílio Ayres de Aguirre;
11h00: Visita ao Clube Venâncio Ayres. A seguir saída a pé até a Praça Duque de Caxias;
11h45: Visita à Catedral e encerramento no marco zero de Itapetininga, previsto para as 13 horas.
Serviço:
Evento: 2º PASSEIO FOTOGRÁFICO-CULTURAL AO CENTRO HISTÓRICO DE ITAPETININGA 
Dia 14 de novembro de 2015, sábado, com início às 8h30 no Largo do Rosário.
Inscrições: gratuitas
Comissão Organizadora:
Confrade José Luiz Nogueira (15/99115-5293, 3271-0294)  Coordenador; Afrânio Franco de Oliveira Mello (15/3272-5786, 99771-0707) e Hermélio Arruda Moraes (3272-4252, 99105-7067, 3511-7279).
Confirme que vai caminhar conosco no Centro Histórico de Itapetininga através do email ihggitapetininga@gmail.com
ou através do nosso Facebook na página do IHGGI e do Passeio.



Artigo de J.C.Hungria na coluna do Guaçu Piteri

‘Pixuleco’: by Guaçu Piteri

J. C. S. Hungria: PIXULECO

 

O boneco, grande e inflável, (15 metros) retratando Lula, recebeu esse nome por causa do Vacari, Tesoureiro do PT, que já confessou ter dado esse apelido às propinas que recebeu (réu confesso).

Para quem não conhece, o boneco é enorme, gigantesco. Foi esfaqueado, murchou, e depois de reparado iniciou um giro por cidades do Brasil. Na nossa avenida Paulista, fez um sucesso digno de uma “vedete”. Mais popular que o cacareco, que o pessoal da minha geração não esquece.

Foi comprado pelo “Movimento Brasil‘’, por R$ 42.000 e representa o Ex-Presidente Lula em trajes de presidiário e gravado no peito o nº 13 (do seu partido, e 171, que é o nosso Código Penal que cuida do crime de estelionato).

A sugestão que cabe fazer neste momento triste de nosso país, é que  façam miniaturas do “Pixuleco” para venda e arrecadação de fundos para novas iniciativas satíricas.

Fica aqui a sugestão para retratar a tragicomédia de nossa política.

Jesus Cristo, orai por nós. O povo brasileiro não merece esse castigo. Nem a ira dos Deuses chegaria a tanto.

Sai de baixo, meu amigo.

J. C. S. Hungria

O Nada Ingênuo Holandês Voador.