Artigo de Celio Pezza: 'Pedaladas'

Celio Pezza – Crônica # 284

Pedaladas

Colunista do ROL
Celio Pezza

Temos visto nas TVs, nos jornais e sites, as chamadas “pedaladas fiscais” do governo Dilma.

Este é um caso sério, que pode fazer ruir de uma vez por todas o governo petista de Lula e Dilma.

Em poucas palavras, a “pedalada” do governo é o seguinte: os governos petistas criaram ou ampliaram uma série de benefícios sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor, Auxílio Reclusão, Financiamentos Agrícolas e muitos outros; em seguida, usaram o nosso dinheiro pago em impostos para financiar esses programas sociais e garantir a reeleição de Dilma.

Como essa distribuição de dinheiro público precisa de um intermediário, o governo utilizou a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDEs para pagar todos esses financiamentos e começou a atrasar sistematicamente o pagamento do governo aos bancos, criando uma dívida enorme, o que, de acordo com a legislação, é crime de responsabilidade fiscal.

Depois da eleição, o problema veio à tona, o dinheiro sumiu do governo, os bancos estão com o prejuízo, e a economia parou.

O Ministério Público descobriu essa manobra criminosa do governo, denunciou ao TCU, que apurou as irregularidades e rejeitou por unanimidade as contas da Presidente Dilma.

Ainda pior, acusou que essa prática fraudulenta continuou em 2015, após sua reeleição.

Os valores dessas “pedaladas” já passam de R$ 40 bilhões.

Essa fraude, por si, é motivo mais que suficiente para pedir o “impeachment” de Dilma.

Isso não é nenhum golpe das “Zelites” como costuma dizer Lula.

Isso é democracia e está previsto na Constituição.

Como disse o líder do DEM no senado, Ronaldo Caiado: “Lula transformou a corrupção em hóspede do Palácio do Planalto.

É injusto assistir a tudo isso e não dar uma solução para um governo apodrecido, mergulhado em um lamaçal que enoja os brasileiros, provoca desânimo, desesperança e desencanto”.

Dilma e Graça Foster “viam o baile dos escândalos de corrupção na Petrobras, mas não ouviam a orquestra”, como bem definiu o jornalista Élio Gaspari.

Já o grande chefe Lula defende as “pedaladas” e a fraude fiscal, alegando que era dinheiro para programas sociais.

Ora, nessa lógica lulista, podemos roubar à vontade, desde que tenhamos um bom motivo!

Margareth Tatcher disse que o socialismo dura até acabar com o dinheiro dos outros.

A reserva brasileira acabou e a economia está em frangalhos.

Resta agora a presidente seguir o conselho do jornalista Ronaldo Knack: “Dilma, pegue sua bicicleta e, com Lula na carona, vá pedalando para casa”.

 

Célio Pezza   /   Outubro, 2015




Informações do genealogista José Luiz Nogueira

José Luiz Nogueira – NOTICIAS QUE ANTECEDEM A FUNDAÇÃO DE ITAPETININGA – PARTE II

Bom dia.

Saúde para todos.

A partir de hoje vamos trazer aqui as noticias que antecederam a fundação de Itapetininga.

As informações que aqui serão mostradas são baseadas em pesquisas feitas em documentos e que foram publicadas no livro

ITAPETININGA de autoria do confrade Silvio Vieira de Andrade Filho e que foi lançado em 2006 em nossa cidade.

Itapetininga

De acordo com o IBGE, o município paulista de Itapetininga estava em 2005 com 141 mil habitantes distribuídos numa área de 1792 km².

O município tem excelente desempenho nos setores agrícola e pecuário, possuindo até uma exposição anual de agropecuária que atrai milhares de interessados principalmente do Estado de São Paulo. Itapetininga tem ainda muito a crescer neste setor uma vez que é o terceiro município do Estado de São Paulo em extensão territorial.

O seu distrito industrial tem recebido boas indústrias que contribuem para a geração de empregos para os itapetininganos.

O município faz parte do corredor do Mercosul com o gasoduto Bolívia-Brasil pelo bairro do Barro Branco.

Itapetininga foi antiga passagem de tropeiros, fato sempre recordado em seu Centro de Tradições Gaúchas Tropeiro Boiadeiro.

A cidade possui imprensa e comércio desenvolvidos, tradicionais clubes como o Clube Venâncio Aires (foto), shopping-center e ótimas escolas de todos os graus. O até hoje carinhosamente chamado Instituto de Educação “Peixoto Gomide” (foto), uma das primeiras escolas do interior paulista, data de 1894.

Por muito tempo, Itapetininga pertenceu à comarca de São Paulo. A partir de 1811, passou à de Itu. Tornou-se comarca em 1852.

A diocese de Itapetininga data de 19.07.1998.

A distância da cidade de Itapetininga à cidade de Sorocaba é de 70 km pela rodovia Raposo Tavares, totalmente duplicada no Govêrno de Geraldo Alckmin.

Como tantos outros nomes de lugares, Itapetininga foi primeiramente nome de rio, pois é muito comum no Brasil um município ter o mesmo nome de seu rio principal. O nome vem do tupi “ita” (pedra), “peba” (chata) e “tininga” (seca). Como “pedra chata” significa “laje”, o nome do município pode ser traduzido por “laje seca”. A palavra “peba” é a mesma que entra na expressão “galinha peva” e em “Itapeva”.

 

Os antecedentes e os primeiros momentos

Dentre as várias comunidades do vasto território do município de Sorocaba, estava Porto Velho às margens do Rio Itapetininga.

O povoado, que inicialmente foi pouso de tropeiros que se dirigiam à Vila de Sorocaba, já pagava imposto em 1724 (Almeida: s.d.).

Em 22.08.1756, ocorreu na Matriz de Sorocaba o batismo de Francisca, filha de Benta (escrava de Manuel Leme) e de pai desconhecido. Padrinhos: Manuel Nunes Pereira (casado) e Maria Domingues de Oliveira, moradores de “Tapetininga”. Livro 04 de batismos da Matriz de Sorocaba, período 1750-1758, fls. 214, CAS.

Em 1763, a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro.

Em 26.02.1766, Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo, expede portaria de Santos a João de Oliveira, morador de Itapeti-ninga, solicitando-lhe a retirada de 3000 a 4000 pederneiras (pedras muito duras que produzem faíscas quando feridas com fuzil e que são também chamadas de pedras-de-fogo) para as tropas do mencionado local. As despesas com índios e escravos que irão ajudá-lo serão pagas pela Fazenda Real. Documentos Interessantes, 65: 49, AESP.

Em 1766, Sorocaba e freguesias de seu termo possuíam 1191 fogos com 2470 mulheres e 2688 homens. Documentos Interessantes, 73: 62, AESP.

Em 16.11.1766, José de Almeida Leme, capitão-mor de Sorocaba, envia carta a Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, capitão-general da Capitania de São Paulo em que menciona a freguesia que será grandiosa ao mesmo tempo em que lhe pede sacerdote para a administração dos sacramentos ao povo. O capitão-mor também lhe pede para não conceder grande quantidade de terras aos pobres moradores de sesmarias (agregados) por serem incapazes de cultivá-las. Estes devem ficar somente com o necessário. As áreas grandes devem ser reservadas aos vindouros com capacidade. Assim, a produção ficará garantida para a expansão do local. O capitão-mór afirma também que, dentre os povoadores, destaca-se Manuel José Braga, casado e que já está de posse de sesmaria (Silvio anotou que Manuel José Braga recebeu sesmaria em 08.01.1766). BN.

Em 24.12.1766, Dom Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão envia de São Paulo carta ao Conde de Oeiras, informando-lhe que a freguesia de Itapetininga estava criada por sua ordem para facilitar os serviços religiosos às pessoas muito distantes do pároco de Apiaí. Documentos Interessantes, 23, AESP.

Já estamos no ano de 1766.

Aqui quero fazer um pequeno parêntesis para esclarecer sobre a chegada de nosso quinto avô Domingos José Vieira ao bayrro de Tapitininga, pertencente a Freguesia de Nossa Senhora da Ponte na Villa de Sorocaba.

Domingos José Vieira foi um dos primeiros a fixar residência no pouso que havia à beira do Rio Itapetininga, segundo o historiador Antonio Galvão Júnior em seu livro Itapetininga e sua História.
Consta que Domingos dedicou-se à lavoura e agregando companheiros, formando um núcleo populacional.
Em nossas pesquisas realizadas no Arquivo Público do Estado de São Paulo, localizamos os microfilmes do Censo efetuado em 1767 onde ele declara a sua idade, o nome e idade da esposa e nomes e idade dos filhos e dos escravos.
Ele veio para Itapetininga provavelmente em 1765 ou 1766, após o nascimento de seu filho José, que nascera no bairro de Apiaí em 1764.

Consta registro da filha Roza que nasceu em 1767 em Itapetininga. A mineração estava escassa em Apiaí.

O Morro do Ouro em Apiaí já não mais tinha nenhuma produção. Com bastante ouro, preferiu Domingos José Vieira mudar-se para Itapetininga.

Possivelmente seu compadre Manoel José Braga que aqui já morava o convenceu.

Por hoje ficamos por aqui. Amanhã tem mais.

Queremos que todos procurem ler e entender os detalhes sobre a HISTÓRIA DE NOSSA QUERIDA ITAPETININGA.

 

    Foto da maquete mostrando o Páteo da Igreja – Marco Zero de Itapetininga




Informações do genealogista José Luiz Nogueira sobre Itapetininga – PARTE 1

JOSÉ LUIZ NOGUEIRA – NOTÍCIAS QUE ANTECEDEM A FUNDAÇÃO DE ITAPETININGA – parte 1

Boa noite.
Saúde e alegria para todos.
Estamos a menos de um do aniversário de Itapetininga.
São 245 anos de emancipação política.
Itapetininga pertencia a Villa de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e foi elevada a categoria de Villa no dia 5 de novembro de 1770.
VILLA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES DE ITAPETININGA
A partir de hoje vamos postar notícias e informações que antecederam a fundação.
Se voce tem alguma curiosidade a respeito da origem de nossa querida Itapetininga, pode nos escrever que os nossos confrades historiadores aqui estão para responder as suas perguntas.
Obrigado
José Luiz Nogueira

 




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações gratuitas sobre nomes de familia. Nesta edição, informações sobre a Familia Calderaro.

Afrânio Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 552

 

Prezado Frederico Calderao, boa tarde.

Retorno os seu pedido de pesquisa com o arquivo do sobrenome CALDERARO ,

com 5 páginas e 2 brasões no arquivo e mais 3 em arquivos separados.

Voce já tem as origens, genealogia, brasões , nomes de imigrantes e identidades

de alguns deles que espero sejam seus ancestrais.

Tenha sorte e persevere em suas buscas.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

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Calderaro, sobrenome de origem italiana.

Originária de Domaso, sul do lago de Como, esta nobre família é oriunda de um fundador cujo nome era Bartolomeo, cujo neto do mesmo nome teve dois filhos; Diamante Calderaro (marquês) que teve um ramo e Andrea Calderaro (conde) que teve outro ramo. Desta última linha procede a Antonio Calderaro, superintendente do Magistrado Ordinário, que comprou o feudo de Turano, no qual repousava o título de Marquês, título esse que obteve em 11.09.1690 e que passou para seus descendentes. Os primeiros que adotaram esse sobrenome eram profissionais que trabalhavam na fabricação e fundição de grandes caldeirões (panelas muito grandes para fazer grande quantidade de comida, usadas especialmente pelo exército). Vem do italiano Calderaio.

Registra-se Agostino Calderaro, nascido em 03.11.1843, Ustica, Palermo, Itália e falecido em 1915; filho de Salvatore Calderaro, nascido em 1798 e falecido em 27.10.1864 e Francesca Gambino, nascida em 1802 (casamento: 27.10.1822); casou-se com Angela Bertucci em 24.11.1864; tiveram um filho: Giulio Calderaro, nascido em 1825, Palermo, Itália.

Registra-se Pietro Calderaro, nascido em 03.01.1846, Ustica, Palermo, Itália e falecido em 1920; filho de Pietro Calderaro, nascido em 1818 e falecido em 1890 e Caterina Cultraro, nascida em 1822 (casamento em 19.06.1836).

Registra-se Bartolomea Calderaro, nascida em 05.03.1827, Ustica, Palermo, Itália; filha de Salvadore Calderaro e Francesca Gambino.

Registra-se Giovanni Calderaro, nascida em 15.08.1836, Ustica, Palermo, Itália; filha de Salvadore Calderaro e Francesca Gambino.

Registra-se Rosaria Gesamina Calderaro, nascida em 17.11.1857, Ustica, Palermo, Itália; filha de Pietro Calderaro e Caterina Cultraro.

Registra-se Pietro Calderaro, nascido em 1754, Palermo, Sicília, Itália e falecido em 22.07.1829; casou-se em 1777 com Bartolomea Disimone.

Registra-se Daniel Calderaro, nascido em 04.08.1884 e batizado na Igreja Católica Nossa Senhora da Assunção, Centro, São Paulo/SP em 17.08.1884; filho de Nicolao Calderaro, nascido por volta de 1860, Itália e Anna Calderaro. Teve um irmão, José Calderaro, nascido em 15.02.1889 e batizado na Igreja Católica da Assunção, Centro, São Paulo/SP em 06.10.1889.

Registra-se Humberto Calderaro, nascido em 24.04.1889 e batizado na Igreja Católica de Nossa Senhora da Luz da Catedral de Curitiba/PR em 02.05.1889; filho de Braz Calderaro e Joanna Rosa de Deus.

Registra-se Joaquim Calderaro, nascido em 24.03.1896 e batizado na Igreja Católica de Nossa Senhora da Penha, Itapira/SP em 05.04.1896; filho de Vicente Calderaro e Cecília Franca de Jesus

 

Registra-se

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Mapa da Distribuição do Sobrenome na Itália

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From: Frederico Calderaro

Sent: Tuesday, October 06, 2015 2:10 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Sobrenome CALDERARO

 

Prezado Afranio, boa tarde!

Gostaria de saber quais informações você teria sobre o sobrenome CALDERARO (origens, genealogia, brasões, etc.)

Desde já agradeço e ficarei no aguardo de um breve retorno a respeito.




Artigo de Celso Lungaretti: 'Estamos diante de um vazio de poder: as forças politicas se anulam e a inércia faz a economia deslizar para o abismo'

Celso Lungaretti: ‘O PANORAMA VISTO DA PONTE: UM HORROR!


Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

 

Ao grande capital agradaria muito o governo Dilma.2 caso o arrocho fiscal estivesse dando certo e a imposição de uma política econômica neoliberal marchasse a contento.

Mas, apesar de todo empenho do Luís Carlos Trabuco e do Roberto Setúbal, os dois maiores bancos privados ainda não determinam os humores nacionais, só mandam nas decisões da Dilma.

Então, a impopularidade extrema da gerentona (o povo não lhe perdoa o estelionato eleitoral, a promessa não cumprida de que sua reeleição evitaria a adoção da austeridade econômica) e o desconforto que a rendição incondicional ao grande capital provoca na própria esquerda chapa branca (pois esta teme os desastres eleitorais que lhe advirão caso sua imagem fique identificada com medidas tão iníquas) simplesmente paralisaram o ajuste fiscal. Ele não anda. E, com isto, a recessão se agrava cada vez mais.

O que temos, portanto, é um vazio de poder. As forças políticas se anulam e a inércia faz a economia deslizar para o abismo.

 

 

À medida que todos os índices econômicos piorem, o Brasil sofra sucessivos rebaixamentos por parte das agências de risco, os investidores internacionais retirem seus capitais daqui, o desemprego vá às nuvens, o padrão de vida dos cidadãos decaia cada vez mais, etc., o que acontecerá?

O óbvio: saques de supermercados e caixas eletrônicos, manifestações de rua raivosas, convulsão social. Aquilo que o ministro do Exército prevê.

Mas, como essas situações no Brasil acabam sempre sendo resolvidas por conchavões da elite, é quase certo que, às portas do caos, venha a ser parida alguma fórmula para o afastamento de Dilma e constituição de um novo governo. Este certamente aliviaria as tensões, produzindo melhora momentânea, pois aos exploradores não interessa que o Brasil exploda, e eles têm poder de fogo suficiente até para criarem um novo milagre brasileiro, se for necessário.

Quais as alternativas a tudo isso?

Não a da Dilma, que usa todo o arsenal da politicalha sórdida para evitar que o processo de impeachment tramite no Congresso e seja votado. Pois assim apenas se alongará sua agonia, até que ela acabe sendo despejada do Planalto como consequência da agudização da crise econômica. É chocante a falta de uma visão mais ampla por parte desses companheiros de outrora, que, até por seu passado de esquerda, deveriam saber muito bem que colocarem os dedos nas rachaduras do dique só fará com que este acabe desabando sobre suas cabeças.

 

 

Muito melhor seria se o Congresso afinal decidisse: ou chutando a Dilma, o que ao menos evitaria que continuássemos marchando para o fundo do poço; ou confirmando seu mandato, o que lhe restituiria um mínimo de condições para governar. Do jeito que está é que não pode ficar.

Finalmente, eis o cenário ideal (no qual, contudo, não aposto pois Dilma não é nem nunca será Allende): a presidenta dar a mão à palmatória, reconhecer que errou rotundamente ao querer apoiar-se na direita, mandar o Levy para o Bradesco que o pariu e apostar a sobrevivência do seu mandato numa outra guinada, desta vez à esquerda e pra valer.

Aí, ou a política revolucionária voltaria a existir no Brasil, ou pelo menos a Dilma cairia pelos motivos certos, coerentes com seu passado ilustre, e não como uma patética ex-guerrilheira que quis aplicar a cartilha econômica dos inimigos e nem para isto teve competência.

 

 

VALE TUDO PARA DESQUALIFICAR BICUDO,

ATÉ ATRIBUIR-LHE SENILIDADE!!!

Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

 
O homem que derrotou o Esquadrão da Morte…

Eartigo publicado nesta 5ª feira (15/10) no Brasil 247, a colunista Tereza Cruvinel ignorou não só as boas práticas jornalísticas como as mais elementares noções de civilidade, educação, respeito pessoal e deferência para com as pessoas idosas, ao indagar, já no título, se Bicudo está senil?.

E, no primeiro parágrafo, consumou a tentativa de desqualificação de um dos maiores heróis da resistência jurídica à ditadura militar, lastreada tão somente no preconceito em relação à sua idade (93 anos), já que não aponta nele nenhum comportamento característico da senilidade, apenas reprovando suas opiniões. Ou seja, pretendeu intimidá-lo por dele discordar, e o fez lançando uma suspeição que não tinha competência para lançar, já que não é médica:

Um homem lúcido como ele sempre foi não diria os disparates que disse, em entrevista ao Estadão, se tivesse perfeito domínio de suas faculdades mentais. O jurista Hélio Bicudo disse que ‘o PT tomou conta do judiciário. É o PT que está decidindo o que acontece no STF. Quem foi que colocou esses ministros no tribunal? Foi o PT. Eles (ministros) não irão julgar nada contra o PT’.

Sem entrar no mérito da independência ou não de cada um dos ministros do STF empossados desde 2003, é perfeitamente cabível um cidadão lúcido suspeitar que o partido no poder favoreça candidatos simpáticos a seus interesses.

 
…e sua detratora.

Ainda mais depois de tanto haver sido dito que, para conquistar a vaga, Luiz Fux teria enganado alguns grãos petistas, levando-os a crerem que ele ajudaria a absolver os mensaleiros.

Acredito, enfim, que Cruvinel tenha infringido o Estatuto do Idoso:

Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • 1º Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
 
Bicudo concorreu para este desfecho

E também o Código Penal:

Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

  • 3º  Se a injúria consiste na utilização de elementos referentesa raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosaou portadora de deficiência:

Pena – reclusão de um a três anos e multa.

Como leigo que sou, não tenho a mínima pretensão de esgotar a análise jurídica dessa ofensa.  É ao Ministério Público.que compete tal tarefa.

O que não exime a Cruvinel da obrigação moral de retratar-se o quanto antes, pedindo desculpas a Bicudo por ter escrito como qualquer sem noção, e não como uma jornalista.

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ECONOMISTA PREVÊ QUEDA DE DILMA ANTES DA ELEIÇÃO DE 2016

A VERDADE É REVOLUCIONÁRIA. O MANIQUEÍSMO, UMA MULETA PARA SIMPLÓRIOS E FANÁTICOS.




Palestra importante em Itapetininga abordará a antiga Escola do Lageado

O evento integra as festividades comemorativas do Dia do Professor em Itapetininga

Colégio Lageado em 1870 REDUZIDOO IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga promove nesta quinta feira, 22, uma palestra do professor sorocabano Dagoberto Mebius, que falará sobre o ‘O Collegio do Lageado de Campo Largo de Sorocaba’, um estabelecimento de ensino singular fundada em 1859 em área onde hoje se localiza a cidade de Araçoiaba da Serra e que ficou famoso no Brasil inteiro pela excelência de seus ensinamentos e por onde estudaram muitas dos personalidades que hoje fazem parte de nossa história.

O evento acontece no próximo dia 22, no Salão Nobre do Instituto de Educação Peixoto Gomide, com inicio às 20 horas e entrada franqueada ao público.

O palestrante é o psicopedagogo sorocabano professor Dagoberto Mebius, que falará sobe o ‘Collegio do Lageado de Campo Largo de Sorocaba‘, uma instituição de ensino

Espera-se a presença de intelectuais que gostam de estudar e se interessam pela história da nossa região e principalmente dos professores e educadores de toda a área ação da Diretoria de Ensino de Itapetininga (DERITA), mais os confrades e confreiras do IHGGI, os ‘imortais’ da Academia Itapetiningana de Letras e os aficionados do MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga e das, entidades promotoras do evento.

O professor Mebius trabalha com atendimento a crianças do período fundamental das escolas de Sorocaba e Região e tem como foco a melhoria da autoestima dos alunos. Segundo ele, seu trabalho objetiva “eliminar as rotulações impostas de forma inconsistente e banal dadas às crianças enquanto alunas das primeiras séries do fundamental I e II”, atua na área do ‘Brincar’, aprendendo a aprender e faz projetos específicos para escolas e instituições de ensino.

O ‘Colégio do Lageado’ ficava localizado em uma área rural da antiga ‘Vila de Campo Largo de Sorocaba’, hoje Araçoiaba da Serra, próximo à lagoa do Jundiaquara e foi inaugurado em 24 de julho de 1859. Funcionava em regime de internato, atendia a clientela mais importante da época e seu proprietário, diretor e professor era o professor Francisco de Paula Xavier de Toledo. Entre os seus estudantes os itapetininganos Fernando Prestes de Albuquerque, Inácio Prestes de Albuquerque e Firmino Pinto de Camargo e os relacionados com essa cidae, os gauchos José Gomes Pinheiro Machado e Antonio Gomes Pinheiro Machado.

‘Campo Largo’ era um local de parada dos tropeiros para engorda das mulas antes de serem vendidas nas feiras de Sorocaba. Sobre isso, na internet é possível encontrar estudos de Dagoberto Mébius, entre eles um onde aparece uma foto dessa escola em 1876 e das ruínas da capela do colégio, tirada em 1929.

O professor Dagoberto Mebius possui graduação em História pela Universidade de Sorocaba e pós graduação em Psicopedagogia Clínica. Atualmente é coordenador e professor na Oficina de Desenvolvimento de Habilidades, Modelismo e Desenvolvimento Científico do Fundamental I  do Colégio Objetivo de Indaiatuba. É também coordenador e professor na Oficina Escotismo e de Habilidades, do Colégio Objetivo Portal da Colina. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em projetos e desenvolvimento de materiais de apoio pedagógico. É ainda desenvolvedor de brinquedos, jogos e projetos pedagógicos. Profissionalmente atua nos seguintes temas: história regional, pesquisa histórica, educação em história, lazer, recreação e habilidades de iniciação e do desenvolvimento científico para o Fundamental I e II. Atua nas áreas de Ciências Humanas, Antropologia, História, Educação (Ensino-Aprendizagem) e Divulgação Científica.

Mebius é autor de muitas publicações, entre elas “A História de Sorocaba para Crianças’, ‘Fornos catalães e a fundição no morro’, ‘O Esconderijo do Sol – História da Fábrica de Ferro S. João do Ipanema’, ‘Collegio do Lageado de Campo Largo’, ‘Collegio do Lageado de Campo Largo Ruinas da capela”, “O Prof. Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Colégio do Lageado’, ‘Araçoiaba da Serra – História e Iconografia’, ‘Brincar… é assim que se aprende’ e ‘Manuais técnicos para Lobinhos e Escoteiros’, entre muitos outros trabalhos apresentados em congressos e encontros especializados. É também coordenador educacional com atuação nas oficinas interativas para alunos do período extracurricular, denominado ‘Período Integral na Unidade Portal da Colinado Colégio Objetivo de Sorocaba’

 

 

 Palestra do Professor Dagoberto Mebius sobre o ‘O Collegio do Lageado de Campo Largo de Sorocaba’
Dia: 22 de outubro (quinta feira), 
Hora: 20 h
Local: Salão Nobre do Instituto de Educação Peixoto Gomide (atual E.E. Peixoto Gomide), à avenida do mesmo nome, numero 198
Entrada: liberada ao público. 
Mais informações: com o IHGGI-Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga: com a Confreira Alba Regina (15/3373-2023 – cel 15/99125-3970 e 15/98134-5918) ou o presidente Helio Rubens de Arruda e Miranda (15/99707-4983) ou com as demais  com as entidades promotoras do evento: AIL – Academia Itapetiningana de Letras (presidente Padre Mario Donato: 3271-0158 cel 99707-9085), MIS-Museu da Imagem e do Som de Itapetininga (presidente Roberto Hungria: 3271-3514) e E.E. Peixoto Gomide (diretora professora Maria de Fátima Apolinário Machado: 3271-0404)
Referencias históricas:
– https://www.academia.edu/5187733/Hist%C3%B3ria_de_Ara%C3%A7oiaba_da_Serra_-_O_Campo_Largo_da_Villa_de_Sorocaba_
– http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/21/img3_21.pdf
– http://sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe3/Documentos/Individ/Eixo1/277.pdf

 




Programa 'Ler em Viagem' inclui Itapetininga no roteiro

Região de Itapetininga recebe oficinas gratuitas de leitura do Programa ‘Ler é uma Viagem’

Com patrocínio da CCR SPVias, a “Oficina de Mediação de Leitura com Dom Quixote” visa ampliar as possibilidades de atuação de professores, educadores e demais profissionais interessados na leitura

O programa “Ler é uma Viagem”, aprovado na Lei Rouanet e que recebe patrocínio da CCR SPVias por meio do Instituto CCR para realizar projetos de incentivo à leitura em mais de 50 cidades brasileiras em 2015, retorna à região de Itapetininga, em São Paulo, apresentando agora a “Oficina de Mediação de Leitura com Dom Quixote”. No dia 19 de outubro estará na cidade de Itararé, dia 20 em Capela do Alto, 21 em São Miguel Arcanjo e no dia 22 chega a Itapetininga.
Com vagas limitadas, a oficina é direcionada aos professores, educadores, bibliotecários, artistas e pessoas interessadas no tema. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail contato@lereumaviagem.com.br. Basta informar nome completo, cidade e horário que deseja participar.
Responsável por transmitir todo o conteúdo aos participantes, a socióloga Amanda Leal de Oliveira, é mestre e doutora pela ECA-USP, pesquisadora e especialista em processos de mediação de leitura e apropriação da cultura escrita. Segundo ela, a mediação de leitura proporciona a experiência de ler um texto das mais variadas formas: em voz alta, ao pé do ouvido, performances teatrais e outras maneiras de despertar o prazer de ler. A oficina, portanto, visa estimular os participantes a realizar atividades em que a leitura seja vivida de forma integrada a outras linguagens, como música e elementos visuais, despertando diferentes sentidos e estímulos no leitor. “A mediação de leitura permite que todos usufruam do contato com o texto, mesmo aqueles que não são alfabetizados ou têm resistência aos livros tradicionais”, destaca a socióloga.
A “Oficina de Mediação de Leitura com Dom Quixote” se divide em dois momentos. No primeiro, os participantes são convidados a “viajar” pelos caminhos fantásticos da literatura, acompanhados por leitura pública com música ao vivo, sob a direção da atriz Élida Marques, que é idealizadora do “Ler é uma Viagem” e interpreta o próprio Dom Quixote de La Mancha, acompanhada pelo músico Eduardo Contrera, no violão e na percussão, no papel do fiel escudeiro Sancho Pança. Já a segunda parte, os participantes experimentam as técnicas de mediação de leitura, aumentando o repertório e ampliando a atuação literária.
O projeto chega às cidades em uma parceria da CCR SPVias com as secretarias municipais de educação das cidades envolvidas.
SERVIÇO:
Oficina de Mediação de Leitura com Dom Quixote
Realização: Programa Ler é uma viagem
Patrocínio: CCR SPVias e Instituto CCR
19/10 – Itararé/SP
Horários – 14h as 16h

Local: Salão XV – Rua XV de Novembro, 931 – Centro
20/10 – Capela do Alto/SP
Horários – 9h as 11h

Local: Secretaria da Educação – Rua Tiradentes, 60 – Centro
21/10 – São Miguel Arcanjo/SP
Horários: 14h as 16h
Local: Centro Comunitário (Sede do Fundo Social) – Rua Rui Barbosa, 607 – centro
22/10 – Itapetininga/SP
Horários: 9h as 11h
Local: Secretaria Municipal de Educação – Rua Padre Albuquerque, 940 – Centro
Lei de incentivo
Aprovado pela Lei Rouanet, o Projeto tem patrocínio integral do Grupo CCR e percorrerá 50 cidades dentro da abrangência das rodovias somente em 2015. A ação faz parte do programa “Estada para Cidadania” da CCR, e incluirá sessões de leitura pública com música ao vivo e oficinas de leitura e escrita criativa para educadores.
Sobre a CCR SPVias