Artigo de Pedro Novaes: 'Poderosos'

    Pedro Israel Novaes de Almeida:  PODEROSOS

colunista do ROL
Pedro Novaes

 

 

O poder não corrompe.

Na verdade, ele apenas permite a manifestação de um defeito já existente no indivíduo, ao tempo em que habitava a planície dos mortais. Não é agradável, mas convém ensinar aos filhos que a maioria das pessoas não dispõe das condições necessárias ao exercício de qualquer poder.

Existem poderosos desonestos, que utilizam o cargo ou condição para perpetuá-la, ou para o enriquecimento próprio ou de terceiros. Existem poderosos até honestos, que distribuem injustiças, prestigiando membros da sempre numerosa tribo dos subservientes, componentes do séquito que, inevitavelmente, parasita os arredores e meandros do poder.

Existem poderosos modestos, capazes de malversar o pequeno poder que possuem. Porteiros de ministérios podem ostentar mais poder que os ministros, e guardas municipais, pelo trato humano, podem transmitir a impressão de que são comandantes de tropas internacionais.

É um desafio erigir mais instituições que poderosos. Instituições sólidas estabilizam a vida dos povos, livrando-os dos repentes e personalismos dos poderosos.

As afirmações desnecessárias e desrespeitosas de poder costumam estar acompanhadas pelo menosprezo ao próximo, e são desastrosas quando ocorrem nos âmbitos policiais e forenses. A população, vítima contumaz de abuso de poder, chega a endeusar o médico plantonista, quando atencioso e solícito, assim como o delegado, juiz, policial ou promotor respeitadores da condição humana.

O bom desempenho do poder raramente pode ser ensinado, e depende mais das experiências da vida que de títulos ou currículos grandiosos. Um despreparado pode ser parcialmente lapidado e contido, mas sempre demonstrará sua selvageria e desrespeito, quando julgar ameaçado seu poder.

Na verdade, o poder sem liderança, exercido pelo simples emanar de ordens, pode gerar muito acatamento, mas pouca colaboração. Poderosos dedicados à perpétua afirmação de poder geram distanciamentos e animosidades pouco explicitadas.

Os ambientes escolar e bancário andam repletos de poderosos que geram insatisfações e desgastes desnecessários. Grandes empresas e órgãos cuidam de diagnosticar os relacionamentos internos, não raro identificando também o poderoso incapaz e receoso de uma só decisão.

As instituições são erigidas à base de muita transparência e participação. Funcionários de instituições sólidas negam-se ao cumprimento de ordens ilegais.

No Brasil, a ocupação partidária de órgãos e entidades públicas e o absurdo contingente de comissionados corroem instituições e desacredita o Estado, gerando um círculo vicioso que torna cada vez mais ineficiente e onerosa a máquina pública, federal, estadual e municipal.

Assim não dá !

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a familia PESSOA

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 617

Júnior,

Creio que o faltante é o  PESSOA.

Encaminho o arquivo desse sobrenome com 8 páginas e 2 brasões.

Tem os mais famosos PESSOA do Brasil.

Bom estudo.

Abaixo um pequeno resumo do arquivo principal.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

    clip_image002     clip_image003   Pessoa

 

sobrenome proveniente de alcunha, deve existir mais do que uma família a tê-lo adoptado por apelido.

Primitivamente Alcunha. De pessoa, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 241). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, procedente de Affonso Pessoa, que foi vassalo do Rei D. João I [1385-1433], o primeiro de que se tem notícia com este sobrenome. Achou-se no cerco de Malaca, com a patente de Capitão. Dizem ter saído de Aragão para Portugal. Deixou geração do seu cas. com Maria Arraes. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o quarto neto, Manuel Homem Pessoa, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 1587, II – o quarto neto, André Ferreira Pessoa, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 10.03.1613.

Brasil: Uma das antigas e principais famílias do nordeste brasileiro, que teve princípio em Pernambuco, para onde passaram os filhos de João Fernandes Pessoa, nat. de Canavezes, Minho, Portugal, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1533, com Guiomar Barroso, nat. de Lisboa (Borges da Fonseca, I, 148, II, 255). Entre os descendentes deste casal, cabe registrar: I – o bisneto Braz de Araújo Pessoa [1618-1698], de cujo cas. com Catarina Tavares da Costa, descendem os Tavares Pessoa, II – a terceira neta, Ignêz Pessoa, matriarca da família Camelo Pessoa (v.s.), de Pernambuco, III – o terceiro neto, Cap. João Ribeiro Pessoa [c.1652- ?], que, do seu segundo cas. com Ignêz da Veiga de Brito, originou a família Veiga Pessoa, IV – a quarta neta, Ana Bezerra Pessoa, de cujo cas. com o Cap.-Mor Antônio da Silva Pereira, originou-se a família Silva Pessoa, de Pernambuco, e os Silva Pereira (v.s.), que passaram para Mato Grosso. A este casal, parece pertencer o Ten. Coronel José da Silva Pessoa, de quem descende o Presidente da República, Epitácio Pessoa, conforme vai descrito no verbete Silva Pessoa (v.s.).

Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic. I, 158).

From: Júnio o

Sent: Saturday, January 09, 2016 12:39 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: RE: Ajuda em genealogia.

 

Caro Afrânio, boa tarde.

Primeiramente gostaria de agradecer muito por sua colaboração, em dias tão corridos sei o quão difícil é separar um tempo para uma pesquisa ampla como esta que me enviou, em um post seu ja ha algum tempo postado na internet, você menciona o presidente Epitácio Pessoa, como sendo descendente de Dona Inez Pessoa, também tenho minha linhagem descendendo de D. Inez e tenho informações ate João Fernandes Pessoa cc Guiomar Barrosa, que foram os primeiros pessoa a chegar no Brasil, porem com relação ao presidente Epitacio Pessoa consegui informações somente ate os seus avós, você teria essa ligação que falta ate Dona Inez?? Mais uma vez lhe agradeço pela sua atenção, e se tiver interesse posso lhe enviar a minha arvore geneologica, talvez possa lhe ser útil em sua pesquisa.

 

att, Júnio Alves.




Artigo de Alexandre Mendes, de Capão Bonito, mais um leitor-colaborador do ROL.

Alexandre Mendes foto close

Hoje publicamos um artigo de um novo colaborador do ROL, o leitor Alexandre Mendes, de Capão Bonito

 

Alexandre Mendes é Pedagogo pela Universidade de Santo Amaro/SP, licenciado em Artes Visuais pela Faculdade Mozarteum/SP, ator pelo Conservatório Musical e Dramático ‘Dr. Carlos de Campos’, Tatuí, graduando em Psicopedagogia Clínica pela Faculdade da Aldeia de Carapicuíba/SP e Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Capão Bonito-COMCULT.

Formação na área artístico-cultural da nossa região

Nossa região é berço e celeiro de grandes músicos, bailarinas clássicas, dançarinos de Hip Hop, atores, escultores, pintores, grafiteiros e tantos outros artistas e fazedores de cultura, e com uma demanda extensa, tem enfrentado um dilema na área cultural: formação técnica ou  universitária.

Tendo o município  crescimento a cada ano e uma estimativa de vida prolongada do capão bonitense, segundo pesquisas recentes, esse resultados do desenvolvimento, focamos então no jovem, uma demanda da sociedade a cada ano expressiva, que finaliza a escola regular e está há um passo da profissionalização. Muitos desses jovens, politizados, “antenados com o mundo”, críticos, construtores de sua própria história e proprietários de sonhos profissionais, que vão contra os ofícios tradicionais como: advocacia, pedreiro, lavrador,  professor, doméstica e entre outros, os quais tantas vezes são impostos por seus familiares, como meio seguro de sobrevivência e retorno financeiro.

Esses jovens oriundos do novo estilo de escolas democráticas iniciado no século XX, onde existem tentativas de introdução de aulas, programas e subsídios de Arte e Cultura,  como mecanismo de desenvolvimento social, humano e cultural, trazem vivências amadoras nas diversas áreas de Arte e Cultura, restritas aos portões, refeitórios e pátios em datas comemorativas nas escolas, festas religiosas e eventos municipais.

Muitos alimentam, sonham e almejam (ás vezes em vão),  criar grupos e fomentos de culturais em suas comunidades e por vezes saturam o comércio em busca de patrocínios, outros pesquisam e estudam pela internet, e existem ainda, aqueles que com poucos ou quase nenhum recursos financeiros,  se arriscam em participar de cursos e workshops em cidades distantes, estas vivências, em grande parte duvidosa, produzem relatos sobre  jovens que pousaram em praças e arredores dos locais dos eventos de formação em dança, teatro, música entre outros, em busca de conhecimento, movidos por acreditarem na  profissionalização. A FORMAÇÃO PROFISSIONAL OU TÉCNICA, não encontrada, destrói e frustra toda uma geração de futuros profissionais da área de arte, cultura e entretenimento.

As escolas e academias locais não oferecem a DRT (Registro em Carteira autorizado pelos seus respectivos sindicatos) e nem o diploma reconhecido pelo MEC, muitas vezes seus conteúdos são insuficientes para o mercado de trabalho. Os locais próximos de nosso município, para o estudo, da está a quilômetros de distância em cidades como Sorocaba, Tatuí, Itapetininga e Bauru, grande parte dos jovens não tem incentivo financeiro e seus familiares quando apoiam, quase sempre não tem condições de custear os estudos, moradia e demais gastos oriundos.

Os artistas em nossa cidade não se restringem ao centro, e alcançam os bairros campesinos. Havendo registros de manifestações culturais oriundas dos tempos dos tropeiros.

Sem seu resgate cultural e valorização da memória, estão a mercê de desaparecerem junto com seus últimos guardiões.

É necessária a presença de cursos técnicos e de formação cultural e artística que fomentem os sonhos, a memória, produção cultural e realidades de toda uma nova geração voltada para o futuro, o conhecimento, o diálogo cultural e desenvolvimento integral do ser humano.

Os textos que a cidade apenas tem demanda humana para cursos: empresariais, tecnológicos e administrativos estão equivocados e ultrapassados, não representam a total realidade das comunidades e população em geral.

Estive visitando alguns grupos e pesquisando sobre o interesse dos jovens, caso houvesse cursos técnicos culturais na cidade e me surpreendi ao ver: uma jovem chorar na possibilidade de isso ocorrer. Demonstrando com esse gesto um desespero velado enquanto: necessidade de formação.

Talvez reunir essa geração que já está a alguns anos lutando por melhorias educacionais e ouvi-los possa trazer luz aos anseios de nossos passados, presentes e futuros artistas.

Vemos uma geração chamada de “Y”, que pretendem e já estão em busca de sua verdadeira profissão, em outros municípios e capitais, pois o jovem “Y” não quer mais aquela área, que “tem” ou “querem” que ele faça, mas sim uma que se identifique, onde haja significado em sua vida e que possa ser feliz atuando. E é esse jovem que guardará as lembranças, memórias e histórias do hoje de nossa cidade, para que a cultura de nosso povo não se perda no tempo e espaço. Um povo sem cultura é como um povo que nunca existiu.

Por Alexandre Mendes

 

 




TEDx sobre educação reúne mentes inovadoras em Curitiba

Dez palestrantes, como José Pacheco, da Escola da Ponte,vão compartilhar ideias sobre novas formas de educar

Quem quiser participar da plateia deve se inscrever o site da organização, que selecionará 100 pessoas

 

As inscrições estão abertas até 21 de fevereiro. Na foto (divugação), José Pacheco, um dos palestrantes.

A Educação é tema de um dos maiores fenômenos mundiais de comunicação da atualidade, o TEDx, em Curitiba (PR), no dia 5 de março. O TEDxPraçaSantosAndradeED segue as diretrizes da Conferência TED, da Califórnia (EUA), que pretende disseminar “ideias que merecem serem espalhadas”, e recebeu o selo Education, que permite o foco no tema educação.

Dez convidados, do Brasil e do exterior, vão compartilhar suas experiências em torno de novas formas de ensinar e aprender, em apresentações no formato tradicional do evento, com duração máxima de 18 minutos.

Palestrantes

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            Luana Lobo (foto:divulgação) e Fernando Botelho (foto: Renato Stockler – Na Lata) serão um dos palestrantes convidados para o TEDxPraçaSantosAndradeED.

“Convidamos pessoas com diferentes olhares sobre a Educação, para mostrar que não há um modelo certo, mas sim várias perspectivas que podem ser aproveitadas e que podem inspirar outros caminhos”, explica Gustavo Scholz, curador do TEDxPraçaSantosAndradeED.

Os palestrantes convidados são:

José Pacheco (Portugal): mestre em Ciências da Educação e fundador da Escola da Ponte;

Jessica Artiles (EUA): designer e educadora, desenvolve projetos inovadores de educação no Massachusetts Institute of Technology (MIT);

Rosely Sayão (São Paulo): psicóloga, consultora em Educação e colunista da Folha de S.Paulo;

Luana Lobo (São Paulo): cineasta, com especialização na University of the Arts London, e diretora da produtora Maria Farinha Filmes;

Ricardo Dória: fundador da Aldeia Coworking e co-fundador da A Grande Escola;

Alexandre Amorim: diretor de projetos e co-fundador da ASID Brasil;

Fernando Botelho: da F123, iniciativa para aumentar o acesso à educação e ao emprego para pessoas com deficiência visual;

Rogê Du Cerrado: disseminador da arte e da cultura popular e co-idealizador da Grande Roda de Tambores;

Kauanna Batista Ferreira: estudante de jornalismo e fundadora da Organização de Desenvolvimento do Potencial Humano;

Aruni Van Amstel: um nativo digital, de 13 anos, que brinca de programar no computador desde criança.

Para participar

Cem pessoas serão escolhidas para assistir pessoalmente ao TEDxPraçaSantosAndradeED. Os interessados devem se inscrever no sitewww.tedxpracasantosandradeed.org, até o dia 21 de fevereiro, explicando os motivos pelos quais devem participar do evento.  Os inscritos serão selecionados por uma comissão, com base na afinidade com o tema e na capacidade de disseminar as ideias, e os nomes escolhidos serão divulgados até o dia 29 de fevereiro.  O ingresso da plateia escolhida será um livro, ou mais, em bom estado.  “Reunir diferentes pessoas interessadas em novas maneiras de ensinar e de aprender é tão importante e enriquecedor quanto ouvir o que os palestrantes têm a dizer”, complementa Gustavo Scholz.

Transmissão ao vivo

Para incentivar ainda mais a reflexão e discussão sobre o assunto, as palestras também serão transmitidas ao vivo, no site do evento e, posteriormente, divulgadas no canal do Youtube do TEDx Talks para o mundo todo.

TED Talks

Os TED Talks tornaram os eventos TED um sucesso mundial, com mais de um bilhão de visualizações, com apresentações de nomes como Bill Gates, Bill Clinton, Bono e Michelle Obama.

Serviço

TEDxPraçaSantosAndradeED – Novas Formas de Ensinar e Aprender

5 de março, às 14h

Capela Santa Maria – Rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro, Curitiba (PR)

www.tedxpracasantosandradeed.org

www.facebook.com/tedxpracasantosandradeed

Sobre o TED

O TED é uma organização sem fins lucrativos que busca disseminar ideias que merecem ser compartilhadas, geralmente na forma de palestras dos principais pensadores da atualidade. Essas palestras acontecem na conferência anual do TED, em Vancouver, Canadá, e estão disponíveis gratuitamente no site ted.com. Já passaram pelo palco do TED nomes como Bill Gates, Jane Goodall, Elizbeth Gilbert, Sir Richard Branson, Phillippe Starck e Daniel Kahneman. Siga o TED no Twitter em  twitter.com/TEDTalks, no Facebook em  www.facebook.com/TED ou no Instagram em instagram.com/ted.

Sobre o TEDx e outras vertentes

As iniciativas abertas e gratuitas do TED destinadas a compartilharem ideias incluem o TEDx, que licencia inúmeros indivíduos e grupos para que esses possam organizar independentemente um evento no estilo TED em suas comunidades; o TED.com, onde novos vídeos são postados diariamente; o projeto Open Translations, que provê legendas e transcrições interativas assim como traduções de milhares de voluntários do mundo todo; a iniciativa educacional TED-Ed; o prêmio anual de um milhão de dólares, TED Prize, que financia indivíduos excepcionais que almejem criar uma mudança no mundo; e o programa TED Fellows, que seleciona inovadores de todos os cantos do mundo para ampliar o impacto de seus projetos e atividades notáveis.

Sobre o TEDxPraçaSantosAndradeED

O TEDxPraçaSantosAndradeED  – Novas Formas de Ensinar e Aprender é focado no tema Educação e reúne pessoas para dividir uma experiência ao estilo TED, mas organizado de maneira independente. O evento tem o objetivo de disseminar as melhores e mais inovadoras ideias e iniciativas relacionadas ao processo de ensino e aprendizado. Grandes ideias têm o poder de mudar o mundo, mas para isso precisam ser compartilhadas com o maior número de pessoas possível.




Curso de teatro está com inscrições abertas em Capão Bonito

Inscrições vão até o dia 29 de fevereiro. Curso é gratuito

 Curso oferece aulas de história da arte, expressão corporal e interpretação.

(Saiu no G1 Itapetininga e Região, da Tv Tem)

Estão abertas as inscrições para um curso gratuito de teatro em Capão Bonito (SP). As inscrições vão até o dia 29 de fevereiro e qualquer pessoa com mais de 15 anos pode participar. Não é necessário ter experiência na área.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Alexandre Mendes, haverá uma seletiva para selecionar os 25 candidatos aprovados para fazer o curso caso o número de inscritos ultrapasse a quantidade de vagas abertas.

O curso tem duração de três anos e será realizado toda quinta-feira, das 19h30 até 22h30. Estão previstas aulas de história da arte, expressão corporal e vocal, interpretação, criação de figurinos e maquiagens.

Para fazer a inscrição, o interessado deve ir até o prédio do ponto de Cultura “Rádio Legal”, que fica na rua Treze de Maio, 25 B, centro. Mais informações pelo telefone: (15) 3543-1539.




Afrânio Mello completa informações solicitadas por um único leitor: 22 arquivos!

Afrânio Mello
Afrânio Mello

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 657, 658 e 659 desta vez sobre as familias COSTA, JESUS, SERAFIM, AMÉRICO e SOUZA!

 

Luciano, finalizando os seus pedidos e ficando, como disse antes, com o RECORDE de solicitações

de sobrenomes.

Foram atendidas integralmente.

22 arquivos enviados em 4 remessas.

Costa…………………… 18 páginas e 3 brasões ;

Jesus……………………  15 páginas e 1 brasão e

Serafim/Serafinus……  1 página e sem brasão.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image002    clip_image006    clip_image004Costa

sobrenome de origem latina. Este sobrenome identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderia derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal em princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.

Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ), afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.

A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIII e que se estende até finais do século XIV

Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.

O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal Dom Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.

De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas». Acima os brasões Costa de Portugal, Espanha (2) e Itália.

Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400, quando a perderam por crimes. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo XXVI – Dos Costas d´esta Ilha de Sam Miguel, que povoaram na Maia, e banda do Norte [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 52, 112, 214]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XVIII – Dos Cortereaes, Costas, Silvas, Monizes, Barretos, & Sampayos, que se conservão na Ilha Terceyra; e no Capítulo XX – Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Costas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Costa. O mesmo se aplica no campo da heráldica.

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Jesus

sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando  na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.

Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.

 

Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.

Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882].

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SERAFIM / SERAFINUS – DICIONÁRIO DE CIRO MIORANZA – PÁGINA 46

 

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 7:08 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: genealogia

Eu sei que Silva é um sobrenome tão comum, quanto Santos ou dos Santos, mas existe algum relato sobre o sobrenome Silva? E se possível também dos sobrenomes:
Lourenço Ignácio
Felix

Em 30/01/2016 16:39, “Afrânio Tintaspig” <afranio@tintaspig.com.br> escreveu:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 633 R 634.

 

Caro Luciano, boa tarde,

Segue o final dos seus pedidos.

Américo ……………… 6 páginas e 1 brasão e

Souza/Sousa………… 40 páginas e 1 brasão.

Espero que fique satisfeito com a remessa.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

AMÉRICO

Origem do sobrenome Americo, país de origem: Italia

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Nobreza: Conti

Escudo e Brasão de Armas da família Americo:
Troncato; al primo, di azzurro a tre monti d’argento uscenti dalla troncatura, sormontato da tre stelle (8) d’oro, ordinate in fascia; al secondo, d’oro a tre sbarre di rosso.

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Cominciato da G.B. di Crollalanza e continuato poscia da suo figlio Goffredo, l’annuario della Nobiltà Italiana con il dizionario storico blasonico delle famiglie nobili italiane ci fà menzione di questa illustre famiglia, originaria del Piemonte. Comparisce con molto splendore frà la nobiltà piemontese questa casata, gli antenati della quale venuti già molti secoli prima in Piemonte, hanno con la loro riputatione apprestata ha discendenti loro onorata strada, trà le maggiori dignità della patria. Alcuni rappresentanti furono conti di San Dalmazzo. Negli atti di archivio si trovano scarsissime notizie su questa casata, solo il blasone e il motto sono riportati nei testi storici. La presenza dell’arma e del motto nella bibliografia documentata della famiglia Americo ci conferma l’avita nobiltà raggiunta dalla casata. Infatti l’origine del motto risale a circa il XIV secolo e deve essere ricercata in quei detti arguti che venivano scritti sui vessilli o bandiere dei cavalieri, esposti alle finestre delle locande in cui questi alloggiavano, in occasione dei tornei, e durante i tornei stessi. Il motto era un pensiero espresso in poche parole facente allusione a un sentimento palese o nascosto, a una qualità, a un ricordo storico, per stimolo al coraggio o onore. Era scelta dal capo della famiglia, dal cavaliere entrante in lizza o data dal sovrano al proprio uomo ligio. Motto della famiglia. Fortitudo pax. Fu costume delle più antiche famiglie, le quali dopo la caduta del Romano Imperio, in quella inondatione de’ Barbari, havendo i loro cognomi, sicome gli studi, e altre cose belle smarrito e restati solo con semplici nomi, trarre di nuovo i loro cognomi, e il loro casato da’ nomi proprii paterni, e de’ maggiori.

PASSADO NO TRADUKKA , TEMOS A TRADUÇÃO ABAIXO.

Iniciada por G.B. di Crollalanza e continuou posteriormente por seu filho Geoffrey, Dicionário histórico da nobreza italiana almanaque blasonico delle famiglie nobili italiane faz menção desta ilustre família, originária de Piemonte. Aparece com muita nobreza de piemontês frà esplendor desta família, os ancestrais dos quais veio já muitos séculos antes em Piemonte, tem com seu riputatione seus descendentes desde que honrou a estrada, entre a maior dignidade nacional. Alguns representantes foram Condes de San Dalmazzo. No arquivo você encontrará notícias muito pouco sobre esta família, apenas o brasão e o lema deve ser dado em textos históricos. A presença da arma e o lema da família documentado bibliografia que Americo confirma lavita nobreza alcançada pela linhagem. Na verdade, fora a fonte do lema data de cerca do século XIV e deve ser procurada nesses ditos espirituosos que foram escritos em banners ou bandeiras dos cavaleiros, exibido nas janelas das pousadas onde eles estavam hospedados, por ocasião dos torneios e durante os torneios. O lema era um pensamento expresso em poucas palavras, fazendo alusão aos sentimentos aparentes ou escondidos em uma qualidade, com uma memória histórica, para estimular a coragem ou a honra. Foi escolhido pelo chefe da família, da cavalaria entrada na disputa ou dada pelo soberano para seu homem leal. Lema da família. Fortitudo pax. Era costume das famílias mais antigas, que após a queda do Império Romano, em que inondatione de Barbari, havendo seus sobrenomes, como estudos e outras coisas bonitas perderam e ficaram sozinho com apenas nomes, retiraram-se seus próprios nomes, sobrenomes e sua linhagem paterna e de.

 

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clip_image002Sousa, Souza

sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família.

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 3:44 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: Fwd: genealogia

Agradecido estou, eu tenho só mais uma curiosidade, referente aos sobrenomes Américo e Américo de Souza.

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Afrânio Mello atinge outra data histórica: 22 arquivos enviados a um mesmo leitor! Nesta publicação as informações sobre as familias BRITO, FELIX, IGNÁCIO, LOURENÇO e SILVA!

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMEROS  638, 639, 640, 641 e 642

 

Prezado Luciano, boa tarde.

Você faz um pedido que , juntamente com o seu outro pedido, totaliza 22 ( vinte e dois ) sobrenomes, fazendo

com que você seja o RECORDISTA de solicitações dentro da coluna de GENEALOGIA  do ROL – Região On Line.

Vou atender em diversas remessas pois é impossível enviar todas.

Brito…………………………  8 páginas e 1 breasão ;

Felix…………………………   4 páginas e 1 brasão ;

Ignácio…………………….   3 páginas e 2 brasões ;

Lourenço………………….. 1/2 página e sem brasão;

Silva………………………….  35 páginas e 2 brasões e mais 2 brasões em separado.

Segue nesta remessa 5 sobrenomes.

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
Tintas Pig

 

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Brito, Britto

sobrenome de origem portuguesa. Trata-se de sobrenome com raízes toponímicas , tirado que foi da vila de Brito, entre o rio Ave e a Portela dos Leitões.

As origens desta família são muito remotas, se bem que ela viesse, como tantas outras, a sofrer bruscas decadências seguidas de rápidas ascensões nas escala nobiliárquica.

Em 1608, concedeu o rei Dom Filipe II (Filipe III de Espanha) a Filipe de Brito Nicote, em paga dos seus muitos serviços na conquista do reino de Pegu e na defesa da fortaleza de Seriam, carta de armas novas.

Armas

De vermelho, nove linsonjas de prata, apontadas e firmadas nos bordos do escudo, postas três, três e três, cada uma contendo um leão de púrpura. Timbre: um dos leões do escudo.

De Filipe Brito Nicote: escudo cortado, sendo o primeiro de vermelho, um castelo de ouro, lavrado de negro, aberto e iluminado de azul, flanqueado de seis bezantes de prata alinhados em pala, três à dextra e três à sinistra; e o segundo de prata, ondado de azul, Timbre: o castelo do escudo, encimado por um dos bezantes.

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Félix

 

sobrenome de origem latina. Nome de homem, por vezes usado como sobrenome, o que caracteriza um patronímico. Do latim Felix, substantivação do adjetivo felix, feliz (Antenor Nascentes, II, 110). Família do Rio de Janeiro, procedente de Belchior Félix [c.1609 – ?], que deixou geração do seu cas., c.1639, com Ana Sarmento (Rheingantz, II, 21). Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a de Jacques Félix, flamengo, que se estabeleceu em Santos, onde cas., a.1575, com uma filha de Jerônimo Dias. Faleceu antes de 1605, deixando geração (AM, Piratininga, 68). Cabe registrar, provável descendente daquele flamengo: outro Jacques Felix, «o Moço» [? -1716], fundador de Taubaté, filho de Jaques Félix, «O Velho», cap. e morador em S. Paulo. Família de origem francesa, à qual pertence Bossuet Sebastien Felix, que passou para Minas Gerais em 1820 (Registro de Estrangeiros, 1808, 116). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Veio a 08.01.1885, José Felix, natural de Portugal, 36 anos de idade, com destino a S. Carlos, SP. Veio em companhia de sua esposa, Thereza Felix, natural de Portugal, 37 anos de idade, e dos filhos: Manoel, natural de Portugal, 9 anos de idade; Antonio, natural de Portugal, 2 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 118 – 08.01.1885].

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clip_image002[3]    clip_image003   Ignácio, Inácio

sobrenome de origem latina. Nome  de homem, também usado na forma de nome de família. Do latim Egnatiu. No grego pós-clássico há Ignátios. Para Nunes, foi originalmente cognome ou apelido, em vista de sua significação, que parece ser a de «fogoso, ardente», se é que deriva de ignis, fogo (Antenor Nascentes, II, 148). Sobrenome de uma família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Manuel Inácio, que deixou geração, registrada na Igreja da Candelária.

Sobrenome de uma família de origem uruguaia, à qual pertence que João Ignácio, peão, que passou a São Pedro do Sul,Rio Grande do Sul, em 1817, vindo de Montevidéu [Registro de Estrangeiros, 1808, 162]. Sobrenome de uma família deorigem italiana, estabelecida no Brasil. Em 10.07.1883, a bordo do vapor Bearn, chegou Crespino Ignacio, natural da Itália, católico, 15 anos de idade, procedente de Genova, com destino a Bragança, Estado de São Paulo [Hospedaria dosImigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 135 – 10.07.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil.

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LOURENÇO

Tratando-se de um patronímico, muitas são as famílias a tê-lo adoptado por apelido sem terem ligações umas com as outras.

A um João Lourenço, aio do conde de Faro, concedeu D. Afonso V por carta de 5 de Setembro de 1475, as armas que aqui se descrevem, galardão dos seus muitos e continuados serviços.

Armas

De azul, três estrelas de oito raios de ouro; chefe edentado do mesmo. Sendo estas armas em absoluto idênticas às dos Borralhos, é plausível que aquele João Lourenço deles proviesse.

Títulos, Morgados e Senhorios

Senhores do Prazo de Souto d’ El-Rei

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Silva

nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

 

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 7:37 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: genealogia

O senhor deve estar a se perguntar, quantos sobrenomes, mas com a vinda de filhos, netos e até bisnetos, agregaram- se outros sobrenomes a Grande Família, segue mais alguns dentro de sua disponibilidade:
Brito
Carvalho
Cardoso
Capelo
Ferreira
Leite
Mariano
Paulino

Em 30/01/2016 19:08, “Luciano Lucas” <lucianolucas77@gmail.com> escreveu:

Eu sei que Silva é um sobrenome tão comum, quanto Santos ou dos Santos, mas existe algum relato sobre o sobrenome Silva? E se possível também dos sobrenomes:
Lourenço Ignácio
Felix