Artigo de Maria Dolores Tucunduva: 'Pensamento de Descartes'

Maria Dolores Tucunduva – Pensamento de Descartes

Maria Dolores Tucunduva: ‘Pensamento de Descartes’

No contexto histórico em que René Descartes viveu, foram observadas profundas mudanças nos contextos político, social e científico da época. A ideia de modernidade estava diretamente relacionada ao sentimento de mudança, através da valorização do indivíduo e a oposição à autoridade da fé.Durante a Idade Média, quase não houve questionamentos sobre as questões filosóficas feitas por leigos, já que a Igreja Católica tinha enorme influência sobre a sociedade e limitava a produção de conhecimento por aqueles que não pertenciam ao clero. Dessa maneira, a filosofia medieval era fortemente marcada pela religião.Contudo, as novas percepções trazidas com o desenvolvimento científico dos séculos XV e XVI, como os novos modelos astronômicos trazidos por Nicolau Copérnico e Galileu  Galilei, que contestavam a visão religiosa medieval de que a Terra era o centro do Sistema Solar, irão motivar uma nova forma de encarar o mundo.Dessa maneira, o pensamento cartesiano está fortemente baseado nesse novo modelo de se fazer ciência, a partir da busca do progresso e conhecimento. Assim, René Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno.Isso se deve ao fundamento de seu pensamento, baseado na “dúvida radical”: o filósofo parte do questionamento “Será que nossos sentidos não nos enganam sempre? O que garante que nossa existência não passe de um sonho?” para assim, chegar  a uma verdade sólida, incontestável. Contudo, deve-se levar em conta que Descartes não era um cético, mas sim, um racionalista que baseava sua filosofia a partir da razão.

Em sua obra Discurso do Método, Descartes afirma que o erro é resultado do mau uso da razão e por isso, seria necessário criar um método que evitasse esse erro, a partir de um procedimento que garantisse o sucesso do conhecimento, pautado por regras e princípios básicos.

Em Discurso do Método,  Descartes faz as seguintes considerações sobre seu método, enumerando as quatro regras básicas:

“Assim, em lugar desse grande número de preceitos que se compõe à lógica, julguei que me bastariam os quatro a seguir, desde que eu tomasse a firme resolução de jamais deixar de observá-los.

A primeira regra é a evidencia: jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal.

A segunda, a regra da análise: dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas partes quantas possíveis e quantas necessárias para melhor resolvê-las;

A terceira, a regra da síntese: conduzir por ordem meus pensamentos, a começar pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para galgar pouco a pouco, como que por graus, até o conhecimento dos mais complexos,.

E finalmente a quarta: fazer em toda parte enumerações tão complexas e revisões tão gerais que eu tivesse certeza de nada ter omitido”.

“Penso, Logo Existo”

A frase “Penso, logo existo” (em latim “Cogito ergo sum”) é uma das mais conhecidas expressões filosóficas. Entretanto, qual é seu significado? Trata-se da conclusão do “argumento do cogito”, em que o filósofo pretende encontrar um fundamento seguro para a construção do “edifício do conhecimento”.

Descartes procurava uma certeza que não pudesse ser contestada pelos céticos, através de um método seguro, reconstruindo seu conhecimento com uma base sólida, racional.

Para isso, é necessário colocar em questionamento tudo aquilo que parece ser uma verdade absoluta, já que, caso haja o menor motivo para a dúvida, toda e qualquer sentença deve ser rejeitada. Dessa forma, a dúvida torna-se um estimulo à certeza, à verdade.Descartes chegou a essa conclusão levando a dúvida “as suas últimas conseqüências”: ele afirma que não podemos confiar em nossos sentidos, já que não podemos saber se vivemos na realidade ou em um eterno sonho. O filósofo argumenta que poderíamos ter sido criados por um “gênio maligno”, que nos engana sobre a existência de todas as coisas.Contudo, Descartes afirmava que “por mais que eu seja enganado, ele jamais poderá  fazer com que eu não seja nada, enquanto eu pensar ser alguma coisa”. Ou seja, “eu penso, eu existo”, a verdade necessária do cogito. Assim, Descartes chegou a conclusão de que se ele estava pensando num certo momento, então sua existência era, naquele momento, certa e real.

As ideias

Desse jeito, Descartes mostrou que a mente é composta por ideias, que ter uma ideia é pensar sobre algo, ou seja, existir. O filósofo argumentava que “As idéias são em mim como quadros ou imagens”. Ele identificou três tipos de ideias:

-as idéias inatas, que não precisam de uma experiência anterior, mas se encontram na pessoa desde o momento de seu nascimento, como as idéias de infinito e perfeição;

-as idéias adventícias, que formamos a partir de nossa experiência e que dependem de nosso modo de sentir o mundo ao nosso redor sensível, podendo levar ao engano ou à dúvida (cada um sente de uma maneira diferente);

-e as idéias factícias, que formamos em nossa mente a partir dos elementos de nossa experiência, como por exemplo a idéia de seres fantásticos que aprendemos nas histórias.

O raciocínio cartesiano, com base nesses diferentes tipos de  ideias pode ser explicado a partir da concepção da existência de Deus, que funciona como a garantia do conhecimento do mundo.

O filósofo aponta que:

“Esse raciocínio parte do reconhecimento da idéia de Deus como um ser perfeito em minha mente, mostrando que essa idéia só pode acontecer porque eu sei que Deus é o símbolo da perfeição, já que não somos perfeitos. Isso, portanto, é uma idéia inata, colocada em mim por Deus, possuindo clareza e distinção, como uma ‘marca do artista’ impressa em sua obra”.

Enviado via iPad de DoloresTucunduva




Genealogia: Afrânio Mello responde gratuitamente pedidos de leitores sobre origens de sobrenomes

Afrânio Franco de Oliveira Mell0: ATENDIMENTO NÚMERO 742

 

Prezada Emilly, boa noite.

Não tenho condições de pesquisar nomes de pessoas e sim sobrenomes.

Az vezes os nomes que as pessoas procuram e consultam saem nessas

minhas pesquisas e, não é este o caso.

Pesquisa difícil e demorada.

Envio o que consegui.

CIPRIANO/CYPRIANO.…………. 4 páginas e 1 brasão e mais 3 brasões em separado para

confecção de quadros.

Você deve procurar na Hospedaria dos Imigrantes do Rio de Janeiro mas, para isso, deve

saber a chegada deles no Brasil.

Abaixo um resumo.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image001 Cipriano, Cypriano

sobrenome de origem latina. É de grande intelectualidade, és intenso em suas emoções, trata de ajudar a todos os que o necessitem e requerem dele. Antiga família Ghibelina, que teve no século XII o Consulado Fiorentino.Sendo em 1292 foi uma família de destaque entre os magnatas toscanos, mas permaneceram excluídos do serviço público até 1415. Em 1426 um julgamento do Capitano algumas testemunha declararam que eram rebeldes contra o governo local, Giovanni e Paolo Cipriano, e foram condenados a perder todas as suas posses. Porém, eles obtiveram a chance de fugirem para a ilha de Córsega e onde viveram decentemente em Capo Corso tendo ambos um cargo público. Cipriano ou Cypriano é um nome próprio masculino de origem latina. Vem do latim Ciprianis. Seu significado é: natural ou habitante de Chipre.

Segundo antigos documentos, o apelido aragonês Cebrián tem sua origem no nome próprio latino Ciprianis, em castelhano, italiano e português é Cipriano ou Cypriano, que depois se converteu em Ciprián e mais tarde em Cebrián. Seus ramos mais antigos aparecem em Aragão (Aragón), desde donde se estenderam pelo resto da Espanha e Portugal. Assim, na Gran Enciclopedia de Aragón se pode ler que foram os Cebrián uma antiga família nobre aragonesa, estabelecida em Magallón e Bastarás, donde se lhes documenta no século XVII. Mais tarde se lhes documenta em Rodellar (1774) e Morrano (1807). O documento mais antigo que faz referência a esta família é um privilégio de reconhecimento da fidalguia, dado por Don Jaime II de Aragón em 1301 a dois filhos de Domingo Cebrián, prefeito de Monzón. Todos os ramos desta linhagem de Cebrián têm como certa uma tradição que lhes faz descender do lugar de Ipas, distante 5 km da cidade de Jaca, donde teria esta família casa solar e muitos bens. Os dados contidos no “Diccionario de Heráldica Aragonesa” confirmam o dito anteriormente pela dita obra, se documenta aos Cebrián orifinários do lugar de Ipas, em outras povoações aragonesas como Ayerbe, Banariés, Cuarte, Chimillas, Belsué, Torresecas, Monzón, Perales de Alfambra, Zaragoza, Alcorisa e Arcos.

 

 

Registra-se Maria Nicola Cipriano, nascida em 1810, Terlizzi, Baria, Itália; casou-se em 1829 com Francesco de Marco. Teve um filho: Gioacchino de Marco.

Registra-se João Cipriano, nascido em 1871, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal; casou-se com Carlota Henriques em 25.11.1901, Santa Tereza, São Vicente, Leiria, Portugal.

Registra-se Antônio Cipriano, nascido em 1871, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal; casou-se com Ângela Joana Santa em 22.05.1901; filho de Francisco Cipriano e Francisca Henriques.

Registra-se António de Sousa Cipriano, nascido em 1880, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal; casou-se com Emília Ventura em 1903; filho de Teodoro de Sousa Cipriano (nascido em 24.01.1838 e falecido em 10.01.1902) e Felicidade Branca.

Registra-se Manuel de Sousa Cipriano, nascido em 1778, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal; filho de Francisco de Sousa Cipriano nascido por volta de 1750 na mesma localidade.

Registra-se Joaquim Pereira Cipriano, nascido em 1881, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal; casou-se em 1905 com Maria Vicencia; filho de Manuel Pereira Cipriano e Maria Moirata.

Registra-se Manuel Pereira Cipriano, nascido em 07.01.1845, Alpedriz, Nsa Sra Esperança, Leiria, Portugal e falecido em 1907; casou-se em 1866 com Maria Moirata; filho de José de Sousa Cipriano (nascido em 1820) e Maria Henriques

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Olá meu nome é Emilly Cipriano de Souza,gostaria de saber a origem de minha familia do Piauí,

estou pensando em futuramente tirar a Segunda nacionalidade. Nome do meu avô : Emanuel cipriano

marcellino de Souza,meu pai: Adalberto Cipriano de Souza.

Abraços

Afrânio

 

From: Afrânio Mello

Sent: Monday, June 13, 2016 5:27 PM

To: emillycipriano@hotmail.com

Cc: Rol – Regiao On Line ; Afrânio Mello

Subject: Genealogia

 

 




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família Marvila

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 743

 

Prezada Lady Bug, boa noite.

É uma pena, mas não faço pesquisa de pessoas, principalmente os mais apurados

pois exige uma busca muito grande em Cartórios, Igrejas e Cemitérios e para isso

é preciso nomes completos de pai e mãe bem como datas de nascimento e de falecimento.

O faço para você é encaminhar o arquivo completo do sobrenome MARVILA.

MARVILA……………   3 páginas e 1 brasão.

Veja que no arquivo tem uma referência a uma Maria Rigali Marvila, anotado em vermelho e

o de uma família originária do Espírito Santo.

Creio que deva começar a procurar por essa família que é de data mais recente.

Espero ter contribuido com sua pesquisa.

Veja que tem um belo Brasão esse sobrenome.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

clip_image002Marvila, Marvilla

sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de origem toponímica. Os primeiros que usaram esse sobrenome eram pessoas oriundas da freguesia de Marvila na região metropolitana de Lisboa, Portugal. O sobrenome se espalhou para outras regiões da Europa, especialmente Espanha e França.

Registra-se Francisca Rigali Marvila, nascida em 17.01.1853, La Jonquera, Gerona, Catalunha, Espanha; filha de Pedro Rigali Dautaner e Rosa Marvila Alvenir que nasceu em 1830, Bajés, França; filha de Francisco Marvila e Maria Alberni. Francisca teve os seguintes irmãos: Maria Rigali Marvila, nascida em 1855; Amadeo Rigali Marvila, nascido em 1857 e Isabel Rigali Marvila, nascida em 1860.

Registra-se Benedito Marvila, nascido em 26.12.1921, Vila de Itapemirim, Espírito Santo, Brasil e falecido em 06.06.1986, Cariacica, ES, Brasil; casou-se em 1949 com Madalena de Souza Pereira, Vila de Itapemirim, ES, Brasil.

Registra-se Giovanna Marvilla, nascida em 1818, Pozzallo, Ragusa, Itália; casou-se em 1838 com Calogero Antonio Scala. Teve três filhos: Natalia Scala, nascida em 1840, Antonio Scala, nascido em 1844 e Maria Scala, nascida em 1846.

Registra-se Baulina Marvilla, nascida em 1812, Pozzallo, Ragusa, Itália; casou-se em 1830 com Gavino Liagono Loremia.

Registra-se Hanna Marvilla, nascida em 1777, Inglaterra; casou-se em 1790 com Joseph Barkley na Pennsylvania, Estados Unidos. Faleceu em 25.07.1834, Edgar, Illinois, Estados Unidos. Teve um filho: Hugh Barkey, nascido em 1792, Pennsylvania, Estados Unidos.

 

Registra-se Olindo Antonio Marvilla, nascido em 04.07.1899, Itapemirim, ES, Brasil e falecido em 16.02.1982; filho de Emílio Antonio Marvilla, nascido em 1870, Itapemirim, ES, Brasil e Ana Maria do Espírito Santo, nascida em 1878, Itapemirim, ES, Brasil; casou-se em 1918 com Marphiza Trindade em Itapemirim, ES, Brasil.

Registra-se Ignes Margarida Leonida Marvilla, nascida por volta de 1850, Lisboa, Portugal, imigrou para o Rio de Janeiro, Brasil, em 1898, junto com seu esposo Pedro Carlos Ferreira, sua filha Maria Paulina Fernandes da Matta e seus netos, Carlos Frederico da Rocha, Antonio José Coelho da Rocha Sobrinho e Bernardina Maria da Cunha.

 

From: Lady Bug

Sent: Friday, June 03, 2016 12:31 AM

To: afranio@tintaspig.com.br ; Joana Duarte

Subject: A respeito da família Marvila.

 

Bom dia senhor Afrânio,

estou escrevendo esse e-mail porque em uma busca pela internet sobre a origem da minha família, encontrei uma página onde o senhor disponibilizava um relatório sobre a família Marvila ( http://www.jornalrol.com.br/genealogia-afranio-mello-fornece-informacoes-sobre-a-familia-marvila/ ). Gostaria de saber se o senhor poderia fazer um levantamento mais apurado sobre meus ancestrais em particular. Neste caso, seria sobre a família da minha avó paterna, Maria Marvila. Tudo o que sei sobre ela é que veio do ES para o RJ e como ela faleceu na minha infância, não pude descobrir mais sobre seu passado.

As informações que preciso é com relação aos pais dela, ou avós, se são imigrantes, pois estou interessada em solicitar a cidadania portuguesa.

Bom, se for possível, eu ficaria imensamente grata, mas se não for possível, eu entenderei perfeitamente também.

Agradeço desde já por sua atenção em ler esse e-mail de uma desconhecida.

Att,

Joana Duarte.




Final do Desafio Inova Paula Souza de Ideias e Negócios será nesta quarta-feira, 15

No total, 15 finalistas disputam o prêmio que tem como objetivo revelar iniciativas de Etecs e Fatecs com potencial para formação de novas startups

O grande vencedor do 3º Desafio Inova Paula Souza de Ideias e Negócios será conhecido nesta quarta-feira, dia 15. A final da competição terá início às 9 horas e será realizada na sede do Centro Paula Souza, na Capital. O evento é gratuito e aberto ao público. As apresentações dos estudantes e a premiação serão exibidas ao vivo no site da Agência Inova Paula Souza.

Cada um dos 15 finalistas terá três minutos para apresentar seu projeto a uma comissão composta por empresários e especialistas. Eles avaliarão as melhores propostas inovadoras que irão concorrer a troféus e certificados. O objetivo é revelar iniciativas de Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais com potencial para formação de novas startups.

Na abertura, haverá uma mesa-redonda sobre Empreendedorismo e Ambientes de Inovação, com a participação da Endeavor Brasil, organização não-governamental de apoio à cultura empreendedora, e do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo.
Torneio estadual

Os projetos finalistas foram selecionados após vencerem as etapas regionais do Desafio. Mais de 3 mil candidatos se inscreveram no início da competição. Os critérios para seleção levaram em consideração poder de inovação, competitividade e condições de inserção no mercado, a partir de um planejamento de negócios elaborado pelos estudantes.

As propostas de novas startups abrangem áreas como tecnologia da informação e processos industriais, atendendo inclusive setores em expansão, voltados à sustentabilidade ambiental e otimização do uso de água e energia. No concurso anterior, de 2015, o prêmio principal foi conquistado pela Etec Prof. Carmelino Corrêa Jr., de Franca. Um grupo de alunas desenvolveu uma pele artificial para transplantes em humanos a partir da derme de porcos.
Conheça os finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza:
Aplicativo mobile de aprendizado e gestão escolar através do uso da gamificação
Etec Prof. Idio Zucchi – Bebedouro
Jogo de perguntas e respostas para estudantes sobre conteúdos pedagógicos. Utiliza os resultados como ferramenta de apoio à gestão escolar. Veja vídeo

Bicicleta Magnética 
Etec Albert Einstein (São Paulo – Capital)
Sistema magnético composto por ímãs instalados na roda da bicicleta com o intuito de ampliar em até três vezes o rendimento do esforço do ciclista. Veja vídeo

Bicicletário Automatizado        
Fatec São Bernardo do Campo – Adib Moises Dib
Estacionamento de bicicletas inspirado em conceito japonês que organiza e armazena os veículos de forma automatizada. Identifica o usuário via cartão eletrônico. Veja vídeo

Cadeira Infantil Veicular Inteligente 
Fatec Santo André    
Módulo instalado em cadeira infantil que envia mensagens para o celular do motorista quando uma criança é esquecida dentro do carro. Veja vídeo

Célula de combustível auxiliar para carros
Etec Aristóteles Ferreira – Santos
Tanque auxiliar com solução a base de água e soda cáustica para produção de gases que aumentam o desempenho do motor e geram economia de combustível. Veja vídeo

Detect4 – Detecção e prevenção contra explosão por vazamento em quatro etapas
Etec Júlio de Mesquita – Santo André
Dispositivo com sensor que detecta vazamento, aciona um alarme e interrompe automaticamente o fornecimento de gás e energia elétrica. Veja vídeo

Economic Shower   
Etec Tenente Aviador Gustavo Klug – Pirassununga
Sistema automatizado de abertura e fechamento do registro do chuveiro com um sensor que pausa o fornecimento de água quando a pessoa dá um passo para trás para se ensaboar. Veja vídeo

Ecoo-Jahu – Tecnologia para medição de volumes de represas
Fatec Jahu
Equipamento portátil e de baixo custo para estimar quantidade de água em reservatórios. Utiliza uma pequena embarcação autônoma e envia os dados por celular.  Veja o vídeo

Energia Líquida – EL42U 
Fatec São Carlos
Sistema que aproveita o movimento da água em chuveiros e torneiras residenciais para gerar energia elétrica em pequena escala para acendimento de luzes e recarga de baterias. Veja vídeo

O Apagaluz – Sistema de economia de energia        
Fatec Piracicaba  
Sistema elétrico de baixo custo que controla o fornecimento de energia no ambiente conforme a ação de travamento da fechadura da porta. Veja vídeo

Produção de tinta com adição da borra de tinta       
Etec de Suzano
Processo de produção de tinta a partir de sua própria borra. Reaproveita o rejeito da produção industrial para diminuir custos e minimizar danos ambientais. Veja vídeo

Rede de soluções em gestão e tecnologia       
Fatec Sertãozinho
Criação de uma rede de referência em gestão e tecnologia envolvendo estudantes e professores para produção de softwares e outras soluções para organizações públicas e privadas. Veja vídeo

Sistema GPA   
Fatec Jales       
Software personalizado para gestão de processos em cooperativas agrícolas. Integra e registra informações sobre os cooperados para auxiliar em decisões estratégicas. Veja vídeo

Sistema Inteligente de Reutilização de Água (SIRA)
Fatec Itapetininga
Equipamento doméstico que trata e armazena automaticamente a água do chuveiro utilizada no banho para reaproveitamento na descarga do vaso sanitário. Veja vídeo 

VivBem    
Fatec Taquaritinga
Plataforma online que auxilia médicos e familiares na identificação de quedas de pessoas idosas, gestantes, pacientes no pós-cirúrgico e pessoas com mobilidade reduzida. Veja vídeo
Veja galeria no Flickr com fotos do Desafio Inova do ano passado.

 

Foto: Divulgação

Vencedores da edição passada do Desafio Inova Paula Souza
de Ideias e Negócios durante a cerimônia de entrega do prêmio




Artigo do Dr. José Otávio Vasques Ayres: 'Terceira Idade – problemas de ouvido'

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES : ‘TERCEIRA IDADE – PROBLEMAS DE OUVIDO’

médico ouvido

ORELHAS
Ferimentos que não cicatrizam devem ser examinados, pela possibilidade de câncer de pele, especialmente em pessoas de pele mais clara e que se expuseram muito ao sol.

OUVIDO EXTERNO
ROLHA DE CERUME. Com a idade aumenta a ocorrência de rolha de cerume, que produz perda de audição e zumbido. Algumas vezes pode predispor à infecção do ouvido externo. Em caso de acúmulo, remover sempre com um médico especialista. DICA: não colocar hastes flexíveis (cotonetes) pois empurram o cerume mais para dentro , podem promover infecções e até mesmo a perfuração timpânica.

OUVIDO MÉDIO
OTITE MÉDIA AGUDA: a queda de imunidade, que provem do envelhecimento, favorece o surgimento de infecção de ouvido médio , especialmente durante quadros de gripe ou resfriado. DICA: nestes quadros de gripe ou resfriado, lavar bastante o nariz com soro fisiológico, pois a infecção vai do nariz para os ouvidos.

OUVIDO INTERNO
Com o passar dos anos, temos uma somatória de fatores que propiciam alterações de funcionamento do ouvido interno: o próprio envelhecimento do órgão auditivo (cóclea) e do labirinto. Também podem contribuir alterações comuns na faixa etária, como: Diabetes, hipertensão arterial , elevação de triglicérides, colesterol, ácido úrico. O uso de alguns medicamentos: AAS, anti-inflamatórios, diuréticos, anti-hipertensivos, antibióticos, quimioterapia, sildenafil (viagra) e outros. Tabagismo também contribui para o quadro. Alterações da cóclea promovem perda de audição e zumbidos. Alterações de labirinto produzem vertigem, tonturas, náuseas e vômitos. DICA= Manter sob controle as alterações descritas, com controle médico frequente.

PERDA DE AUDIÇÃO
É denominada PRESBIACUSIA . Ela ocorre por: 1 Degeneração da cóclea que é o órgão auditivo. A pessoa vai escutando cada vez menos, sendo mais intensa nos sons agudos, ficando mais difícil de escutar as consoantes do que as vogais. Neste caso, a princípio, escuta-se bem, mas confunde-se, por exemplo, pato com lado, dado, fato. 2 Perda da discriminação da audição: ocorre por alteração da parte neurológica da audição. A pessoa escuta, mas não compreende o que foi falado. TRATAMENTO: não há tratamento medicamentoso. Quando for necessário, deve-se usar aparelho auditivo.

QUANDO INDICADO, PRECISO REALMENTE USAR O APARELHO AUDITIVO? Ainda existe preconceito e resistência ao uso de aparelhos auditivos. Este é um problema que vivencio com frequência. Não devemos esperar um quadro severo de perda da audição para iniciar o uso de aparelhos auditivos! A partir de um determinado nível de perda, começa a ocorrer uma diminuição irreversível da região cerebral utilizada para a audição. Quando aguardamos tempo demais, ocorre o prejuízo da compreensão do que foi ouvido: mesmo colocando aparelho, a pessoa escuta, mas já não compreende. Este prejuízo vai além. A perda desta área cerebral implica em perda de outras áreas, levando à perda cognitiva, ou seja, acelera a degeneração cerebral senil !! Escutar bem ajuda manter o funcionamento do cérebro !! Por isto, quando o otorrinolaringologista indicar o uso do aparelho auditivo, ele é realmente necessário. Muitas pessoas adiam até não mais conseguir comunicar-se. Neste momento a adaptação já fica bastante prejudicada.

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES




Artigo de Celso Lungaretti: 'QUEM JUSTIFICOU A CHACINA DO 'CHARLIE HEBDO' É CÚMPLICE MORAL DO MASSACRE DE ORLANDO'

CELSO LUNGARETTI: ‘OS TERRORISTAS ISLÂMICOS SÃO RÉPROBOS DA HUMANIDADE!’

 

 


Orlando, EUA: 50 mortos em nome da volta à Idade Média.
Meus leitores habituais já sabem que tenho ojeriza profunda aos fanáticos religiosos que exumaram e exacerbaram o terrorismo clássico. Vale a pena explicar os motivos.
Ao contrário de considerável parcela dos articulistas ditos de esquerda, li muito Marx, Engels, Lênin e Trotsky nos meus anos de formação política. E aprendi que a abolição do capital e o fim da sociedade de classes seriam o coroamento da marcha civilizatória, o final de uma longa caminhada das trevas para as luzes, do tacão da necessidade para a plenitude da liberdade.
Então, como os autores citados, só posso considerar patética a tentativa de fazer o relógio da História retroceder à Idade Média, quando os pastores de cabras aceitavam que a idiotia religiosa regesse cada esfera da vida social e da moral individual, e acreditavam que dizimar infiéis lhes abriria as portas do paraíso.
Barbárie cega e faca amolada
Desde o aiatolá Khomeini, sou totalmente contrário ao oportunismo da má parte da esquerda que, trocando o marxismo pela geopolítica, alinha-se com os inimigos da civilização, apenas porque, casualmente, estão na contramão de EUA, Israel, França ou qualquer outro vilão da vez.
Quem justificou a chacina do Charlie Hebdo é cúmplice moral da matança na cidade estadunidense de Orlando. Considero simplesmente aberrante a esquerda, filha do iluminismo, dar as mãos a quem quer anular o iluminismo e todas as suas consequências!
Também me irrita profundamente a forma como os terroristas de Alá ajudam a indústria cultural a incutir no cidadão comum a paranoia face aos diferentes. Num momento em que o capitalismo putrefato o expõe aos piores rigores econômicos e à vingança da natureza, a existência de um bicho papão é mais do que conveniente para quem pretende mantê-lo submisso e conformado, encarando as catástrofes climáticas como fatalidades, a desigualdade como ordem natural das coisas e a polícia como protetora, suportando sem chiar as  agruras nossas de cada dia.
Morticínios fazem lembrar os horrores nazistas
O que a indústria cultural insidiosamente incute nos seus públicos, martelando sem parar? A sensação de que tudo vai bem na vidinha de todos até que surge qualquer ameaça externa, como assassinos seriais, zumbis ou… terroristas. Os papalvos devem prezar a normalidade e temer unicamente aquilo que a quebre. É onde se encaixam, como uma luva, as bestiais matanças perpetradas pelo Estado Islâmico.
Desconheço autoproclamados inimigos do sistema mais convenientes para o dito cujo do que os carniceiros de Alá. O ataque pirotécnico da Al Qaeda ao WTC deu pretexto a uma longa e terrível temporada internacional de estupro dos direitos humanos, da qual finalmente estávamos emergindo quando o EI entrou em cena para fornecer novos e valiosos trunfos propagandísticos para os trogloditas da direita. Se depender dos jihadistas, a guerra ao terror nunca acabará.
Por último, os verdugos de Alá, com seus atentados covardes contra civis e suas repugnantes execuções de prisioneiros, agridem de tal forma a sensibilidade dos cidadãos equilibrados que facilitam a disseminação de preconceitos contra qualquer forma de resistência armada a governos totalitários.
Execução por apedrejamento: crueldade extrema!
A direita deita e rola nesse clima de rancor cego, que propicia a satanização dos combatentes que, em situação de extrema inferioridade de forças, desafiaram heroicamente o terrorismo de estado nos anos de chumbo; propiciou a satanização de Cesare Battisti, mediante a afixação de um rótulo que nem sequer fora utilizado no momento dos acontecimentos (a Justiça italiana não o acusou nem condenara como terrorista). Serviu para socar-nos goela adentro uma lei que permitirá enquadrar as mais inofensivas formas de protesto como crimes gravíssimos.
Sou veterano de uma organização armada que erigia como inimigos apenas os torturadores, assassinos e dirigentes da ditadura militar, fazendo tudo para evitar que civis e os inconscientes úteis apanhassem as sobras dos confrontos. Preferíamos sacrificarmo-nos do que sacrificar os inocentes. Então, é chocante ao extremo para mim constatar a falta de um mínimo resquício de solidariedade, de compaixão, de empatia com outros seres humanos, nesses autômatos de Alá.
Os atentados do ano passado em Paris e o que acaba de ser desfechado em Orlando foram típicos de nazistas, de psicopatas! Os que matam humoristas por fazerem blague com a sisudez dos fanáticos e homossexuais porque encontram o amor de uma forma diferente da prescrita por um mercador em meio à barbárie e às trevas do primeiro milênio, não passam de réprobos da humanidade!
Há 6 meses em Paris: restaurantes como alvos!
A abordagem psicanalítica do escritor português João Pereira Coutinho (vide íntegra aqui) tem tudo a ver:
…quando olho para o rosto dos terroristas, o que vejo é a felicidade da matança. Eles não matam apenas por uma religião (que mal estudaram) ou por razões geopolíticas (que nem sequer entendem).
Eles matam porque gostam de matar… A parte bestial do ser humano não pode ser abolida da nossa natureza… Quando provamos a loucura da guerra, emergimos como o primeiro homem, o homem das cavernas.
…embalados pelo conforto da paz, somos incapazes de entender, muito menos aceitar, a felicidade (…) de homens como nós que provaram e gostaram do sangue. E que exatamente por isso querem mais e mais e mais –até que a morte nos separe.



'Aprender História é brincadeira'

Aprender História é brincadeira na EMEF. Cel. Esmédio

 
Aprender História pode ser uma atividade lúdica e interessante. Ao menos é assim com os alunos dos 7ºs anos da EMEF. Coronel Esmédio, em Porto Feliz (SP).
Aproveitando a temática desenvolvida durante o bimestre – Expansão Islâmica, Incas, Maias e Astecas – os alunos desenvolveram jogos de tabuleiros, cartas e RPG (Role-Playing Game ou Jogo de Interpretação de personagens), os quais foram apresentados, para avaliação, nos dias 8 e 9 de junho. Os jogos, além de possuírem a estética relacionada aos temas históricos, possuem regras que relembram as situações vividas no passado.
O projeto se desenvolveu numa parceria do professor de História Carlos Carvalho Cavalheiro com diversos parceiros da comunidade, tanto interna quanto externa à escola. O apoio da equipe Gestora, liderada pela diretora Ernides Martelini e vice-diretora Carine Dumont, além da coordenadora pedagógica Carolina Botignon foi o primeiro
passo para que a proposta pudesse criar vida.
Outro apoio essencial foi dado pelo bibliotecário José Eduardo Bertoncello que além de criar uma página na internet para comunicação entre a Biblioteca Municipal e os alunos, forneceu ainda toda a estrutura básica para a criação dos jogos, com a explicitação passo a passo de como deveria ser “construído” um jogo. A participação dos pais dos alunos também foi importante nesse processo todo, quer acompanhando os estudantes durante as orientações na Biblioteca Cesário Motta Junior, quer auxiliando em casa na realização da tarefa que envolveu pesquisa e a construção dos jogos.
A atividade foi realizada com sucesso e os jogos surpreenderam pela criatividade e envolvimento dos alunos. Por exemplo, um jogo de xadrez foi criado todo com motivação referenciada no Império Inca. Assim, em vez da tradicional peça do “cavalo”, esta foi substituída pela lhama, animal que vive na região andina, onde os incas habitavam. Do mesmo modo, o rei foi “convertido” no Imperador Inca e assim por diante. Os alunos moldaram as peças, uma a uma, em argila.
Outro jogo de tabuleiro e cartas que serve como exemplo foi um sobre a Expansão Islâmica, no qual os estudantes se restringiram a um fato histórico específico, a Batalha de Poitiers, ocorrida em 732, na qual Carlos Martel, liderando o exército franco, venceu os mouros que tentavam expandir seu império que já atingira a Península Ibérica. Utilizando-se de uma estratégia militar, Carlos Martel fez com que suas tropas permanecessem num local elevado e combateu a cavalaria dos muçulmanos apenas com infantaria, um dos raros casos na História. Os estudantes, assim, fizeram uma maquete do local de batalha, assentando o tabuleiro do jogo em cima dessa maquete.
Desse modo, de forma significatvia, os estudantes ficaram mais estimulados a pesquisar a História afim de construir os jogos.