Fatecs prorrogam inscrição para o Vestibular 

A inscrição foi prorrogada até  dia 13

A inscrição para o processo seletivo das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo para o segundo semestre de 2016 foi prorrogada até as 15 horas da próxima segunda-feira, 13 de junho.

Para se inscrever, exclusivamente pelo site www.vestibularfatec.com.br, o candidato deve preencher a Ficha de Inscrição e o questionário socioeconômico, imprimir o boleto e pagar a taxa no valor de R$ 75 (em dinheiro) em qualquer agência bancária.

O Vestibular oferece 15.325 vagas – esse número inclui 1.800 vagas para a modalidade a distância – distribuídas entre as 66 Fatecs. O exame será no domingo 3 de julho.

Novidade

* Três Fatecs vão ampliar os cursos oferecidos:

Fatec Barueri – Logística (40 vagas, tarde);

Fatec Itapetininga – Gestão Ambiental (40 vagas, manhã);

Fatec São Sebastião – Logística (40 vagas, manhã. As disciplinas do
4º ao 6º semestres serão ministradas no período noturno).

Inscrições

Para concorrer a uma das vagas do Vestibular, o candidato deve ter concluído ou estar cursando o Ensino Médio ou equivalente, desde que no ato da matrícula comprove a conclusão do curso.

No ato da inscrição é possível escolher um curso em primeira opção e colocar como segunda opção: o mesmo curso (presencial ou EaD) de primeira opção em outro período na mesma Fatec; ou o mesmo curso (presencial ou EaD) de primeira opção em qualquer período de outra Fatec; ou ainda qualquer curso (presencial ou EaD) com o mesmo conjunto de disciplinas prioritárias (a relação dos cursos estará nainternet no momento em que o candidato for definir a segunda opção), em qualquer Fatec e período.

O candidato com deficiência, que precise de condições especiais para fazer a prova, deve mencionar sua necessidade na ficha de inscrição eletrônica. É necessário encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, por meio de um link específico na área do candidato até as 15 horas do dia 13 de junho.

O Manual do Candidato, que traz datas, normas e orientações para o processo seletivo, está disponível no site para download gratuito.

Inclusão Social

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final obtida no exame, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a oriundos da rede pública. Se o candidato estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus.

É indispensável que o candidato verifique se realmente tem direito à pontuação acrescida, pois a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida caso as informações não atendam às condições estabelecidas em sua totalidade.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo sitewww.vestibularfatec.com.br

Guia das Profissões Tecnológicas

O Centro Paula Souza lançou o Guia das Profissões Tecnológicas,publicação que apresenta os 72 cursos superiores de tecnologia oferecidos pelas Fatecs, na última sexta-feira, dia 3.

Uma das propostas do Guia é oferecer ao vestibulando a chance de conhecer quais assuntos serão estudados durante a graduação tecnológica. Com essa informação, o candidato poderá escolher o curso mais adequado ao seu perfil e às suas expectativas. O manual destaca também as possibilidades de cada carreira e exemplos de atuação do tecnólogo no mercado de trabalho.




Artigo de Sergio Diniz da Costa: 'Mariposas e Borboletas'

Sergio Diniz da Costa
Sergio Diniz da Costa

Sergio Diniz da Costa: ‘MARIPOSAS E BORBOLETAS’

 

            O centro das cidades, nos dias úteis e no horário comercial, concentra uma quantidade significativa da população que, em sua roda-viva diária, dirige-se ao trabalho, às compras, para realizar algum negócio específico ou, ainda, simplesmente, como alguns aposentados, sentar nos bancos da praça para prosear ou apreciar a movimentação das pessoas.

Eu sempre gostei de andar pelas ruas do centro da minha Sorocaba. Principalmente após a aposentadoria e, com ela, me dedicar exclusivamente à carreira literária.

Uma das vantagens de não precisar mais ‘matar um leão por dia’ ─ prática essa metaforicamente incorreta, aliás! ─ é, justamente, ter a liberdade de se fazer o que mais gostamos. No meu caso, observar as pessoas, tentando captar o que pensam ou sentem. Um verdadeiro trabalho de ‘investigador da alma humana’!

Há algum tempo, comecei a observar uma, em particular. Uma mulher! Postada sempre na mesma esquina, da mesma rua. Todavia, sem qualquer produto visível, supostamente sendo colocado à venda.

Idade imprecisa, nem jovem ou velha, demais.

O corpo, muito longe do que, hoje, parece ser ─ ou fazem-nos acreditar que o seja ─ o ‘ideal’, ditado pela Moda.

As roupas, aparentemente de grife nenhuma e um tanto quanto exíguas, deixando à mostra um pouco mais aquilo que pessoas mais recatadas e conservadoras considerariam ‘aceitável’.

O rosto, carregado com uma maquiagem feita sem arte, talvez por ter sido produzida com produtos baratos ou por pura falta de conhecimentos desse ofício.

O rosto, refletindo um brilho no olhar que me pareceu enigmático, e um sorriso que, num primeiro momento, me pareceu malicioso.

E ali, na mesma esquina, da mesma rua do centro, ela parece mais um detalhe da paisagem urbana. Um detalhe que, provavelmente, poucos notam ou se detêm nele.

O olhar brilhante e o sorriso, misteriosos, maliciosos, porém, aos poucos foram me mostrando que se detinham em algumas pessoas em especial: os homens!

Ao ter essa percepção, finalmente percebi a realidade de sua presença: ela era o próprio produto colocado à venda! E, imediatamente, lembrei-me da primeira vez que ouvi um adjetivo aplicável a esse tipo de mulher: ‘mariposa’!

Mariposa! Mariposa!… Uma mariposa ali, no centro da cidade.
E em plena luz do dia!

Passei, então, a refletir sobre a palavra e do inseto que a representa. E me lembrei de uma aula de Biologia, quando estudávamos os insetos.

As mariposas ─ as de maior tamanho, também conhecidas como ‘bruxas’ ─, fazem parte da ordem científica Lepidoptera, que significa ‘asas escamosas’. O nome deriva das escamas que caem das asas em forma de pó quando tocadas. A maioria delas tem hábitos noturnos.

Lembrei-me, também, que as mariposas têm muito em comum com as borboletas. Ambas fazem parte da mesma ordem científica e começam suas vidas como lagartas famintas antes de se transformarem em suas versões adultas, voadoras. E ambas se alimentam do néctar das flores.

As mariposas e as borboletas, todavia, têm algumas diferenças. Uma delas é o comportamento das mariposas de voar em círculo em torno das luzes (fototaxia), particularmente as artificiais, comportamento esse ainda não totalmente explicado pela ciência.

Ademais, há diferenças, entretanto, de natureza simbólica. A borboleta é considerada o símbolo da transformação, da felicidade, da beleza, da inconstância, da efemeridade da natureza e da renovação. E, para a psicanálise moderna, é o símbolo do renascimento. A mariposa, por sua vez, por ser um inseto geralmente de hábitos noturnos, simboliza a morte, bem como a força destruidora da paixão.

Voltando dessa ‘aula de reminiscências’, observei, mais uma vez, aquela mulher. Olhei mais atentamente para seu rosto. E, de repente, tive a impressão de que aquele olhar ainda detinha um brilho, mas era uma cintilação diferente, distante. E o sorriso já não mais me parecia malicioso, porém, ingênuo.

Nesse momento, parecia que não via mais uma mariposa, mas uma lagarta; uma lagarta que talvez um dia poderia ter escolhido se transformar numa borboleta. Uma borboleta leve, multicolorida, admirada!

E a única luz, em direção à qual voejaria, seria a do sol.

Aquela esquina, daquela rua, seria tão somente um lugar por onde ela passaria e, momentaneamente, pousaria, até que algum transeunte, um poeta a notasse.

E sobre ela escreveria ‘O Poema da Libertação’!

 




Estado cria Etec em Santa Cruz das Palmeiras

O governador Geraldo Alckmin assinou ontem, dia 7, decreto criando a Escola Técnica Estadual (Etec) de Santa Cruz das Palmeiras, na Região de Campinas.

 

O texto foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado. Com isso, o Centro Paula Souza passa a administrar 220 Etecs, distribuídas em 162 municípios paulistas.

A escola recém-criada iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2015 como classe descentralizada da Etec Dr. Francisco Nogueira de Lima. Atualmente,156 alunos estão matriculados nos cursos técnicos de Açúcar e Álcool, Administração, Informática, Logística, Segurança do Trabalho. O processo seletivo para o próximo semestre oferece 80 vagas, divididas entre os cursos de Administração e Logística. A prova do Vestibulinho será no dia 19 de junho.

Com a nova escola técnica de Santa Cruz das Palmeiras, a Região Administrativa de Campinas passa a contar com 33 Etecs e 10 Faculdades de Tecnologia (Fatecs).




Artigo de Celso Lungaretti: '"AO SE TORNAREM FINANCEIRAMENTE DEPENDENTES DE UM PARTIDO POLÍTICO, ALGUMAS TRIBUNAS VIRTUAIS PASSARAM A SERVI-LO DE FORMA INCONDICIONAL, INCLUSIVE ENCAMPANDO SEUS RANCORES E ACUMPLICIANDO-SE COM SUAS RETALIAÇÕES MESQUINHAS"'

Celso Lungaretti: O TOQUE DE SADIM, O$ GOVERNI$TA$ DA BLOGO$FERA E O MACARTISMO ÀS AVESSAS


Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

 

A imprensa noticiou o  bloqueio, pelo Governo Temer, de “ao menos R$ 8 milhões” que a administração anterior havia destinado a sites, portais e blogues a ela subservientes (não era sem motivo que eu falava em rede chapa branca). A grana seria liberada até dezembro, “em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal”.

Millôr Fernandes já disse tudo que havia para se dizer a este respeito, quando comparou os veículos que se põem a defender governos a “armazéns de secos e molhados”. Apenas lamento profundamente que colegas jornalistas tenham se prestado ao lamentável papel de a voz do dono.

Após tanto deplorarmos os mercenários da imprensa que puxavam o saco da ditadura militar –chamávamos, p. ex., o Amaral Netto de Amoral Nato–, nós estávamos obrigados a dar exemplo bem diferente.

Alguns deixaram de o fazer, infelizmente. Foram seduzidos pelo que pensavam ser um toque de Midas, mas, perceberam depois, não passava de toque de Sadim —ao invés de transformar qualquer coisa em ouro, transformou tudo em matéria fecal.

MACARTISMO ÀS AVESSAS

O pior é que, ao se tornarem financeiramente dependentes de um partido político, algumas dessas tribunas virtuais passaram a servi-lo de forma incondicional, inclusive encampando seus rancores e acumpliciando-se com suas retaliações mesquinhas ao boicotarem todo e qualquer texto de determinados articulistas de esquerda.

Como não tenho procuração para ser porta-voz de ninguém, tomarei a liberdade de citar meu próprio caso. Politicamente me situo à esquerda do PT, porque é um partido que não se propõe a substituir o capitalismo por um sistema econômico que concretize a justiça social, dando fim à exploração do homem pelo homem; pelo contrário, aceita implicitamente a perpetuação do capitalismo e se propõe apenas a atenuar a desigualdade a ele inerente mediante a implementação de políticas compensatórias (ou seja, comparativamente aos partidos de centro e de direita, distribui aos explorados algumas migalhas a mais do banquete dos exploradores).

Costumo enviar duas ou três vezes por semana meus melhores artigos às principais tribunas da esquerda na internet. Na década passada, muitas os publicavam, ainda que não concordassem inteiramente com minhas posições; depois do pesadelo stalinista, a esquerda aprendeu a respeitar as vozes discordantes dentro do seu próprio campo, abolindo o monolitismo dominante até 1968.

Na presente década, contudo, o PT passou a, cada vez mais, tratar seus adversários de esquerda como inimigos irreconciliáveis, ao mesmo tempo em que fazia as mais esdrúxulas alianças com políticos que, além de serem direitistas empedernidos, serviram abjetamente ao regime militar.

Então, passei a notar que minhas colaborações não encontravam mais espaço nas tribunas que, sem coincidência nenhuma, começavam a exibir farta publicidade governamental.

Pior: não se tratou apenas de censura aos artigos em que eu expressava opiniões divergentes das do PT, mas de boicote a tudo que eu escrevia, desde as homenagens a artistas que iam falecendo até matérias sobre esportes, passando pelo combate às viúvas e aos nostálgicos da ditadura.

Ou seja, irrigados por recursos públicos, passaram a praticar um macartismo às avessas.

Neste momento em que é imprescindível e imperativa a refundação da esquerda, para compreendermos melhor os graves erros cometidos desde 2002 e definirmos estratégias e táticas bem diferentes para o futuro, eis três conclusões obrigatórias:

  • jamais se deve dar novamente sustentação econômica a veículos complacentes (em detrimento dos que não são armazéns de secos e molhados) utilizando de forma espúria os recursos públicos;
  • jamais censurar novamente quem não pensa de forma 100% igual, mas está inserido no campo da esquerda; e
  • jamais boicotar novamente adversários pertencentes  ao campo da esquerda,

 

 

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Será dia 14 o lançamento do livro do nosso colunista Reinaldo Canto: 'Um Dia no Dia de Ana Luiza – Uma Aventura Ambiental

Reinaldo Canto apresenta a obra ‘Um Dia no Dia de Ana Luiza – Uma aventura Ambiental’.  O lançamento  será em 14/06, na Casa das Rosas

UmdianodiadaAnaLuiza

Por Redação da Envolverde – 

Reinaldo Canto é jornalista há 36 anos formado pela Cásper Líbero; pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Nos últimos 14 anos têm atuado na área da sustentabilidade, cidadania e meio ambiente; foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil; coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e assessor de imprensa do Instituto Ethos; foi também correspondente em conferências internacionais como a COP-15 em Copenhague/2009, Conferência Rio+20, na cidade do Rio de Janeiro e COP-21, em Paris/2015.

Atualmente é colunista da Carta Capital; parceiro em projetos e conteúdos da Envolverde; consultor e assessor de imprensa da ONG Iniciativa Verde; comentarista da Rede Vida; consultor do Sebrae para a área de sustentabilidade; palestrante e consultor da área ambiental; colunista do jornal eletrônico ROL – Região On Line, roteirista e escritor de temas ambientais. É roteirista do curta de animação, “A Rebelião das Águas“. É pai da Ana Luiza que tem 8 anos de idade!!

Sinopse:

Aquele dia amanheceu como todos os outros na vida da pequena Ana Luiza, mas foi só ela despertar para perceber que algo muito diferente estava acontecendo!!

Tudo parecia ter vida. Coisas, materiais e elementos da natureza começaram a se manifestar e demonstravam tristeza diante do desperdício ou alegria quando eram bem utilizados.

Foi aí que a Aninha descobriu como é importante cuidar do nosso planeta Terra. E para isso basta agir conscientemente em todos os nossos atos de consumo.

Embarque nessa aventura com a Ana Luiza e faça também a sua parte para vivermos num mundo melhor.

O lançamento oficial com apoio e organização da Envolverde será em 14/06, na Casa das Rosas.

Reinaldo Canto fala sobre o livro em entrevista concedida a estudante de jornalismo Marie Serafim. Confira!
Como que surgiu essa ideia? Era um projeto antigo que só agora pôde ser realizado?

Como já trabalho há bastante tempo com os temas ligados à sustentabilidade, meio ambiente e cidadania sempre tive vontade de ampliar as possibilidades dessa comunicação. Então, escrever um livro que abordasse essas questões era sim um sonho antigo. Graças à parceria com a Editora Chiado, finalmente consegui transformar esse desejo em realidade.

Por que fazer um livro sobre meio ambiente voltado para o público infantil ao invés do público adulto?

Eu acredito que as novas gerações estão mais propensas a entender e se sensibilizar com os impactos ambientais causados em nosso cotidiano. Nós adultos já estamos há muito mais tempo sendo bombardeados pela falsa ideia do consumo sem limites e dos recursos que nos pareciam infinitos. Já as crianças têm dado exemplos de que quando recebem informações sobre o tema acabam até mesmo influenciando seus pais, familiares e amigos para a importância de evitar o desperdício e fazer bom uso dos recursos disponíveis.

Qual a mensagem que você quer transmitir com este livro?

Eu acho que a principal mensagem é de que não perdemos nada em sermos mais conscientes. A menina do livro passa um dia totalmente normal e feliz sem que isso prejudique o seu cotidiano. Isso também pode ser feito por nós adultos. Aliás, o desperdício e os excessos é que trazem infelicidade e não a ponderação, o bom senso e o consumo consciente.

Como foi o processo de produção dele? Teve dificuldades?

É sempre muito difícil iniciar um projeto em que você possui pouco conhecimento. Há toda uma ciência por trás do lançamento de um livro e ainda estou aprendendo bastante. Nessa tarefa a Editora Chiado tem ajudado muito com a paciência necessária para orientar um novato como eu.

Por que do título? Teve alguma inspiração?

Aí foi uma conjunção de fatores. O nome da menina é o da minha filha e a ideia do “dia no dia” faz relação com a inserção da consciência num dia qualquer de uma garotinha.

Há um possível lançamento internacional?

Sim!! E espero que em breve (risos). Como a Chiado é uma editora portuguesa espero que numa segunda edição o livro já seja traduzido para o espanhol e distribuído em outros países europeus. Aliás, de certa maneira, essa carreira internacional já começou, o livro foi impresso em Portugal e exemplares do livro estão disponíveis por lá.

O que as crianças podem aprender com este livro e aplicar na vida delas?

Basicamente que elas só precisam cuidar de usar bem o que está à sua volta. E importante essa pergunta, pois também tive o cuidado de não jogar responsabilidades exageradas nas costas das crianças. Mesmo que num determinado momento a personagem converse com uma vizinha e com os pais para que evitem os excessos, as crianças não devem ser responsáveis pelas necessárias transformações em nossos hábitos de consumo. Nós adultos é que precisamos assumir esse papel para que as futuras gerações recebam um planeta melhor para se viver.

Por que é importante ensinar as crianças a cuidarem do meio ambiente?

Porque dele dependemos para viver e ter uma boa qualidade de vida. Essa realidade, já deveríamos estar aplicando há muito mais tempo, mas pelos apelos de consumo e bombardeios incessantes da publicidade, infelizmente deixamos o bom senso de lado. A consciência das novas gerações trabalhadas desde a mais tenra idade poderá contribuir para que tenhamos uma geração de cidadãos mais responsáveis.

Quais são os benefícios que isso traz/ traria para a sociedade? Quais legados poderemos esperar?

Principalmente acreditar que teremos uma sociedade que valorize mais o ser do que o ter. Algo bem diferente do que temos hoje. Nesse caso, os ganhos serão na redução dos impactos ambientais, mas também uma sociedade humana e solidária, capaz de compartilhar e dividir mais do que competir e acumular riquezas para si mesmo.

Em sua opinião, qual a melhor forma ou linguagem para ensinar as crianças sobre os cuidados com o meio ambiente?

No meu caso e pela minha experiência, acredito que o bom humor é um caminho a ser trilhado nessa comunicação com as crianças. Dessa maneira podemos tentar passar boas informações de maneira leve e divertida, sem assustar ou preocupar em demasia esses pequenos seres ainda em formação. Pelo menos essa foi a minha ideia com esse livro. Mas com certeza devem existir outras ótimas propostas de comunicação eficientes e que tenham a capacidade de obter bons resultados para a conscientização das crianças sobre os cuidados que devemos ter com o meio ambiente e o bom uso dos recursos naturais.

Como as escolas poderiam agregar o assunto “meio ambiente e sustentabilidade” em sua grade curricular?

Acredito que esses temas ao lado da cidadania deveriam estar presentes em todas as matérias curriculares, pois são temas cruciais para o futuro da humanidade. Seja no estudo da matemática, ciências ou geografia, por exemplo, seria possível também se falar de sustentabilidade. Por que não?




Artigo de Pedro Novaes: 'A culpa é nossa'

 

colunista do ROL
Pedro Novaes

Pedro Israel Novaes de Almeida – ‘A CULPA É NOSSA’

 

Os políticos nuca gozaram de grande prestígio popular.

A autoridade recente de melhor imagem e memória é Itamar Franco, acusado de ostentar os mais controversos topetes e deixar-se assediar por belas mulheres, todas jovens. Defeitos virtuosos !

Após séculos e séculos de persistentes desgastes, a figura do político brasileiro, de vereador a senador, de prefeito a presidente, é associada à corrupção, fisiologismo, enriquecimento ilícito e divórcio dos interesses do país. Nosso sistema eleitoral e partidário sempre premiou as piores figuras com reeleições seguidas, quase perpétuas.

Obras e políticas públicas sempre foram propagandeadas e acreditadas como favores pessoais deste ou daquele político, e são muitos os funcionários comissionados, não raro cabos eleitorais permanentes, pagos com recursos públicos.

No Brasil, os cargos e funções parecem conferir mais benesses que ônus e responsabilidades, e os ocupantes parecem ungidos, não simplesmente empossados.

A reação popular, depois de séculos de desmandos, aberrações e desonestidades, só podia vir, e veio, com o descrédito generalizado e repulsa peremptória. Hoje, até letrados confessam e irradiam a noção de que nenhum político presta, e que o poder do voto é mera ficção.

Ocorre que não existe solução ou melhora que não passe pela via política. A política não é necessariamente suja, e representa o único elo entre a população e o Estado.

É infantil e irreal a noção de que virá, dos céus, um cavaleiro justo e perfeito, montado em belo corcel, para tornar nosso ambiente probo e respeitador. A ideia, ensina-nos a história, sempre conduziu a ditaduras e fascismos. A democracia é uma prática política.

Ditadores surgem jurando amor ao pobres e apego aos valores e tradições populares. Aos poucos, lotam as instituições com doutrinados, e acabam colocando o país a serviço de seus interesses particulares e de seu grupo de doutrinados. Como julgam-se enviados dos céus, fazem da terra seu brinquedo predileto.

A honestidade pessoal não pode ser encarada como virtude, mas como obrigação. Desonesto não é só o que rouba, mas também, e principalmente, aquele que se omite.

Existem milhares de bons políticos, a maioria pouco referida pela mídia, e, importante, não buscam mandatos consecutivos. Buscar seguidamente a reeleição é desonestidade política.

Ignorar que existem bons políticos, e lança-los todos à vala comum da latrina nacional, é abdicar do poder do voto e abrir mão da democracia. Os brasileiros votamos mal e de maneira irresponsável.

Votamos, ainda, no cidadão sabidamente imprestável, pelo fato de um sorriso, cumprimento, parentesco, amizade pessoal ou promessa. A tão aplaudida lei da Ficha Limpa pode e deve ser aplicada por cada cidadão, que bem conhece a fera em que votou, defecando na urna.

O cidadão que anula o voto ou vota em branco tem, no mínimo, a obrigação de ser candidato, ou convencer algum virtuoso a fazê-lo.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.




Artigo da Leitora Sonia Moreira: 'Nova ordem mundial!'

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com – ‘Nova ordem mundial!’

Em minhas pesquisas sempre me deparo com teorias apocalípticas, há milhares de anos grandes pensadores, já se referiam a fatos que estão acontecendo agora, falavam em nova ordem mundial, que nos habitantes do planeta Terra necessitamos atentar-se para as conseqüências de seus atos insanos.

A coisa precipitou-se de uns anos para cá, que nos deixa estupefatos, se olhar a história, verá catástrofes em todas as eras, como se fossem avisos para humanidade, recados vindos da natureza que é incontrolável e não temos como dominá-la por completo.

As mudanças climáticas por todo o planeta Terra poderá nos levar para a diminuição da população, ou talvez para o fim dessa forma de vida. Chegamos a esse ponto com a falta de responsabilidade de nos mesmos, não cuidamos de nosso ambiente comum, desrespeitamos nossos companheiros de jornada terrena, os animais, as plantas, o ar e as águas, nada escapa de nossa sanha de poder e ambição.

O que podemos esperar do amanhã?Se é que o teremos!  Acreditando sempre que deve haver algo além das fronteiras da matéria, ou outra dimensão, haveremos de responder por nossos atos, seja desse lado ou do outro. Não existe impunidade em um universo tão perfeito, não há possibilidade de a criação ter deixado essa falha, essa ponta solta.

A nova ordem mundial deverá colocar as coisas em seus devidos lugares, talvez deslocar e alocar galáxias inteiras para cumprir seus objetivos, nada no universo foi feito sem uma finalidade.

Perceba que essas breves palavras não indicam em nenhum momento crenças ou religiões, apenas se pararmos um único minuto para perceber a grandiosidade da criação e ver a sabedoria em cada detalhe. Vejam! Não nos falta nada para sobrevivência, de agasalho a comida, tudo está contido na natureza.

A precipitação de acontecimentos apocalípticos, poderão nos levar de volta ao século passado, é necessária a busca de conhecimentos perdidos, de sobrevivência, o mundo está perigosamente dependente da tecnologia.

Observem o desespero das pessoas quando desconectadas das redes sociais, a nova ordem mundial, poderá ser a era da volta ao início, de repente, isso tudo que está acontecendo é para que voltemos a ser seres humanos de carne e osso, a vivermos em sociedade de verdade, não apenas em palavras bonitas. a olhar seu semelhante como irmãos, filhos de um mesmo criador.

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com