Artigo de José Otávio Vasques Ayres: 'Terceira idade – problemas nasais'

José Otávio Vasques Ayres – TERCEIRA IDADE – PROBLEMAS NASAIS

O nosso jornal conta hoje com um novo e importantissimo colaborador: o médico itapetiningano Dr. José Otavio Vasqaus Ayres. Neste artigo ele  dá dicas importantes sobre problemas nasais em idosos. Leia, porque vale a pena! (Helio Rubens, editor)

Leia o texto:

TERCEIRA IDADE –  PROBLEMAS NASAIS

PELE- Lesões comuns podem ser câncer de pele, que é mais frequente nesta idade, especialmente na pele clara e que foi muito exposta ao sol.  DICA= Usar sempre protetor solar e chapéu.  Lesões que não saram devem ser examinadas.

OBSTRUÇÃO NASAL. Alguns problemas podem ocorrer: 1- Queda de asa nasal. Com o tempo, as cartilagens alares podem perder a resistência o ocorrer o colapso das narinas durante a inspiração. DICA= Usar dilatador nasal.   2-Uso de medicamentos que produzem obstrução: Principalmente betabloqueadores e metil dopa. Também:  AAS, diuréticos e outros.  DICA= Avaliar a possibilidade de troca de medicamento.   3- Resfriados e sinusites: Com a idade mais avançada ocorre perda de imunidade, o que facilita o surgimento de infecções.  DICA= Durante os quadros de resfriado, lavagem nasal com soro fisiológico ajuda muito. Evitar o uso de descongestionantes que alteram o ritmo cardíaco e aumentam a pressão arterial. Para evitar resfriados, lavar sempre as mãos com água e sabão.

SANGRAMENTO NASAL.  1- Ressecamento nasal -Com a idade, por vezes há maior ressecamento nasal, especialmente durante outono e inverno quando temos dias muito secos. Vasos sanguíneos acabam rompendo-se causando o sangramento.  DICA= Lavar com soro fisiológico e usar gel umectante nasal.  Nunca colocar o dedo, lenço ou cotonetes dentro do nariz.   2 Hipertensão arterial- Níveis pressóricos altos podem promover a ruptura de um vaso sanguíneo com sangramentos intensos.  DICA= Antes de condutas para parar o sangramento, devemos controlar por completo a hipertensão.    3- Resfriados e gripes= A congestão nasal pode promover sangramentos.  DICA = Evitar tomar antigripais pois podem alterar a frequência cardíaca e alguns aumentam o sangramento.  4-Medicamentos que predispõem ao sangramento:  AAS, gingo biloba,  anti-inflamatórios, anticoagulantes por doença cardíaca ou vascular.   5- Doenças hepáticas associadas.

RINITE SENIL. Também chamada de rinite gustativa.  O principal sintoma é a coriza. Pior durante a alimentação, principalmente com alimentos quentes.   Ocorre por uma disfunção do nervo que estimula a salivação, que por um “erro” estimula também a produção de muco nasal.  Não há tratamento curativo, mas há medicamentos que podem controlar o quadro.

PERDA DO OLFATO. Com a idade pode ocorrer um decréscimo da função olfativa.  O quadro costuma ser lentamente progressivo.   DICA =Caso haja uma perda de forma rápida, necessitará avaliação médica o mais rápido possível. Quanto mais precoce o tratamento, tanto melhor o resultado. Este exame também faz-se necessário porque a perda de olfato pode ser decorrente de doenças importantes , incluindo neuropatias e tumores nasais ou intracranianos.

RONCOS- Com a idade, devido à flacidez muscular do palato (céu da boca),há maior prevalência de roncos. Com eles, pode ocorrer a apneia, com riscos de complicar com: Hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, irritabilidade, aumento dos níveis de triglicérides e colesterol entre outras alterações. Aumenta também o risco de acidentes automobilísticos, pela sonolência.  DICA: Como vimos, ronco pode ser um problema sério.  Este deve sempre ser avaliado.

 

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES

Fonte de imagem= internet

Foto de Jose Otavio Vasques Ayres.



Artigo da leitora Sonia Moreira: 'Gratidão'

Sônyah Moreira – Gratidão

 

Se você analisar o amor de um cão para com seu dono, verá o tamanho da  gratidão um animal pode ter, é realmente impressionante e invejável, poderíamos copiar um pouco apenas, devemos ser gratos todo os dias, pelo simples fato de nos levantar, enxergar um nascer de mais um dia, a gratidão é um sentimento maravilhoso e deve ser aperfeiçoado diariamente, volto a dizer que somos feitos de energia cósmica, somos parte de um todo, apenas um partícula de energia que compõe o universo, e se praticarmos a gratidão para com tudo que compõe o universo, estaremos mandando energia para nós mesmo, certo? Na bíblia são inúmeras as passagens que abordam a gratidão, que ensinam aos homens a ser gratos, a dar graças a tudo, veja um dos trechos! Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças. (Timóteo, 4.4) Dizem que a gratidão é o sentimento humano mais nobre, que por esse motivo tem o poder de curar, as doenças se agravam em pessoas que são rancorosas, amargas, que em momento algum praticam a gratidão, pare um instante apenas e olhe para o dia, e diga muito obrigado, simples assim, você se sentirá calmo, o coração desacelera, o universo do qual você faz parte, responderá renovando sua energia agradeça aos antepassados, mesmo que não os tenha conhecido, porém por causa deles você está nesse planeta, agradeça tudo, e com certeza todos a sua volta irão perceber que o ambiente com energia de agradecimento fica com o ar mais leve, existem estudos que medem o grau de energia desprendida em uma reunião de amigos, dizem ser de cor azulada, será fantasia? Acredito que não! Veja, em um templo religioso qualquer, a maioria das pessoas rezando, orando e agradecendo, deixa a atmosfera leve, você sente essa leveza ao entrar, deve ter um fundo de verdade nessas afirmações. Desde os tempos em que vivíamos em cavernas procuramos algo para rezar e agradecer, isso parece estar tatuado em nosso DNA, porque motivos estão perdendo isso? E com conseqüência adoecemos mais, vivemos amargurados, o sentimento de gratidão purifica os padrões mentais, limpa a mente das emoções e sentimentos negativos, nos faz muito bem, porém tem que ser aperfeiçoado diariamente essa prática, vai tentar? Não tem nada a perder, faça uma experiência, não custa tentar!

Sônyah Moreira




Artigo de Celso Lungaretti: 'UM IMPRESCINDÍVEL MORREU NO SÁBADO. A BALANÇA SE REEQUILIBROU NO DOMINGO'

CELSO LUNGARETTI: JARBAS PASSARINHO MORRE 7 MESES DEPOIS DE BRILHANTE USTRA

Passarinho e Médici

Morreu aos 96 anos o tenente-coronel Jarbas Passarinho, que foi ministro de Costa e Silva, Médici, Figueiredo e Collor. 

Será sempre lembrado pela frase com a qual tentou justificar seu voto a favor da promulgação do Ato Institucional nº 5, na reunião ministerial que mergulhou o Brasil no terrorismo de Estado sem limites, dando aos agentes da repressão política a certeza de que torturas, assassinatos, estupros, ocultação de cadáveres e outros crimes seriam não só relevados, como recompensados com a Medalha do Pacificador:

Às favas, sr. presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência!“.

Curiosidade: uma interessante gravação de Ary Toledo no período ditatorial.

CELSO LUNGARETTI
MORRE MUHAMMAD ALI, O BOXEADOR QUE NÃO VENDEU SUA ALMA.

Tem a postura da estátua da Liberdade

e a altura do Empire State.

Salve, Cassius Marcellus Clay!

Soul brother, soul boxeur, soul man”

(Jorge Ben)

Depois de longa luta contra o mal de Parkinson, morreu na madrugada deste sábado (4), aos 74 anos, o extraordinário Muhammad Ali. Os médicos deram problemas respiratórios como causa.

Ele simplesmente revolucionou o boxe peso-pesado, antes dominado por grandalhões fortes mas lentos. Bem mais ágil do que os adversários, baseava sua defesa antes na rapidez com que se movimentava no ringue do que na guarda. Chegava a usar as mãos apenas para golpear, batendo e saindo sem ser atingido.

E levava os racistas ao paroxismo da indignação, ao proclamar-se forte, ágil e bonito.

Era um negro orgulhoso de ser negro, algo inimaginável naqueles tempos em que os negros conheciam o seu lugar  e aceitavam passivamente sentar-se em locais separados nos ônibus, nos restaurantes, etc.

Falastrão, ele chegava também a ofender seus adversários, como Sonny Liston, o primeiro homem mau do boxe que Ali humilhou nas declarações prévias e depois demoliu no ringue, despojando-o do título com duas contundentes vitórias –por nocaute técnico no 7º assalto e por nocaute-relâmpago aos 2:12 da revanche.

Num excelente documentário de Dimitri Logothetis, Champions forever (1989), os aposentados Ali, George Foreman, Joe Frazier, Ken Norton e Larry Holmes trocaram ideias sobre os duelos de gigantes que travaram. Os outros quatro mostraram muito carinho por Ali e reconheceram que suas declarações bombásticas para promover as lutas multiplicaram várias vezes o valor das bolsas que recebiam, daí não lhe terem guardado ressentimentos.

“VIETCONG NENHUM ME CHAMA DE  NIGGER

Suas esquivas colocavam o adversário em ridículo

Ali perdeu o cinturão, muita grana e alguns dos melhores anos da carreira de um pugilista por recusar-se a coonestar a agressão estadunidense ao povo vietnamita –atitude que justificou com argumentos religiosos, mas cujo motivo maior ficou evidenciado na frase “Vietcong nenhum me chama de  nigger  [pejorativo muito usado pelos racistas dos EUA]”.

Preconceituosos e/ou direitistas de lá falaram em covardia, mas o Exército jamais se arriscaria a deixá-lo ao alcance do fogo inimigo; caso fosse atingido, o efeito moral seria devastador. Os militares lhe asseguraram que apenas serviria como relações-públicas do esforço guerreiro, seguindo as pegadas do ator Bob Hope.

Ali preferiu ficar sem o título, sem os muitos milhões de dólares que teria ganhado, sem o direito de exercer sua profissão –em razão da inacreditável pena de suspensão por tempo indeterminado que recebeu da máfia do pugilismo. O que, afinal, tinha a ver o título de campeão do mundo com a recusa em envergar a farda dos EUA?

Para sobreviver, chegou a dar palestras em faculdades, encantando os estudantes com sua grandeza moral e sua inteligência aguda.

Certa vez lhe pediram que, de bate-pronto, compusesse um poema. Não negou fogo. Fez um de apenas duas palavras: “Eu. Nós.”

O minimalismo extremo –alguém imaginaria que ele fosse capaz de criar algo assim?

DAVI VETERANO x GOLIAS NO AUGE

Depois de perder seu título e passar três anos e meio fora dos ringues, Ali voltou e, já na terceira luta, tentou reconquistar o cetro.

Pareceu não ter-se dado conta de que a vantagem sobre os adversários diminuíra (haviam assimilado suas inovações) e até estar despreparado para a maratona de 15 assaltos.

Vinha melhor, mas foi derrubado por Frazier no último round. A vantagem por pontos que acumulara, aparentemente, ainda lhe garantiria a vitória, mas os jurados assim não entenderam.

Depois, sem título em disputa, travaram nova luta equilibradíssima e a vitória por pontos –também muito contestada– foi conferida a Ali.

Ele recuperou o cinturão ao vencer Foreman na maior luta de boxe de todos os tempos e de todas as categorias [imortalizada nos excelentes livro de Norman Mailer (A Luta,1975) e documentário de Leon Gast (Quando éramos reis, 1996)].

Já com 32 anos, teve de enfrentar um campeão jovem e poderosíssimo, que acabara de simplesmente massacrar Joe Frazier, mandando-o à lona seis vezes em dois rounds.

A apreensão generalizada era de que Ali, além de derrotado, saísse morto do ringue, pois seu amor-próprio o impediria de desistir, fosse qual fosse a intensidade do castigo recebido.

Mas, ele tirou coelho da cartola. Todos lembram de sua técnica refinadíssima, mas Ali era muito mais do que isto. Tinha dons de grande estrategista, como se combinasse os papéis de pugilista e de técnico.

A direita ainda erguida é a que deixara de golpear Foreman

Foi assim que ele venceu o invencível  Big George. Boxeando francamente contra ele no primeiro assalto, percebeu que jamais conseguiria a vitória lutando de igual para igual. A força descomunal do lutador mais jovem prevaleceria.

Então, adotou a postura que qualquer pugilista comum consideraria suicida diante da enorme potência dos golpes de Foreman: deixou-se ficar encostado nas cordas, recebendo o bombardeio e aparando-o com sua guarda.

Alguns obuses atingiam o alvo de raspão, outros se chocavam com os braços de Ali. Nenhum o abalou suficientemente. E Foreman, acostumado a nocautes rápidos, foi se cansando.

No quinto assalto, o Ali aparentemente apático, que só se defendia, mostrou que era, isto sim, um tigre se preparando para dar o bote: com um contra-ataque fulminante, quase nocauteou Foreman.

Depois de dois rounds letárgicos, foi o que acabou acontecendo no oitavo assalto. Ali novamente surpreendeu Foreman e, com uma sequência de golpes cuja rapidez era inimaginável àquela altura de uma luta tão exaustiva, metralhou a cabeça do oponente até fazer aquele gigante desabar em câmara lenta no ringue.

A coragem que deu a vitória a Ali nessa luta foi a mesma que o manteve no ringue até o fim de uma luta na qual teve seu maxilar fraturado no 2º round, por Ken Norton.

O castigo que recebeu de Foreman foi tão terrível que, depois da vitória consumada, ele teve um breve desmaio durante as comemorações. Até então, entretanto, a adrenalina o mantivera em pé.

Ali x Foreman: eis a luta do século, na íntegra.

CAVALHEIRISMO RARO NUM BOXEADOR

Joe Frazier: duro castigo.

Na sequência, colocou o título em jogo no tira-teima contra Frazier.

Tinha todos os motivos para impor derrota contundente ao rival e, assim, não deixar dúvidas de sua superioridade, depois das decisões polêmicas nas duas lutas anteriores.

No 14º assalto, esteve com Frazier à sua mercê, grogue, praticamente nocauteado em pé. Mas, ao invés de desfechar o golpe de misericórdia, pediu insistentemente ao juiz que interrompesse a luta.

Como não foi atendido, evitou bater pesado até o gongo soar. [Atitude semelhante à que teve ao nocautear Foreman: armou um soco mas, ao perceber que o cambaleante adversário cairia de qualquer jeito, não o desferiu, mostrando um autocontrole raríssimo em pugilistas.]

Os segundos decidiram que Frazier não tinha condições para disputar o 15º e último round. Vitória de Ali por abandono.

A caminho do vestiário, ele cruzou com o filho de Frazier e prestou tributo ao grande adversário: “Seu pai foi o homem mais valente que eu já enfrentei”.

Estava certo. Na foto publicada pelos jornais do dia seguinte, o rosto do pobre Joe estava assustador, de tão marcado pelos golpes de Ali.

Deveria ter parado então, no auge da glória e sem sequelas. Insistiu em permanecer nos ringues e acabou sofrendo castigos desnecessários que, provavelmente, lhe causaram ou agravaram o mal de parkinson.

A melhor frase sobre ele foi a de Foreman, no documentário de Logothetis. Indagado se Ali tinha sido o maior peso-pesado de todos os tempos, Foreman esquivou-se de compará-lo com o igualmente superlativo Joe Louis. E ponderou:

Não sei quem foi o maior de todos, mas, certamente, Ali foi o melhor cidadão que já lutou boxe peso-pesado.




Fatec de Itapetininga é agraciada com menções honrosas em Congresso Internacional na USP

A honraria foi oferecida durante a  13° edição do International Conference on Information Systems and Technology Managment (CONTECSI)

 

Na quarta feira do dia 1º de junho último, uma comitiva composta por professores, alunos e tecnólogos dos cursos superiores de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Comércio Exterior e Gestão de Produção Industrial esteve na Faculdade de Economia, Administração FEA – USP para participar da 13° edição do International Conference on Information Systems and Technology Managment (CONTECSI http://www.contecsi.fea.usp.br/) que neste ano contou com a presença de conferencistas convidados de universidades e centros de pesquisa de renome dos EUA, Portugal, Coréia e Espanha e participantes provenientes do Canadá, Colômbia, Itália, Coréia, México, Portugal, Espanha, EUA e de 19 estados do Brasil.

Foram apresentados 385 trabalhos de pesquisa acadêmica na área de sistemas de informação durante os três dias de realização de congresso (1 a 3 de junho).

Dezesseis professores e cinquenta alunos da Fatec de Itapetininga participaram do evento, onde apresentaram vinte e sete trabalhos, dez na modalidade ‘Poster’ e dezessete na modalidade ‘Resumo Expandido’, os quais foram aceitos para apresentação e publicação pelo Comitê Científico dessa importante conferência internacional sobre Sistemas, Tecnologia e Ciência da Informação.

Este foi o quinto ano consecutivo de presença no CONTECSI da Fatec de Itapetininga, escola que tem buscado ampliar a participação de seus alunos e professores na conferência. A primeira apresentação foi em 2012, com dois trabalhos (dois alunos e um professor). Em 2016, a Fatec de Itapetininga participou com vinte e sete trabalhos (quarenta e nove alunos, dois tecnólogos e dezesseis professores).

Dos vinte e sete trabalhos apresentados pela Fatec de Itapetininga, a Comissão Científica do 13th CONTECSI concedeu diplomas de menção honrosa para cinco, trabalhos que se destacaram pela relevância da pesquisa acadêmica desenvolvida no âmbito da temática da conferência.

Foram eles:

EcoBin: proposta de gamificação para descarte do lixo

Thiago Oliveira Correia

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Orientador: Prof. Eng. Ms. Marcus Vinícius Branco de Souza

Co-Orientador: Prof. Ms. José Ricardo Favoretto

 

APP WIKIBEER: aplicativo de reconhecimento de imagem para conhecimento de fatos e curiosidades sobre cervejas via logomarca

Fabiano Endo Furuta

Léo Vartapelli Dadona

Thiago Diniz de Vasconcellos

Acadêmicos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Orientador: Prof. Esp. Rodrigo Diniz

Co-Orientador: Prof. Ms. Renato Tilelli

 

Buyze: aplicativo facilitador de compras

Pedro Augusto Ferreira

Acadêmico de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Orientadora: Profª. Drª Andressa Silvério Terra França

 

Fatec RPG: jogo interativo via RPG Maker VX Ace

Maylon Pires Macedo

Guilherme Rosa de Moraes

Vitor Emanuel Queiroz Ferreira

Acadêmicos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Orientadora: Profª. Drª Andressa Silvério Terra França

Co-Orientador: Prof. Ms. Jefferson Biajone

 

Inteligência artificial aplicada à produção industrial

Maquele Antunes de Oliveira

Acadêmica de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial

Orientador: Prof. Eng. Ms. Marcus Vinícius Branco de Souza

 

A Fatec de Itapetininga parabenizou os alunos, tecnólogos e professores participantes do evento internacional na área de Gerenciamento de Tecnologia e de Sistemas de Informação, bem como agradeceu aos organizadores – em especial ao Prof. Dr. Edson Luiz Riccio, presidente do CCInt FEA USP e diretor do TECSI, a Drª Marici Cristine Gramacho Sakata e a Vinicius Tsuyoshi Nagawa, ambos da equipe TECSI/FEA/USP – por todo apoio e reconhecimento concedidos à instituição.

 

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Jornal ROL – Região On Line teve 40 mil visitas só neste ano, atinge 25 países e passou a ser divulgado também por um portal sorocabano

O jornal ROL – Região On Line, editado em Itapetininga/SP/Brasil, atingiu a expressiva marca das 40 mil visitas de janeiro a maio de 2016, foi acessado por  passou a integrar o portal Sorocaba Digital, o que ampliará ainda mais seu alcance

Segundo estatisticas divulgadas pela Itapedigital, dirigida pelo webmaster João Ferrari, a audiência do jornal virtual ROL – Região On Line no período de janeiro a maio foi a seguinte:

Mês

Visitantes únicos Numero de visitas Páginas

Jan 2016

3,048 7,895

22,903

Fev 2016

2,170 5,301 21,359
Mar 2016 3,496 7,706

24,418

Abr 2016

3,086 7,134 28,629
Mai 2016 4,042 8,925

32,241

Total

15,842

36,961

129,550

Arredondando:

Em apenas cinco meses o o ROL teve:

16 mil visitas únicas

37 mil visitas

130 mil páginas consultadas

 

Outro resultado muito expressivo divulgadas por João Ferrari mostra o grande alcance do jornal: o ROL tem leitores em 25 países do mundo, os principais sendo o Brasil, a Alemanha e os Estados Unidos.

Para Helio Rubens esses dados confirmam a respeitabilidade editorial da publicação e a importância que a ele dedicam leitores e colunistas do Brasil inteiro: “já sabiamos que o ROL ultrapassava fronteiras, pois não foram poucas as vezes em que recebemos solicitação de estudos de nomes de familias de pessoas moradoras no Exterior, mas confesso que não espera que estávamos atingindo 25 países do mundo, o que é um orgulho para nós”

Locales

Páginas

Brazil

br

20,662

Germany

de 5,264
United States us

4,538

France

fr 705

Israel

il

226

Canada ca

176

Portugal

pt 132
Ukraine ua

86

Poland

pl 60

Great Britain

gb

54

Italy it

47

China

cn 46
Ireland ie

18

Belgium

be 18
Argentina ar

16

Hong Kong

hk 15
Japan jp

12

Spain

es 9
Netherlands nl

9

Sweden

se 8
Czech Republic cz

8

Norway

no 7
Uruguay uy

7

South Africa

za 7
Vietnam vn

7

Outros visitantes

104

 

 

O editor do ROL, jornalista Helio Rubens, acha que “quase 16 mil visitas únicas, 37 mil visitas e 130 mil páginas consultadas em apenas cinco meses, é um resultado muito bom”. Para ele, esses números de acessos, somados ao quadro de alcance da publicação, mostram uma audiência de excelente qualidade, pois o jornal se dedica apenas à divulgação de noticias culturais e à publicação de articulistas “selecionadíssimos”.

“Eu mesmo me surpreendi com esse alcance do meu jornal”, declarou o editor Helio Rubens: “nunca imaginei que tínhamos leitores em tantos lugares”, comemora. “Isso confirma que podemos não ter uma audiência enorme, mas certamente temos a audiência qualificada, da melhor qualidade na internet”, entusiasma-se.

Ainda segundo o editor, o ROL – REGIÃO ON LINE é editado há 22 anos mas nunca esforçou-se para tornar-se um jornal que comercializa sua plataforma virtual: “os poucos anúncios que aparecem são’calhaus’ (publicidade gratuita), mas um dia ainda pretendemos explorar o jornal publicitariamente, para que consiga se manter independentemente de mim”, explica o editor.

Tanto o webmaster João Ferrari, da Itapedigital, como o editor Helio Rubens, acreditam que esse números vão aumentar bastante após o jornal ter sido adotado como fonte de noticias do portal Sorocaba Digital (http://sorocabadigital.com).

“Atribuo esses bons resultados à qualidade dos artigos dos nossos colunistas, que considero ‘os melhores’ da internet”, finaliza o editor.




Osvaldo de Souza Filho envia novas fotos antigas de Itapetininga

O maior colecionador de fotos antigas de Itapetininga enviou mais esta sequencia de fotos: relíquias! 

243 - Rua Mons. João Soares x Rua Dr. Júlio Prestes (Copy)

243 – Rua Mons. João Soares x Rua Dr. Júlio Prestes

242 - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - Anos - 60 (Copy)

242 – Pça. Mal. Deodoro da Fonseca – Anos – 60

241  - Pça. Mal. Deodoro da Fonseca - 05-12-1944 (Copy)241 – Pça. Mal. Deodoro da Fonseca – 05-12-1944

240 - Itapetininga - S.P. - Pça. N.S. da Aparecida - 07-2005 (Copy)240 – Itapetininga – S.P. – Pça. N.S. da Aparecida – 07-2005
239 -  As Tres Escolas - Av. Peixoto Gomide - Anos - 30 (Copy)239 – As Tres Escolas – Av. Peixoto Gomide – Anos – 30

238 - Itapetininga - S.P. - As Tres Escolas - Av.Peixoto Gomide - 1928 (Copy)238 – Itapetininga – S.P. – As Tres Escolas – Av.Peixoto Gomide – 1928




Artigo de Celso Lungaretti: 'LEIA O TRIBUTO DO LUNGARETTI A MUHAMMAD ALI (1942-2016) E REVEJA, NA ÍNTEGRA, A 'LUTA DO SÉCULO''

CELSO LUNGARETTI: MORRE MUHAMMAD ALI, O BOXEADOR  QUE NÃO VENDEU SUA ALMA


 

Tem a postura da estátua da Liberdade

e a altura do Empire State.

Salve, Cassius Marcellus Clay!

Soul brother, soul boxeur, soul man”

(Jorge Ben)

Depois de longa luta contra o mal de Parkinson, morreu na madrugada deste sábado (4), aos 74 anos, o extraordinário Muhammad Ali. Os médicos deram problemas respiratórios como causa.

Ele simplesmente revolucionou o boxe peso-pesado, antes dominado por grandalhões fortes mas lentos. Bem mais ágil do que os adversários, baseava sua defesa antes na rapidez com que se movimentava no ringue do que na guarda. Chegava a usar as mãos apenas para golpear, batendo e saindo sem ser atingido.

E levava os racistas ao paroxismo da indignação, ao proclamar-se forte, ágil e bonito.

Era um negro orgulhoso de ser negro, algo inimaginável naqueles tempos em que os negros conheciam o seu lugar  e aceitavam passivamente sentar-se em locais separados nos ônibus, nos restaurantes, etc.

Falastrão, ele chegava também a ofender seus adversários, como Sonny Liston, o primeiro homem mau do boxe que Ali humilhou nas declarações prévias e depois demoliu no ringue, despojando-o do título com duas contundentes vitórias –por nocaute técnico no 7º assalto e por nocaute-relâmpago aos 2:12 da revanche.

Num excelente documentário de Dimitri Logothetis, Champions forever (1989), os aposentados Ali, George Foreman, Joe Frazier, Ken Norton e Larry Holmes trocaram ideias sobre os duelos de gigantes que travaram. Os outros quatro mostraram muito carinho por Ali e reconheceram que suas declarações bombásticas para promover as lutas multiplicaram várias vezes o valor das bolsas que recebiam, daí não lhe terem guardado ressentimentos.

“VIETCONG NENHUM ME CHAMA DE  NIGGER

Suas esquivas colocavam o adversário em ridículo

Ali perdeu o cinturão, muita grana e alguns dos melhores anos da carreira de um pugilista por recusar-se a coonestar a agressão estadunidense ao povo vietnamita –atitude que justificou com argumentos religiosos, mas cujo motivo maior ficou evidenciado na frase “Vietcong nenhum me chama de  nigger  [pejorativo muito usado pelos racistas dos EUA]”.

Preconceituosos e/ou direitistas de lá falaram em covardia, mas o Exército jamais se arriscaria a deixá-lo ao alcance do fogo inimigo; caso fosse atingido, o efeito moral seria devastador. Os militares lhe asseguraram que apenas serviria como relações-públicas do esforço guerreiro, seguindo as pegadas do ator Bob Hope.

Ali preferiu ficar sem o título, sem os muitos milhões de dólares que teria ganhado, sem o direito de exercer sua profissão –em razão da inacreditável pena de suspensão por tempo indeterminado que recebeu da máfia do pugilismo. O que, afinal, tinha a ver o título de campeão do mundo com a recusa em envergar a farda dos EUA?

Para sobreviver, chegou a dar palestras em faculdades, encantando os estudantes com sua grandeza moral e sua inteligência aguda.

Certa vez lhe pediram que, de bate-pronto, compusesse um poema. Não negou fogo. Fez um de apenas duas palavras: “Eu. Nós.”

O minimalismo extremo –alguém imaginaria que ele fosse capaz de criar algo assim?

DAVI VETERANO x GOLIAS NO AUGE

Depois de perder seu título e passar três anos e meio fora dos ringues, Ali voltou e, já na terceira luta, tentou reconquistar o cetro.

Pareceu não ter-se dado conta de que a vantagem sobre os adversários diminuíra (haviam assimilado suas inovações) e até estar despreparado para a maratona de 15 assaltos.

Vinha melhor, mas foi derrubado por Frazier no último round. A vantagem por pontos que acumulara, aparentemente, ainda lhe garantiria a vitória, mas os jurados assim não entenderam.

Depois, sem título em disputa, travaram nova luta equilibradíssima e a vitória por pontos –também muito contestada– foi conferida a Ali.

Ele recuperou o cinturão ao vencer Foreman na maior luta de boxe de todos os tempos e de todas as categorias [imortalizada nos excelentes livro de Norman Mailer (A Luta,1975) e documentário de Leon Gast (Quando éramos reis, 1996)].

Já com 32 anos, teve de enfrentar um campeão jovem e poderosíssimo, que acabara de simplesmente massacrar Joe Frazier, mandando-o à lona seis vezes em dois rounds.

A apreensão generalizada era de que Ali, além de derrotado, saísse morto do ringue, pois seu amor-próprio o impediria de desistir, fosse qual fosse a intensidade do castigo recebido.

Mas, ele tirou coelho da cartola. Todos lembram de sua técnica refinadíssima, mas Ali era muito mais do que isto. Tinha dons de grande estrategista, como se combinasse os papéis de pugilista e de técnico.

A direita ainda erguida é a que deixara de golpear Foreman

Foi assim que ele venceu o invencível  Big George. Boxeando francamente contra ele no primeiro assalto, percebeu que jamais conseguiria a vitória lutando de igual para igual. A força descomunal do lutador mais jovem prevaleceria.

Então, adotou a postura que qualquer pugilista comum consideraria suicida diante da enorme potência dos golpes de Foreman: deixou-se ficar encostado nas cordas, recebendo o bombardeio e aparando-o com sua guarda.

Alguns obuses atingiam o alvo de raspão, outros se chocavam com os braços de Ali. Nenhum o abalou suficientemente. E Foreman, acostumado a nocautes rápidos, foi se cansando.

No quinto assalto, o Ali aparentemente apático, que só se defendia, mostrou que era, isto sim, um tigre se preparando para dar o bote: com um contra-ataque fulminante, quase nocauteou Foreman.

Depois de dois rounds letárgicos, foi o que acabou acontecendo no oitavo assalto. Ali novamente surpreendeu Foreman e, com uma sequência de golpes cuja rapidez era inimaginável àquela altura de uma luta tão exaustiva, metralhou a cabeça do oponente até fazer aquele gigante desabar em câmara lenta no ringue.

A coragem que deu a vitória a Ali nessa luta foi a mesma que o manteve no ringue até o fim de uma luta na qual teve seu maxilar fraturado no 2º round, por Ken Norton.

O castigo que recebeu de Foreman foi tão terrível que, depois da vitória consumada, ele teve um breve desmaio durante as comemorações. Até então, entretanto, a adrenalina o mantivera em pé.

Ali x Foreman: eis a luta do século, na íntegra.

CAVALHEIRISMO RARO NUM BOXEADOR

Joe Frazier: duro castigo.

Na sequência, colocou o título em jogo no tira-teima contra Frazier.

Tinha todos os motivos para impor derrota contundente ao rival e, assim, não deixar dúvidas de sua superioridade, depois das decisões polêmicas nas duas lutas anteriores.

No 14º assalto, esteve com Frazier à sua mercê, grogue, praticamente nocauteado em pé. Mas, ao invés de desfechar o golpe de misericórdia, pediu insistentemente ao juiz que interrompesse a luta.

Como não foi atendido, evitou bater pesado até o gongo soar. [Atitude semelhante à que teve ao nocautear Foreman: armou um soco mas, ao perceber que o cambaleante adversário cairia de qualquer jeito, não o desferiu, mostrando um autocontrole raríssimo em pugilistas.]

Os segundos decidiram que Frazier não tinha condições para disputar o 15º e último round. Vitória de Ali por abandono.

A caminho do vestiário, ele cruzou com o filho de Frazier e prestou tributo ao grande adversário: “Seu pai foi o homem mais valente que eu já enfrentei”.

Estava certo. Na foto publicada pelos jornais do dia seguinte, o rosto do pobre Joe estava assustador, de tão marcado pelos golpes de Ali.

Deveria ter parado então, no auge da glória e sem sequelas. Insistiu em permanecer nos ringues e acabou sofrendo castigos desnecessários que, provavelmente, lhe causaram ou agravaram o mal de parkinson.

A melhor frase sobre ele foi a de Foreman, no documentário de Logothetis. Indagado se Ali tinha sido o maior peso-pesado de todos os tempos, Foreman esquivou-se de compará-lo com o igualmente superlativo Joe Louis. E ponderou:

Não sei quem foi o maior de todos, mas, certamente, Ali foi o melhor cidadão que já lutou boxe peso-pesado.

Foi belo o tributo de Jorge Ben a Muhammad Ali