Teatro: 'DE GRAVATA E UNHA VERMELHA' ESTRÉIA DIA 7

DE GRAVATA E UNHA VERMELHA, de Mirian Chnaiderman, estreia no dia 7 de maio em São Paulo e no Rio de Janeiro

O filme recebeu o Prêmio Félix de Melhor documentário no Festival do Rio de 2014

Dudu Bertholini, Laerte, Rogéria, Ney Matogrosso, Johnny Luxo, Candy Mel, Eduardo Laurino e Walério Araújo fazem parte do elenco

 

 

 

CABINE
Data: dia 04/05, segunda-feira
Horário: 10h30, com café da manhã.
Local: Reserva Cultural (end. Av. Paulista, 900)
Almoço: a partir das 12h30
Entrevistas a partir das 14h: Mirian Chnaiderman, Dudu Bertholini,Laerte, Rogéria, Johnny Luxo, Candy Mel, Eduardo Laurino e  Walério Araújo
PRÉ-ESTREIA
Data: dia 04/05, segunda-feira
Horário: 21h com debate
Local: Reserva Cultural (end. Av. Paulista, 900)
Confirmados: A diretora Mirian Chnaiderman e o elenco do filme

 

São Paulo, abril de 2015 – No próximo dia 07 de maio estreia nos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro, o documentário “De Gravata e Unha Vermelha”, dirigido por Mirian Chnaiderman. O longa recebeu o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio de 2014 e também foi exibido no Festival É Tudo Verdade no mesmo ano.

Trata-se de um painel vigoroso, moderno, irônico, belo e polêmico dos jeitos que cada um encontra de se respeitar na construção do próprio corpo. Isso abrange tanto a escolha de gênero como a escolha do corpo e, consequentemente, jeitos de estar no mundo. Assim é que, no mundo contemporâneo, a própria sexualidade é escolhida: homens se tornam mulheres, mulheres se tornam homens. Poder brincar com a roupa e a aparência vai adquirindo contornos inusitados.

Dudu Bertholini, com seus cafetans, é o âncora do documentário. Dudu, se define como alguém que não é determinado pelo feminino ou masculino na escolha de roupas ou seu jeito de estar no mundo.

O filme foi inspirado no cartunista Laerte, que faz tiras diárias no jornal Folha de S.Paulo e aos sessenta anos passou a se apresentar como uma mulher, para quem, as unhas pintadas e a maquiagem são elementos fundamentais. Assim como mulher, foi no programa Roda Viva, programa Marília Gabriela, Provocações, do Abujamra e vem tendo importante liderança na Associação Brasileira de Transgêneros.

SOBRE A  DIRETORA

“Uma psicanalista que faz cinema”, assim Miriam Chnai¬der¬man se define. O prazer nos estudos de filosofia, psicologia e psicanálise, o gosto pela literatura, música, cinema – as artes em geral – marcam sua trajetória intelectual, na qual se destacam o mestrado em literatura e psicanálise e o doutorado em teatro – é doutora em artes pela Escola de Comunicação e Artes da USP –, e o pós-doutorado no Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC.

Publicações: “O hiato convexo: literatura e psicanálise” (Brasiliense, 1989), “Ensaios de psicanálise e semiótica” (Escuta, 1989) –, e em inúmeros ensaios em coletâneas, revistas especializadas e suplementos de cultura dos jornais paulistanos.

Desde, desde 1994, Miriam também se dedica a fazer cinema. Já tendo lançado os documentários: “Dizem que sou louco” (1994), “Artesãos da morte” (2001), “Sobreviventes” (2008), entre outros.

No relato de sua trajetória revelam-se momentos significativos da história da psicanálise em São Paulo, como a formação do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientia e a situação política do país na década de 1970/1980. Sua pertinência a essa instituição lhe “dá um contorno como psicanalista”, mas sua marca característica é estar permanentemente aberta e atenta ao que acontece no mundo e na psicanálise, refletindo, escrevendo e filmando numa inesgotável e admirável capacidade de produção e criação.

Imovision

Distribuidora presente no Brasil há 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil. A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.

 

Entrevistados:
Dudu Bertholini
Laerte (cartunista)
Rogéria
Ney Matogrosso
João Nery (primeiro transexual brasileiro)
Johnny Luxo (Clubber e DJ que teve grande importância nos anos 90)
Candy Mel (vocalista da Banda Uó)
Letícia Lanz (presidente da Associação Brasileira de trânsgênero)
Eduardo Laurentino (designer de chapéus)
Walério Araújo (estilista de drag-queens)
Leo Moreira Sá ( do mundo do teatro e ex-Mercenária)
Dudda ( “monta” homens que se vestem de mulher)
Bayard (ex-Dzi-Croquete)
Tais Gomes (aguarda cirurgia)
Bianca Exótica (Personagem na noite paulistana)
Samantha (também da noite paulistana)
Elke Maravilha

 

FICHA TÉCNICA
Brasil, 2014, 86min, 12 anos
Direção e roteiro: Miriam Chnaiderman
Produção: Reinaldo Pinheiro
Montagem: Tatiana Lohman
Fotografia: Fernanda Rescali
Direção de Arte: Dudu Bertholini

 




São Paulo: EXPO 'RECALQUE DIFERENCIAL', DE LUCAS SIMÕES

Galeria Emma Thomas apresenta exposição “Recalque Diferencial” do artista Lucas Simões

O artista apresentará uma instalação que será, aos poucos, destruída pela interação com o público, trabalho que faz um contraponto entre arquitetura e a construção de monumentos nacionais 

 

São Paulo, abril de 2015 – No dia 19 de maio, sábado, das 18h às 22h, a Emma Thomas abre a exposição “Recalque Diferencial” do artista Lucas Simões, em cartaz até 27 de junho. A mostra é uma continuidade da pesquisa iniciada em sua recente residência em Londres sobre o cenário da arquitetura brutalista na Inglaterra ao longo do tempo. Em sua individual  “Perpetual Instability”, com curadoria de Maria Inigo Clavo, na Balfron Tower/Space in Between Gallery (UK) , Lucas parte das controvérsias existentes desde a validade da nomenclatura (derivada do termo Béton Brut, em português,  “concreto bruto”) e sua produção enquanto um movimento arquitetônico, pois hoje, 50 anos após sua origem, este termo ainda é utilizado e seus edifícios, projetados para durar por muito tempo, se encontram em risco de demolição. Como o movimento falhou em muitas de suas promessas, seu legado é um resultado controverso e admirado.

Interessado no modo como o movimento brutalista aconteceu no Brasil e na América do Sul, a pesquisa de Lucas expandiu para um contexto histórico e social, que teve como resultado grandes monumentos modernos. “É neste ponto que a instalação ganha sua tradução progressista de um país do futuro: “Recalque Diferencial”, uma expressão utilizada na engenharia civil que descreve a diferença entre os recalques (afundamentos) de dois elementos de uma fundação, que em muitas ocasiões originam fissuras nas estruturas de um edifício”, explica Simões.

Na instalação que dá nome à mostra, Lucas Simões desenvolve uma grande estrutura de concreto que é, aos poucos, destruída pela interação com o público, sendo inevitável não fazê-lo, e tornando-se um irônico caminho sem volta e que pode gerar algum prazer. É uma investigação poética sobre quebra de utopias desenvolvimentistas e a falência de políticas sociais em uma escalada individual. O corpo é agente de ativação da obra e também submetido à sensação física do rompimento de uma estrutura aparentemente sólida.

Também fazem parte da mostra “Vazios” e “Abismos”, séries de esculturas de concreto e papel onde a materialidade, a gravidade e a leveza ganham possibilidades geométricas e espaciais de harmonia estável, trazendo à exposição um paradoxo sobre uma possível paisagem compreensível ao longo do tempo.

 

“Abismo” – Divulgação

 

Lucas Simões

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Campinas e pela Universidade Politecnico di Milano (Itália), reúne qualidades técnicas muito diversas em cada nova pesquisa, buscando relacionar o seu fazer artístico com as especificidades intrínsecas de cada lugar onde realiza seus projetos, tendo também grande interesse na relação com a arquitetura ao longo do tempo e os atravessamentos temporais por que passa um edifício, como em suas exposições recentes “dimensão encerrada” ( Pivô – SP, 2013) , “Deserto” (Museu de arte moderna do Recife MAMAM, 2014) e “Tudo deixará de existir” (Feito por Brasileiros” – antigo Hospital Matarazzo,2014) ,

Vencedor do Grande Prêmio do Salão de pequenos formatos da Amazônia – UNAMA, Belém do Pará, em 2010; Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, no MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, em 2010; tem trabalhos presentes nas coleções do MAC-USP e do Itaú Cultural.

 

Sobre a galeria Emma Thomas 

A galeria Emma Thomas foi inaugurada em 2006 com o intuito de ampliar a discussão e produção em arte contemporânea, modificando e adaptando as práticas do mercado a fim de aproximar a produção artística do público em geral. Criada para somar uma nova visão nas relações entre os diversos proponentes culturais, e para resgatar a confiança no grande potencial da Arte como plataforma de questionamento e conhecimento social, político e filosófico. A galeria representa atualmente 18 artistas, além de abrigar projetos desenvolvidos por outros grupos nacionais e internacionais, documentando e gerando conteúdo cultural. Em maio de 2012 ganhou o Prêmio de Melhor Galeria Jovem em Buenos Aires e em setembro de 2013 foi escolhida como segunda melhor galeria de São Paulo segundo a revista Época. Além das mostras, projetos e feiras, o programa apresentado pela Emma Thomas tem caráter inovador no cenário nacional, promovendo intercâmbios, diálogos e encontros entre as diferentes esferas das artes visuais.

 

 “Recalque Diferencial”, por Lucas Simões @ Emma Thomas
Abertura: 19 de maio, das 18h às 22h
Período expositivo: de 19 de maio a 27 de junho
Endereço: Rua Estados Unidos, 2205, Jardins – São Paulo
contato@emmathomas.com.br
www.emmathomas.com.br
Segunda a sexta das 11h às 19h, sábados das 11h às 17h
Entrada gratuita/ Livre

 




DOMINGO SINFÕNICO NO MASP

No dia 10/05, às 11h, a Banda Sinfônica apresenta mais uma edição da série Domingo Sinfônico, no Auditório do MASP.

Sob o comando do regente convidado Jamil Maluf, o repertório inclui Quadros de uma Exposição, de Mussorgsky e Van Gogh. Ingressos à venda na bilheteria do MASP a preços populares.

MASP




Artigo de Celso Lungaretti: 'O 'FENÔMENO LULA' É UM HÍBRIDO DE MOLUSCO COM CAMALEÃO'

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

Eles também se camuflam bem em ambientes vermelhos

Diferentes espécies de camaleão são capazes de variar a sua coloração e padrão por meio de combinações de rosa, azul, vermelho, laranja, verde, preto, marrom, azul claro, amarelo, turquesa e púrpura. A mudança de cor nos camaleões tem funções na sinalização social e em reações a temperatura e outras condições, bem como em camuflagem.” (Wikipedia)

O poeta Ferreira Gullar analisou o fenômeno Lula num artigo que deverá provocar muita irritação nas hostes petistas. Recomendo que todos o leiam e reflitam sobre ele.

Boa parte (há alguns exageros dos quais discordo) poderia ter sido escrita por mim. Contemporâneo da ascensão de Lula, sempre o vi como um pragmático que utilizava bandeiras ideológicas como meio para atingir seus fins, nunca as tendo verdadeiramente encarado como fins em si. Um camaleão, portanto.

Não corroborarei as acusações que amiúde ouvi, de parceria com as montadoras ou conluio com o Governo Geisel. Isso jamais foi provado.

Montadoras davam aumentos… e um pulo do gato!  

Direi apenas que o sucesso dos sindicalistas do ABC foi facilitado por convir às indústrias automobilísticas: o governo mantinha congelados os preços dos veículos e as ditas cujas aproveitaram as greves para implodir tal congelamento, exigindo que os aumentos salariais por elas concedidos fossem repassados para os preços. Ou seja, serviam-se do novo sindicalismo para abrir brechas e se tornarem exceções à rigidez oficial. Usaram os limões para fazer limonada.

Uma questão a ser aprofundada pelos historiadores é o motivo da mudança de postura de Lula: como sindicalista, hostilizava a esquerda e tudo fazia para evitar que ela, invadindo a sua praia no ABC, contaminasse as lutas sindicais; ao decidir criar seu partido político, chamou-a para negociar, pois dela necessitava para dar amplitude nacional à nova agremiação.

Quanto ao mago Colbery do Couto e Silva, após definir as linhas mestras do projeto de distensão política do Governo Geisel, ele tratou de levantar a bola dos adversários preferíveis no quadro futuro. Assim, p. ex., comunicou pessoalmente ao mandachuva da Folha de S. Paulo que a censura seria em breve levantada, aconselhando-o a adotar uma postura mais crítica e independente no seu principal jornal, para evitar que O Estado de S. Paulo surfasse sozinho nas ondas da abertura.

Eles se dividiram e a classe dominante reinou

Ainda seguindo sua lógica de dividir para reinar, Golbery via com bons olhos a ascensão de Lula como contraponto à liderança bem mais radical de Leonel Brizola. Foi o que acabou ocorrendo: o PT cresceu e o PDT encruou. As ambições e personalismo do nosso lado deram vida fácil ao outro lado.

Para a esquerda, foi trágico: juntos, Brizola e Lula poderiam ter levado a redemocratização bem mais adiante, provavelmente até evitando a transição sob total controle da classe dominante em que se constituiu a eleição indireta de Tancredo Neves: uma saída pela ditadura pela porta dos fundos.

Enfim, tais circunstâncias ajudaram Lula a chegar aonde chegou mas, sem provas consistentes, não podemos considerá-lo nada além de um homem bafejado pelo destino. Como o continuaria sendo, aliás. Paradoxalmente, até o seu pior momento acabou lhe trazendo um benefício: a autonomia de voo.

Os Zés Dirceu e Genoíno acreditavam que conseguiriam tutelar Lula indefinidamente, mas não contavam com o escândalo do mensalão, que esgarçou a liderança de ambos. Embora já tivessem flexibilizado em muito os ideais que professavam, os dois continuavam, basicamente, marxistas; haviam desistido do combate sem tréguas à burguesia, mas, pelo menos, tentavam trilhar um terceiro caminho entre a intransigência revolucionária e a capitulação incondicional ao inimigo. Tinham se tornado, digamos, bolivarianos light.

Zé Dirceu perdeu ascendência

Quando Lula ficou por sua própria conta, acabaram os últimos resquícios de pudor e o PT não parou mais de prostrar-se à burguesia no que realmente conta, a política econômica. Nunca dantes neste país os grandes capitalistas, banqueiros à frente, obtiveram lucros tão escandalosos. A retórica de esquerda se tornou apenas um engana-trouxas a ser utilizado no período eleitoral e devolvido ao arquivo morto logo em seguida, ao se montarem as equipes ministeriais.

Eu ainda tinha um tiquinho de esperança em Dilma Rousseff, tanto que combati José Serra com todas as minhas forças em 2010 (gato escaldado, preferi não apoiar explicitamente alguém que para mim era uma incógnita, daí haver optado por apenas bater pesado no tucano que, tanto como governador de São Paulo quanto na campanha presidencial, havia guinado com tamanho ímpeto à direita que chegava a lembrar o corvo Carlos Lacerda).

A pusilanimidade de Dilma em episódios cruciais –como quando ignorou a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos a respeito dos executados do Araguaia, criando uma Comissão da Verdade como contraponto propagandístico e não a respaldando nos episódios em que brucutus militares a desafiaram ostensivamente, ou como quando fechou os ouvidos ao pedido de asilo de Edward Snowden– matou as minhas últimas ilusões.

Sabia muito bem o que viria num segundo mandato de Dilma, tanto que cansei de escrever que ela faria o serviço sujo exigido pelo poder econômico (promover o ajuste recessivo da economia) da mesmíssima forma e com a mesmíssima insensibilidade de Marina Silva ou Aécio Neves.

Será que algum dos dois ousaria entregar a pasta da Fazenda a um Chicago boy tão convicto do seu papel de lambe botas da burguesia quanto Joaquim Levy?

Ele continua fazendo o mesmo que fazia no Bradesco

Será que, com uma Marina Silva no poder, os movimentos sociais engoliriam tão passivamente um ministro que é o mais feroz carrasco dos explorados enquanto garante sono tranquilo para os grandes exploradores (banqueiros em primeiro lugar) e os grandes parasitas (como os herdeiros das maiores fortunas)?

Enfim, mudando um pouco a frase celebre de Marx no 18 brumário de Louis Bonaparte, o fenômeno Lula começou como epopeia, foi evoluindo como farsa e pode até terminar como tragédia, embora o mais provável seja o fim do ciclo lulista (e de sua consequência piorada, Dilma) não com estrondo, mas com um suspiro.

OUTROS TEXTOS RECENTES DO BLOGUE NÁUFRAGO DA UTOPIA (clique p/ abrir):

VEJA NO BLOGUE O MELHOR FILME SOBRE O MOVIMENTO OPERÁRIO EM TODOS OS TEMPOS: “OS COMPANHEIROS”.

O HOMEM BIÔNICO E O PREJUÍZO FARAÔNICO

A ÉPOCA DE OURO DA MPB/3: MATANDO A GALINHA DOS OVOS DE OURO.

DA GRÉCIA PARA O BRASIL: EU SOU VOCÊ AMANHÃ.

PARTIDO ADMITE TESOUREIRO P/ INÍCIO IMEDIATO




ANUNCIOS SÓ SERÃO PAGOS SE VISUALIZADOS

Yahoo lança recurso de auto-play para anúncios em vídeo

Os anunciantes só serão cobrados caso os anúncios sejam assistidos por mais de três segundos, tempo que a empresa leva para considerar uma visualização.

O Yahoo apresentará sua nova proposta de vídeos digitais aos anunciantes nesta semana, durante a apresentação New Fronts. Mas, nessa semana, o portal também revela uma grande novidade nesse sentido.

A empresa liderada por Marissa Mayers está lançando anúncios em vídeos nativos, que irão rodar automaticamente no mudo na home page do site, em revistas digitais como Yahooo Food e Yahoo Beauty, e nos apps mobile da companhia.

Embora apresentado como um novo formato, o anúncio em vídeo nativo do Yahoo aparenta ser uma nova versão da primeira unidade de anúncios nativos, chamada Stream Ads. Essas peças são entradas de texto e imagens que aparecem no feed de conteúdo do site e são muito parecidas com o conteúdo desses feeds.

O Yahoo tem adicionado vídeos que começam automaticamente no feed. O lançamento é a versão paga desse formato e potencialmente mais lucrativa que os anúncios em texto, atualmente vendidos pelo Yahoo.

Assim como os vídeos editorais que aparecem no feed de conteúdo, os vídeos nativos irão começar no modo silencioso. Os usuários então poderão aumentar o volume e assistir ao conteúdo em tela cheia.

Os anunciantes só serão cobrados caso os anúncios sejam assistidos por mais de três segundos, tempo que o Yahoo leva para considerar uma visualização. Esse é o contraste com o Facebook, que também vende anúncios em vídeos auto-play, mas cobra os clientes assim que o vídeo começa a rodar.

A empresa também está permitindo que os publishers de apps mobile comprem seus próprios anúncios em vídeos por meio do Yahoo Gemini. A companhia havia lançado esses anúncios – que são trailers com links para o download do aplicativo – em fevereiro durante sua conferência de desenvolvimento mobile.




INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS DISPONIBILIZA PUBLICAÇÕES ON LINE

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) tem três novas publicações disponíveis em sua página para consulta ou download gratuito aos interessados

Museus_DimensaoEconomica_CapaAcessível apenas online, Museus e a Dimensão Econômica: da Cadeia Produtiva à Gestão Sustentável, apresenta os resultados do primeiro estudo sistêmico da cadeia produtiva dos museus brasileiros. A pesquisa, realizada em âmbito nacional, abrange informações de diversas fontes referentes ao campo museal no período entre 2007 e 2013.

Fruto de parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), a iniciativa contempla a dimensão econômica dos museus e promove uma reflexão sobre os profissionais que atuam nos museus e o mercado de trabalho.

Além disso, traça uma análise ambiental por meio do desenho da cadeia produtiva e das atividades econômicas dos museus, e apresenta ainda o desafio da sustentabilidade no tocante à gestão das instituições museológicas brasileiras.

Prospecção e turismo
Também já está disponível online o livro Encontros com o Futuro: Prospecções do Campo Museal Brasileiro no Início do Século XXI, lançado, em sua edição impressa, durante o 6º Fórum Nacional de Museus, realizado em Belém (PA), em novembro de 2014.

EncontrosFuturo_CapaO trabalho foi desenvolvido em conjunto entre Ibram e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e tem como objetivo principal apontar tendências do campo museal brasileiro a respeito de temas variados que permitam inferir possibilidades de atuação, em diferentes cenários, em um horizonte de 10 anos.

Outra publicação, também disponível em edição impressa, trata da relação entre turismo e cultura.

Desenvolvido pelo Ibram, em parceria com o Ministério do Turismo,Museus e Turismo, em edição revisada, permite a identificação de possibilidades de diálogo e inovação nos dois campos e traz ainda dicas sobre como as áreas de museus e do turismo podem funcionar em apoio mútuo.Acesse todas as publicações já editadas pelo Ibram.




MINC QUER REGULAMENTAR A ATIVIDADE DE ARTESÃO

Audiência pública discute regulamentação da atividade de artesão

13.4.2015 – 16:00

 Audiência Pública no Senado Federal. (Foto: Agência Senado)
A regulamentação da atividade de artesão foi tema de audiência pública no Senado Federal, nesta quarta-feira (22/4), e contou com a presença da diretora da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC), Georgia Nicolau.
A diretora defendeu a importância da regulamentação, expôs os avanços do Plano Setorial do Artesanato, que subsidiará as políticas públicas para o setor nos próximos dez anos, e mostrou apoio à criação de uma conferência nacional para o segmento.
Segundo ela, poucas expressões artísticas representam tanto a riqueza da diversidade cultural brasileira como o artesanato. Contudo, o segmento ainda enfrenta grandes desafios, como o acesso às matérias primas e a comercialização. “O MinC, por meio do Plano Setorial do Artesanato, está ciente dos problemas e comprometido com a pauta, sobretudo com o próprio artesão, que é a mente criativa por trás da obra. Regulamentar a profissão do artesão significa contribuir para que esse profissional alcance sua sustentabilidade pessoal e financeira e seja reconhecido como tal”, destacou.
A audiência pública para debater o projeto de lei n º 7.755/2010, que regulamentará a profissão de artesão, foi coordenada pela senadora e vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, Fátima Bezerra (PT-RN). Ainda participaram do evento representantes do segmento de artesanato, do Poder Público e do Senado Federal.