LANÇADA EM SÃO PAULO A EMPRESA SPCINE DO GOVERNO FEDERAL

SPCine é lançada em São Paulo

O setor audiovisual da cidade de São Paulo, incluindo cinema, TV, games e conteúdos audiovisuais para web, ganhou uma parceria de peso no desenvolvimento de suas atividades. Nesta quarta-feira 28, foi lançada a SPCine – Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve no lançamento da SPCine que foi concebida e planejada durante sua gestão como secretário de Cultura da cidade de São Paulo. Para o ministro, “é uma empresa porosa e aberta para os produtores culturais. O que fizemos na SPCine e na Secretaria de Cultura de São Paulo como um todo foi fruto de diálogo amplo”.
A empresa atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para o setor audiovisual. Nasce com o objetivo de reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social.
A SPCine é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da ANCINE (Agência Nacional do Cinema). A gestão e os investimentos compartilhados entre as três esferas de governo é um de seus diferenciais.
Estiveram no lançamento, ao lado do ministro Juca Ferreira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o presidente da Ancine, Manoel Rangel; o secretário nomeado de Cultura do município, Nabil Bonduki, o secretário interino de Cultura do município, Guilherme Varella; e Alfredo Manevy que foi apresentado, nesta noite, como diretor-presidente da SPCine.

Atuação

Entre seus eixos de atuação estão inovação, criatividade e acesso; desenvolvimento econômico; e integração e internacionalização.
Durante a cerimônia foram apresentadas, também, as áreas de atuação da empresa: a SP Film Comission será o escritório que viabilizará as filmagens na cidade de São Paulo; o Circuito SP vai buscar levar a experiência do cinema a todas as regiões da capital paulista; a LEIA – Laboratório de Inovação e Experimentação Audiovisual buscará criar um ambiente propício a co-criação e ao desenvolvimento de novas ferramentas, produtos, soluções e modelos de negócio para o setor audiovisual; e a SP Bits será o conjunto de programas e ações para o mercado de games e cultura digital, vai estimular a produção nacional de jogos eletrônicos, incentivando o debate e implementando linhas de financiamento específica para impulsionar o desenvolvimento criativo e econômico da área.

O audiovisual na próxima gestão

Juca Ferreira falou sobre alguns passos que sua gestão no MinC deve dar em relação ao setor audiovisual. O ministro afirmou que já escolheu o secretário do Audiovisual de sua gestão, mas não adiantou o nome. O mesmo para a gestão do Centro Técnico Audiovisual (CTAv).
A Cinemateca Brasileira também foi tema da fala de Juca Ferreira: “estou empenhado, como prioridade absoluta do Ministério, em recuperar a credibilidade da Cinemateca que tem um papel importante no audiovisual brasileiro. Investimos R$ 105 milhões na Cinemateca [durante sua primeira gestão à frente do MinC]. Fizemos a Cinemateca brasileira ser a quinta melhor do mundo. Compramos equipamentos de primeira. A Cinemateca tem cumprido sua função. Obras importantíssimas do cinema brasileiro foram recuperadas”.
Alguns objetivos da nova gestão também foram traçados: “o Estado tem uma responsabilidade na regulação e no fomento ao audiovisual, mas precisamos ampliar a rede de cinemas e expandir a formação, a rede de técnicos. O arranjo produtivo de cinema pode se desenvolver para que tenhamos uma complexidade em que todos ganham, a exemplo de outros países”, explicou o ministro.

Tom de despedida

Em diversos momentos, a fala de Juca Ferreira teve um tom de despedida da Secretaria de Cultura de São Paulo, onde esteve nos dois últimos anos. Ao agradecer a acolhida em seu período na cidade Juca disse: “estou saindo da prefeitura, indo para o Ministério, mas é a mesma batalha, a mesma luta pela construção de um país com uma estrutura cultural forte com direito de acesso de todos os brasileiros e o fortalecimento de uma economia cultural”.



OS 23 ATIVISTAS DO RJ SERÃO JULGADOS AMANHÃ POR "ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA", EMBORA NÃO HAJA ARMA, NEM CRIME, NEM ASSOCIAÇÃO

Por Celso Lungaretti

Confesso que nunca havia ouvido o nome de Gregório Duvivier até a Folha de S. Paulo publicar nesta 5ª feira (29), na seção Tendências/Debates, seu emocionante artigo Eles lutavam por todos nós. Foi o título, claro, que chamou minha atenção.

Quatro anos mais tarde, A Barca do Sol lançou um excelente LP em conjunto com a Olívia. Seus trinados de soprano casaram-se às mil maravilhas com as canções sofisticadas dos barqueiros. É um cult para mim.

Mas, não foi só esta a lembrança que o texto do Duviviem me evocou. Sua indignação sincera e algo ingênua me fez recordar o primeiro artigo político que escrevi na vida.

Muito inferior ao do Duvivier, até porque ele tem 28 anos e eu tinha 16. Mas, com forte simbolismo para mim, por ser o passo inicial nas duas linhas-mestras da minha trajetória: a militância revolucionária e a profissão de jornalista.

Saudosismo à parte, sua publicação na íntegra se justifica por estar protestando contra uma terrível injustiça das otoridades policiais e judiciais do Rio de Janeiro, que são a negação viva dos brasileiros cordiais e tudo fazem para tornar horrorosa aquela que o mundo inteiro via como cidade maravilhosa


Trata-se de mais uma grotesquerie da extemporânea caça às bruxas que desencadearam quando a mocidade voltou em junho/2013 à praça que era do povo como o céu é do condor, mas agora é dos repressores do povo e os condores estão ameaçados de extinção.

Last but not leastCONCLAMO OS COMPANHEIROS DO RIO DE JANEIRO E OS CIDADÃOS COM ESPÍRITO DE JUSTIÇA A COMPARECEREM EM PESO AO JULGAMENTO, LEVANDO SUA SOLIDARIEDADE AOS PERSEGUIDOS POLÍTICOS E DEIXANDO CLARO QUE A CIDADANIA SE IMPORTA, SIM, COM O CERCEAMENTO DO DIREITO DE LIVRE MANIFESTAÇÃO

cap27vcri@tj.rj.gov.br.

Eis o artigo do Duvivier, que tem minha total aprovação: 

Ninguém está falando sobre isso, mas 23 ativistas estão sendo processados por associação criminosa armada –embora não haja arma, nem crime, nem associação. Além da ausência de antecedentes criminais, os ativistas têm em comum apenas o fato de terem participado das manifestações de junho e, no ano seguinte, dos protestos contra a Copa. Só. A maioria se conheceu na cadeia.

Sininho, que os reaças do Rio adoram perseguir, é ré.

A mesma sorte não teve o único preso que é analfabeto, Rafael Braga. Ele está preso até hoje por ter sido encontrado portando uma garrafa de desinfetante Pinho Sol. Mesmo soltos, os manifestantes tiveram seus direitos políticos cassados. Enquanto aguardam julgamento, não podem participar de nenhuma reunião pública nem abandonar sua comarca.

O julgamento ocorre nesta sexta (30) e, apesar de não terem cometido crime algum previsto no Código Penal, tudo indica que os manifestantes serão condenados pelo juiz Flávio Itabaiana. Notável reacionário que se orgulha de nunca ter absolvido alguém, Itabaiana tem em mãos um processo de 7.000 páginas.

A grande peça no tabuleiro de Itabaiana é a opinião pública. A mesma mídia que condenou as manifestações e que logo depois passou a festejá-las, voltou-se novamente contra elas quando da morte trágica do cinegrafista Santiago Andrade. (Não há qualquer ligação entre os 23 processados e a morte de Santiago.)

Graças ao investimento de parte da mídia que queria a reeleição de um governador, manifestar virou sinônimo de matar cinegrafistas e eis que o gigante adormeceu –a golpes de reportagens tendenciosas e manchetes repulsivas. Resultado: a polícia desceu o pau, a classe média aplaudiu e o Brasil voltou a ser aquele país sem revolta.

A muita gente interessa a calmaria: na calada da noite de Ano Novo, aumentaram a passagem de ônibus em R$ 0,40. Se houve uma guerra, a máfia do ônibus saiu vitoriosa.

Vale tentar conscientizar de novo essa mesma opinião pública e lembrar que os 23 ativistas processados estavam lutando por nós. E querem continuar lutando –dando aulas, lendo livros, usando canetas. O aumento vertiginoso das passagens prova que a gente precisa deles, mais do que nunca.

* jornalista, escritor e ex-preso político. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com.br

AS LIÇÕES DA GRÉCIA (OU: DILMA ESCOLHEU A HORA ERRADA PARA SER THATCHER NA VIDA…)
Por Celso Lungaretti, no seu blogue.

Uma boa entrevista para entendemos o que ocorre na Grécia é a do novo ministro da Educação, Cultura e Religião, o septuagenário filósofo Aristides Baltas, um dos fundadores do Syriza –o qual, segundo ele, constitui-se numa “coalizão de várias organizações de esquerda, parte vinda do tradicional eurocomunismo”.

Ele próprio se inclui nesse grupo, pois provém do Partido Comunista, “que teve grande atuação em 1968”. A diferença é que, lá, a esquerda optou pela união, ao invés da competição canibalesca por nacos de poder:

E se juntaram a isso trotskistas, maoistas e novas forças, como grupos feministas, de meio ambiente e antiglobalização. São grupos que sempre perderam eleições e reconheceram a necessidade de unir forças.

Sobre o temor que o exemplo grego inspira à Europa, ele explica:

As principais forças, com a Alemanha capitalizando isso, empurram alguns países em direção à esquerda, como aqui, na Espanha e na Itália. Há uma atmosfera diferente na Europa. Forças estão se aliando em busca de uma negociação mais efetiva, com chances de implementar o que querem para seus países.

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Quanto à aliança com o partido Gregos Independentes para governar, ele ressalta tratar-se de um agrupamento “que tem sido consistente no discurso contra as medidas de austeridade”, ao contrário de outras agremiações direitistas, que se colocam “absolutamente a favor da posição da Europa”.

Realmente, numa Grécia triturada pelo capital sem fronteiras, faz todo sentido os nacionalistas apoiarem um governo que se elegeu exatamente com a proposta de mudar tal estado de coisas. No que realmente importa, há convergência.

A VITÓRIA DO SYRIZA É UM 

TRAILER DO QUE ESTÁ POR VIR

A comparação com o Brasil é inevitável. Focarei dois aspectos.

Mas, em sua capitulação incondicional à ortodoxia capitalista, a antiga guerrilheira não percebe um segundo aspecto: neste exato instante, os povos já foram saqueados e sacrificados demais por um sistema que, até o final deste ano, garantirá a 1% da população mundial a posse de 50% das riquezas produzidas pelo trabalho humano.

As tensões e mobilizações que vêm se avolumando ao longo da atual década desembocarão necessariamente numa fase de menos rigor e mais concessões à sociedade. A vitória do Syriza é um trailer do que está por vir.

Tem sido desde o final da II Guerra Mundial: alternam-se períodos de distensão e contração, de conquistas sociais e de austeridade rígida. Pois, se os povos fossem tratados durante todo o tempo como estavam sendo tratados os gregos, a revolução mundial seria inevitável.

Então, Dilma resolveu ser Thatcher na vida exatamente quando o espírito da dama de ferro está prestes a tirar férias. Por não ter aproveitado a passagem pela esquerda para aprender a decifrar a dinâmica da economia mundial, está engolindo desnecessariamente esse sapo descomunal chamado Joaquim Levy.




FATEC ITAPETININGA ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO PRÉ-VESTIBULAR

Aulas serão ministradas pelos próprios professores da Fatec, além de voluntários. O curso é gratuito

A Fatec Itapetininga, em parceria com a Prefeitura de Itapetininga, está com inscrições abertas para o curso pré-vestibular oferecido gratuitamente pela instituição. Ao todo são 300 vagas. As inscrições vão até o dia 27 de fevereiro.

Para fazer a inscrição basta ir até a unidade da Fatec localizada a Rua Dr. João Vieira de Camargo, 104, na Vila Barth, portando RG.

As aulas estão previstas para começarem em 2 de março. Mais informações pelo telefone (15) 3272-1165 ramal 7.




PROJETO MEMÓRIA DO ESPORTE OLIMPICO BRASILEIRO LANÇA NOVO EDITAL

O objetivo do MINC é dar apoio à produção de documentários

Serão selecionados oito projetos para investimentos de R$ 230 mil. Inscrições devem ser realizadas até 6 de fevereiro

Preview

O projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que tem o objetivo de promover o resgate da história dos grandes atletas que representaram o País nos Jogos Olímpicos, chega a sua quarta edição. O novo edital foi lançado em uma cerimônia realizada na terça-feira, 2 de dezembro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em que foram exibidos trechos dos filmes vencedores da última edição. A íntegra dos documentários poderá ser conferida pelo público na programação do canal ESPN Brasil, nas quartas-feiras de dezembro.

 

Inscrições e Seleção

 

As inscrições devem ser realizadas até às 22h do dia 6 de fevereiro pelo site oficial do projeto. As produtoras concorrentes devem possuir registro na ANCINE e podem inscrever mais de um projeto cada, entretanto, apenas um projeto por produtora será escolhido.

 

No ato da inscrição, o projeto deve ser apresentado com sua visão original, estratégia de abordagem, argumento e orçamento resumido, que serão os critérios de seleção utilizados pela comissão técnica do projeto. Clique aqui para acessar o edital.
Serão selecionados oito projetos, que receberão até R$ 230 mil para a realização de documentários de 26 minutos sobre esportes olímpicos, equipes ou personagens (atletas ou técnicos). São admitidas todas as modalidades olímpicas e paraolímpicas, com exceção do futebol.

 

Para mais informações, acesse o site oficial do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro.




LANÇAMENTO DE LIVRO: 'SEJA A MÃE QUE SEU FILHO PRECISA'

Livro da editora Thomas Nelson Brasil trata da criação de filhos a partir da perspectiva materna

O que é ser uma boa mãe? Essa é uma questão difícil e que muitas mulheres ainda não sabem quais são os pesos e medidas desta missão. Por isso, pensando em como ajudá-las a educar e criar os filhos de maneira simples e prática, a autora norte-americana Cheri Fuller, lança o livro Seja a mãe que seu filho precisa. A obra que será lançada em fevereiro pela editora Thomas Nelson Brasil, mostra tudo o que um filho precisa para tornar-se um homem confiante e bem-sucedido em todas as fases da vida.

Ao contrário de muitas publicações sobre o assunto, este livro trata da criação de filhos a partir da perspectiva materna e se revela um verdadeiro projeto para desenvolver o caráter, conduzido pelo primordial relacionamento com a mãe. São 14 capítulos – ao final de cada um há perguntas para pensar e discutir – para ajuda-las a entenderem a personalidade e os padrões de aprendizado únicos de seu filho. Com a leitura, elas vão descobrir tudo sobre as necessidades de um menino e como elas mudam da infância para a adolescência.

“Quando seu filho estiver falando, deixe o smartphone de lado, olhe para ele e preste atenção a suas palavras, expressões faciais e linguagem corporal. Esteja disponível para ouvir a todo momento, dia e noite. E esteja disposta a ouvir assuntos sensíveis sem exagerar na sua reação. Quando você fica brava com o que seu filho conta, ele adquire a tendência a se fechar e não contar mais nada importante.”

Além disso, as leitoras vão descobrir formas de ouvir e encorajar seu filho para ajudá-lo a se tornar uma pessoa confiante em suas decisões e a lidar com suas emoções. A autora analisa como as mães podem desenvolver um caráter forte neles e como incentivar o potencial deles na escola. As mulheres também vão encontrar a chave para chegar a um equilíbrio entre ficar conectada a seu filho e não ser controladora e enxerida quando ele crescer.

Em vez de receitas simples para criar o filho ideal, esta obra oferece experiências da própria autora e de outras mães, assim como sugestões e ideias que, ajudarão a entender melhor as necessidades do filho nos vários estágios da vida dele. Este é um primeiro passo para conhecer as próprias necessidades e se manter conectada com ele.

“Desde o berço até a adolescência, os anos de formação são uma oportunidade de ouro para incutir valores em nossos filhos. Parece uma grande responsabilidade, mas não é uma tarefa muito onerosa. Os conceitos básicos de honestidade, perseverança, hospitalidade, compromisso, lealdade e respeito pelos outros podem ser trabalhados naturalmente em nossa vida familiar diária.”

Sobre a autora: Cheri Fuller é uma autora e um palestrante norte-americana. Ela já escreveu quarenta e dois livros. Nomeada “Oklahoma Mãe do Ano” em 2004, Cheri participou de vários programas de televisão e rádio, como Focus on the Family, NBC Radio News e Moody Broadcasting. Ela e seu marido vivem em Edmond, Oklahoma. Eles têm três filhos adultos.

Ficha Técnica
Páginas: 240
ISBN: 9788578605704
Formato: 13,5 x 20,8cm
Preço: 26,90




GENEALOGISTA DO ROL ATENDE MAIOR PEDIDO DE LEITOR ATÉ AGORA SOLICITADO! 2a. PARTE

Afrânio para o ROL 1O genealogista Afrânio Mello, de Itapetininga, atendeu solicitação do leitor Ricardo e enviou informações sobre 14 sobrenomes. Veja MAIS QUATRO resultados das 14 familias pesquisadas: Familias TOLEDO, PEREIRA, SOUZA e ALVES:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 385, 386, 387 E 388

 

Ricardo,

 

Dando sequência na remessa dos arquivos que solicitou.

 

Segue nesta remessa :

 

Toledo –               7 páginas e 2 brasões ;

Pereira –              20 páginas e 1 brasão ;

Souza  –               40 páginas e 1 brasão ;

Alves –                18 páginas e 5 brasões ;

 

Abraços

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.

A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.

Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX,  em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818.

 

 

 

 

 

Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teveDom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Dom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

 

 

 

Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286).

 

 

 

Toledo, sobrenome de origem espanhola. Trata-se de nome com raízes toponímicas, tendo sido tirado do da cidade com tal designação por uma das mais antigas e nobres linhagens da Espanha, proveniente de uma família da nobreza moçárabe de tal cidade. Desta linhagem passaram vários membros ao nosso país durante a Idade Média, aqui deixando descendência da qual provêm os Toledos portugueses.

Esta é uma família muito antiga, com origem na Espanha, tendo por tronco o Conde Per Illán, que viveu na primeira metade do século XIII e pertencia à Casa dos Imperadores da Grécia. O apelido foi usado primeiramente por seu neto, Esteban Illán, que tomou a cidade de Toledo aos mouros. Muitos Toledo passaram a Portugal, em várias épocas, desde os primeiros reinados. A família foi destacada por quintilha do bispo de Málaga, Dom João Ribeiro Gaio. O brasão de armas do ramo português é o mesmo usado pelos Toledo da Espanha.

Sobrenome de origem geográfica. Cidade da Espanha. Em latim Toleium. Capital dos carpetanos, povo celtíbero (Antenor Nascentes, II, 299). Procede esta família dos Comnènes (v.s.), imperadores de Constantinopla. Um integrante dessa família passou à Espanha e em 1085 se achou na conquista de Toledo, donde tomou o sobrenome. Dessa família é o atual duque de Alba, com outros 32 títulos que herdou de diversas linhas (Anuário Genealógica Latino, I, 91). O ramo troncal da muito antiga e nobilíssima casa de Toledo procede, em opinião do ilustre genealogista D. Luis de Salazar y Castro, de D. Pedro, conde de Carrión, que participou da conquista da cidade de Toledo, onde fundou herdade e ficou estabelecido [Centro Español de Investigación Heráldica –http://www.ceih.com/ heraldicahispana/ presenta.html]. Brasil: Para São Paulo, ver a Família Toledo Piza (v.s.). Para o Rio de Janeiro, ver a Família Aguiar Toledo. Família de origem espanhola, à qual pertence Andres Alvares de Toledo, capitão de milícias urbanas, que passou para Santa Catarinaem 1813 (Registro de Estrangeiros, 1808, 296).

4 anexos

 

 

Visualizar o anexo alves.doc

alves.doc

Visualizar o anexo pereira.doc

pereira.doc

Visualizar o anexo sousa, souza.doc

sousa, souza.doc

Visualizar o anexo toledo.doc

toledo.doc

 




EM ITAPETININGA, AULAS VOLTAM EM 9 DE FEVEREIRO

Mais de 15 mil alunos devem voltar às salas de aula. EJA e PROJOVEM também retomam atividades

O ano letivo dos alunos da rede municipal de educação começa no dia 9 de fevereiro. Mais de 15 mil alunos do ensino infantil e do ensino fundamental voltam às salas de aula no mesmo período.

Alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) também retornam à sala de aula no dia 9. São cerca de 100 alunos inscritos no programa, que frequentam as aulas referentes ao 5º ano, ou 4ª série do Ensino Fundamental. Vale lembrar que as inscrições para a EJA são ininterruptas e podem ser feitas em qualquer época do ano. Após concluir o curso, os alunos podem prosseguir os estudos no Supletivo da Rede Estadual de Educação. Em 2014 cerca de 20 alunos concluíram a EJA.

Voltam também, cerca de 30 alunos do PROJOVEM, curso que em 18 meses forma os alunos na 8ª série do Ensino Fundamental. Este curso é destinado a jovens que não concluíram o ensino fundamental, com idade entre 18 e 29 anos. A próxima turma que vai concluir o curso é composta por 30 alunos.

“Estamos felizes pelo começo de mais um ano letivo. A expectativa é a melhor possível, a rede municipal está cada vez mais capacitada e preparada para levar aos mais de 15 mil alunos uma educação de qualidade. Além disso, vamos inaugurar e ampliar pelo menos seis novas escolas”,  ressaltou o Secretário da Educação, Geraldo Macedo.

A Secretaria vai realizar uma palestra para as boas vindas aos profissionais do magistério, supervisores, diretores, professores, auxiliares de educação, auxiliares de 1ª infância e escriturários de escolas. O evento será no Auditório do Hotel Karina, será no dia 4 de fevereiro, com duas turmas, manhã e tarde. São aproximadamente 1.500 profissionais.

 

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, os professores e diretores passarão por capacitação visando melhorar cada vez mais a qualidade da Educação Municipal.