O PT ESTÁ MORTO, VIVA O SYRIZA!

O PT ESTÁ MORTO, VIVA O SYRIZA! Por Celso Lungaretti, no seu blogue

 

SyrizaEm Eu, Claudius, imperador, o escritor Robert Graves coloca na boca do seu imperial personagem um primor de embromation: “Faltam-me as palavras, mas nada que eu pudesse dizer igualaria a intensidade dos meus sentimentos a este respeito”.

Eu poderia dizer o mesmo a respeito do artigo Luzes, enfim, do filósofo Vladimir Safatle –mas não como uma saída pela tangente, e sim num exercício de humildade. Quando deparo com um texto que diz exatamente aquilo que eu pretendia dizer e da forma como me preparava para fazê-lo, opto sempre por arquivar meu projeto pessoal e apenas reproduzi-lo, prestando o merecido tributo a seu autor.

Talvez por um pouco de preguiça (ninguém é sexagenário impunemente…), talvez por um certo preciosismo de minha parte: havendo um similar perfeito, nunca me conformaria em produzir algo inferior. Então, se percebo tratar-se de tarefa quase impossível, dou a mão à palmatória: o importante é sempre oferecer o melhor aos leitores deste blogue, seja ou não da minha lavra.

 Alexis
Alexis Tsipras: um novo Allende?

E o texto do Saflate realmente acende luzes, permitindo-nos vislumbrar uma saída das trevas que se adensam na política brasileira. 

Parafraseando o bordão das monarquias, é hora de nós, esquerdistas que ainda honramos nossos ideais e nossos valores, proclamarmos: O PT está morto, viva o Syriza! 

Pois nunca isto ficou tão evidenciado quanto nas propostas ousadas de Alexis Tsipras, em contraposição à absoluta falta de propostas positivas de Dilma Rousseff. Um quer livrar seu povo da canga que o capitalismo putrefato lhe impôs, a outra dá carta branca a seu ministro neoliberal para maximizar a austeridade e agravar a penúria.

Eis Luzes, enfim, na íntegra:

Uma das propostas do partido grego Syriza, que venceu as eleições gregas neste domingo, consiste em religar a luz das casas que tiveram a eletricidade cortada por falta de pagamento. Só entre janeiro e setembro de 2013, 240 mil residências tiveram sua eletricidade cortada. Hoje, 1 milhão estão com a conta de luz atrasada, ou seja, 10% da população da Grécia.

Esta é uma bela metáfora do que pode significar a vitória do primeiro partido de esquerda radical na história a governar um país da Comunidade Europeia.

A dita racionalidade econômica aplicada na crise grega levou boa parte da população de volta à era das trevas, isto enquanto a banca internacional aplaudia as “reformas” implementadas pelo antigo governo conservador de Antonis Samaras com sua taxa de 25% de desemprego.

Pouco importa se as políticas de “austeridade” e de “responsabilidade fiscal” jogam a população no breu e na fome, desde que as obrigações das dívidas sejam todas corretamente pagas aos bancos internacionais –os mesmos que costumam extorquir seus países quando entram em rota de falência.

Syriza será a primeira expressão, na forma de um governo, de um radical sentimento de recusa a este capitalismo de espoliação e acumulação rentista.

É fruto de um movimento de indignação que apareceu a partir de 2009, que passou pela Primavera Árabe e pelos Occupy.

Trata-se de um partido que não tem nenhuma semelhança com os partidos tradicionais de esquerda. Não é por acaso que o Partido Comunista Grego os odeia.

Sua lógica não é dirigista, nem centralista. Ela é uma frente multipolar composta por múltiplos grupos, de ecologistas a trotskistas, maoístas, nacionalistas e sociais-democratas radicais.

Se há algo na história da esquerda próximo à vitória grega é a experiência chilena de Allende com sua frente de Unidade Popular.

Quarenta anos depois, a história de um socialismo democrático e transformador será jogada novamente. Dessa vez, será aos pés do monte Olimpo.

Representante de uma nova geração política, Syriza tem neste momento a tarefa de sobreviver e ser bem-sucedido contra as tentativas de impedir que o fantasma do descontentamento que assombra a Europa saia de sua forma meramente espectral e ganhe, enfim, corpo político. Um corpo que poderá contaminar outros países e modificar o cenário de inanidade atual.

A favor dos gregos, há o espírito do tempo e o desejo de todos os que cansaram da escuridão, do medo e da miséria, seja miséria econômica, seja miséria de ideias.

METADE DA RIQUEZA MUNDIAL LOGO PERTENCERÁ A 1% DE PRIVILEGIADOS

Por Celso Lungaretti, no seu blogue.

BBC noticia:

Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres.

Segundo a ONG Oxfam, até o final de 2015 metade de toda riqueza mundial estará nas mãos do 1% mais rico da população.

A Oxfam acredita que é preciso uma ação urgente para diminuir a distância existente entre a elite global e os 99% restantes da população mundial.

Náufrago comenta:

A única ação urgente capaz de reverter tal tendência atende pelo nome de revolução.

A lógica do capitalismo continua a mesmíssima dos tempos de Marx e de Lênin: leva à concentração incessante do capital, até que as contradições explodam, seja com a eclosão das mais devastadoras crises econômicas, seja com o desencadeamento de revoluções.

As primeiras conduzem ao caos e à penúria.

As segundas são a esperança que resta de salvação da humanidade, cada vez mais ameaçada de extinção como consequência da ganância capitalista.

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LANÇAMENTO: PÓLEN HQ

Lançamento da Pólen HQ conta com a presença de Secretário da Cultura

Aconteceu neste sábado, 24 de janeiro, a inauguração da Pólen HQ, novo selo da Pólen Livros. A editora, comandada pela jornalista Lizandra Magon, resolveu ingressar no rico universo dos quadrinhos. O evento, que foi realizado na loja Monkix da Vila Madalena, marcou também o lançamento dos livros Eu sou um pastor alemão, de Murilo Martins e Cidade das Águas, da dupla Guilherme Caldas e Olavo Rocha. Com direito a cerveja e bate-papo com os autores, o descontraído evento contou ainda com a ilustre participação do Secretário da Cultura, Nabil Bonduki, que escreveu o prefácio do livro Cidade das Águas.




PASSEIO TURISTICO: A PISA DA UVA


IMG_8148Vinícola Góes comemora safra da uva com passeio turístico e a tradicional Pisa da Uva 

 

A Vindima é a celebração de um ano inteiro de trabalho duro, esforço e promessa do bom vinho

 

A Vinícola Góes está preparada para receber os turistas para a colheita da uva, a comemoração se chama Vindima. A festividade já está em sua 9ª edição e historicamente recebe pessoas de todas as regiões do Brasil. Trata-se de um evento destaque no Calendário Oficial de Festas e Eventos do Estado de São Paulo e. Os passeios ocorrem do dia 24 de janeiro a 08 de fevereiro, sempre aos sábados e domingos.

 

Um filme apresentando a história da vinícola é exibido ao visitante. Após isto, a equipe Góes liderada pelo seu diretor geral Cláudio Góes, acompanha a turma até o parreiral dentro de um trenzinho aberto, que permite visualizar o percurso. Durante o trajeto, curiosidades sobre a colheita e plantio de uvas em São Roque são contadas em uma conversa animada e informal entre os turistas e a equipe Góes.

 

Chegando ao parreiral, os visitantes colhem as uvas direto da videira, que posteriormente são levadas para uma grande tina. Após a colheita, já na fábrica, todo o processo da elaboração do vinho é desvendado. O enólogo Fábio Góes é quem desmitifica os segredos e tira dúvidas sobre os produtos.

 

Depois dos processos tecnológicos de fabricação do vinho, os visitantes mergulham em um resgate às tradições, realizando a pisa da uva que acabaram de colher. Dentro da tina, e ao som de música italiana, todos participam dessa divertida e antiga passagem.

 

Ao término do programa de colheita e pisa, um saboroso almoço é servido no parreiral, harmonizado com vinhos e demais produtos da vinícola. Na volta para a sede, apresentações de danças italianas encerram o passeio.

 

“Um trabalho determinado e grande como este, vale uma grande festa. Por isso abrimos nossas portas e recebemos os turistas ‘como amigos em nossa casa’, para comemoramos em uma enorme família”, comentou Cláudio Góes, diretor da Vinícola Góes.

 

Para participar é preciso entrar em contato pelo telefone (11) 4711-3500 ou site: www.vinicolagoes.com.br, e fazer a reserva.

 

Há limite de vaga, garanta sua participação!

 

Serviço: 

Evento: Vindima 2015;

Local: Vinícola Góes – Estrada do Vinho Km 9 – Canguera – São Roque ;

Datas: 24 de janeiro a 08 de fevereiro (sempre aos sábados e domingos);

Horários: 10h e às 11h30;

Preços: R$ 145,00 – por pessoa – inclui almoço, taça de vinho, vinho da Vindima e chapéu personalizado;

Grupos R$ 135,00 – por pessoa – inclui almoço, taça de vinho, vinho da Vindima e chapéu personalizado;

Crianças de 05 a 12 anos – R$ 72,50;

Crianças até 04 anos não pagam




RECORDE DE VISITANTES NO CATAVENTO

Catavento Engenho - Fluidos - Fotografo Bruno Mattos (1)--7 mil crianças e adultos visitaram o museu no sábado, 24 de janeiro. Número é recorde de visitantes em um mesmo dia

 

O Catavento Cultural e Educacional, espaço de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebeu sete mil visitantes no sábado, 24 de janeiro. Com isto, bateu o próprio recorde de visitantes em só um dia, já que no sábado, 17 de janeiro, recebeu 5,6 mil pessoas, o que representou o maior número, até então.

 

As mais de 260 instalações – que ocupam uma área de cerca de oito mil metros quadrados, além de um amplo jardim – e uma programação especial para as férias da garotada explicam esse interesse pelo Catavento, segundo a coordenadora do setor Educativo, Ana Lima. “Nossas instalações estão sempre focadas em proporcionar conhecimento, com muita diversão e interatividade. A programação de férias segue essa mesma linha. Em cada atração o visitante tem a oportunidade de aprender coisas novas ou reforçar conhecimentos já adquiridos”, diz.

 

Desde sua inauguração, em 26 de março de 2009, o Museu Catavento recebeu 2.450.000 visitantes interessados em conhecer, explorar e aprender sobre assuntos variados, de forma lúdica. Suas atrações estão divididas em quatro grandes seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade, repletas de recursos tecnológicos para apresentar conceitos da Física, Química, Astronomia, Biologia e Sociais, entre outros.

 

Serviço

Catavento Cultural e Educacional

Onde: Palácio das Indústrias – Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP

Telefone: 11 3315-0051 – atendimento das 11h às 17h

Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)

Quanto: R$ 6 e meia-entrada para estudantes, idosos e portadores de deficiência. Entrada gratuita aos sábados.

Idade mínima para visitação: recomendado para crianças a partir de seis anos

Como chegar: www.cataventocultural.org.br/mapas.asp

Acesso por transporte público: estação de metrô Pedro II e terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II

Estacionamento: R$ 10 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 2,00 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$20,00.

Infraestrutura: acesso para pessoas com deficiência locomotora.

 




MÁGICAS INÉDITAS

circoGurguren apresenta mágicas inéditas no inusitado Circo Invisível

O Ilusionista Gurguren ousa mais uma vez e de forma inusitada, apresenta aos paulistanos o fantástico “Circo Invisível”. Ao anoitecer ninguém poderá vê-lo, mas ele estará lá. Serão apresentadas grandes ilusões com produção de nível internacional e mágicas interativas, que contará com a participação do público.

Diferente do circo tradicional, durante 1h40 todos poderão presenciar um espetáculo envolvente de mágica, que une comédia, suspense e muita emoção.“Esse formato de circo é único no Brasil e no mundo. Fiz inúmeras pesquisas para criação do projeto, foram meses de estudo. Além de toda estrutura diferenciada, irei apresentar números inéditos, com certeza será um grande show de magia e surpresas”, diz Gurguren.

No foyer terá a loja oficial com produtos para que as famílias possam se divertir ainda mais, praça de alimentação, espaço para fotos, bomboniere e guloseimas mágicas, como: pipoca azul servida na cartola e algodão doce que vira chiclete.

O Circo Invisível estará no Shopping Continental de 28 fevereiro a 30 março – segundas (20h30), quintas (20h30), sextas (21h), sábados (18h30 e 21h) e domingos (18h e 20h30).

Para saber mais sobre o Circo Invisível, acesse: www.circoinvisivel.com.br

Informações de serviço
Local:
Shopping Continental
Endereço: Av. Leão Machado, 100 (altura do nº 6.300 da Av. Corifeu de Azevedo Marques) – Jaguaré
Data: de 28 fevereiro a 30 março
Apresentações: segundas (20h30), quintas (20h30), sextas (21h), sábados (18h30 e 21h) e domingos (18h e 20h30)
Ingressos: Inteira – R$ 50,00 / Meia – R$ 25,00 / Antecipado – R$ 40,00
Aceita cartões de débito e crédito – Visa e Mastercard
Possui acesso para cadeirante
Lotação máxima: 440 pessoas




LEONARDO BOFF AGORA REPUDIA O "TERRORISMO" E DIZ QUE A CHACINA DO CHARLIE HEBDO FOI "ABOMINÁVEL"

Por Celso Lungaretti, no seu blogue.: LEONARDO BOFF AGORA REPUDIA O “TERRORISMO” E DIZ QUE A CHACINA DO CHARLIE HEBDO FOI “ABOMINÁVEL”

No momento seguinte à chacina do Charlie Hebdo, o teólogo Leonardo Boff acendeu sua vela para Iblis (o correlato islâmico de Lúcifer) ao escrever este artigo que deu farta munição a quem queria atenuar a rejeição aos autores do atentado covarde, bestial e desatinado, numa relativização que equivaleu a esmaecer a distinção entre civilização e barbárie.

Como me esforço sempre para pensar o melhor das pessoas, quero acreditar que ele tenha efetuado uma profunda reflexão e percebido quão inadequada e inoportuna fora sua intervenção, pois o momento era de plantear as vítimas, não de justificar os algozes. 


Então, em novo texto, Boff acaba de enfatizar muito do que deixara em segundo plano no anterior. Pena que a posição serena vá atingir um universo bem menor de leitores, seja porque o assunto não está mais na crista da onda, seja porque quem tudo fez para que o primeiro artigo repercutisse, provavelmente tudo fará para que o segundo não repercuta.

Recomendo a todos a leitura do artigo Para se entender o terrorismo contra o Charlie Hebdo de Paris (cuja íntegra está aqui), a vela que Boff acendeu, desta vez, para Alah. 


Eis os trechos principais:

 

…o ato terrorista que dizimou os melhores chargistas franceses (…) trata-se de ato abominável e criminoso, impossível de ser apoiado por quem quer que seja.

…Na França vivem alguns milhões de muçulmanos, a maioria nas periferias em condições precárias. Muitos, mesmo nascidos na França, são altamente discriminados a ponto de surgir uma verdadeira islamofobia…

[Deve-se] superar o espírito de vingança e renunciar à estratégia de enfrentar a violência com mais violência ainda. Ela cria uma espiral de violência interminável, fazendo vítimas sem conta, a maioria delas inocentes. E nunca se chegará à paz. Se queres a paz prepara meios de paz, fruto do diálogo e da convivência respeitosa entre todos.

…O que os USA e aliados ocidentais fizeram no Iraque e no Afeganistão foi uma guerra moderna com uma mortandade de civis incontável. (…) Tal violência deixou um rastro de raiva, de ódio e  de vontade de vingança em muitos muçulmanos vivendo em seus países ou pelo mundo afora.

A partir deste transfundo, se pode entender que o atentado abominável em Paris é resultado desta violência primeira e não causa originária. Nem por isso se justifica.

O efeito deste atentado é instalar um medo generalizado. Esse efeito é visado pelo terrorismo: ocupar as mentes das pessoas e mantê-las reféns do medo. O significado principal do terrorismo não é ocupar territórios, como o fizeram os ocidentais no Afeganistão e no Iraque, mas ocupar as mentes.

A profecia do autor intelectual dos atentados de 11 de setembro, Osama Bin Laden, feita no dia  8 de outubro de 2001, infelizmente, se realizou: ‘Os EUA nunca mais terão segurança, nunca mais terão paz’. Ocupar as mentes das pessoas, mantê-las desestabilizadas emocionalmente, obrigá-las a desconfiar de qualquer gesto ou de pessoas estranhas, eis o objetivo essencial do terrorismo.

Para alcançar seu objetivo de dominação das mentes, o terrorismo persegue a seguinte estratégia:

  1. os atos de terror têm de ser espetaculares, caso contrário, não causam comoção generalizada;
  2. os atos, apesar de odiados, devem provocar admiração pela sagacidade empregada;
  3. os atos devem sugerir que foram minuciosamente preparados;
  4. os atos devem ser imprevistos para darem a impressão de serem incontroláveis;
  5. os atos devem ficar no anonimato dos autores (usar máscaras) porque quanto mais suspeitos, maior é o medo;
  6. os atos devem provocar permanente medo;
  7. os atos devem distorcer a percepção da realidade: qualquer coisa diferente pode configurar o terror. Basta ver alguns rolezinhos entrando nos shoppings e já se projeta a imagem de um assaltante potencial.

Formalizemos um conceito do terrorismo: é toda  violência espetacular, praticada com o propósito de ocupar as mentes com  medo e pavor.

O importante não é a violência em si,  mas seu caráter de espetáculo, capaz de dominar as mentes de todos.

Um dos efeitos mais lamentáveis do terrorismo foi ter suscitado o Estado terrorista que são hoje os EUA…

Oxalá não predomine no mundo, especialmente, no Ocidente, este espírito. Aí sim, iremos ao encontro do pior. Somente meios pacíficos têm a força secreta de vencer a violência e as guerras.

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A OPÇÃO ENTRE CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE ASSUME FEIÇÃO DRAMÁTICA PARA NÓS




INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIAS GONÇALVES, MATOS, SILVA, VALLE,

A leitora Marcella solicitou e o genealogista Afrânio atendeu: ATENDIMENTOS NÚMEROS 378 , 379 , 380 e 381

Prezado Afrânio, boa noite!
Minha avó faleceu muito nova e temos poucas informações sobre sua família.

Ela nasceu no ano de 1920 e se chamava Olívia Mattos(Silva- não tenho certeza do ultimo nome).

Gostaria de descobrir mais sobre ela e sua família!
Agradeço a atenção dispensada desde já!
Abraços

Marcella Gonçalves do Vale

 

 

 

Prezada Marcela,

Em primeiro lugar os meus agradecimentos pela oportunidade de atendê-la em

suas solicitações.

Vamos lá.

Não tenho arquivos de pessoas a exemplo de Olivia Mattos Silva.

Tenho arquivo de sobrenomes.

Sua avó é nascida no ano em que já havia o Registro de Pessoas no Brasil.

Se você souber onde ela nasceu fica fácil de achar a sua certidão de Nascimento.

Em tendo esta você terá o nome de seus avós e bisavós.

Na impossibilidade você pode ter a certidão de Óbito e nesta tem a filiação e onde

nasceu.

Assim terá o nome de seus avós.

É dessa forma que conseguimos buscar as informações.

Se não sabe onde ela nasceu e ou onde faleceu , que é onde estão os registros,

você pergunta aos seus parentes mais antigos que devem saber.

Enquanto isso envio para você os arquivos de seus sobrenomes e abaixo um pequeno

resumo de cada um deles.

Gonçalves …………….28 páginas e 3 brasões ;

 

Matos/Mattos………. 12 páginas e 1 brasão ;

Silva…………………….  35 páginas e 2 brasões e

Vale/Valle……………   5 linhas em espanhol e 3 brasões do sobrenome VALLI, das origens

espanhola, catalunha e italiana.

 

Valli/Valle……………  4 páginas e 3 brasões.

Marcela, você está recebendo uma grande quantidade de material para pesquisar

as origens dos seus sobrenomes.

Dentro deles verá que existe uma quantidade enorme de nomes e , torço, para que encontre

algum dos seus.

 

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / Rol – Região On Line.

 

 

Gonçalves, sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.

Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.

 

Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928], Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077],Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – estesobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?).

 

 

 Matos,  sobrenome de raízes toponímicas, foi tirado de uma quinta com tal designação sita na comarca de Lamego. Dizem os genealogistas que esta estirpe provém de Dom Egas Hermiges, bisneto por varonia de Dom Ramiro II, Rei de Leão. Pela sua grande valentia, teve aquele Dom Egas a alcunha de o Bravo. Fundou o Convento do Freixo e fez a quinta a que acima se fez referência. Foi seu filho e herdeiro Dom Hermígio Pais de Matos, por quem se seguiu a linhagem. Por documentos, contudo, apenas podemos remontar a um cavaleiro que se chamou Paio Hermigues de Matos, contemporâneo dos reis Dom Sancho II e D. Afonso III, que era senhor daquela quinta e trazia outras por honras, como se verifica pelas Inquirições. Na sua descendência se continuou o uso daquele apelido.

De origem toponímica, tomado da propriedade da família. De mato, substantivo comum – terreno inculto em que crescem plantas agrestes; conjunto de pequenas plantas agrestes; o campo, por oposição à cidade; a roça (Antenor Nascentes, II, 195; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 834). Esta família tomou o sobrenome da quinta do Mato, na freguesia de São Cibram, comarca de Lamego, fundação de D. Paio Viegas, cujo filho D. Hermigio Paes de Matos, foi o 1.º que assim se apelidou. No século XI, na fundação do reino português, já se encontravam alí (Anuário Genealógico Latino, I, 63). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a do Capitão Álvaro de Matos, vereador [1645], que deixou numerosa descendência, do seu cas., c.1625, com Maria Filgueira [c.1603, RJ -1698, RJ], filha de Antônio Martins Palma e de Leonor Gonçalves, casal, que em cumprimento de uma promessa edificou a igreja de N. S. da Candelária, no centro da Cidade do Rio de Janeiro. Seus descendentes foram proprietários da fazenda de São Clemente, hoje o Bairro de Botafogo (Rheingantz, II, 567). Ainda, no Rio de Janeiro, os Matos de Castilho (séc. XVII). Rheingantz registra mais 17 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda, no Rio de Janeiro, originária de Portugal, a família de Custódio Manuel de Mattos [c.1779, Bartolomeu da Esperança, arceb. de Braga – a.1842, Rio de Janeiro, RJ], filho de Gregório Mattos e de Josefa da Silva, ambos naturais de Braga.

 

 

Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

  No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

O lingüista Flávio di Giorgio, da Pontifícia Universidade de São Paulo, lembra outro fator que pode ter ajudado a popularizar o Silva. Segundo ele, os portugueses que atravessavam o Atlântico recebiam acréscimos ao sobrenome original. “Quem ficava no litoral incorporava o Costa; quem ia para o interior ganhava o Silva, de Selva”, explica. O sobrenome  é o mais popular do Brasil, devido a um outro  fator chave, quando houve a libertação dos escravos em 1888 através da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estes escravos acabaram por adotar o sobrenome de seus antigos senhores.

 

VALE/VALLE

 

Castellano.

Procedente de las montañas de Santander, de donde se extendió por toda la península.

Probó nobleza en numerosas ocasiones en las Órdenes de Santiago, Calatrava, Alcántara,

Carlos III y San Juan de Jerusalen, así como en la Real Audiencia de O viedo y en la Real

Chancillería de Valladolid.

 

 

Valli, Valle, sobrenome de origem italiana. Sobrenome de uma família de origemitaliana estabelecida no Brasil, onde chegou a em 05.12.1884, a bordo do vapor Nord América, Lazina Giuseppe Valle, natural da Itália, procedente de Genova, 32 anos de idade, com destino a Bethlem Descalvado – SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 110 – 05.12.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou, a 10.01.1882, Francisco do Valle, natural da Ilha de São Miguel, católico, 35 anos de idade, com destino a Ribeirão Preto – SP. Fez parte dos colonos mandados vir pelo Dr. Martinho Prado Júnior. Veio em companhia de os seguintes filhos: I – Virginia, natural da Ilha de São Miguel, 14 anos de idade; II – Maria, natural da Ilha de São Miguel, 11 anos deidade; III – Izabel, natural da Ilha de São Miguel, 9 anos de idade; IV – Manoel, natural da Ilha de São Miguel, 6 anos de idade; V – Julia, natural da Ilha de São Miguel, 3 anos deidade; VI – Gloria, natural da Ilha de São Miguel, 3 meses de idade [Hospedaria dosImigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 002 -10.01.1882].

 

 

 

 

 

 

 

 

8 anexos

 

 

 

Visualizar o anexo valli – italia.jpg

valli – italia.jpg

Visualizar o anexo valli.jpg

valli.jpg

Visualizar o anexo valli – catalunha.jpg

valli – catalunha.jpg

Visualizar o anexo valle.doc

valle.doc

Visualizar o anexo gonçalves.doc

gonçalves.doc

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matos.doc

Visualizar o anexo silva.doc

silva.doc

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VALLI.doc